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Impacto das mudanças à medida que as empresas reinventam a si mesmas e buscam outros mercados nacionais ou internacionais?
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Geovânia Aparecida Ribeiro Professor Gustavo Martins Pereira Faculdades Integradas – ICESP Gestão Estratégica de Negócios 19/02/ RESUMO
O problema que se caracteriza pela questão da dificuldade em atrair, manter e reter bons profissionais, face ao contexto de mudanças econômicas e sociais mundiais, leva à adoção de políticas de RH e gestão de pessoas como solução.
Palavras-chaves: Globalização; Inovação, Transparência
O objetivo é apresentar como as empresas se redirecionam conforme o mercado evolui. No Brasil, temos casos bem-sucedidos de mudanças de foco, de abordagem do público e também de linhas de produtos, que permitiram a companhias aparentemente falidas se reerguerem mais fortes do que nunca. Afinal, progredir e mudar são atitudes infinitamente mais inteligentes do que estacionar no tempo e tornar-se obsoleto. Numa época de grandes e rápidas transformações, reinventar-se é preciso – e o empresário de hoje pode e deve estar atento a essa necessidade. Considerando que existe, no entanto, uma tendência mundial que é a dificuldade das empresas em reter talentos, o que de fato muda é que não será o maior que vencerá o menor, mas sim o mais rápido é que vencerá o mais lento. É preciso ser ágil, pensar rápido e agir mais rapidamente ainda. É preciso criar mecanismos eficazes para que nossos funcionários participem ativamente dos processos de decisão, planejamento e implementação de forma positiva e proativa, criar na empresa a necessária "inteligência.
O ano de 1999 foi para as empresas e empresários do Brasil um ano de aprendizagem do “empresariar” numa economia estável. Acostumadas à selvagem inflação que nos assolava há décadas as empresas e a população havia desenvolvido mecanismos de proteção que, se não eram totalmente eficazes, pelo menos faziam com que a empresa sobrevivesse. Veio o Plano real e com ele a estabilidade que desconhecíamos. As empresas tiveram que, novamente, se ajustar a processos novos como uma nova visão dos preços relativos, que passaram a ser conhecidos pela população. Começamos, a saber, o que é "caro" e o que é "barato" e o povo começou a ser mais exigente mais seletivo em suas compras, a descobrir o conceito de "valor" agregado às compras que faz. A partir do ano 2000 o mundo dos negócios se tornou ainda mais competitivo. A globalização está se fazendo cada vez mais e a concorrência é mundial. Não estaremos mais competindo com nossas empresas da cidade, nem do Estado, nem do Brasil. Estaremos competindo globalmente. Sobreviverá a empresa que tiver competência, estrutura de custos, caixa forte aliado a um quadro de pessoal altamente qualificado para produzir com qualidade e prestar o melhor serviço aos clientes e, além disso, reinventar o seu setor, surpreendendo o cliente com produtos e serviços fundamentalmente novos. Vencerão a concorrência neste processo de galopante globalização as empresas que forem capazes de se reinventar, de regenerar suas estratégias e de surpreender o mercado.
Uma pesquisa do HayGroup com 450 empresas nacionais e estrangeiras revela dados de deixar em pé o cabelo dos gestores: 64% delas enfrentam problemas para segurar os talentos em casa. Entre elas, 89% não têm planos formais de retenção e, quando os têm, 72% são voltados apenas para cargos-chaves. Os dados foram discutidos por Elton Moraes e Carlos Ferro, gerentes do HayGroup, durante o comitê estratégico de Finanças da Amcham em São Paulo. Com o aquecimento da economia, a tendência é de que as pessoas deixem mais seus empregos, diz Elton Moraes, “Quando um funcionário sai, a troca é cara tanto em termos tangíveis quanto em intangíveis. É necessário entender o que os afeta para permanecerem ou saírem da organização”, diz Moraes. Se depender da conjuntura, as empresas continuarão a enfrentar essas dificuldades. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que a economia mundial siga em aquecimento moderado. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em dez anos a permanência do brasileiro numa mesma empresa caiu de quinze anos para oito anos. “A América Latina vêm passando por mudanças econômicas e, principalmente no Brasil, sociais. Isso representa oportunidades e também deficiências”, cita Moraes. Somem-se a esses dados as novas gerações entrando no mercado, mais concorrência entre empresas, maior escolaridade e crescimento populacional mais lento. As conseqüências são mais pessoas optando por deixar o trabalho e a escassez de profissionais-chaves. O problema da reposição de talento não é simplesmente pelas dificuldades operacionais que a troca de pessoal normalmente acarreta, mas também pelo custo financeiro. Repor um funcionário custa entre 0,5 e 1,5 salário anual, afirmam os consultores. Com uma taxa de turnover voluntário de 12% (dado da pesquisa), uma empresa com 7 mil funcionários e salário anual médio de R$ 52 mil desembolsaria R$ 44 milhões para reposição. Esse custo pode ser abatido com engajamento e suporte organizacional, defendem os consultores. Eles explicam que o primeiro reduz o turnover em 40%, enquanto os dois, juntos, diminuem em até 54% a taxa de troca de pessoal. “Nessa empresa hipotética, a economia com reposição chegaria a R$ 23 milhões”, compara Moraes. O valor poderia ser usado, inclusive, em programas de retenção. Para criar engajamento, é necessário haver clareza e direcionamento dos rumos da empresa e da expectativa sobre os funcionários, diz Ferro. Quatro em cada dez profissionais têm dúvidas sobre essas questões. Um ponto que afeta o engajamento é que metade dos funcionários não possui certeza de que poderá alcançar seus objetivos na empresa atual. Também quase metade, dizem os consultores, almeja maiores oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento. Além desses pontos que devem ser contemplados para engajar os profissionais, pesam respeito e reconhecimento e remuneração e benefícios. É preciso, ainda, haver confiança na liderança. “Muitos não saem por causa da empresa, mas pelo líder. Um terço das pessoas não confia em seu líder”, afirma Ferro. Tão relevante quanto são a autonomia e o empowerment¹, alertam os consultores. “Hoje, o trabalhador tem mais poder de comunicação e mobilização. Se o líder não empodera seus funcionários, eles se empoderam. Isso é questão de respeito na gestão”, destaca Moraes.
(1) “Empowerment” é um substantivo formado com base no verbo “empower”, que significa: autorizar; dar poder; tornar apto; dar autoridade; dar capacidade; permitir. Na gestão empresarial atual, as administrações de algumas empresas estão a atribuir maiores competências ou maiores poderes de decisão a certas funções ou a certos trabalhadores. Assim, poderemos traduzir “empowerment” por alargamento ou ampliação de poderes ou de funções de acordo com as situações concretas.
(2) É um conceito frequentemente utilizado na área de Recursos Humanos (RH) para designar a rotatividade de pessoal em uma organização, ou seja, as entradas e saídas de funcionários em determinado período de tempo. Salários atrativos, perspectiva de carreira e políticas flexíveis são alguns dos elementos que fundamentam a atração e retenção dos melhores profissionais do mercado pelas empresas. Para abordar o tema, e as Estratégias de Fidelização dos Colaboradores, o Comitê Conjunto