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Tipologia: Esquemas
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Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, Bloco 06, Bairro Ininga CEP 64049-550, Teresina – PI – Brasil Fones (86) 215-5511 / 215-
Profª Ana Bolena de França Silva Profª Djane de Oliveira Brito Prof. Antonio da Paixão de Freitas e Silva Profª. Ms. Keylla Maria Urtiga de Sá Aita (coordenadora de tutoria) Prof. Ms. Leonardo Ramon Nunes de Sousa (coordenador do curso) Profª Maria de Fátima Martins Dias
DENOMINAÇÃO DO CURSO CNPJ (Públicas) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI 06.517.387/0001- LOGRADOURO NÚMERO BAIRRO Campus Universitário Ministro Petrônio Portella S/N Ininga CIDADE UF CEP (DDD) FONE Teresina PI 64049-550 (86)3215-
1.2 Localização
O Estado do Piauí está situado entre 2 graus 44 segundos e 10 graus 52 segundos de latitude sul e entre 40 graus 25 segundos e 45 graus 59 segundos de longitude ocidental, abrangendo área de 252.378,5 km², correspondente a 16,20 % da Região Nordeste (1.548.675 km²) e 2,95 % da área do Brasil (8. 511.965 km²). É o terceiro maior Estado nordestino, e o décimo Estado brasileiro em extensão territorial.
Do ponto de vista físico, o território piauiense constitui-se numa área homogênea, apresentando características do Plano Central, pela incidência dos cerrados; da Amazônia, pelo tipo de clima e caudais fluviais perenes; e do Nordeste semi-árido, pelos cursos de água intermitentes. Juntamente com o Estado do Maranhão formam, fisiograficamente, uma região independente denominada Meio-Norte ou Nordeste Ocidental.
1.3 Evolução e Distribuição da População
A ocupação do território piauiense (século XVII), ao contrário dos demais Estados nordestinos, iniciou-se pelo interior, seguindo o caminho do gado. A valorização do rebanho bovino, como alimento, meio de transporte e tração necessária para o
aproximadamente um terço da densidade do Nordeste (22,6 hab/km²) e um pouco mais da metade da densidade do Brasil (14,1 hab/km²).
Sobre a distribuição da população no espaço piauiense, os fatos mais significativos são a desigualdade de evolução da população rural e urbana e de povoamento entre o Norte e o Sul do Estado.
A população urbana até 1950 representava, apenas, 16,3 % do efetivo estadual, porém, nas últimas décadas, tem-se verificado crescimento inversamente proporcional entre os percentuais de população urbana e rural. Disso resultou a rápida elevação da taxa do Piauí, a exemplo do que vêm acontecendo nos demais Estados brasileiros.
Em 1993, a taxa de urbanização já atingia 51,1%, significando um efetivo urbano de 1.357.939, superior ao rural, que totalizou 1.299.476 habitantes. Deve-se considerar que enquanto as taxas médias de crescimento da população rural, das últimas quatro décadas de recenseamento, não chegaram a 2,0% ao ano, as da população urbana ultrapassaram os 5,0%.
Esses dados não refletem o ritmo e a importância das atividades urbanas ou a liberação da mão-de-obra rural pela mecanização da lavoura, mas, antes de tudo, são resultados da difícil situação agrária que estimula o êxodo rural, agravando os problemas urbanos.
A taxa de urbanização mais expressiva do Estado é a do município de Teresina, que absorve cerca de 38,0% do efetivo urbano estadual, apresentando uma taxa de urbanização em torno de 90%. Por ser a capital do Estado, esta cidade funciona como centro de convergência de populações e oferece maior e melhor infra-estrutura urbana. Apresenta, também, melhor desempenho dos setores secundários e terciários da economia, especialmente do subsetor de prestação de serviços, o que contribui, mais efetivamente, para absorção de mão-de-obra.
Quanto à distribuição espacial da população, observa-se que em 1980 o Norte do Estado, compreendendo a área delimitada pela BR 230, concentrava 87,4% do total da população urbana e 75,4% da população estadual. Por outro lado, o sul piauiense, apesar de concentrar os núcleos mais antigos do povoamento, tem cerca de 37,0% de suas cidades apresentando população com menos de 5. habitantes.
O domínio da pecuária extensiva, pouco exigente de mão-de-obra, e das grandes propriedades rurais refletem o vazio demográfico que caracteriza a região Sul do Estado, evidenciado pelas densidades de 0,8 a 6,9 hab/km².
É importante considerar, para compreensão dessa forma de ocupação do espaço piauiense, que, ao lado da pecuária extensiva, por muito tempo o sustentáculo da sua economia foi estabelecido no Norte do Estado (após a crise da pecuária) o extrativismo para exportação, maior dinâmica do comércio nas cidades de Teresina, Floriano, Parnaíba, Picos, Campo Maior e Piripiri, além do desenvolvimento de uma agricultura de mercado, o que torna implícita a notável relação da localização e dinâmica das atividades produtivas com a distribuição espacial da população.
1.4 Estrutura Etária da População
Na estrutura etária da população do Piauí, como na dos outros Estados brasileiros, evidencia-se uma população muito jovem, representando elevado potencial de força de trabalho para o setor produtivo.
De acordo com os dados de 1989, do IBGE, a proporção da população de 0 a 17 anos no efetivo estadual é de 41,80%, sendo superior à do Nordeste (34,13%) e a do Brasil (35,90%). A participação do contingente de 18 a 59 anos no total da população do Estado é de 50,9% e o de 60 anos e mais fica em torno de 8,19%.
O setor secundário, também com participação instável no PIB estadual, apresentou, em 1991, recuperação significativa.
O setor de serviços destacou-se pela superioridade do seu crescimento e, consequentemente, foi o único que apresentou variações positivas na participação relativa do PIB estadual, cujos percentuais cresceram de 50,7% para 57,6%, motivado principalmente pela expansão das atividades comerciais e financeiras. Essa preponderância do setor de serviços o coloca numa posição dicotômica em relação aos demais setores. No entanto, esforços têm sido envidados pelos agentes econômicos, estimulados pela ação governamental, no sentido de promover, equitativamente, o crescimento dos demais setores, a fim de consolidar a estrutura econômica do Estado e situá-lo numa melhor posição na geração da renda regional, compatível com o potencial econômico.
1.6 A indústria
O parque industrial instalado no Estado do Piauí está constituído de um conjunto de micro, pequenas e médias empresas distribuídas em 06 Distritos Industriais nas cidades de Teresina, Parnaíba, Bom Jesus, Piripiri, Picos e Floriano com ampla capacidade e suporte para instalação de grandes indústrias em termos de infra- estrutura, de potencial de mão-de-obra, de oferta de matéria-prima, notadamente para o desenvolvimento da agroindústria têxtil, de grãos, de fruticultura, de produtos vegetais extrativos (carnaúba, babaçu e tucum), de carcinicultura, de piscicultura, avicultura e da construção civil.
Estes fatores aliados às continuas transformações qualitativas, verificadas no setor da agricultura, à política de incentivo fiscal e a outros fatores atrativos vêm firmando as bases de sustentabilidade e de ampliação do setor industrial, especialmente, da agroindústria.
Acelera-se o crescimento industrial vertical e horizontal, tendo-se como indicador a concessão de incentivos fiscais para 163 empresas no período de 1995/2000 e somente este ano foi estendido o benefício a 51 indústrias, gerando, respectivamente, 53.210 e 22,407 empregos direitos, predominando atualmente as indústrias de transformação e extrativa, com destaque para produtos alimentares, bebidas, vestuário, têxteis, calçados, plásticos, químicos e móveis.
O parque ceramista local, situado entre os 10 maiores do país, engloba 28 empresas formais atingindo produção mensal de 15 milhões de peças de boa qualidade entre tijolos, telhas, manilhas, lajes, filtros e peças artesanais fora a produção informal.
Neste contexto, o Piauí destaca-se como o quarto Estado na região Nordeste em taxa de crescimento do Produto Interno Bruto – PIB nos últimos 10 anos.
1.7 O Comércio
Teresina, capital do Estado do Piauí, apresenta características especiais. Está localizada no centro-norte do Piauí e se constitui no centro decisório político, econômico e social. Possui a melhor infraestrutura e é o maior polo de geração de produtos, serviços, emprego, renda e impostos do Estado. Por sua localização geográfica estratégica, no grande entroncamento rodoviário que interliga os Estados do Norte aos demais Estados do Nordeste e ao restante do país, também se configura como um razoável mercado consumidor regional.
Outra singularidade de Teresina é a população flutuante, constituída por pessoas vindas das cidades do interior do Piauí e Estados vizinhos à procura, principalmente de serviços de saúde, emprego, lazer e compra de produtos e serviços em geral. Estima-se que este contingente situa-se acima de 30.000 pessoas. Nesse caso, existe parcela significativa da população de Timon, no vizinho Estado do Maranhão, que diariamente se desloca a Teresina para trabalhar no comércio, na indústria, no setor de serviços e em outras atividades, algumas informais.
È constituída de seis unidades de ensino distribuídas nas áreas: Ciências da Natureza, agrárias, Educação, Humanas, Saúde e Tecnologia, e de seis Pró- Reitorias para apoio às atividades de ensino.
2.2. Contexto Interno e Externo da UFPI
Para definição dos objetivos institucionais torna-se importante conhecer o contexto da UFPI nas dimensões internas e externas. O modelo de gestão administrativo que norteia o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPI não se reduz a controlar, tampouco suprimir a autonomia e a liberdade intelectual, mas servir de instrumento para elevar a consciência dos problemas, potencializar os sentidos dos fenômenos e projetar novas possibilidades de construção e, assim, contribuir para a emancipação intelectual e social da comunidade acadêmica.
O estudo avaliativo do contexto interno da UFPI, realizado recentemente pela Comissão de Avaliação Institucional, analisou as ações desenvolvidas no período de 1999 a 2002, cujo estudo foi centrado na verificação do grau de realização das ações para o cumprimento da missão institucional, a partir das seguintes variáveis: política de inserção da comunidade; política de contratação e capacitação do corpo docente e técnico-administrativo; política de aquisição e manutenção do acervo bibliográfico; compromisso social, junto à comunidade acadêmica e à sociedade.
Para verificar o desempenho dos Centros de Ensino foram analisados os seguintes aspectos: o percentual de sucesso do ensino, o coeficiente de rendimento escolar e os fatores de retenção do fluxo acadêmico. Os Centros apresentaram um percentual de sucesso, variando entre 30 a 73%. O fator reprovação, trancamento de disciplina e evasão, em alguns Centros de Ensino, são acentuados.
O ensino de Pós-Graduação apresentou um percentual de sucesso acentuado com a implantação de vários Cursos de Especialização, Mestrados Institucionais e Interinstitucionais. A política de qualificação docente e dos técnico-
administrativos contribuiu diretamente para o aumento do Índice de Qualificação Docente (IQD) que passou de 2,53 em 1999 para 3,5 em 2005, ao considerar uma escala de zero a cinco. Houve fortalecimento das atividades que buscam a interação entre ensino e a pesquisa, através do Programa de Iniciação à Pesquisa, que tem como suporte recursos financeiros do PIBIC/CNPq/UFPI.
Vários Núcleos de Pesquisa foram implantados nesse período. A UFPI foi inserida no mundo das novas tecnologias com a implantação da Internet, que beneficia professores, servidores e alunos, bem como o Núcleo de Ensino a Distância em consórcio com a UNIREDE. A UFPI desenvolve suas atividades de extensão em grande estilo, cumprindo mais uma de suas funções com a sociedade piauiense, podendo ser citados como exemplo: o Programa da Terceira Idade, Alfabetização Solidária, Educação de Jovens e Adultos - EJA, Apoio de Desenvolvimento de Comunidades e o de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica e de Agronegócios, além do Programa de Estágio Extracurricular.
Os dados revelaram, também, que a função social da UFPI é plenamente desenvolvida por meio dos programas voltados para os assuntos estudantis e comunitários, contribuindo para a qualidade devida dos que precisam dos seguintes serviços: bolsa alimentação, residência universitária, bolsa trabalho, restaurante universitário, serviço de atendimento odontológico, atendimento médico, serviço psicosocial, entre outros.
Em relação à gestão universitária, destacam-se as principais ações de impactos: o significativo investimento na ampliação, recuperação e manutenção da estrutura física e tecnológica; informatização das salas de professores; a urbanização dos Campi de Teresina, Parnaíba, Picos e dos Colégios Agrícolas de Teresina, Bom Jesus e Floriano; conclusão do ambulatório do Hospital Universitário; construção do Hospital Veterinário Universitário; implantação do Laboratório de Análise de Petróleo, da Usina Piloto de Biodiesel, do Laboratório de Imunogenética e
c) Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia em consonância com os desafios da sociedade brasileira; d) Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, da publicação de resultados de pesquisas e de outras formas de comunicação. e) Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural, profissional e possibilitar a correspondente concretização e integração dos conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizada do conhecimento de cada geração; f) Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade; e, g) Promover extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
2.4 Missão e Princípios Institucionais da UFPI
É missão da Universidade Federal do Piauí propiciar a elaboração, sistematização e socialização do conhecimento filosófico, científico, artístico e tecnológico permanentemente adequado ao saber contemporâneo e à realidade social, formando recursos que contribuam para o desenvolvimento econômico, político, social e cultural local, regional e nacional.
3. JUSTIFICATIVA
3.1 Justificativas da Modalidade Educação à Distância
Diversos conceitos de negócios foram criados e remodelados com advento da Internet. Expressões como e-commerce , e-business e e-procurement fazem parte do cotidiano das corporações. A esses está se juntando o e-learning que tem como meta prover a educação institucional com uma série de facilidades e ferramental tecnológico. Também conhecida como modalidade de Ensino a Distância (EAD) tornou-se uma tendência, substituindo as modalidades tradicionais de ensino por alternativas que ensejam economia de recursos e de tempo na produção de conhecimento.
A modalidade de Educação a Distância, no presente, busca integrar atividades tradicionalmente usadas na educação presencial em conjunto com as novas tecnologias de informação e comunicação, de maneira que sirva como ferramenta qualitativa e inovadora no processo de ensino e aprendizagem e que tenha a capacidade de instrumentalizar alunos e professores para o desenvolvimento da aprendizagem.
O Brasil ainda está em uma fase de transição, isto é, começando a adotar o EAD na produção de conhecimento. Muitas organizações ainda estão se limitando a transpor para o virtual, experiências e adaptações do ensino presencial, o que denominamos de aula disponibilizada. Há ainda um predomínio de interação virtual de textos e imagens através de correio eletrônico.
Estamos começando a passar dos modelos predominantemente individuais para os de grupos. As mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão, o rádio o correio e outras vão permanecer, mas estamos caminhando para as mídias interativos, tais como lista de discussão, bate papo e vídeo conferência. De forma que o ensino a distância já está usando as novas tecnologias de informação e comunicação na medida do disponível fazendo e aprendendo.
Aberto do Piauí (UAPI), na medida do possível utilizando de todos os recursos disponíveis, adotará de forma sistematizada essa modalidade de educação.
3.2 Justificativas do Curso
A UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI, ao tempo que oferece uma formação de qualidade à sociedade piauiense, reconhece a necessidade de se implantar no Estado do Piauí, o curso de Licenciatura em Computação visando a formação de recursos humanos para o desenvolvimento científico e tecnológico da computação, haja visto que a evolução na ciência e tecnologia atinge diretamente as organizações e consequentemente a sociedade.
Pode-se dizer que a área de computação tem alcançado alto índice de evolução. Nos últimos anos, esta evolução tem provocado uma massificação de sistemas computacionais em empresas públicas e ou privadas. Sua integração com o mundo externo através de redes e, principalmente da Internet, tornou-se um instrumento de trabalho necessário a um grande número de pessoas.
Analisando os aspectos abordados a UFPI, inserido no contexto sócio econômico do Estado do Piauí, como agente de transformação social, através de uma proposta pedagógica moderna, realista preparando profissionais voltados para o mercado de trabalho e com um perfil adequado às novas exigências, tem o propósito de formar agente transformador que a UFPI, se projeta e procura cumprir seus objetivos para com a sociedade.
Hoje é crescente o número de organizações empresariais e escolas que utilizam os sistemas de computadores. De cada 100 (cem) empresas, 76% a 99% estão ligadas em rede, sem que isso se caracterize numa formação especifica. A utilização dos sistemas computacionais advém dos investimentos das empresas em tecnologia, pois, de cada cinco empresas, quatro declaram que vão investir mais em tecnologia em 2002 (24% o aumento médio), fato que caracteriza a interconexão do mercado
(Revista Exame. 15/05/02. Parte integrante da Edição nº 766. Editora Abril, p. 89- 90). Já nas instituições de ensino, a Pesquisa TIC Educação atesta que o uso efetivo do computador e da internet em atividades de ensino continua um desafio a ser vencido, mas que os professores utilizam recursos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) de forma crescente em sala de aula, necessitando que os docentes tenham o conhecimento do manuseio e de domínio na interdisciplinaridade com as novas tecnologias presentes na vida dos alunos (Revista IDGNOW, 20/06/12).
Dada esta realidade, o Piauí não poderia ficar a margem deste processo. Com uma população estimada em 2.840.969 hab. e com uma concentração prática de trabalho dotado em 25,28% no setor público, 20% no setor comercial, 10,20% em difusa atividade de prestação de serviços pessoais, 7,11% em outras atividades, 6,80% na construção civil, exige um modelo flexível no padrão de atendimento (CEPRO. 2000. Perfil do Trabalhador Piauiense, p. 23). Apresenta, hoje, na sua realidade de mercado uma exigência para o mundo da informatização. Primeiro, porque os investimentos em tecnologia de informação são metas das corporações empresariais ou institucionais; segundo, porque a realidade de mercado é mais complexa, exigindo maior eficiência com menos custos e prejuízos.
Com um mercado mais seletivo, competitivo e globalizado e com um modelo de negócios mais flexíveis no padrão de atendimento e com escolas com públicos mais interligados e utilizando as novas tecnologias no fazer docente, surge assim, a necessidade de Licenciados em Computação no Estado do Piauí, com uma formação Técnico-Científica sólida, que contribua para os processos de produção, pois na região ainda não existem cursos de graduação na área nas universidades públicas, com demanda, em média, de cinco para uma vaga nas instituições de ensino publicas e privadas na capital.
Sendo assim, a UFPI deseja formar profissionais situados no estado da arte da ciência e da tecnologia da informação, de tal forma que possam atuar em atividades