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Guias e Dicas
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Disenteria suína e suas particularidades, Resumos de Doença Infecciosa

Tópicos sobre a epidemiologia, etiologia, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e prevenção

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 28/05/2024

eduarda-riboli
eduarda-riboli 🇧🇷

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Única diarreia que vem acompanhada de sangue
Enfermidade infectocontagiosa, caracterizada por diarreia muco-hemorrágica, presentes unicamente no ceco e cólon
Após um surto agudo, pode sobreviver uma fase crônica, endêmica, com emagrecimento progressivo dos animais
Causada pela Brachyspira hyodysenteriae, que é considerada como agente primário, mas necessita de condições necessárias para seu
desenvolvimento
O agente é um espiroqueta anaeróbio
Sensível: à secagem, calor e pH ácido (não sobrevivem muito tempo fora do hospedeiro quando exposto ao ar ou a luz solar)
Resistente: pode sobreviver por longos períodos em fezes acumuladas
A morbidade e mortalidade são diretamente influenciadas por condições estressantes na granja, fluxo de produção sem vazio sanitário e
superlotação
Morbidade pode chagar a 90% e mortalidade a 30%
Suínos de todas as idades podem ser acometidos, mas é mais comum em animais de recria e terminação
É disseminada por animais doentes, por meio de água, fômites, botas e roupas sujas de fezes, transmissão direta de um animal para o
outro, ou indireta por fômites
Um rebanho pode se infectar através da introdução de portadores no plantel, veículos que transportam animais doentes ou portadores,
visitantes ou outros reservatórios (cães, ratos e moscas)
Geralmente a ocorrência de um surto esta ligada à comercialização de reprodutores com infecção subclínica (portadores assintomáticos)
sem a realização da quarentena. Não é tão frequente, porem, quando tem consegue identificar por animais que foram trazidos para o
sistema de produção
Surtos de doença sem que estejam relacionados a introdução de animais, estão relacionados ao uso de ração ou caminhões contaminados,
fômites, botas ou roupas contaminadas
Porcas portadoras podem ser causa de infecção nos leitões
Como previne pelo que o caminhão que carrega os animais? desinfecção e
A diarreia é o sinal clínico mais evidente
Devido ao contato direto dos animais com as fezes contaminadas, o número de infecções aumenta de forma progressiva
O surto pode variar desde uma forma super aguda, com morte em menos de 24 horas (rara), até uma forma crônica com diarreia
persistente e atraso no desenvolvimento
Em casos agudos ocorre: anorexia, sede intensa, emagrecimento progressivo, diarreia e a temperatura corporal pode atingir 40ºC
Aproximadamente 48 horas após o início da diarreia, observa-se muco, sangue e partículas de ração nas fezes, as quais são eliminadas de
forma contínua e sem esforço
As fezes exalam um odor fétido e os animais afetados apresentam uma rápida perda de condição corporal
As mortes são causadas pela desidratação intensa
Disenteria Suína
Definição
Etiologia
Epidemiologia
Sinais Clínicos
- manifestadas por: olhos fundos, costelas salientes, pele áspera e cauda caída
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária
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Única diarreia que vem acompanhada de sangue

Enfermidade infectocontagiosa, caracterizada por diarreia muco-hemorrágica, presentes unicamente no ceco e cólon Após um surto agudo, pode sobreviver uma fase crônica, endêmica, com emagrecimento progressivo dos animais

Causada pela Brachyspira hyodysenteriae, que é considerada como agente primário, mas necessita de condições necessárias para seu desenvolvimento O agente é um espiroqueta anaeróbio Sensível: à secagem, calor e pH ácido (não sobrevivem muito tempo fora do hospedeiro quando exposto ao ar ou a luz solar) Resistente: pode sobreviver por longos períodos em fezes acumuladas

A morbidade e mortalidade são diretamente influenciadas por condições estressantes na granja, fluxo de produção sem vazio sanitário e superlotação Morbidade pode chagar a 90% e mortalidade a 30% Suínos de todas as idades podem ser acometidos, mas é mais comum em animais de recria e terminação É disseminada por animais doentes, por meio de água, fômites, botas e roupas sujas de fezes, transmissão direta de um animal para o outro, ou indireta por fômites Um rebanho pode se infectar através da introdução de portadores no plantel, veículos que transportam animais doentes ou portadores, visitantes ou outros reservatórios (cães, ratos e moscas) Geralmente a ocorrência de um surto esta ligada à comercialização de reprodutores com infecção subclínica (portadores assintomáticos) sem a realização da quarentena. Não é tão frequente, porem, quando tem consegue identificar por animais que foram trazidos para o sistema de produção Surtos de doença sem que estejam relacionados a introdução de animais, estão relacionados ao uso de ração ou caminhões contaminados, fômites, botas ou roupas contaminadas Porcas portadoras podem ser causa de infecção nos leitões Como previne pelo que o caminhão que carrega os animais? desinfecção e

A diarreia é o sinal clínico mais evidente Devido ao contato direto dos animais com as fezes contaminadas, o número de infecções aumenta de forma progressiva O surto pode variar desde uma forma super aguda, com morte em menos de 24 horas (rara), até uma forma crônica com diarreia persistente e atraso no desenvolvimento Em casos agudos ocorre: anorexia, sede intensa, emagrecimento progressivo, diarreia e a temperatura corporal pode atingir 40ºC

Aproximadamente 48 horas após o início da diarreia, observa-se muco, sangue e partículas de ração nas fezes, as quais são eliminadas de forma contínua e sem esforço As fezes exalam um odor fétido e os animais afetados apresentam uma rápida perda de condição corporal

As mortes são causadas pela desidratação intensa

Disenteria Suína

Definição

Etiologia

Epidemiologia

Sinais Clínicos

  • manifestadas por: olhos fundos, costelas salientes, pele áspera e cauda caída

Eduarda Riboli - Medicina Veterinária

Macroscópicas: conteúdo do intestino grosso contendo muco e sangue. Mucosa edematosa, avermelhada e recoberta de muco. Aumento de líquido abdominal

A observação dos sinais clínicos e realização da necropsia são importantes Diferencial: salmonelose e colite espiroqueal Confirmação: isolamento, identificação bioquímica (pouco frequente) e PCR (frequente)

Tratamento individual, ração ou através de água de bebida Nos animais doentes, o tratamento parenteral e por água de bebida é mais eficiente, já que o consumo de ração é menor devido a inapetência e o consumo de água é constante Os mais usados são compostos a base de tiamulina e valnemulina (eficaz), a lincomicina e tilosina (resistente) – período de aproximadamente 3 semanas

Usar drogas que inativam o agente (tiamulina e valnemulina) Retirada de animais jovens e venda de todos os leitões da creche, crescimento e terminação

Adotar um programa de limpeza e desinfecção da granja e arredores Intenso combate contra roedores, insetos, cães, gatos e pássaros Botas e veículos que transportam suínos devem ser controlados (biosseguridade)

Medicação coletiva de todos os suínos Limpeza diária das baias com remoção de esterco Lavagem, desinfecção vazio sanitário das instalações Combate a roedores e insetos Os suínos a serem introduzidos no plantel devem proceder de rebanhos livres e serem submetidos à quarentena (mínimo de 28 dias) Evitar a entrada de pessoas, veículos e outros animais na granja (biosseguridade)

Lesões

Diagnóstico

Tratamento

Controle A erradicação da enfermidade, sem despovoamento do rebanho, depende de duas condições básicas:

1. Eliminação da Brachyspira hyodysenteriae do suíno: 2. Eliminação de Brachyspira hyodysenteriae do meio ambiente:

Esquema que pode ser recomendado para eliminar a enfermidade de um rebanho:

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