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dislipidemias terapia nutricional, Esquemas de Nutrição

resumo sobre dislipidemias, e tratamento nutricional e medicamentosos com estatinas

Tipologia: Esquemas

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emilly-alencar
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O que é ?
É a alteração dos níveis séricos dos lipídeos. As alterações do
perfil lipídico podem incluir colesterol total alto, triglicerídeos (TG)
alto, colesterol de lipoproteína de alta densidade baixo (HDL-c) e
níveis elevados de colesterol de lipoproteína de baixa densidade
(LDL-c).
Causas
Os níveis de lipídios na corrente sanguínea estão associados:
Ao hábito de praticar exercícios
De ingerir bebidas alcoólicas e fumar
Carboidratos e gorduras.
O índice de massa corpórea e idade influenciam as taxas de
gordura sérica
Podem ser classificadas em hiperlipidemias e hipolipidemias de:
Causas primárias: de origem genética.
Causas secundárias: decorrente de estilo de vida inadequado, de certas
condições mórbidas, ou de medicamentos
Complicações
Doenças cardiovasculares (DCV)
Doenças cerebrovasculares, dentre elas aterosclerose, infarto
agudo do miocárdio, doença isquêmica do coração e AVC
(derrame).
Fisiopatologia
O acúmulo de quilomícrons e/ou de VLDL no compartimento
plasmático resulta em hipertrigliceridemia e decorre da diminuição da
hidrólise dos TG destas lipoproteínas pela LPL ou do aumento da
síntese de VLDL. Variantes genéticas das enzimas ou Apo relacionadas
a estas lipoproteínas podem causar ambas as alterações metabólicas,
aumento de síntese ou redução da hidrólise. O acúmulo de lipoproteínas
ricas em colesterol, como a LDL no compartimento plasmático, resulta
em hipercolesterolemia. Este acúmulo pode se dar por doenças
monogênicas, em particular, por defeito no gene do LDLR ou no gene
APOB100.
http://www.scielo.br/pdf/abc/v109n2s1/0066-782X-abc-109-02-s1-0001.pdf
Tratamento
Classificado em medicamentoso e não medicamentoso, o qual é
definido como mudança de estilo de vida.
Tratamento medicamentoso (Estatina)
De maneira geral, os hipolipemiantes, medicamentos usados no
tratamento de dislipidemias, devem ser empregados quando não
houver efeito satisfatório do tratamento não medicamentoso ou
na impossibilidade de aguardar seus efeitos. Dentre os
medicamentos, destacam-se as Estatinas
Estatina é a terapia mais validada por estudos clínicos para diminuir
a incidência de eventos cardiovasculares.
Indicado em terapias de prevenção primária e secundária como
primeira opção
Efeitos colaterais são raros no tratamento com estatinas. Porém
os mais comuns e são: mialgia, com ou sem elevação da
Creatinoquinase (CK), até a rabdomiólise e risco de miopatia.
Terapia nutricional
A terapia nutricional, compreendida aqui como adequação da
ingestão, compõe um dos alicerces do tratamento não
medicamentoso desta doença.
A terapia nutricional visa à redução dos níveis de LDL-colesterol e
triglicerídeos e/ou aumento do HDL-colesterol, valores estipulados
de acordo com risco cardiovascular do paciente.
Pobre em colesterol e gorduras saturadas, diminuição do
consumo total de gordura da dieta, dieta hipocalórica
Terapia nutricional está sempre indicada nas dislipidemias e
não deve ser interrompida!!!!
O que evitar
O que escolher
Leite e iogurte integrais
Queijos gordurosos
Carnes gordas
Frios e embutidos
Manteiga, óleos de dendê, creme
de leite
Frituras
Bebidas alcoólicas
Açúcar e carboidratos
Desnatados
Carnes magras
Alimentos cozidos, grelhados,
assados, ensopados
Fibras
Aveia
Linhaça
Frutas (antioxidantes)
gorduras poli-insaturadas e
gorduras monoinsaturadas.
Dislipidemias
RESUMÃO
A dislipidemia é definida como distúrbio que altera os
níveis séricos dos lipídeos. Assim como a hipertensão,
também é um dos fatores de risco para ocorrência de
doenças cardiovasculares (DCV) e cerebrovasculares.
Para reduzir o risco de infarto, acidente vascular
encefálico (AVE) e outros eventos cardiovasculares, são
indicados tratamentos não medicamentosos
(basicamente relacionados à alteração do estilo de vida)
e medicamentosos, dentre esses as estatinas.
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O que é?

É a alteração dos níveis séricos dos lipídeos. As alterações do

perfil lipídico podem incluir colesterol total alto, triglicerídeos (TG)

alto, colesterol de lipoproteína de alta densidade baixo (HDL-c) e

níveis elevados de colesterol de lipoproteína de baixa densidade

(LDL-c).

Causas

Os níveis de lipídios na corrente sanguínea estão associados:

 Ao hábito de praticar exercícios

 De ingerir bebidas alcoólicas e fumar

 Carboidratos e gorduras.

 O índice de massa corpórea e idade influenciam as taxas de

gordura sérica

Podem ser classificadas em hiperlipidemias e hipolipidemias de: Causas primárias: de origem genética. Causas secundárias: decorrente de estilo de vida inadequado, de certas condições mórbidas, ou de medicamentos Complicações

 Doenças cardiovasculares (DCV)

 Doenças cerebrovasculares, dentre elas aterosclerose, infarto

agudo do miocárdio, doença isquêmica do coração e AVC

(derrame).

Fisiopatologia O acúmulo de quilomícrons e/ou de VLDL no compartimento plasmático resulta em hipertrigliceridemia e decorre da diminuição da hidrólise dos TG destas lipoproteínas pela LPL ou do aumento da síntese de VLDL. Variantes genéticas das enzimas ou Apo relacionadas a estas lipoproteínas podem causar ambas as alterações metabólicas, aumento de síntese ou redução da hidrólise. O acúmulo de lipoproteínas ricas em colesterol, como a LDL no compartimento plasmático, resulta em hipercolesterolemia. Este acúmulo pode se dar por doenças monogênicas, em particular, por defeito no gene do LDLR ou no gene

APOB100.

http://www.scielo.br/pdf/abc/v109n2s1/0066-782X-abc- 109 - 02 - s1-0001.pdf Tratamento Classificado em medicamentoso e não medicamentoso, o qual é definido como mudança de estilo de vida.  Tratamento medicamentoso (Estatina)  De maneira geral, os hipolipemiantes, medicamentos usados no tratamento de dislipidemias, devem ser empregados quando não houver efeito satisfatório do tratamento não medicamentoso ou na impossibilidade de aguardar seus efeitos. Dentre os medicamentos, destacam-se as Estatinas  Estatina é a terapia mais validada por estudos clínicos para diminuir a incidência de eventos cardiovasculares.  Indicado em terapias de prevenção primária e secundária como primeira opção  Efeitos colaterais são raros no tratamento com estatinas. Porém os mais comuns e são: mialgia, com ou sem elevação da Creatinoquinase (CK), até a rabdomiólise e risco de miopatia.  Terapia nutricional  A terapia nutricional, compreendida aqui como adequação da ingestão, compõe um dos alicerces do tratamento não medicamentoso desta doença.  A terapia nutricional visa à redução dos níveis de LDL-colesterol e triglicerídeos e/ou aumento do HDL-colesterol, valores estipulados de acordo com risco cardiovascular do paciente.

 Pobre em colesterol e gorduras saturadas, diminuição do

consumo total de gordura da dieta, dieta hipocalórica

Terapia nutricional está sempre indicada nas dislipidemias e

não deve ser interrompida!!!!

O que evitar O que escolher Leite e iogurte integrais Queijos gordurosos Carnes gordas Frios e embutidos Manteiga, óleos de dendê, creme de leite Frituras Bebidas alcoólicas Açúcar e carboidratos Desnatados Carnes magras Alimentos cozidos, grelhados, assados, ensopados Fibras Aveia Linhaça Frutas (antioxidantes) gorduras poli-insaturadas e gorduras monoinsaturadas.

Dislipidemias

RESUMÃO

A dislipidemia é definida como distúrbio que altera os níveis séricos dos lipídeos. Assim como a hipertensão, também é um dos fatores de risco para ocorrência de doenças cardiovasculares (DCV) e cerebrovasculares. Para reduzir o risco de infarto, acidente vascular encefálico (AVE) e outros eventos cardiovasculares, são indicados tratamentos não medicamentosos (basicamente relacionados à alteração do estilo de vida) e medicamentosos, dentre esses as estatinas.

Caso clínico Paciente do sexo feminino, 55 anos, internada na Unidade Coronária com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM), pós-angioplastia. Antecedentes Pessoais:

  • Sem história familiar par DAC
  • Tabagista
  • Sedentária
  • IMC = 27 kg/m 2
  • Circ. Abdominal= 100 cm
  • Hipertensão arterial: 150 x95 mmHg (sem medicação)
  • Glicemia = 80mg
  • Perfillipidico: CT= 240 mg/dL; LDL-c=155mg/dL; HDL–c= 55mg/dL; VLDL-c = 30 mg/dL; TG= 00 mg/dL Conduta
  • Mudança no estilo de vida (MEV)+ tratamento medicamentoso
  • Dieta hipocalórica com baixo teor de gordura saturadas ,trans e colesterol, dando preferencias as gorduras poli e monoinsaturadas e maior aporte de fibras, principalmente as solúveis ;
  • Aumentar os alimentos ricos em, Omega-3, fitoesteróis, soja e antioxidantes.
  • Atividade física
  • O LDL deveria estar menor que 100 mg/dL segundo as Diretriz es Brasileiras de Cardiologia.
  • A pressão arterial considerada normal segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão é 130x 85 mmHg https://www.passeidireto.com/arquivo/44744490/casos-clinicos cardiacos Exemplo de cardápio: Café da manhã: 200ml de leite desnatado + 50ml de café sem adição de açúcar + 1 fatia de pão 100% integral + 1 colh. chá cheia de requeijão light Lanche da manhã: Chá de camomila sem adição de açúcar + 1 kiwi pequeno Almoço: 2 colh. sopa rasa de arroz integral + 2 colh. sopa de feijão + 4 colh. sopa de carne moída refogada com o mínimo possível de óleo
  • 4 rodelas de tomate + Alface (1 prato de sobremesa) + 1 colh. sopa de cenoura ralada Lanche da tarde: 250ml de iogurte natural desnatado + 1 ameixa vermelha Jantar : Igual ao almoço, porém variando o folhoso (rúcula, agrião, escarola, couve, etc) e trocando a carne moída por frango desfiado no mesmo volume Ceia: 150ml de leite desnatado + 1 colh. chá de cacau em pó. Referências FALUDI, André Arpad et al. Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 109, n. 2, supl. 1, p. 1 - 76, Aug. 2017. Disponivel em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066- 782 X2017001100001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 27 Mar. 2020. DE CIRURGIÕES, Colégio Brasileiro. Terapia Nutricional nas Dislipidemias. Disponivel em: https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/terapia_nut ricional_nas_dislipidemias.pdf. Acesso em: 27 Mar. 2020. BRASIL, 2011. ANVISA. Saúde e economia: Dislipidemia. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33884/412160/Saude_e_Economia _Dislipidemia_Edicao_n_6_de_outubro_2011.pdf/a26c1302-a177- 4801 - 8220 - 1234a4b91260. Acesso em: 27 Mar. 2020. https://www.einstein.br/noticias/noticia/importancia-alimentacao-para- controle-dislipidemia