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Dias de musculação e o tecido de uma das duas equipes que mais atuam
Tipologia: Esquemas
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Conceitos e objetivos Anamnese, derivada do grego "aná" (trazer de novo) e "mnesis" (memória), é o processo de relembrar e registrar todos os fatos relacionados à doença e ao paciente. Uma anamnese bem feita é essencial para decisões diagnósticas e terapêuticas corretas, enquanto uma anamnese malfeita pode levar a consequ Anamnese-soap O soap é um método de documentação em medicina que é frequentemente usado para organizar informações clínicas de uma maneira lógica e estruturada. "soap" é um acrônimo que representa:
extremidade representando "sem dor" e a outra "pior dor possível". O paciente é solicitado a fazer uma marca na linha para indicar a intensidade da sua dor.
apresentando melhora do quadro após início de (descrever as medicações e intervenções clínico-cirúrgicas realizadas).
4. Interrogatório complementar relativo a órgãos e aparelhos Nesta fase procuramos obter informações omitidas pelo paciente durante a história da doença atual (ou por esquecimento ou por não dar a devida importância) e que ocorreram após o início da mesma. Cabeça – cefaléia, tonturas Olhos – alterações recentes da acuidade visual, fotofobia, escotomas, dor, inflamação, lacrimejamento Ouvidos – defeitos da audição, supuração, zumbidos e otalgias Nariz – distúrbios do olfato, defeitos da respiração, epistaxe, coriza, espirros Boca – alterações das gengivas e da salivação, lesões dos lábios, aftas, sangramentos e alterações de sensibilidade Língua – distúrbios da gustação, lesões locais e dor Dentes – estado de conservação, próteses, odontalgias, e extrações recentes Garganta – dor, lesões locais amigdalianas e faringeanas, dor à deglutição Pescoço – tumorações, dor e limitação de movimentos Mamas – dor, nódulos, secreções, aumento de volume, lesões dos mamilos, alterações da pele Aparelho respiratório e circulatório
menstruais, mudança da cor da urina e transtornos da micção (freqüência, incontinência, oligúria, poliúria, nictúria, polaciúria, tenesmo vesical) Aparelho locomotor – dores articulares e ósseas, inflamação e impotência funcional, rigidez matinal Pele – lesões cutâneas, pruridos, alterações de sensibilidade, umidade e pigmentação Sistema hematopoético – sangramento, anemia Sistema endócrino – alterações da pele e fâneros, alterações da fome (apetite), mudanças no peso e composição corporal, alteração dos caracteres sexuais secundários, polidipsia, alterações da sensibilidade ao calor e frio Sistema nervoso e muscular – lipotímias, síncopes, convulsões, espasmos, contraturas musculares, paralisias, parestesias, dores musculares, alterações da marcha, condições do sono, medo e depressão Sintomas gerais – adinamia, mal- estar, febre, suores, calafrios
Ao nos depararmos com a morte e com enfermidades diversas vezes, é crucial saber como transmitir notícias ruins aos pacientes e aos seus familiares. Embora esse tema nem sempre seja abordado adequadamente durante a formação acadêmica, o protocolo SPIKES foi criado para ajudar os médicos a lidarem com essas situações de forma mais eficaz. O protocolo SPIKES é composto por seis etapas, com o objetivo de auxiliar os médicos a alcançarem quatro objetivos principais durante a comunicação de más notícias:
gradualmente e verifique o entendimento do paciente ao longo da conversa. Etapa 5 – E (Emotions) Abordagem das Emoções Mostre compaixão e responda às emoções do paciente. As reações comuns incluem choque, isolamento e dor. Ofereça apoio emocional identificando e validando os sentimentos do paciente. Pergunte o que ele entende sobre a situação e demonstre respeito e apoio, explorando estratégias de enfrentamento e próximos passos. Etapa 6 – S (Strategy and Summary) Estratégia e Resumo Se o paciente estiver pronto, apresente as opções de tratamento e compartilhe a responsabilidade das decisões. Use uma comunicação acessível e, se o prognóstico for reservado, ofereça conforto e deixe claro que sempre há algo a ser feito, mesmo que não seja a cura. Em casos sem tratamento curativo, o foco deve ser o conforto e a qualidade de vida do paciente. Obs: Este protocolo não é uma fórmula mágica, mas uma ferramenta para melhorar a comunicação em situações delicadas, assegurando que os pacientes sejam tratados com dignidade e empatia durante momentos difíceis.
Consumo de frutas, verduras, legumes, peixes, gorduras ricas em ácidos graxos mono e poliinsaturados e grãos integrais. Redução da ingestão de gordura saturada, carne vermelha, alimentos processados e embutidos. Sedentarismo Prevalência e Recomendação: O sedentarismo é um fator de risco prevalente. Atividade regular recomendada: 30 minutos diários, pelo menos 5 vezes por semana (totalizando 150 minutos por semana). Benefícios da Atividade Física
A hipertensão arterial é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA) ≥ 140 x 90 mmHg. Fatores de Risco para Hipertensão Arterial Genéticos e Biológicos: Idade, sexo e raça. Ambientais e Estilo de Vida: Sobrepeso e obesidade, consumo excessivo de sódio, ingestão inadequada de potássio, dieta não saudável, atividade física insuficiente, consumo de álcool e apneia obstrutiva do sono. Classificação da Hipertensão Arterial (HA) A classificação da HA é baseada na medição da PA no consultório e fora dele (MAPA: Monitorização Ambulatorial da PA; MRPA: Monitorização Residencial da PA). Hipertensão do Jaleco Branco e Hipertensão Mascarada No diagnóstico da HA, os fenótipos possíveis são: Normotensão Verdadeira (NV): Medidas normais da PA no consultório e fora dele. Hipertensão Sustentada (HS): Medidas da PA anormais tanto no consultório quanto fora dele. Hipertensão do Jaleco Branco (HAB): PA elevada no consultório, mas normal fora dele.
Hipertensão Mascarada (HM): PA normal no consultório, mas elevada fora dele. Diagnóstico da Hipertensão Arterial Os fatores de risco, lesões de órgãos- alvo e doenças associadas devem ser considerados. Os objetivos da investigação clínico-laboratorial são:
Dislipidemia é comum em pacientes hipertensos e aumenta o risco de doença cardiovascular. Creatinina Sérica e Taxa de Filtração Glomerular (TFG): Avaliam a função renal, importante pois a hipertensão pode causar e ser consequência de doença renal. Potássio Sérico: Pode indicar problemas renais ou efeitos adversos de medicamentos antihipertensivos. Ácido Úrico: Níveis elevados podem ser indicativos de gota e são associados à hipertensão. Exame de Urina: Para detectar proteinúria ou microalbuminúria, indicadores de lesão renal precoce. Exames Complementares
1. Eletrocardiograma (ECG): Objetivo: Avaliar a presença de hipertrofia ventricular esquerda (HVE), arritmias ou outras anormalidades cardíacas. Importância: HVE é uma adaptação do coração à hipertensão crônica e indica maior risco cardiovascular. 2. Ecocardiograma: Objetivo: Fornece uma avaliação detalhada da estrutura e função cardíaca, incluindo o tamanho das câmaras cardíacas, espessura da parede e função sistólica. Importância: Ajuda a confirmar HVE e avaliar a função diastólica, ambas importantes para o manejo de pacientes hipertensos. 3. Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA): Objetivo: Medir a pressão arterial ao longo de 24 horas em diferentes atividades e durante o sono. Importância: Identificar hipertensão do jaleco branco e hipertensão mascarada, avaliar o padrão circadiano da PA e a eficácia do tratamento antihipertensivo. 4. Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA): Objetivo: Permitir que o paciente registre suas medições de PA em casa. Importância: Complementar ao MAPA, fornecendo dados adicionais sobre a PA em um ambiente não clínico. 5. Exames de Imagem: Ultrassonografia de Rins e Vasos: Avalia a presença de doença renal, estenose da artéria renal e outras anomalias estruturais. Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM):
Pode ser usada para avaliar a presença de feocromocitoma ou outras causas secundárias de hipertensão.
6. Exames Específicos para Hipertensão Secundária: Aldosterona e Renina Plasmáticas: Avaliar hiperaldosteronismo primário. Cortisol Urinário: Detectar síndrome de Cushing. Catecolaminas e Metanefrinas: Medidas em urina de 24 horas para diagnóstico de feocromocitoma.
Principais: Dispneia paroxística noturna, distensão jugular, crepitações pulmonares, cardiomegalia, edema pulmonar agudo, S galopante, aumento da pressão venosa, tempo de circulação ≥ 25 segundos. Secundários: Edema dos membros, tosse noturna, dispneia aos esforços, hepatomegalia, derrame pleural, capacidade vital reduzida em um terço, taquicardia (≥ 120 bpm). Exames Físicos na Insuficiência Cardíaca Inspeção A inspeção é a primeira etapa do exame físico e envolve a observação cuidadosa do paciente para detectar sinais visíveis de insuficiência cardíaca. Dispneia e ortopneia Edema periférico Cianose Ascite Hepatomegalia e esplenomegalia Palpação A palpação envolve tocar e pressionar levemente várias áreas do corpo para avaliar o estado físico dos tecidos e órgãos internos. Pulso periférico Ictus cordis Edema Hepatomegalia Refluxo hepatojugular Ausculta A ausculta envolve o uso de um estetoscópio para ouvir os sons produzidos pelo coração e pelos pulmões. Ausculta cardíaca: S3 (terceira bulha cardíaca): Som de baixa frequência ouvido logo após a segunda bulha cardíaca (S2), indicando sobrecarga de volume e disfunção ventricular esquerda. S4 (quarta bulha cardíaca): Som de baixa frequência ouvido imediatamente antes da primeira bulha cardíaca (S1), indicando disfunção diastólica e hipertrofia ventricular.
Sopros cardíacos: Podem indicar doença valvar, como insuficiência mitral ou estenose aórtica. Ausculta pulmonar: Estertores crepitantes Sibilos. Exames Laboratoriais Glicemia de Jejum: Detecção de diabetes mellitus. Perfil Lipídico: Colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos. Creatinina Sérica e TFG: Avaliação da função renal. Potássio Sérico: Monitoramento de desequilíbrios eletrolíticos. Ácido Úrico: Associações com gota e hipertensão. Exame de Urina: Detectar proteinúria ou microalbuminúria. Exames Complementares Eletrocardiograma (ECG): Avaliação de hipertrofia ventricular esquerda (HVE), arritmias. Ecocardiograma: Avaliação detalhada da estrutura e função cardíaca, fração de ejeção. Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA): Identificação de hipertensão do jaleco branco e hipertensão mascarada. Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA): Registros domiciliares da PA. Exames de Imagem (Ultrassonografia, TC, RM): Avaliação de doenças renais, estenose da artéria renal e causas secundárias de hipertensão. Classificação e Critérios NYHA (New York Heart Association): Classe I: Sem limitação da atividade física Classe II: Limitação leve Classe III: Limitação acentuada Classe IV: Incapacidade de realizar qualquer atividade física sem desconforto (AHA)American Heart Association Estágio A: Alto risco de desenvolver insuficiência cardíaca, mas sem doença cardíaca estrutural e sem sintomas de IC. Estágio B: Doença cardíaca estrutural presente, mas sem sintomas de IC (assintomático). Estágio C: Doença cardíaca estrutural com sintomas atuais ou prévios de IC. Estágio D: Insuficiência cardíaca refratária que requer intervenções especializadas.