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Guias e Dicas
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Drenagem urbana nos grandes centros, Trabalhos de Engenharia Civil

metodos para minimizar os danos causados pelas chuvas

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 04/11/2019

josi-ferreira-1
josi-ferreira-1 🇧🇷

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INFRA-ESTRUTURA
DRENAGEM URBANA
I)CARACTERIZAÇÃO
Os sistemas de drenagem são constituídos pelos sistemas de micro drenagem,
responsáveis pela coleta e condução do escoamento superficial provocado pelas
precipitações nas áreas impermeabilizadas; e pelos sistemas de macro drenagem
compostos dos cursos d’água, destino final dos sistemas de micro drenagem.
O município apresenta uma grande rede de macro drenagem, sendo que em
todas as regiões verifica-se a existência de cursos d’água. Os principais recursos
hídricos da cidade são: o Rio Atibaia, responsável pela maior parte do abastecimento e
que escoa da região leste para o norte; o Rio Jaguari na região nordeste, divisa com o
município de Pedreira; os Rios Capivari e Capivari Mirim na região sudeste e na região
noroeste as nascentes do ribeirão Quilombo.
Ao todo, o município apresenta 161 cursos d’água secundários que deságuam
em um dos rios acima e que são responsáveis por todo deflúvio da cidade. Nesta
categoria, os principais cursos d’água são o Ribeirão Anhumas, o Córrego Piçarrão e o
Córrego Taubaté.
A história de Campinas sempre esteve relacionada a seu grande potencial
hídrico. O próprio surgimento da cidade, a partir do pouso das expedições de entradas
e bandeiras a beira do Córrego Tanquinho (hoje conhecido como Canal de
Saneamento e/ou Córrego da Orosimbo Maia) é um exemplo da importância que os
cursos d’água tem para a cidade.
A cidade, que nos primórdios de sua fundação, apresentou como principal
atividade econômica a agricultura observa, a partir da década de 50, o
desenvolvimento da atividade industrial, que trouxe profundas modificações no seu
desenvolvimento urbanístico. O desequilíbrio social, então observado, provocado pelo
aumento no fluxo migratório, associado a um intenso surto especulativo, elevou o custo
dos terrenos nas áreas centrais do município obrigando a população mais pobre a
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INFRA-ESTRUTURA

DRENAGEM URBANA

I)CARACTERIZAÇÃO

Os sistemas de drenagem são constituídos pelos sistemas de micro drenagem,

responsáveis pela coleta e condução do escoamento superficial provocado pelas

precipitações nas áreas impermeabilizadas; e pelos sistemas de macro drenagem

compostos dos cursos d’água, destino final dos sistemas de micro drenagem.

O município apresenta uma grande rede de macro drenagem, sendo que em

todas as regiões verifica-se a existência de cursos d’água. Os principais recursos

hídricos da cidade são: o Rio Atibaia, responsável pela maior parte do abastecimento e

que escoa da região leste para o norte; o Rio Jaguari na região nordeste, divisa com o

município de Pedreira; os Rios Capivari e Capivari Mirim na região sudeste e na região

noroeste as nascentes do ribeirão Quilombo.

Ao todo, o município apresenta 161 cursos d’água secundários que deságuam

em um dos rios acima e que são responsáveis por todo deflúvio da cidade. Nesta

categoria, os principais cursos d’água são o Ribeirão Anhumas, o Córrego Piçarrão e o

Córrego Taubaté.

A história de Campinas sempre esteve relacionada a seu grande potencial

hídrico. O próprio surgimento da cidade, a partir do pouso das expedições de entradas

e bandeiras a beira do Córrego Tanquinho (hoje conhecido como Canal de

Saneamento e/ou Córrego da Orosimbo Maia) é um exemplo da importância que os

cursos d’água tem para a cidade.

A cidade, que nos primórdios de sua fundação, apresentou como principal

atividade econômica a agricultura observa, a partir da década de 50, o

desenvolvimento da atividade industrial, que trouxe profundas modificações no seu

desenvolvimento urbanístico. O desequilíbrio social, então observado, provocado pelo

aumento no fluxo migratório, associado a um intenso surto especulativo, elevou o custo

dos terrenos nas áreas centrais do município obrigando a população mais pobre a

ocupar as regiões periféricas, levando ao surgimento de vazios na configuração urbana

do município.

A conseqüência direta desse fenômeno foi à elevação dos gastos públicos para

suprir essa população de infra-estrutura mínima necessária.

O surgimento da primeira favela ocorre na década de 60. Motivados pela

promessa de uma vida melhor e de emprego fácil na indústria, deslocou-se para a

cidade um grande contingente de mão de obra desqualificada, a qual não encontrou

resposta aos seus anseios. Essa população, pobre e desempregada, acabou ocupando

os fundos de vale ficando exposta às enchentes.

Paralelamente, o alto custo dos terrenos nas regiões centrais leva ao

adensamento da ocupação dos mesmos, redução das áreas permeáveis e

consequentemente aumento no escoamento superficial. Essas modificações, no tipo de

ocupação da bacia, sobrecarregam os sistemas de drenagem existentes, que se

tornam obsoletos provocando o alagamento do sistema viário.

A intensificação do processo de urbanização das sub-bacias provoca

modificações nos hidrogramas de enchentes dos córregos, que passam a apresentar

picos de cheias maiores e de ocorrências prematuras.

O agravamento da crise econômica nacional, a redução dos investimentos na

área habitacional, voltada a população de baixa renda, elevam o número de ocupações

clandestinas dos fundos dos vales, aumentando o número de pontos críticos de

enchentes na cidade.

A definição de uma política de desenvolvimento urbano enquadra-se como

medida não estrutural para solução da problemática observada, contudo, as medidas

não estruturais não resolvem a totalidade de problemas. Resta ainda, a adoção de

medidas estruturais que busquem soluções alternativas.

As medidas não estruturais envolvem a execução de obras para as adaptações

dos sistemas de drenagem existentes às condições atuais das sub bacias; as medidas

estruturais envolvem o desenvolvimento de normas e parâmetros de controle do

impacto da urbanização das bacias através do controle do uso e impermeabilização do

solo.

Não se deve perder de vista que o emprego de medidas não estruturais deve

estar associado ao emprego de medidas estruturais, de forma a evitar a transferência

dos problemas de enchentes para as regiões à jusante.

Anhumas

B. BOTAFOGO

Rua Delfino Cintra

LESTE -

O sistema de drenagem não atende mais a demanda da bacia. Haverá necessidade de reformulação do sistema do seu início até a Av. Orozimbo Maia

alto

danos materiais/ alagamento de sistema viário

Anhumas

B. CAMBUÍ

Av. Orozimbo Maia

LESTE -

O sistema de drenagem não atende mais a demanda da bacia. Haverá necessidade de reformulação das travessias sobre o córrego bem como de uma verificação na seção do canal

médio

alagamento de sistema viário

Anhumas B. CAMBUÍ Rua Cel. Quirino

LESTE -

Diversas ruas da região do Cambuí não apresentam sistemas de drenagem. Para implantação do sistema de drenagem será necessário no sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário

médio alagamento de sistema viário

Anhumas

B. CENTRO

Rua Barão de Jaguara

LESTE -

O sistema de drenagem não atende mais a demanda da bacia. Haverá necessidade de reformulação do sistema do seu início até a Av.Anchieta

alto

alagamento de sistema viário

Anhumas

B. CENTRO

Av. Anchieta LESTE^ -

O sistema de drenagem não atende mais a demanda da bacia. Haverá necessidade de reformulação do sistema do seu início até a Av. Orozimbo Maia

alto

alagamento de sistema viário

Anhumas

B. TAQUARAL

R. Heitor Penteado (kartódromo)

LESTE -

Para reformulação do sistema de drena- gem da região do Kartódromo haverá ne- cessidade de readequação do vertedor dalagoa do Taquaral e da tubulação entre overtedor e o Ribeirão Anhumas.

médio

alagamento de sistema viário

Anhumas Vila COSTA E SILVA Rod. SP 332 (tapetão)

LESTE -

O problema esta relacionado a deficiência dos sistemas de drenagem da Vila Costa e Silva e da Rod. SP

baixo alagamento de sistema viário

Anhumas ViILA BRANDINA LESTE -

Sub-dimensionamento do sistema de dre- nagem existente na Rua Buriti e dentro daárea da Hípica.

médio danos materiais

Anhumas

JARDIM BOA

ESPERANÇA

Rua Antonio Camargo

LESTE -

O sistema de drenagem existente não funciona adequadamente devido a cota de implantação da rua (muito baixa em comparação com a cota de topo do canal)O sistema deverá ser reavaliado

médio

danos materiais/ alagamento de sistema viário

Anhumas J. FLAMBOYANT R. Buraco do Sapo

LESTE -

Ocupação das APP's por sub-habitações O problema é agravado de vido a suscetibi-lidade da área a deslizamentos

alto danos materiais/ riscos de vida

Anhumas

BAIRRO CIDADE

UNIVERSITÁRIA Av. Catharina S. Vicentin

NORTE -

As travessias sob as avenidas Romeu Tórtima, Atílio Martini, Estrada da Rhodia e Rua22 não atendem mais a demanda da bacianecessitando de adequação

baixo danos materiais

Atibaia

SOUSAS – CENTRO

BECO/MOKARZEL LESTE^^22

Sub-habitações localizadas na planície de inundação do Rio Atitaia.Problema cro- nico cuja solução é o reassentamento das famíli- as em outras áreas.

alto danos materiais/

Atibaia BAIRRO VALE DAS GARÇAS

NORTE -

Loteamento implantado na planície deinundação do Rio Atibaia. Problema crônico

alto danos materiais

Capivari

NUCLEOS JARDIM

MARACANÃ / LISA II

Rua 35

NOROES 46 Ocupação das APP's por sub-habitações alto danos materiais

Capivari

NUCLEOS J. SANTA

LÚCIA

Av. Embarque S. Zarur

SUDOES 39 Ocupação das APP's por sub-habitações médio danos materiais

Capivari

N.R. PARAÍSO DE

VIRACOPOS

Rua Igatú

SUDOES 19 Ocupação das APP's por sub-habitações alto danos materiais

Capivari J. MELINA SUDOES - Ocupação das APP's por sub-habitações alto danos materiais Risco de vida

Piçarrão

NUCLEOS JARDIM

FLORENCE I

Rua 148 / 149

NOROES 32

Sub-dimensionamento da passagem sob alinha férrea provocando o alagamento das sub-habitações localizadas a montante dapassagem.

médio danos materiais/

Piçarrão

ViILA MARIETA Av. Francisco de Angelis

SUL 12

Foi feita a adequação da seção do córrego na região em questão. Provavelmente o problema esta relacionado a um volume excessivo de escoamento superficial que chega a região e as bocas de lobo não conseguemcaptar com eficiência seja por restrição nacapacidade de engolimento, seja por obstrução devido ao detritos carreados

baixo

Piçarrão J. SATÉLITE ÍRIS I NOROES - Ocupação das APP's por sub-habitações

alto danos materiais

Piçarrão

J. PAULICÉIA

N.R. Novo Paulicéia

NOROES - Ocupação da planície de inundação por sub-habitações.

alto danos materiais

Piçarrão

B. POMPÉIA

Rua Laranjal Paulista LESTE^ -

O sistema de drenagem não atende mais a demanda da bacia. Haverá necessidade de reformulação do sistema do seu início até o córrego do Laranja

médio

alagamento de sistema viário

Piçarrão

B. SÃO BERNARDO

Av. Amoreiras x Alves Banho

LESTE -

O sistema de drenagem não atende mais a demanda da bacia. Haverá necessidade de reformulação de todo sistema de drena- gem da Av. das Amoreiras

alto

alagamento de sistema viário

Quilombo (^) JD. SÃO MARCOS

JD. CAMPINEIRO JD. SANTA MÔNICA

NORTE 27

Ocupação das planícies de inundação por sub-habitações.

alto danos materiais

Quilombo

B. CASTELO

Rua Luiz Smânio NORTE^ -

O sistema de drenagem não atende mais a demanda da bacia. Haverá necessidade de reformulação do sistema do seu início até a área da Escola de Cadetes

baixo

alagamento de sistema viário

Quilombo

B. CAMPOS DOS

AMARAIS

Estr. dos Amarais

NORTE -

Haverá necessidade de adequação das tra vessias sob a Av. Com.Aladino Selmi para o Ribeirão Quilombo, Córrego Boa Vista e córrego N.S.Aparecida

médio alagamento de sistema viário

Quilombo B. SAN MARTIN Av. Aladino Selmi

NORTE -

Haverá necessidade de adequação das tra vessias sob a Av. Com.Aladino Selmi para o Ribeirão Quilombo, Córrego Boa Vista e córrego N.S.Aparecida

médio alagamento de sistema viário

Samambaia

Jardim STA EUDÓXIA R. Elias de Oliveira Sabóia

LESTE - (^) Haverá necessidade de adequação das tra vessia sob a Rua Elias de Oliveira Saboia

baixo alagamento de sistema viário

Samambaia JARDIM^ TAMOIO Rua Salomão Abud

SUL - (^) Ocupação da planície de inundação por sub-habitações.

Taubaté

PQ. JAMBEIRO

R.Eduardo Monkecevik

LESTE -

A última quadra da rua em questão encon tra-se implantada na planície de inundação do córrego São Vicente, o problema é agra vado pela passagem sob a Rodovia Anhan guera

alto

alagamento de sistema viário danos materiais

Taubaté

Jardim do LAGO Rodov. Santos Dumont

  • Km 63

LESTE - (^) Ocupação da planície de inunadação por sub-habitações.

Taubaté Jardim LAGO II Córrego Taubaté

LESTE - Ocupação^ da planície de inunadação por sub-habitações.

Taubaté

Jardim BANDEIRAS II R. Manoel Militão Melo LESTE^ -^ Ocupação^ da planície de inunadação por sub-habitações.

alto danos materiais

Nortear as ações para mitigação e/ou eliminação dos pontos críticos de

inundação e enchentes das bacias hidrográficas em estágio avançado de

desenvolvimento.

Ações:

Medidas estruturais

  • Implementação de um programa de readequação dos sistemas de micro

drenagem existente, visando a substituição das galerias de águas pluviais nos

pontos onde verificamos inundações e/ou alagamentos.

  • Implementação de um programa permanente de desassoreamento e limpeza

dos cursos d’água. As obras devem ser realizadas no período de abril a outubro;

  • Implementação de um programa de Combate as Enchentes contemplando os

pontos críticos listados no item II-2, priorizando as obras de jusante para

montante;

  • Manutenção do programa de retirada e reassentamento de famílias das áreas de

risco;

Medidas não estruturais

  • Desenvolvimento de estudo de caracterização e diagnóstico para a bacia do

Capivari com ênfase as sub-bacias do córrego Piçarrão, córrego Taubaté e

córregos Areia e Areia Branca;

  • Implementação de uma política de controle das cheias de pico com a

manutenção das vazões da bacia na condição anterior a ocupação;

  • Realização de estudo visando a definição de critérios e parâmetros para a

implantação de micro bacias de retenção em propriedades particulares;

  • Intensificação do processo de preservação das área de proteção permanentes e

recuperação da mata ciliar dos cursos d’água.