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A meningite é uma inflamação das membranas que circundam o cérebro e a medula espinal. Causada por bactérias, vírus ou fungos que invadem o sistema nervoso central, pode produzir sintomas graves como febre, dor de cabeça, rigidez nucal e confusão. Este documento aborda as causas, transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento da meningite, incluindo as diferentes formas bacterianas e virais.
Tipologia: Notas de estudo
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Meningite O que é? é caracterizada pela inflamação das finas membranas meníngeas (dura mater, aracnoide e pia mater) que circundam o cérebro e a medula espinhal. Etiologia Acontece quando bactéria, vírus e fungos vence as defesas do organismo e se aninha nas meninges, o microrganismo deve colonizar a mucosa da nasofaringe, atravessá-la para atingir a corrente sanguínea, sobreviver aos mecanismos de defesa do hospedeiro no espaço intravascular, invadir a barreira hematoencefálica (BHE) e replicar-se dissemina- se rapidamentamente pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) A inflamação pode produzir pus e se estender por todo o sistema nervoso central. Na criança até cinco anos, predominam o Haemophilus Influenzae, o pneumococo e o meningococo. Dos cinco anos até a fase adulta predominam o meningococo e o pneumococo Transmissão Contato direto pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias de pessoas infectadas, assintomáticas ou doentes. Período de incubação Em média, de 3 a 4 dias, podendo variar de 2 a 10 dias. Após a colonização da nasofaringe, a probabilidade de desenvolver doença meningocócica invasiva dependerá da virulência da cepa, das condições imunitárias do hospedeiro e da capacidade de eliminação do agente da corrente sanguínea Período de transmissibilidade Persiste até que o meningococo desapareça da nasofaringe. Em geral, a bactéria é eliminada da nasofaringe após 24 horas de antibioticoterapia adequada. Fatores de risco Crianças menores de 5 anos; infecções respiratórias virais recentes (especialmente in!uenza) ou infeções no ouvido; aglomeração no domicílio; tabagismo (passivo ou ativo) rentabilidade Contato íntimo com portadores.
Meningites virais: o quadro é mais leve. Os sintomas se assemelham aos das gripes e resfriados, têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, inapetência e ficam irritadas. Uma vez que os exames tenham comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como acontece com as outras viroses. Meningites bacterianas: Síndrome toxêmica: Queda importante do estado geral, febre alta, delirium , e quadro confusional. Sinal de Faget (dissociação pulso-temperatura) pode estar presente. Síndrome da Hipertensão Intracraniana (HIC): Cefaleia, náuseas e vômitos. Síndrome da irritação meníngea: Rigidez nucal, sinal de Kernig, sinal de Brudzinsk e desconforto lombar. Petequeais esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de sepse Estágio I: Tem duração de 1 a 2 semanas, sintomas inespecíficos (febre, mialgias, sonolência, apatia, irritabilidade, cefaleia, anorexia, vômitos, dor abdominal e mudanças súbitas do humor), e pode estar lúcido. Estágio II: Surgimento de evidências de dano cerebral com aparecimento de paresias, plegias, estrabismo, ptose palpebral, irritação meníngea e HIC. Podem surgir manifestações de encefalite, com tremores periféricos, distúrbios da fala, trejeitos e movimentos atetóides. Estágio III ou período terminal: Déficit neurológico focal, opistótono, rigidez de nuca, alterações do ritmo cardíaco e da respiração e rebaixamento do nível de consciência, incluindo o coma. Diagnóstico Diagnostico tomografia Cultura (fluidos corporais, liquido cefalorraquidiano, sangue e raspado de lesões petequeais) Punção lombar (contagem das células > 500 neutrófilos- bacteriana já na viral linfócitos, e dosagem de glicose baixa e proteína alta