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Guias e Dicas
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Anatomia Intestinal de Aves: Enterócitos, Células Caliciformes e Vilosidades, Esquemas de Anatomia

Uma descrição detalhada da anatomia intestinal de aves, incluindo as diferenças anatômicas entre espécies, a presença de cecos, divertículos de meckel e tonsilas cecais, e a estrutura e função de enterócitos, células caliciformes e vilosidades. O texto também discute a presença de glândulas intestinais e a estrutura da muscular da mucosa.

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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Agua_de_coco 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE HUMANA E MEIO
AMBIENTE - PPGSHMA
KLÉBER BOTELHO FRAGA
DESCRIÇÃO MORFOMÉTRICA, ANÁLISE
PARASITOLÓGICA E HISTOLÓGICA DO INTESTINO
DO CARCARÁ
(Caracara plancus, MILLER, 1777).
Vitória de Santo Antão
2013
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Baixe Anatomia Intestinal de Aves: Enterócitos, Células Caliciformes e Vilosidades e outras Esquemas em PDF para Anatomia, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE HUMANA E MEIO

AMBIENTE - PPGSHMA

KLÉBER BOTELHO FRAGA

DESCRIÇÃO MORFOMÉTRICA, ANÁLISE

PARASITOLÓGICA E HISTOLÓGICA DO INTESTINO

DO CARCARÁ

( Caracara plancus, MILLER , 1777 ).

Vitória de Santo Antão 2013

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KLÉBER BOTELHO FRAGA

DESCRIÇÃO MORFOMÉTRICA, ANÁLISE

PARASITOLÓGICA E HISTOLÓGICA DO INTESTINO

DO CARCARÁ

( Caracara plancus, MILLER , 1777 ).

Orientador: Prof. Drº. José Eduardo Garcia Coorientador: Profª. Drª. Carolina Peixoto Magalhães

Vitória de Santo Antão 2013

Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Saúde Humana e Meio Ambiente da Universidade Federal de Pernambuco como requisito para obtenção do título de Mestre em Saúde Humana e Meio Ambiente , área de Concentração: Saúde e Ambiente.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE HUMANA E MEIO AMBIENTE - MESTRADO ACADÊMICO

Dissertação de Mestrado apresentada por Kleber Botelho Fraga à Pós-Graduação em Saúde Humana e Meio Ambiente do Centro Acadêmico de Vitória da Universidade Federal de Pernambuco, sob o título “DESCRIÇÃO MORFOMÉTRICA, ANÁLISE PARASITOLÓGICA E HISTOLÓGICA DO INTESTINO DO CARCARÁ ( CARACARA PLANCUS, MILLER , 1977)”, orientada pelo Prof. Dr. José Eduardo Garcia, aprovada no dia 26 de julho de 2013 pela Banca Examinadora composta pelos seguintes professores: Dr. Francisco Carlos Amanajás de Aguiar Júnior, Dr. José Eduardo Garcia e Dr. Ricardo José Garcia Pereira

Autor Kleber Botelho Fraga

Programa de Pós-Graduação em Saúde Humana e Meio Ambiente Rua do Alto do Reservatório, S/N – Bela Vista – Vitória de Santo Antão – PPGSHMA – PE www.ufpe.br/ppgshma - E-mail: ppgshma@gmail.com^ 55608-680 Fone/Fax: (81) 3526- 4094

iii

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Aos meus pais Luiz e Isis, pois com simplicidade, caráter e muita luta, me apoiaram e me ensinaram a respeitar, ter caráter e seguir em frente, sem medo, sem desespero a lutar sempre pelo meus objetivos e buscar sempre melhorar e corrigindo os erros de ontem; a minha filha Sônia que é simplesmente um pedaço de mim; e a minha esposa, Fernanda que com paciência e sabedoria soube aceitar minha ausência e me ajudar nos momentos difíceis que enfrentei.

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SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES (^) vii LISTA DE GRÁFICOS LISTA DE TABELAS

viii ix LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (^) x RESUMO xi ABSTRACT xii CAPÍTULO 1

1.1 Introdução 1 1.2 Objetivos 6 1.2.1 Objetivo geral 6 1.2.2. Objetivos específicos 6 1.3 Revisão da Literatura

1. 4 Metodologia 1.4.1 Animais e delineamento experimental 1.5 Resultados

1.6 Discussão Geral e Conclusões 23 1.7 Referências

CAPÍTULO 2

2.1 Abstract (^) 30 2.2 Introduction 31 2.3 Materials and Methods 32 2.4 Results (^) 34 2.5 Discursion and conclusion 42 2.6 Anexx 45 2.7 References (^) 46

ANEXOS xiii

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURAS

Figura 1 – Sistema digestório do Caracara plancus 02 Figura 2 - Fotomicrografia da análise parasitológica 14 Figura 3 - Sistema digestório do Caracara plancus com cortes histológicos 15 Figura 4 - Fotomicrografia do intestino delgado 17 Figura 5 - Fotomicrografia do Divertículo de Meckel, duodeno, íleo, região 1 do ceco, região 2 do ceco e reto 19 Figura 6 - Fotomicrografia do ceco e cloaca - cortes transversais 21

QUADROS

Quadro 1 - Resumo comparativo entre as diferentes regiões do trato intestinal 22

ix

LISTA DE TABELAS

TABELAS

Tabela 1 - Peso (g) total dos carcarás utilizados nos experimentos 11 Tabela 2 - Peso (g) das porções do intestino delgado e grosso 12 Tabela 3 - Peso (g) do divertículo de Meckel 12 Tabela 4 - Medidas (cm) das porções do intestino delgado e grosso 13 Tabela 5 - Medidas (cm) do Divertículo de Meckel, ceco esquerdo e ceco direito 14

x

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

A.B. Alcian Blue CETAS Centro de Triagem de Animais Silvestres CCB Centro de Ciências Biológicas CEUA Comissão de Ética para o Uso de Animais Fig. Figura H.E. Hematoxilina IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis NBF Tab.

Neutral Buffered Formalin Tabela T.M Tricômico de Masson

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ABSTRACT

The caracara is a raptor that inhabits the Brazilian territory. Given its wide distribution and great importance under the bridge ecologically aimed to describe the morphology, histologic analysis intestines, vitelline diverticulum, caeca, rectum and cloaca, parasitology and stool. Therefore, we used 12 caracaras from the Center for Wildlife Screening, CETAS - IBAMA Pernambuco. To Parasitology feces were collected and processed by the method of Hoffman simple. Morphometry intestines were weighed and measured with a caliper. Histologically the duodenum, jejunum, ileum, rectum and cloaca were divided into proximal, middle and distal, fixed in neutral buffered formalin 10%, histochemically processed and analyzed by optical microscopy. Morphometric analysis revealed that the small intestine is the cecum large and small features. Faeces were found uric acid crystals and eggs of the tapeworm genus Fasciola. In histological sections, the villi have a simple columnar epithelium with microvilli, goblet cells and intestinal endocrine glands. The lamina propria contains many lymphocytes and muscularis mucosa is arranged in the longitudinal direction. The muscle layer has two layers: inner circular and outer direction with with the longitudinal direction. The serosa consists of a mesothelial, blood vessels, nerves and tissue. The submucosal layer is absent. Observed longitudinal folds in the cecum and rectum. It was concluded that the small intestine is relatively long, especially the ileum, and histologically well adapted to meet their needs due to the presence of long villi, significantly increasing the absorption of nutrients, besides their mechanisms against infectious agents such as lymph node cells and immune.

Keywords: Birds, falconiforme, digestive morphology, Caracara, parasite.

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CAPÍTULO 1

1.1 Introdução

O carcará é um animal pertencente ao filo Chordata, classe Aves, ordem Falconiformes, família Falconidae, gênero Caracara e espécie Caracara plancus. A reclassificação do gênero ocorreu recentemente, uma vez que a espécie era originalmente denominada Polyborus plancus (CLEMENTS, 2000). De acordo com Andrade (1997), o carcará, também chamado de gavião de queimada ou carancho, é uma ave bem conhecida pelos brasileiros. O carcará é uma ave com reconhecido papel ecológico atuando no controle de populações, principalmente de pequenas aves e mamíferos (SANTOS, 2011). Alimentando-se de frutas, detritos, animais mortos, aves vivas, anelídeos e anfíbios é considerado um animal onívoro (SICK, 1988; SICK, 2001). Segundo Machado (2006), a grande diversidade de espécies de aves silvestres que habitam os ecossistemas brasileiros é atualmente um motivo de constantes pesquisas que buscam preservação ecológica para que seja assegurada a integridade do habitat das diferentes populações. O conhecimento das espécies de animais – sua biologia e suas relações com outros organismos vivos – é de fundamental importância para a manutenção dos biomas, uma vez que a constante agressão aos sistemas ecológicos é um dos fatores limitantes da sobrevida de muitas espécies, fazendo com que se procurem nas suas relações, aspectos que sendo alterados, exerçam influência sobre a vida desses indivíduos (MACHADO, 2006). Conhecer a biomorfologia intestinal de um animal silvestre, até então desconhecida, é um passo importante para o auxílio na sua conservação, pois o sistema digestório das aves tem adaptações destinadas a facilitar o voo,

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realizarem o processamento do alimento na boca e o aparato gástrico assume essa tarefa (POUGH et. al, 2008). As aves muitas vezes coletam mais alimentos do que elas podem processar em um período curto e o excesso é mantido no esôfago. Muitas aves têm um papo, porção dilatada do esôfago especializada para armazenar, temporariamente, o alimento. O papo de algumas aves é uma simples expansão do esôfago, enquanto que em outras é uma estrutura unilobada ou bilobada (POUGH et. al., 2008). A forma do estômago das aves se relaciona com a sua dieta. As aves carnívoras e piscívoras precisam expandir as áreas de estocagem para acomodar grandes volumes de alimentos moles, enquanto as aves que comem insetos ou sementes precisam de um órgão muscular que possam contribuir para trituração mecânica do alimento. Normalmente o trato digestório das aves consiste de duas câmaras relativamente distintas: um estômago glandular cranial (proventrículo) e um estômago muscular caudal (moela ou ventrículo). O proventrículo contém glândulas que secretam ácidos e enzimas digestivas e é especialmente grande em espécies que engolem itens alimentares grandes, tais como frutos inteiros (POUGH et. al., 2008). Naquelas espécies que consomem alimentos moles e de fácil digestão (frutas, néctar), ele é curto e simples. Aquelas que consomem alimentos que necessitam de digestão enzimática (carne, presas, grãos) têm grandes estômagos e intestinos relativamente pequenos (GODOY, 2012). Pough et. al. (2008) relata que a moela tem várias funções, incluindo a estocagem de alimento, enquanto continua a digestão química que foi iniciada no proventrículo, mas, sua função mais importante é no processamento mecânico do alimento. As espessas paredes musculares da moela trituram o conteúdo alimentar e pequenas pedras, que são mantidas na moela de muitas aves ajudando a moer o alimento. Dessa forma a moela está desempenhando a mesma função que é realizada pelos dentes nos mamíferos. O intestino delgado é o local onde ocorre a digestão e absorção de nutrientes. A digestão é realizada por enzimas sintetizadas pela mucosa intestinal, produtos pancreáticos e sucos biliares produzidos pelo fígado (POUGH et. al, 2008).É dividido em três porções anatômicas: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno é a primeira porção e forma um laço em torno do pâncreas.

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O jejuno dá continuidade ao intestino delgado até o divertículo de vitelínico, que é remanescente do saco vitelínico, começando então o íleo, o qual termina ao nível da válvula ileocecal (POUGH et. al, 2008). Segundo Pough et. al. (2008), o intestino delgado é o principal local de digestão química, onde as enzimas do pâncreas e do intestino degradam alimento em pequenas moléculas, que podem ser absorvidas através da parede intestinal. A mucosa do intestino delgado é modificada em uma série de dobras, lamelas e vilosidades que aumentam a sua superfície. As aves geralmente tem um par de cecos (cecos cólicos), na junção entre o intestino delgado e grosso. Os cecos são pequenos nas espécies carnívoras, insetívoras e granívoras, mas são grandes nas espécies herbívoras e onívoras. Aparentemente o material vegetal é fermentado nos cecos por microorganismos simbiontes (POUGH et. al, 2008). Os cecos do carcará são vestigiais, o que difere da galinha doméstica ( Gallus gallus domesticus ), apesar dessas duas espécies possuírem uma dieta com certa semelhança (FRANZO et al., 2007). Este fato pode ser atribuído ao carcará por ele ser uma ave carnívora e granívora (SICK, 1988) e necessitar de uma extensão considerável do segmento intestinal no qual ocorre a digestão química e absorção de nutrientes (HILL, 1976; STURKIE, 1986; BANKS, 1992). A cloaca estoca, temporariamente, os produtos residuais, enquanto a água é reabsorvida, recebendo também desembocadura do sistema reprodutor. A precipitação do ácido úrico, na forma de uratos, retira a água da urina e esta água é devolvida a corrente sanguínea (POUGH et. al, 2008). De acordo com Pough et. al. (2008), a cloaca está dividida em dois compartimentos: urodeum (trato urinário e genital final) e coprodeum (trato digestivo final). Associado com a cloaca existe a bolsa de Fabrício, órgão linfóide muito importante, onde amadurecem linfócitos B, já que as aves não têm nódulos linfáticos. O intestino grosso das aves é relativamente curto, normalmente menos que 10% do comprimento total do intestino delgado. A passagem do alimento pelo intestino das aves é muito rápida: o tempo de trânsito para espécies carnívoras e frugívoras é da ordem de poucos minutos a algumas horas. A passagem do alimento pelo intestino é mais lenta nos herbívoros, podendo levar um dia inteiro (POUGH et. al, 2008).

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existente entre o hospedeiro e os parasitas (VIERO, 1983). Endoparasitas são comuns em aves, especialmente as que possuem uma alta densidade populacional (BARNES, 1986). Alguns parasitas de aves têm um potencial zoonótico direto ou indireto, e dependendo do contato com espécimes infectados podem causar doença em humanos (CORRÊA E CORRÊA, 1992). A probabilidade de transmissão de zoonoses é influenciada por muitos fatores, tais como o tempo de infecção, período latente, a estabilidade do agente quando expostos ao meio ambiente, a densidade populacional, manuseio do animal, virulência e rota de infecção (CORRÊA E CORRÊA, 1992; FREITAS et al. 2002).

1.2 Objetivos

1.2.1. Objetivo geral Descrever morfometrica e histologicamente o intestino do carcará e realizar analise a parasitológica de animais mantidos em cativeiro.

1.2.2. Objetivos específicos Descrever morfometricamente os intestinos, divertículo de Meckel, cecos e cloaca. Analisar a histologia dos intestinos, divertículo de Meckel, cecos e cloaca Realizar a Análise a parasitológica das fezes do Carcará.

1.3 Revisão da Literatura

De cor predominante parda realçada por um penacho na cabeça de cor negra, o carcará ( Caracara plancus ) é uma ave de rapina, onívora, campestre,

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que habita todo o território brasileiro desde campos abertos, cerrados até beiras de estradas e cidades (FRANZO et al., 2009). O carcará se alimenta tanto de grãos, quanto de animais, e sua digestão é principalmente enzimática, como a de carnívoros (DUKES, 1996). Há poucos estudos relacionados com o trato digestório dos carcarás, principalmente no tocante a porção intestinal. Franzo et al. (2009) mediram o intestino delgado de carcarás e observaram que em relação ao comprimento das diferentes porções anatômicas do intestino, as médias de comprimento são maiores no duodeno e menores no íleo. As aves respondem às mudanças sazonais da dieta com modificações da morfologia do trato intestinal. Muitas aves comem insetos outros animais durante o verão e passam a consumir vegetais (tais como frutos cecos) durante o inverno (POUGH et. al., 2008). Godoy (2012) relata as variações de cecos entre várias espécies. Algumas espécies de patos, gansos, grebes (Podicipedidae) e aves corredoras têm cecos grandes e histologicamente muito semelhantes aos intestinos. Os galliformes têm cecos bem desenvolvidos, ricos em tecido linfóide. Ratitas, perdizes e codornas possuem grandes cecos saculados, já as corujas possuem cecos glandulares, ao passo que os passeriformes e columbiformes (pombos) apresentam cecos linfoepiteliais. Não há relatos na literatura sobre as medidas ou pesagem dos cecos, pois essa é uma estrutura anatômica vestigial no carcará (FRANZO et al., 2009). Endoparasitas como: Trichomonas gallinae , Trichostrongylu columbae , Ascaridia sp, A. sprenti, A. dissimilis, Heterakis gallinarum, Capillaria sp, Eimeria dispersas e Raillietina sp foram identificados em estudos parasitológicos realizados em pombos, papagaios e perus selvagens (MINOS, 1979; MOSS, 1993). Não há relatos na literatura sobre estudos parasitológicos realizados em carcarás. Quanto aos aspectos histológicos referentes ao trato intestinal de aves silvestres, ainda são pouco os estudos encontrados na literatura. Monteiro et al. (2009) estudaram a histologia do trato gastrointestinal do avestruz ( Struthio camelus ) e perceberam que os diferentes segmentos do tubo digestório desse animal jovem apresentam a mesma estrutura geral de outras aves e mamíferos domésticos. De acordo com Oliveira (2012), o epitélio intestinal serve como uma barreira dinâmica, a qual, no decurso do seu funcionamento normal,