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Introdução a economia para engenharia
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Primitivo – do grego oikonomia (oikos = casa e nomos = lei). Aristóteles assim definia a Economia: “a ciência do abastecimento, que trata da arte da aquisição”. Nesse período, a atividade econômica estava voltada para as simples funções de produção e distribuição. Pós-renascimento – “a Economia seria definida como um ramo do conhecimento essencialmente voltado para a melhor administração do Estado, sob o objetivo central de promover o seu fortalecimento”. Clássico – “A Economia Política torna conhecida a natureza da riqueza; desse conhecimento de sua natureza deduz os meios de sua formação, revela a ordem de sua distribuição e examina os fenômenos envolvidos nessa distribuição, praticada através do consumo”. Contemporâneo – “A Economia é a ciência que examina a parte da atividade individual e social essencialmente consagrada a atingir e a utilizar as condições materiais do bem-estar”. Atual – “Economia é uma ciência social que estuda a administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos”.
Ver artigo: Globalização e Sociedade: a contradição do capitalismo contemporâneo.
Os Sistemas Econômicos – Sistemas Socialistas: planificação global e centralização do poder. Sistemas Capitalistas: tradição liberal e economias de mercado.
2.1 – Conceito de Mercado
Consultando o Dicionário de Economia e Administração de Paulo Sandroni, pode-se encontrar a descrição do conceito de mercado da seguinte forma: “Em sentido geral, o termo designa um grupo de compradores e vendedores que estão em contato suficientemente próximo para que as trocas entre eles afetem as condições de compra e venda dos demais. Um mercado existe quando compradores que pretendem trocar dinheiro por bens e serviços estão em contato com vendedores desses mesmos bens e serviços. Desse modo, pode-se entender o mercado como o local, teórico ou não, do encontro regular entre compradores e vendedores de uma economia determinada. Concretamente, ele é formado pelo conjunto de instituições em que se realizam transações comerciais (feiras, lojas, bolsas de valores ou de mercadorias, etc)”.
2.2 – Inflação
Para Paulo Sandroni: “Aumento persistente dos preços em geral, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo de moeda. É um fenômeno monetário, e isso coloca uma questão básica: se é a expansão da oferta de moeda que tem efeito inflacionário ou se ela ocorre como resposta à maior demanda de moeda provocada pela inflação. A inflação pode resultar de fatores estruturais (inflação de custos, monetários e inflação de demanda) ou de uma combinação de fatores. Entretanto, independentemente da causa inicial do processo de elevação dos preços, a inflação adquire autonomia suficiente para se auto-alimentar por meio de reações em cadeia (a elevação de um preço “puxando” a elevação de vários outros). Desse modo, configura-se a chamada espiral inflacionária”.
Samuelson) que admite a moeda como um instrumento passivo dentro do processo inflacionário. A inflação, para esta corrente, é alimentada pelo descontrole das contas públicas, ou seja, o combate á inflação se daria com a diminuição de gastos do governo ou elevação da carga tributária sobre o consumo e investimento privado. Esse discurso deixa em aberto uma questão importante. Qual a política que é mais eficiente no combate à inflação? A política monetária ou fiscal?.
Inflação de Custos
Processo inflacionário gerado ou acelerado pela elevação dos custos de produção, principalmente dos salários ou dos preços das importações. Essa inflação pode ser associada a uma inflação de oferta. A demanda não se altera, o que muda são os preços dos insumos de produção importantes que acabam sendo repassados aos preços dos produtos.
Inflação Inercial
É um processo inflacionário intenso caracterizado pelo reajuste pleno dos preços de acordo com a inflação ocorrida no período anterior. Os contratos costumam conter cláusulas de indexação^2 com o objetivo de restabelecer os valores reais após intervalos fixos de tempo. Com o passar do tempo, esses intervalos tendem a ficar cada vez menores e os reajustes cada vez maiores, aumentando também a intensidade dos reajustes concedidos para todos os preços, ficando estes, portanto, alinhados praticamente num mesmo percentual, embora variando de um setor para outro, mas não o bastante para promover uma queda de preços. No entanto, esse tipo de inflação é perversa pelo fato de alimentar todo o processo de forma rápida e contínua.
(^2) Indexação é um mecanismo de política econômica pelo qual as obrigações monetárias têm seus valores em dinheiro corrigidos com base em índices oficiais do governo. No Brasil, por exemplo, os salários, pensões e aluguéis residenciais eram corrigidos em função do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Depois de 1986, com o Plano Cruzado, o Plano Bresser (1987) e o Plano Verão (1989), as regras de indexação sofreram várias alterações, sendo até suspensas durante algum tempo. Desde a aplicação do Plano Collor 2, a indexação como medida de correção monetária foi oficialmente abolida. No entanto, com a aceleração da inflação entre 1991 e 1994, ela voltou a ser admitida, para ser novamente combatida com o Plano Real a partir de julho de 1994. (SANDRONI, 1996: 203).
Conseqüências da Inflação
2.3 – Economia Monetária
Origem – a origem da moeda está relacionada com a divisão do trabalho, porque retirou de qualquer indivíduo de uma sociedade a possibilidade de auto-suficiência econômica, e quanto mais um país se desenvolve, mais se especializam os indivíduos e maior passa a ser a interdependência entre eles. À princípio, o comércio funcionava por meio de trocas diretas ou escambo. Numa outra fase chegou-se às trocas indiretas (moeda mercadoria), ou seja, utilizava-se uma mercadoria como forma de pagamento (o sal, por exemplo, na Europa do século XV). Em seguida, o processo evoluiu para a utilização de metais no processo de trocas. Daí em diante, foi-se aperfeiçoando o uso dos metais até se transformar em moeda metálica. Primeiramente o bronze, o cobre e o ferro e, posteriormente, foram substituídos pelo ouro e pela prata. As três principais características da moeda devem ser: intermediária de trocas, unidade de valor e reserva de valor.
autoridades monetárias, por meio de emissão de notas e moedas metálicas, quanto pelos bancos comerciais que, apesar de não poderem emitir, podem, no entanto, criar ou destruir moeda (pelo mecanismo de multiplicação monetário). Por meio dos instrumentos de política monetária, as autoridades monetárias podem fornecer ao sistema econômico uma oferta de moeda suficiente para o desenvolvimento das atividades econômicas e manter a liquidez do sistema. Existem três instrumentos mais utilizados: reservas obrigatórias; operações de mercado aberto; e política de redesconto. A taxa de juros tem uma influência direta sobre o nível de reservas dos bancos comerciais, sobre os empréstimos de liquidez, sobre o mercado aberto e, como conseqüência, sobre o nível geral de preços.
2.3.1 – O Sistema Financeiro Nacional
Divide-se basicamente em duas partes: 1ª Parte: Autoridades Monetárias (subsistema normativo) CMN – Conselho Monetário Nacional: responsável pela fixação de metas e diretrizes da política monetária, creditícia e cambial do país. Cabendo-lhe a determinação da quantidade dos meios de pagamentos necessários ao bom funcionamento da economia nacional; regular o valor interno e externo da moeda nacional; determinar as normas de atuação das instituições financeiras; zelar pela saúde do sistema monetário nacional e coordenar a política monetária governamental. Os membros do CMN são o Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento e o Presidente do Banco Central.
BCB – Banco Central do Brasil: é o órgão executor da política monetária nacional e responsável pela garantia da execução das normas ditadas pelo CMN, além de ser um agente regulador e fiscalizador do SFN. Por isso, deve-se destacar algumas das suas atribuições:
CVM – Comissão de Valores Mobiliários: é o órgão normativo do mercado de capitais (ações e debêntures). Visa estimular o desenvolvimento desta forma de canalização de poupança, proteger os detentores de títulos de valores mobiliários, fiscalizar a emissão, registro e distribuição dos títulos, fiscalizar e regular a operação das instituições que operam neste mercado (Bolsas de Valores, corretoras e distribuidoras de valores mobiliários).
2ª Parte. Intermediários Financeiros (subsistema de intermediação) Essa segunda parte é composta pelas seguintes instituições: BB – Banco do Brasil: banco comercial que funciona como agente financeiro do governo, sendo o principal agente da política de crédito agrícola e industrial. Também presta serviços ligados à execução orçamentária – preços mínimos, aquisição de estoques reguladores etc. –, ao comércio exterior, e administra a Câmara de Compensação de Cheques.
(^3) Mercado aberto: mercado no qual o Banco Central de cada país regula o fluxo de moeda comprando e vendendo seus títulos (títulos de dívida pública). Quando há muito dinheiro em circulação, o Banco Central “enxuga” o mercado vendendo Letras do Tesouro Nacional; quando ocorre o contrário, ele compra esses títulos. As operações se fazem por intermédio de instituições financeiras. O open opera com grande flexibilidade e sem limitações: vendedores e compradores não precisam estar presentes no mesmo recinto para que se efetivem as transações, em geral acertadas por telefone. (SANDRONI, 1996: 267).
empresas, elaborar engenharias financeiras para a captação de recursos (colocação de papéis) pelas empresas etc.
As Caixas Econômicas têm como principal função a concessão de crédito habitacional (SFH), através da captação de recursos via caderneta de poupança e repasse do FGTS, que é administrado pela CEF (após a extinção, em 1986, do BNH). Também atuam como bancos comerciais, pois podem captar recursos através de depósitos a vista e realizar empréstimos ao consumidor. Também administram loterias.
As Financeiras (Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento) concedem créditos ao consumidor com recursos captados através da venda de Letras de Câmbio. O volume de operação das financeiras é limitado, não podendo superar a 12 vezes o total do capital realizado mais as reservas e tem a sua responsabilidade pelo cliente limitada. Essas medidas visam controlar o alto risco envolvido nas operações de crédito ao consumidor (costumam ser as operações que possuem as mais altas taxas de juros).
As Sociedades de Arrendamento Mercantil (Leasing) foram introduzidas a partir de 1974/75. Normalmente operam nos próprios bancos comerciais.
As Instituições Auxiliares são complementares ao sistema financeiro, tais como Bolsa de Valores, Corretoras, Distribuidoras de Valores. Além dessas instituições do mercado de capitais, podem ser citados os Investidores Institucionais que se caracterizam pelo fato de ter regulamentada a aplicação de seus recursos (fundos de pensão, entidades abertas de previdência privada, seguradoras, fundos mútuos de investimento (condomínios). Concluindo, deve-se ressaltar o significado do termo Bancos Múltiplos. Os bancos comerciais, a partir de 1988, oficializaram em uma única instituição, as várias atividades que, na prática, já exerciam, permitindo que as empresas de um mesmo grupo pudessem constituir-se em uma única instituição e apresentar um único balanço.
2.4 – Relações Internacionais
O Sistema de Contas Nacionais
É composto por quatro contas principais, mas para a nossa análise aqui utilizaremos apenas a última conta citada.
Fundamentos do Comércio Internacional
Para que essa teoria clássica funcionasse, havia a necessidade de que ela fosse mais realista. Algumas hipóteses devem ser analisadas:
Se dois países diferentes pretender comercializar entre si, é necessário que exista alguma forma de conversão da moeda de um país em moeda de outro país. A taxa de câmbio é, então, o mecanismo pelo qual a moeda de um país qualquer pode ser convertida em moeda de outro país. A taxa de câmbio é exatamente o preço de uma moeda em relação à outra. Assim como qualquer preço na economia, a taxa de câmbio também é influenciada pela oferta e pela demanda de moeda estrangeira num determinado país. A taxa de câmbio é o principal instrumento de política externa de um país, além, é claro, da adoção de medidas fiscais (cobrança ou não de impostos sobre produtos de exportação e de importação).
Exportações e Importações
Tendo como base a taxa de câmbio, as exportações e importações serão influenciadas positivamente ou negativamente. Quanto maior a taxa de câmbio, maior o volume que as empresas desejam exportar; do contrário, quanto menor a taxa de câmbio, menor o volume que as firmas desejam exportar. Como a oferta de divisas depende das exportações (entrada de moeda estrangeira), quanto maior a taxa de câmbio, maior a oferta de divisas e, quanto menor a taxa de câmbio, menor a oferta de divisas. Quando o assunto são as importações, o impacto da taxa de câmbio também é percebido. Quanto maior a taxa de câmbio, menor a quantidade de empresas dispostas a importar e, menor, portanto, a demanda por divisas; quanto menor a taxa de câmbio, maior a quantidade de empresas que estão dispostas a importar, fazendo crescer, portando, a demanda por divisas. A demanda por divisas também depende da renda do país importador. Quando cresce a renda de uma determinada economia, há uma tendência a aumentar a demanda por todos os bens (com exceção dos bens inferiores), por isso, cresce, também, a demanda por produtos importados. Nesse caso, o impacto também recai sobre a taxa de câmbio, visto que o aumento da demanda por produtos importados faz crescer a demanda por moeda estrangeira (divisas).
Balanço de Pagamentos
O Balanço de Pagamentos de um país é um resumo contábil das transações econômicas que este país faz com o resto do mundo, durante um determinado período de tempo. A partir desse BP, pode-se avaliar a situação econômica internacional de um país. No Brasil, o BP é elaborado pelo Banco Central (BC) a partir dos registros das transações efetuadas entre residentes no país e residentes no exterior.
A. Balança de Transações Correntes A.1. Balança Comercial A.1.1. Exportações A.1.2. Importações A.2. Balança de Serviços A.2.1 Transportes (fretes) e Seguros A.2.2 Viagens Internacionais e Turismo A.2.3. Rendas de Capital (lucros e juros) A.2.4. Diversos (gastos com representação diplomática, royalties, patentes, etc.) A.3. Transferências Unilaterais (remessas para familiares, doações)
B. Balança (Movimento) de Capitais B.1. Investimentos B.2. Empréstimos e Financiamentos de Longo e Médio Prazo B.3. Empréstimos de Curto Prazo (cobertura de importações) B.4. Amortizações B.5. Outras Movimentações de Capital
C. Erros e Omissões (registros aproximados, após efetuados são corrigidos) Saldo (A+B+C)
D. Transações Compensatórias (sinal inverso do saldo) D.1. Variação de Reservas (déficit é coberto e superávit é adicionado) D.2. Operações de Regularização (FMI – ajuste do BP)
3.2.2 – Monopólio
Nessa estrutura, o setor é a própria empresa, pois existe um único produtor que realiza toda a produção. Dessa maneira, a oferta do setor fica restrita a uma única empresa. O monopólio puro não existe, é apenas uma construção teórica, na prática não existe. Suas principais características são:
3.2.3 – Oligopólio
Essa estrutura de mercado é a que prevalece no mundo ocidental hoje (também no Brasil), como, por exemplo, no setor de transporte aéreo, siderurgia, automobilístico, dentre outros. Nesse caso todos os produtores são importantes e possuem uma faixa significativa do mercado, por isso, as decisões quanto ao preço e a quantidade dos produtos, pois a decisão de um vendedor influi no comportamento dos outros vendedores. Suas principais características são:
3.2.4 – Concorrência Imperfeita ou Monopolista
Essa estrutura de mercado, embora apresente algumas características semelhantes as da concorrência perfeita e está mais próxima da realidade. Cada empresa tem certa influência sobre a fixação de preços, devido à existência de substitutos próximos, permitindo aos consumidores alternativas para fugirem aos aumentos de preços.
A diferenciação de produtos pode ocorrer nas características físicas do produto, na sua composição química, pela embalagem, pela sistema de promoção de vendas (propaganda, atendimento, fornecimento de brindes, manutenção, etc.). Prevalece a suposição de que não existem barreiras para a entrada de empresas, o que significa que, no longo prazo, há uma tendência para existência de lucros normais, não surgindo lucros extraordinários. Suas principais características são:
Estudo de Casos
4.1 – A Teoria Macroeconômica
A Teoria Microeconômica priorizava as empresas no contexto econômico, ou seja, preservava as características individuais das firmas em relação ao contexto econômico. A Escola Neoclássica tinha como princípio básico o da racionalidade dos agentes econômicos, onde os indivíduos procurariam livremente maximizar os seus lucros. No entanto, quando surgiu a abordagem do equilíbrio geral, observou-se a necessidade de quantificar tudo o que era produzido por uma determinada economia. Com o crescimento econômico dos países, a prática de se quantificar individualmente os produtos e serviços se tornou inviável, os questionamentos não eram mais específicos. O que se procurava saber era coisas do tipo: como tem se comportado o nível de produção da economia ao longo de determinado período de tempo, como tem evoluído o nível de emprego, por exemplo. No entanto, o nascimento da Macroeconomia não foi somente fruto da necessidade de se ter uma visão mais geral dos acontecimentos econômicos, apesar do seu objetivo
inflação
Pode-se perceber que os diferentes interesses individuais, as diferentes expectativas acerca do comportamento futuro, a inter-relação entre os comportamentos dos diversos agentes, a percepção dos agentes, é muito difícil de ser agregada de maneira a produzir resultados mais sistemáticos. Cada agregação pode ser válida em apenas uma situação, e conseqüentemente não pode ser utilizada em outras. Nesse caso, o estágio atual da Teoria Macroeconômica é o de tentar superar todas essas questões, a fim de que novos conhecimentos possam ser sedimentados e operacionalizados para sua utilização na política econômica.
4.2 – Agregados Macroeconômicos
4.2.1 – Renda e Produto Nacional
Ao se medir o produto nacional, está-se tentando avaliar o desempenho da economia no sentido de satisfazer as necessidades da sociedade. Nesse caso, mede-se o desempenho por meio do valor total das transações feitas com bens finais durante um certo período de tempo. Num modelo simplificado:
Mercado de Fatores
Indivíduos Empresas
Mercado de Produtos
---- Fluxo monetário __ Fluxo de bens e serviços
Pode-se, então, definir o conceito de produto nacional como o valor monetário de todos os bens finais produzidos na economia num período de tempo (normalmente anual). Renda nacional é o total de pagamentos feitos aos fatores de produção que foram utilizados para a obtenção desse produto. Vale ressaltar que o valor dos bens intermediários, que são os insumos de produção, já estão computados quando se apura o valor do produto final. A despesa nacional é uma outra forma que se tem de medir o produto nacional, sendo nesse caso, medido pela ótica de quem comprou o produto, e não de quem vendeu. Portanto, numa determinada economia, tem-se que: Produto Nacional = Renda Nacional = Despesa Nacional A Renda mede, então, o fluxo de pagamento dos fatores de produção, isto é, salário, juros, lucro e aluguel. Já o dispêndio mede o fluxo de gastos em bens e serviços de consumo e investimentos da economia.
4.2.2 – Consumo
O consumo é a utilização, aplicação, uso ou gasto de um bem ou serviço por um indivíduo ou uma empresa. É o objetivo e a fase final do processo produtivo, precedida pelas etapas de fabricação, armazenagem, embalagem, distribuição e comercialização. Numa sociedade em que a divisão social e técnica é relativamente complexa, a apropriação e a transformação dos elementos da natureza são separadas, no tempo e no espaço, de seu uso para a satisfação de necessidades humanas. Existem unidades de consumo: uma ocorre no âmbito das famílias e outra no interior das empresas que utilizam insumos ou bens provenientes de outras unidades produtoras (ou da natureza, mas que precisa de um processo de extração). A separação entre produção e consumo suscita algumas questões importantes para a atividade econômica, uma vez que as necessidades humanas e as formas de satisfazê-las variam de acordo com vários fatores (como idade, sexo, nível de renda). Trata-se de saber de que modo podem os