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Disciplina: Patologia Curso: Medicina Ano: 2025 Autora: Júlia Agra – Acadêmica de Medicina Conteúdo: - Termos importantes: hemostasia, trombose, embolia... - Fisiologia da trombose - Hemostasia - Endotélio - Trombose - Tipos de trombo na patologia OBS: lembrando que se trata de um resumo de aula, logo, recomenda-se estudo individual via literatura recomendada ;)
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A saúde das células e tecidos depende da circulação do sangue fornece oxigênio e nutrientes remove resíduos gerados pelo metabolismo celular Condições normais: sangue passa através dos leitos capilares, proteínas plasmáticas são retidas na vasculatura e há um pequeno movimento de água e eletrólitos dentro dos tecidos Condições patológicas: afetam esse equilíbrio Geralmente alteram a função endotelial , aumentam a pressão hidrostática vascular ou diminuem o conteúdo de proteína no plasma A integridade estrutural dos vasos sanguíneos é frequentemente comprometida pelo trauma
Processo de coagulação sanguínea que impede o sangramento excessivo após uma lesão ao vaso sanguíneo Hemostasia inadequada → Hemorragia → Pode comprometer a perfusão tecidual regional → Pode causar hipotensão, choque e óbito
Coagulação inadequada → Pode obstruir os vasos sanguíneos → Pode causar morte celular isquêmica (infarto)
Migração de trombos
Movimento de fluido pelos capilares: forças hidrostática (saída, arterial) e osmótica (entrada, venoso), sendo o pouco de líquido extravasado drenado pela circulação linfática
💡 O que causa edema? aumento da pressão hidrostática ou a redução da pressão osmótica ou drenagem linfática reduzida
Pressão hidrostática aumentada
Causada pelo mau retorno venoso Principais patologias que causam edema e decorrem de aumento de pressão hidrostática: Insuficiência cardíaca, renal e hepática
→ Insuficiência cardíaca
A insuficiência causa uma diminuição do débito cardíaco → Causa uma congestão venosa sistêmica → Aumenta a pressão hidrostática capilar (para compensar) A redução do débito cardíaco resulta em hipoperfusão renal, estimulando o eixo renina-angiotensina-aldosterona e induzindo a retenção de sódio e água Em pacientes com condições cardíacas normais isso melhora o débito cardíaco e a perfusão renal Entretanto, o coração insuficiente geralmente não é capaz de aumentar seu débito em resposta aos aumentos compensatórios do volume sanguíneo → Em vez disso, segue-se um círculo vicioso de retenção de fluido, aumento da pressão hidrostática venosa e piora do edema
Pressão osmótica reduzida
A redução da concentração de albumina plasmática leva à redução da pressão coloidosmótica sanguínea e ao edema
A síndrome nefrótica é a causa mais importante de perda de albumina sanguínea Os capilares glomerulares danificados ficam mais permeáveis, perde albumina (e de outras proteínas plasmáticas) na urina A doença hepática grave (Ex: Cirrose) e desnutrição proteica causam redução da síntese de albumina
💡 Independentemente da causa, níveis reduzidos de albumina levam ao edema, à diminuição de sangue nos vasos, à menor perfusão nos rins e hiperaldosteronismo secundário. Infelizmente, maior retenção de sal e água pelos rins não só falha em corrigir o déficit de volume plasmático, como também exacerba o edema, pois o defeito primário — proteína sérica reduzida — persiste.
Vias que levam ao desenvolvimento de edema sistêmico devido a insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou pressão osmótica plasmática reduzida.
💡 Reconhecimento de edema: Edema subcutâneo : geralmente nas pernas em posição ortostática e no sacro (por estarem mais distantes do coração, onde as pressões hidrostáticas são maiores) facilmente visualizado se apertar com o dedo e ficar uma depressão no frmato da polpa digital, chamado edema com cacifo Edema por disfunção renal ou síndrome nefrótica : se manifesta primeiro nos tecidos conjuntivos frouxos visualizado por edema periorbital nas pálpebras Edema pulmonar : problema clínico comum observado com mais frequência no quadro de insuficiência ventricular esquerda, mas também pode ocorrer na insuficiência renal, síndrome do desconforto respiratório agudo e em desordens inflamatórias e infecciosas do pulmão pulmões com maior peso, ao corte tem fluido espumoso e sanguinolento com fluido de edema e hemácias extravasadas Edema cerebral : potencialmente fatal, pode ser localizado, por tumor ou abscesso, ou generalizado se o entumescimento for grave, o cérebro pode sofrer herniação (projetar-se) através do forame magno Com o aumento da pressão intracraniana, o suprimento vascular do tronco encefálico pode ser comprimido, levando ao óbito por lesão dos centros bulbares que controlam a respiração e outras funções vitais
A hemostasia é um processo precisamente orquestrado envolvendo as plaquetas, os fatores de coagulação e o endotélio Além do trauma, o endotélio pode ser ativado por patógenos microbianos, forças hemodinâmicas e uma série de mediadores pró-inflamatórios.
semelhantes à heparina , Antitrombina III e o inibidor da via do fator tecidual. A trombomodulina e o receptor endotelial de proteína C se ligam à trombina e à proteína C → trombina, ligada, não ativa as plaquetas e fatores de coagulação e, além disso, cliva e ativa a proteína C (protease dependente de vitamina K que requer um cofator, a proteína S) → O complexo proteína C/S inibe fatores de coagulação As moléculas semelhantes à heparina na superfície do endotélio se ligam e ativam a antitrombina III , que inibe a trombina (logo não forma a malha de fibrina) e inibe outros fatores da coagulação Um inibidor da via do fator tecidual (TFPI) , como a proteína C, requer a proteína S como cofator e, como o nome indica, se liga ao complexo fator tecidual/fator VIIa e o inibe.
💡 Glicosaminoglicanos : moléculas de carga negativa semelhantes a heparina A utilidade clínica da heparina e de outros fármacos relacionados é baseada na sua capacidade de estimular a atividade da antitrombina III.
Processo patológico caracterizado pela solidificação do sangue dentro dos vasos ou no
coração, em indivíduo vivo, resultante da ativação do sistema normal da coagulação.
Existem anormalidades básicas que levam à trombose:
Obviamente, a lesão endotelial grave pode desencadear trombose ao expor o VWF e o fator tecidual. No entanto, a inflamação e outros estímulos nocivos também promovem a trombose devido à mudança no padrão de expressão de genes no endotélio para um estado “pró-trombótico.” → ativação ou disfunção endotelial → fundamental no desencadeamento de trombose arterial Ex. de ativadores: agentes físicos, agentes infecciosos, fluxo sanguíneo anormal, mediadores inflamatórios, anormalidades metabólicas, como a hipercolesterolemia ou homocisteinemia e toxinas absorvidas a partir da fumaça do cigarro. Perda do revestimento endotelial causa exposição da matriz extracelular subendotelial e causa: Agregação plaquetária Liberação de trombina e ativadores do fibrinogênio: malha de fibrina Diminuição da expressão de trombomodulina (que media a trombina) Limitação da fibrinólise TUDO ISSO FAVORECE O DESENVOLVIMENTO DE TROMBOS
💡 Principais patologias relacionadas ao fluxo anormal:
Hipercoagulabilidade refere-se a uma tendência anormal do sangue em coagular , e normalmente é causada por alterações nos fatores de coagulação Fator de risco pra trombose VENOSA Podem ser predisposições genéticas ou adquiridas
Morfologia dos trombos
Podem ser formados em câmaras cardíacas, valvas, artérias, veias e capilares Têm formas e tamanhos variados e ficam aderidos no local de formação Divididos em cabeça corpo e cauda Geralmente são secos, opacos e friáveis Componentes: plaquetas, fibrina, hemácias e leucócitos Os trombos arteriais se desenvolvem em sentido retrógrado a partir do ponto de fixação, enquanto os trombos venosos se estendem no sentido do fluxo sanguíneo
💡 Um trombo pequeno em uma artéria pequena pode ser tão prejudicial quanto um trombo maior. O tamanho e local são importantes de se visualizar
Linhas de Zahn: camadas pálidas de plaquetas e fibrinas que se alternam com camadas mais escuras, avermelhadas, ricas em hemácias → só se formam na presença de fluxo sanguíneo, logo, diferencia os trombos formados em vida e após a morte Trombos murais : trombos que ocorrem nas câmaras cardíacas ou na luz da aorta → não oclusivos
💡 Outras denominações: Trombos Brancos/Arteriais: constituídos predominantemente por fibrina e plaquetas. Trombos Vermelhos/Venosos: constituídos predominantemente por hemácias e fibrina. Trombos Mistos: mais freqüentes, contendo componentes do trombo branco e hemácias. Trombos Hialinos: ocorrem na microcirculação e são constituídos essencialmente por fibrina. (Ex: capilares glomerulares)
Destino do trombo