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Este arquivo possui explicação fisiopatológica das principais acometimentos neurológicos, como: Parkinson, TCE, Alzheimen, AVE, Lesão Medular, etc. Além disso, possui principais condutas fisioterapêuticas que podem ser realizadas em cada uma delas.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Conceito Evento cerebral de injúria ao snc com morte neuronal: ● desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais/globais da função cerebral; ● sintomas de duração igual ou superior a 24 horas, de origem vascular; ● alteração nos planos cognitivo, sensório-motor: depende da área de lesão. AVC ou AVE ● ave é mais correto por englobar: cérebro, tálamo, hipotálamo, cerebelo e tronco encefálico. Fatores de Risco Modificáveis ● prevenção em todos os níveis de atenção: ênfase na básica e minimizar novos AVEs; -> incentivo e apoio; ● HAS, tabagismo, DM, dislipidemia, FA etc.. Não modificáveis ● idosos, sexo masculino, baixo peso ao nascimento, negros (HAmaligna), história familiar de AVC, história pregressa de AIT e anemia falciforme; ● maior atenção nos cuidados básicos de saúde. Grupo de Risco Potencial ● sedentarismo, obesidade, uso de contraceptivo oral, terapia de reposição hormonal pós menopausa, alcoolismo, aumento da homocisteína plasmática, síndrome metabólica, uso de cocaína e anfetaminas; ● não permitir que se tornem grupo de risco efetivo. Sinais e Características ● sinal mais comum: fraqueza repentina + paralisia facial central (quadrante inferior) + dormência no braço e/ou perna → hemicorpo; ● confusão mental, alteração cognitiva, dificuldade para falar ou compreender (afasia), engolir, enxergar… ● morte súbita: lesão grave. ● na infância: raro. Fases
● vários fatores: cardíaco, êmbolos renais-coração-pulmão; ● tipos:
-tato e olfato: texturas; -paladar: discriminar sabores e odores; -descarga de peso no hemicorpo; -abertura de mão para pegar objetos (tamanhos diferentes…) Alterações Visuais ALTERAÇÃO INTERVENÇÃO Perda de visão central -lupas, óculos antirreflexo; Perda de campo de visão -aumento do campo de visão com auxílios ópticos e desenvolviment o de estratégias; Problemas com movimentos oculares -exercícios; -tampão: eliminar visão dupla. Problemas de processamen to visual -utilizar outros sentidos (audição por ex): processar informação de outra maneira e reaprender ou adaptar o reconheciment o visual Alterações Cognitivas Afasia ● perda ou deterioração da linguagem provocada por dano cerebral -> hemisfério esquerdo; Afasia de Broca ● artéria cerebral média (divisão superior); ● compreensão preservada; ● agramatismo: alteração morfossintática; ● associada a disartria espástica: alteração na produção de fala; ● campo visual intacto; Afasia de Wernicke ● lesão em giro superior/posterior do lobo temporal esquerdo; ● artéria cerebral média (divisão inferior); ● parafasias e/ou jargão (troca de palavra ou fonema); ● compreensão oral e escrita alteradas; ● diagnóstico diferencial: com quadros psiquiátricos como mania e esquizofrenia; Afasia Global ● wernicke + broca; ● artéria cerebral média (antes de ramificar); ● fala não fluente; Como lidar? ● simplicidade e objetividade ao conversar com paciente; ● atividades dentro das necessidades e capacidades; ● controlar estímulos; ● avaliar efetividade de cada procedimento; ● apresentar uma tarefa de cada vez;
● usar frases curtas, claras e diretas; ● esperar resposta do paciente. Apraxia ● alteração da atividade gestual = impossibilita que o indivíduo obedeça a comandos motores apesar de compreenderem-nos; ● órgãos executores: intactos; Apraxia Ideomotora ● lesão no parietal, temporal superior ou fascículo uncinado do hemisfério dominante ou corpo caloso anterior; ● desconexão do sistema piramidal com linguagem: realizar gestos com sequência lógica (ex: acender cigarro com fósforo); ● gestos por imitação ou objeto real em mãos; ● mais frequente. Apraxia Ideatória ● déficit na execução de determinado movimento em sequência em um indivíduo que não tem dificuldade em realizar o componente individual da sequência; ● em quem tem estado confusional agudo e demência e nao alterações focais como afasias; ● após dano no lobo frontal. Alteração no Movimento Voluntário ● Plegia: perda total ● Paresia: perda parcial com ● déficit de força muscular ● Limitações de atividades motoras e funcionais: -manter-se sentado; -passar de sentado para de pé; -manter-se na posição ortostática; -dificuldade para deambular; -habilidades manuais (alcance, preensão, manipulação de objetos e soltar); AVD´s - limitações
espasmos musculares, clônus e Babinski positivo; Tratamento ● farmacológico e cirúrgico: rizotomia, tenotomias… ● não farmacológico: modalidades da fisio; Padrão Espásticos
Introdução ● não precisa ter lesão de vértebra; ● tronco, medula, coluna (8C,12T,5L,5S,4C); ● medula: corno posterior e anterior; ● vértebra: proteção. Epidemiologia Perfil epidemiológico ● homens de 15-55 anos; Causas mais frequentes ● faf: ferimento por arma de fogo; ● cervical mais lesado. O que é LM? ● American Spinal Injury Association (ASIA): diminuição ou perda da função motora e/ou sensorial abaixo do nível da lesão; Lesão Completa ● sem função motora e sensitiva; Lesão Incompleta ● função motora e/ou sensitiva preservadas + sinal de preservação sacral. Etiologia Traumática ● fraturas, luxações;
● tetra; T ● para alto (avaliar tronco); T ● para médio T ● para baixo.
A → lesão completa : sem preservação sensitiva ou motora nos segmentos sacrais s4-s5; B → lesão incompleta: preservação sensitiva
● treino para auto-colocação de órtese; ● treino de locomoção e auto-propulsão na cadeira de rodas; ● treino de marcha em barras paralelas com dispositivo e mecanismos de suspensão e descarga de peso; ● treino de AVD´s.
Definição e Epidemiologia Agressão ao cérebro causada por força física externa que pode produzir um estado diminuído ou alterado de consciência, resultando em comprometimento nas habilidades cognitivas, motoras-funcionais, comportamentais e emocionais. Epidemiologia ● morte; ● EVP(estado vegetativo persistente):
● apatia; ● alterações na sensibilidade e movimento; ● diminuição da capacidade de concentração. Complicações ● sequelas neuropsicomotoras; ● epilepsia; ● hidrocefalia; ● defeitos no crânio, causando problemas estéticos; Alterações Comportamentais Amnésia pós-traumática ● após traumatismo fechado; ● desorientação, confusão, amnésia retrógrada; ● cálculo: a partir do despertar. Frontalização ● alteração no comportamento social, abandono da higiene, falta de autocrítica, falta de planejamento indiferença ao meio, falta de controle emocional, apatia, pseudo depressão, pseudopsicopatia, déficit de atenção e de concentração; ● lobo frontal; ● Phineas Gage. Úlceras Locais de maior incidência ● dd: occipital, sacro e calcâneo; ● dv: espinha ilíaca, patela, dorso do pé e dedos; ● dl: pavilhão auricular, trocânteres, côndilo lateral e maléolos. Estágios ● grau 1: eritema cutâneo, com a derma limitando; ● grau 2: tecido adiposo limitando; ● grau 3: tecido muscular limitando; ● grau 4: tecido ósseo limitando. Fisioterapia Fase Inicial ● Choque cerebral (semelhante à fase inicial do avc e de choque medular); ● posicionamento de inibição de posturas anormais (decorticação e descerebração: -manter dorsi, flexão de quadril e joelho: triângulo entre embaixo; ● mobilização passiva ; ● enfaixamento em dorsiflexão dos pés ; ● incentivo e manutenção da posição sentada. ex: ex: alongamento da coluna cervical para evitar encurtamento adaptativo em paciente traqueostomizado;
ex: postura sentada em bola suíça -> controle de tronco e cabeça Fase Posterior ● inibição de tônus anormal (espasticidade): propriocepção, adequar respostas aferentes (alongamentos, descarga de peso, movimentos…); ● facilitação e manutenção de mudanças posturais ; ● treino de equilíbrio sentado e de pé; ● adaptação em estabilizadores, cadeiras de rodas, órteses e andadores; ● treino de marcha e escada; ● treino de habilidades funcionais ; ● adaptação de volta ao trabalho, dirigir automóveis, atividade de lazer; ● trabalho de orientação à família. Tratamento das Úlceras ● grau 1: mudanças de decúbito, colocação de almofadas e alternância de colchões (água, ar, circulação de ar…); ● grau 2: do 1 + curativo local com medicamentos para cicatrização, tratamento de infecção; ● grau 3: igual 2 + correções sistêmicas (transfusão, nutrição e hidratação) e procedimentos cirúrgicos; ● grau 4: igual 3 + procedimentos cirúrgicos mais radicais.
● traumáticas; ● idiopáticas. Quadro Disfuncional Diferente do que acontece em lesões piramidais e extrapiramidais, com exacerbação de sinais e sintomas , aqui a informação vem do snc e não chega na periferia, ocorrendo o contrário: Sensitivo ● hiporreflexia; ● parestesias; Motores ● fraqueza muscular primária, atrofia, câimbras, fasciculações, dor muscular ao exercício, fadiga muscular; Autonômicos ● diminuição da hidratação da pele, do funcionamento das glândulas sebáceas e da vascularização periférica. Hanseníase O que é ● doença infecciosa que atinge pele e nervos do corpo todo; ● é crônica: bactéria Mycobacterium leprae; ● transmissão: via aérea superior desde que o contato com a pessoa seja prolongado. Reações Hansênicas: sinais e sintomas ● alterações no sistema imunológico que aparecem como inflamação aguda e subaguda; ● sequelas: deformidades físicas; Pele: lesão inflamatória; Nervos : dor ou hipersensibilidade, perda de sensibilidade recente, fraqueza muscular recente; Olhos : dor, hiperemia conjuntival, fotofobia, diminuição da acuidade visual, piora da força muscular palpebral e piora da sensibilidade da córnea; Mãos e Pés: edema súbito, piora da sensibilidade e força muscular. Classificação ● Tipo 1: em lesões pré existentes, acometimento neural mais frequente, pele normal por lesão ser mais infiltrada. ● Tipo 2: é sistêmica, menos frequente e surge tardiamente ao tratamento. Neuropatia Hansênica ● resposta inflamatória do nervo devido a presença da bactéria; ● ipc: avaliação da força muscular, sensibilidade e palpação neural. Alteração Motora ● nervo ulnar (garra ulnar):flexão das interfalangeanas e hiperextensão das
metacarpo-falangianas ( dedo 2-5); ● nervo mediano: oponência do polegar prejudicada, interferindo na preensão da mão; ● nervo radial: mão fica caída devido paralisia dos extensores de punho; ● fibular comum: pé fica caído devido comprometimento de dorsiflexão e extensão dos dedos; ● tibial: dedos em garra devido flexão das interfalangeanas e hiperextensão das metacarpo-falangianas; Alteração Sensitiva ● dermátomos do ulnar, radial, mediano, femoral fibular e tibial. Alteração Autonômica ● mãos e pés: pele seca, inelástica e facilmente ocorrem fissuras ou rachaduras. Avaliação ● avaliar nariz e olhos; ● palpação neural; ● teste de força; ● teste de sensibilidade: -estesiometria: fica colorida devido assimetria. Prevenção de Incapacidades e Autocuidado ● orientar paciente; ● autocuidado: paciente deve entender o porquê; ● orientar: identificar problemas e reconhecer necessidade de auxílio; ● sempre olhar cada progresso do paciente. Tratamento Fisioterapêutico Deve ser focado em: