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Guias e Dicas
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Ecossistemas, Notas de estudo de Gestão Ambiental

Diversas regiões

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 19/04/2009

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andressa-pupo-11 🇧🇷

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1. Mata Atlântica
Tipos de solo
O solo é pobre em minerais e a topograa é bastante acidentada. No interior da mata,
devido a densidade da vegetação, a luz é reduzida.
Clima
Floresta tropical úmida, equatorial ao Norte e quente temperada sempre úmida ao sul.
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1. Mata Atlântica

✓ Tipos de solo

O solo é pobre em minerais e a topografia é bastante acidentada. No interior da mata, devido a densidade da vegetação, a luz é reduzida.

✓ Clima

Floresta tropical úmida, equatorial ao Norte e quente temperada sempre úmida ao sul.

✓ Produtores primários

Flora, fauna, água, carbono e etc.

✓ Consumidores

Geração de grandes pastos e agricultores, abastecimento de água dos rios. Além do consumo de madeiras e outras matérias primas, agredindo mais e mais a mata atlân�ca.

✓ Detritores

Pescada , tainha, capivaras

✓ Atividades sócio-econômicas

Agricultura, pesca, produção de animal, turismo, geração de energia e industria.

✓ Degradação Ambiental

Na Mata Atlân�ca exemplos como a extração comercial de madeira contribui mais intensamente para o desmatamento na região amazônica do que no Cerrado, onde o cul�vo de grãos é o principal fator de destruição da vegetação. Por outro lado, a especulação imobiliária e o turismo predatório exercem pressão muito maior sobre as áreas remanescentes da Mata Atlân�ca e do Pantanal do que sobre os outros biomas.

✓ Perspectivas

Mas o futuro não precisa ser desanimador. Na verdade, como a situação atual não apresenta promessas de melhorias imediatas da situação da Mata Atlântica, é mais importante olhar para o desenvolvimento positivo que está acontecendo. Por exemplo, o Brasil tem novas leis sobre crimes contra o ambiente (Lei n° 9.605/98) e recursos hídricos (Lei n° 9.433/97), as quais podem ser muito benéficas para a conservação. A legislação sobre recursos hídricos, em par�cular, redireciona o manejo desses recursos para os comitês de bacias hidrográficas, que

são criados sob a supervisão da Agência Nacional das Águas (ANA). Essa descentralização do manejo das águas cria a possibilidade de direcionamento de recursos financeiros para a conservação e regeneração das florestas em áreas de mananciais e corredores no entorno dos corpos hídricos, visto que as florestas prestam importante serviço de regularização dos fluxos hídricos. Experiências econômicas posi�vas também estão a caminho. Por exemplo, novos mecanismos foram adotados em alguns estados, nos quais parte das receitas arrecadadas pelo imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços é realocada para os municípios, de acordo com quotas baseadas em cobertura florestal e outros critérios ambientais (“ICMS ecológico”). Embora esse instrumento tenha recebido algumas crí�cas, o seu rela�vo sucesso –

número de estudos cien�ficos e experiências sérias de manejo ou uso múl�plo de áreas florestais na�vas na Mata Atlân�ca.

✓ Degradação Ambiental

A poluição do solo, rios e lagos, com esgoto domestico e produtos químicos entre outros. Além de acabar com o ciclo de vida dos animais, fungos e etc.

✓ (^) Perspectivas

A biodiversidade já está ameaçada com estas poluições, existem instituições que tem projetos de limpezas, mas nada muito concreto ainda.

3. Mata de Restinga

✓ Tipos de solo

Apresenta um solo é pobre em argila e em matéria orgânica, com baixa capacidade de retenção de água e nutrientes.

✓ Clima

O clima predominante é o sub-úmido-seco.

✓ Produtores primários

Grande produção paisagística, ornamental e plantas medicinais.

✓ Consumidores

O homem extrai madeiras nobres, lenha, óleos, alimentos, medicamentos, fibras, flores, etc.

✓ Detritores

Caranguejos, minhocas e etc...

✓ Atividades sócio-econômicas

Extração de cana-de-açúcar, ouro e etc...

✓ Degradação Ambiental

Matérias primas como: Madeiras nobres, lenha, óleos, alimentos, medicamentos, fibras, flores, etc. Mesmo contando com menos de 8% de sua área original, a Mata Atlântica continua fornecendo estes recursos - e vários outros - que vêm sendo intensamente utilizados por todos nós. Alguns já estão totalmente domesticados, como o caju e o maracujá, outros em situação intermediária em termos de domesticação, como erva- mate e piaçava. No entanto, para a maioria destes recursos, é necessária a extração a partir do ambiente natural, da floresta. Esta extração exige cuidados e conhecimentos específicos. Caso contrário, como acontece na maioria das vezes, esta extração se dá de forma predatória.

✓ Perspectivas

Os térmitas possuem grande importância ecológica nos ecossistemas tropicais, pois atuam como decompositores, reciclam os nutrientes alocados nas plantas mortas e seus túneis, nestes materiais, propiciam a entrada de fungos e de outros microorganismos, acelerando o processo de decomposição.

Através das suas atividades de construir ninhos e galerias os térmitas promovem a distribuição de vários nutrientes no solo. Também são a base da cadeia alimentar para os outros animais

4. Estuário

✓ Tipos de solo

O solo é formado por uma lama de coloração cinza-escura a preta, rica em sulfeto de hidrogênio ( H2S ), o que causa um odor característico de enxofre ( ovo podre ), principalmente nos estuários degradados e poluídos. Na lama predominam raízes e materiais decompostos, formados por areias de origem marinha carreadas pelo vento e correntes marinhas e restos de galhos, folhas e animais, sendo sua superfície rica em matérias orgânicas, que servem de alimento aos peixes e crustáceos.

✓ Clima

É do tipo mediterrânico, sendo Dezembro e Janeiro os meses mais frios e chuvosos e Julho e Agosto os mais quentes e secos

✓ Produtores primários

carcinocultura, tem contribuído significativamente para a destruição e contaminação dos manguezais

✓ Perspectivas

Os fatores que mais interferem no meio ambiente estão o desmatamento de mangues, para a construção de casas, cercas, camas e lenha, ou objetivando a construção estradas, portos, marinas e tanques para viveiros de camarões. Este tipo de degradação não se tem retorno ao ciclo de quando era um estuário ou mangue, ou seja, não tem como voltar atrás das áreas degradadas.

5. Dunas

✓ Tipos de solo

As dunas são formadas por extensos depósitos eólicos, podendo ultrapassar 100 m de altura. Os solos são arenosos e profundos, de areias quartzosas, com fertilidade muito baixa.

✓ Clima

O clima da ecorregião é muito quente e semi-árido, com estação chuvosa de outubro a abril e precipitação média anual de aproximadamente 800 mm na parte sul. A parte norte da ecorregião é mais seca, com precipitação média em torno de 470-500 mm/ano.

✓ Produtores primários

Microfitobentos

✓ Consumidores

Neonatos e alevinos.

✓ Detritores ou detritívoros

✓ Atividades sócio-econômicas

A agro-pecuária é a atividade dominante: culturas cerealíferas (milho e centeio), produção da batata, feijão e de diversos produtos hortícolas. Pastoreia: criação de bovinos (raça barrosa) A apicultura e o artesanato alimentar (o fumeiro, em particular).

✓ Degradação Ambiental

Pisoteio: a construção de parques de estacionamento na zona posterior à duna, o campismo selvagem, a prática de atividades motorizadas e a falta de estruturas aéreas de acesso às praias são fatores que levam à destruição da vegetação dunas e conseqüentemente aumenta por falta de proteção a vulnerabilidade da duna à ação dos agentes erosivos. Construções: as edificações sobre as dunas constituem fator de grande erosão, porque sendo um obstáculo à movimentação constante das areias interrompe assim o seu ciclo natural de deposição e transporte. Captação de água: A abertura de poços pode provocar o abaixamento do nível do lençol freático a um nível tal que não permita a vida da vegetação dunas que assim devido à sua escassez oferece menor proteção ao sistema.

✓ Perspectivas

O fato de os sistemas dunares serem formações FITOGEODINÂMICAS em permanente equilíbrio dinâmico, intimamente dependente do coberto vegetal vivo, implica que qualquer fato externo ao sistema terá conseqüências desequilibrastes e dificilmente compensáveis (pisoteio, vegetação infestante, obras de engenharia costeira, etc.). Caso a vegetação fixadora das dunas seja degradada e destruída, todo o sistema dunar será afetado negativamente. A areia nua facilmente será arrastada para o interior do território, quer pela ação do mar quer, essencialmente pela ação eólica, podendo invadir e mesmo cobrir terrenos agrícolas, explorações, habitações e caminhos. Em épocas de tempestade podem mesmo ocorrer catástrofes em que o mar não encontrando obstáculos ao seu avanço, destrói culturas e construções que antes estavam protegidas das dunas. Estes são fenômenos que todos os invernos acontecem e que acabamos por ser com eles confrontados pelo menos através dos media. Como forma de contrariar esses fenômenos indesejáveis todos nós, enquanto utentes das praias, deveremos ter comportamentos adequados no sentido de evitar a degradação das dunas:- utilizar as passadeiras aéreas quando existam, caso contrário utilizar os trilhos já existentes sobre a duna (nunca traçar novos trilhos); - não passear ou apanhar banhos de sol nas dunas, não andar a cavalo e de veículos motorizados; - não colher a vegetação das dunas; - chamar a atenção de amigos e familiares para a correta utilização das dunas; - tomar conhecimento e respeitar a legislação que existe para efeitos de proteção das dunas. A proteção do ambiente começa em cada um de nós pela adaptação de comportamentos correto e educando os outros!

6. Praia arenosa

✓ Tipos de solo

Solo arenoso, possuem grande permeabilidade.

✓ Perspectivas

Por ser em grande parte um ecossistema fisicamente controlado, o estudo da interação entre os organismos e o meio ambiente físico é fundamental para o entender como o ecossistema praia funciona. Este entendimento é imprescindível para um correto uso e manejo dos ecossistemas de praias arenosas, assim como para uma exploração sustentável dos recursos renováveis que neles se desenvolvem.

7. Costão rochoso

✓ Tipos de solo

Solo arenoso seguidos por rochas, situado na transição entre os meios terrestre e aquá�co.

✓ Clima

Tropical e úmido, onde a região supra litoral sofre grande variação de temperatura por estar exposta ao ar.

✓ Produtores primários

Algas (fonte de sais minerais e proteínas), ostras, mexilhões, ouriços, moluscos, peixes, crustáceos, entre outros.

✓ Consumidores

Por receber grande quan�dade de nutrientes proveniente dos sistemas terrestres, estes ecossistemas apresentam uma grande biomassa e produção primária de microfitobentos e de macroalgas.

✓ Detritores

Filos, moluscos e ouriços.

✓ Atividades sócio-econômicas

Pesca, alimentação e estudos cien�ficos.

✓ Degradação Ambiental

Um �po de impacto muito comum nos ambientes costeiros marinhos tem sido o derramamento de petróleo. Este óleo que se espalha pela super�cie das águas e caminha à mercê das correntes e ondas, acaba por sufocar milhares de organismos através da impermeabilização da sua super�cie corpórea. Um exemplo são os animais filtradores (mexilhões) ou as algas, que ficam impossibilitados de realizar a troca gasosa ou de absorver nutrientes. Outra forma de poluição bastante intensa é a por esgotos domés�cos, que despejados em rios ou diretamente nos mares, podem levar à eutrofização de uma região, ocasionando os "blooms" de algas tóxicas ou contribuir para a diminuição da diversidade biológica. Resíduos industriais, como detergentes e metais pesados, também ocasionam a morte de organismos.

✓ Perspectivas

A ocupação humana do nosso litoral es�mulada pela indústria do turismo e mal assessorada pelo segmento imobiliário, representa mais uma forma de impacto para o ambiente marinho, principalmente costeiro. Devemos fazer valer a legislação que proíbe construções em locais determinados como de "alto risco ambiental", além de controlar os sistemas de tratamento de esgoto de casas e condomínios, procurando saber a qualidade do resíduo final que, certamente, será despejado no rio.

8. Baía de Santos

✓ Tipos de solo

Solo da cidade é formado de oito a 12 metros de camada de areia medianamente compacta, seguida de 20 a 40 metros de uma camada de argila marinha, podendo depois ter outra faixa de areia ou não, e por úl�mo uma camada dura (formada por rochas) que varia de 40 a 50 metros.

✓ Clima

Tropical atlân�co

✓ Produtores primários

Cangoá e o bagre-amarelo

✓ Consumidores

Amostras colhidas perto do emissário têm um cheiro horrível, com teor alto de contaminantes orgânicos”, conta. “Essa poluição inibe a diversidade e a abundância de peixes e crustáceos.” Nos pontos mais poluídos a espécie dominante é o siri-azul, provavelmente impróprio para o consumo humano.

✓ Produtores primários

Cangoá e o bagre-amarelo

✓ Consumidores

Amostras colhidas perto do emissário têm um cheiro horrível, com teor alto de contaminantes orgânicos”, conta. “Essa poluição inibe a diversidade e a abundância de peixes e crustáceos.” Nos pontos mais poluídos a espécie dominante é o siri-azul, provavelmente impróprio para o consumo humano.

✓ Detritores

Herbívoros, carnívoros, fungívoros e detritívoros. O homem.

✓ Atividades sócio-econômicas

Economicamente, tem-se a expecta�va de um crescimento con�nuo, aliado ao

futuro promissor nas a�vidades relacionadas com petróleo e gás, que

consequentemente trarão inúmeros bene�cios econômicos para a região, como

o aumento nas oportunidades de emprego, o desenvolvimento do turismo de

negócios, o crescimento e a valorização imobiliário, o aperfeiçoamento e o

aumento das ins�tuições de ensino de capacitação profissional, entre outros.

Empresas reconhecidas internacionalmente e o governo tem inves�do alto na

região, acreditando no seu potencial econômico.

✓ Degradação Ambiental

Com o aumento das a�vidades de exploração e produção, cresce também a

a�vidade de transporte de óleo por navios petroleiros, aumentando portanto o

risco de acidentes tanto na etapa de exploração como de transporte do

petróleo. Faz-se necessário portanto a disponibilidade de um sistema rápido,

seguro e efe�vo para combate aos acidentes que resultam em derrame de óleo

na água mar. Tal sistema deve evitar que áreas de interesse ecológico, turís�co

e comercial sejam a�ngidas pelo óleo derramado. Para tal é necessário que se

faça a previsão da deriva do óleo na água e das áreas de risco potencial, ou seja,

aquelas que possivelmente seriam a�ngidas caso o óleo fosse deixado à deriva

sem o devido tratamento. Com base em previsões de vento, os modelos

hidrodinâmicos podem fornecer previsões de corrente que são u�lizadas para

prever a dispersão de manchas de óleo no ambiente marinho, e assim facilitar

a elaboração de um plano de combate a uma mancha de óleo à deriva

✓ Perspectivas

Até o final de 2010 / início de 2011, a produção de gás da Bacia de Santos

deverá a�ngir 30 milhões de m3/dia;

  • Em 2011, a produção de óleo já deverá alcançar 100 mil bpd, com expecta�va

de con�nuo crescimento;

  • Cerca de US$ 18 bilhões devem ser inves�dos em

exploração e produção na Bacia de Santos nos próximos 10 anos;

  • Os cinco pólos da Bacia de Santos devem ter 14 plataformas de produção.

Questão 2. Quais �po de conservações existente na região Metropolitana da

Baixada San�sta? Liste e indique a localização, liste os ecossistemas

contemplados, o estado de implantação e as principais ameaças a que estão

subme�das.

A região é bem servida por unidades de conservação: são 20, muitas das quais

se espalham por municípios vizinhos. Elas se dedicam a preservar as ricas fauna

e flora da região, �picamente dominada pela Mata Atlân�ca.

Dentro dessas unidades encontra-se três parques de grande relevância são o

Parque Estadual da Serra do Mar, o Parque Estadual Xixová-Japui e o Parque

Estadual Marinho da laje de Santos, a criação desses unidades visou:

  • Parque Estadual da Serra do Mar : Proteger um dos maiores remanescentes

con�nuos nacionais da Mata Atlân�ca;

  • Parque Estadual Xixová-Japui : Proteger o maciço isolado próximo a área

urbanizada, que abriga um conjunto significa�vo de ecossistemas costeiros

conservados (Mata Atlân�ca nas áreas altas, transição para vegetação de

res�nga na planície e costão rochoso junto à faixa marinha) e cons�tui-se em

importante ponto de pouso, reprodução e alimentação de aves migratórias.

  • Parque Estadual Marinho da laje de Santos: Proteger ambiente marinho

composto por um afloramento rochoso e quatro parceis que abrigam inúmeras

espécies de peixes, aves marinhas e animais migratórios.