Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Dias de musculação g, Esquemas de Engenharia Elétrica

Dias de musculação e o tecido de uma das duas equipes que mais atuam

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 07/07/2025

luiza-negreiros-3
luiza-negreiros-3 🇧🇷

1 documento

1 / 64

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
@medjuana_
resumo HAM III
adulto
3º PERÍODO
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Dias de musculação g e outras Esquemas em PDF para Engenharia Elétrica, somente na Docsity!

@medjuana_

resumo HAM III

adulto

3º PERÍODO

Métodos clínicos

Conceitos e objetivos Anamnese, derivada do grego "aná" (trazer de novo) e "mnesis" (memória), é o processo de relembrar e registrar todos os fatos relacionados à doença e ao paciente. Uma anamnese bem feita é essencial para decisões diagnósticas e terapêuticas corretas, enquanto uma anamnese malfeita pode levar a consequ Anamnese-soap O soap é um método de documentação em medicina que é frequentemente usado para organizar informações clínicas de uma maneira lógica e estruturada. "soap" é um acrônimo que representa:

  1. S (subjective) - assunto: esta seção inclui informações subjetivas fornecidas pelo paciente ou observações relatadas por outras fontes, como familiares ou acompanhantes. Geralmente, inclui queixas principais, histórico médico pregresso, medicamentos em uso, alergias, história familiar relevante e outros detalhes relatados pelo paciente. 2. O (objetive) - objetivo: esta seção contém informações objetivas obtidas pelo profissional de saúde durante o exame físico, testes diagnósticos, resultados de exames laboratoriais, imagens médicas, etc. É onde são registradas as observações tangíveis e mensuráveis. 3. A (assessment) - avaliação: aqui, o profissional de saúde elabora uma avaliação ou diagnóstico médico com base nas informações subjetivas e objetivas coletadas. Pode incluir uma lista de problemas médicos, diagnósticos diferenciais, impressões diagnósticas, etc. 4. P (plan) - plano: nesta seção, são delineados os planos de tratamento e gestão para cada problema identificado na avaliação. Isso pode incluir prescrições de medicamentos, encaminhamentos para outros especialistas, exames adicionais, intervenções terapêuticas, orientações de estilo de vida, acompanhamento futuro, entre outros. A anamnese faz parte da seção "subjective" (s) do soap. Ela é a parte da consulta na qual o profissional de saúde

extremidade representando "sem dor" e a outra "pior dor possível". O paciente é solicitado a fazer uma marca na linha para indicar a intensidade da sua dor.

  1. Escala verbal descritiva (evd) : nesta escala, o paciente seleciona uma palavra ou frase que melhor descreve sua dor entre opções como "sem dor", "dor leve", "dor moderada", "dor intensa" e "pior dor imaginável".
  2. Escala de faces de wong-baker : esta escala é frequentemente usada em crianças e adultos incapazes de comunicar a dor verbalmente. Apresenta uma série de faces que variam de "sem dor" a "dor insuportável", e o paciente seleciona a face que melhor representa sua dor.
  3. Escala de mcgill : esta é uma escala mais detalhada que captura aspectos multidimensionais da dor, incluindo sua intensidade sensorial e emocional, bem como sua natureza e localização. Essas escalas são úteis para padronizar a avaliação da dor e ajudar os profissionais de saúde a entenderem a experiência do paciente com relação à dor. A escolha da escala depende das preferências do paciente, idade, capacidade de comunicação e do contexto clínico específico. Anamnese A ordem da anamnese, embora possa variar dependendo do profissional de saúde e da situação clínica específica, geralmente segue uma sequência lógica para garantir que todas as informações necessárias sejam coletadas de maneira eficaz. Aqui está uma ordem comum para a anamnese:
  4. Identificação do paciente : nome, idade, sexo, estado civil, profissão e outras informações demográficas relevantes.
  5. Motivo da consulta : o paciente é questionado sobre o motivo que o levou a procurar atendimento médico. Esta é a oportunidade para o paciente expressar suas queixas principais e preocupações de saúde.
  6. História da doença atual (hda) : o profissional de saúde questiona o paciente sobre os sintomas atuais, incluindo sua duração, gravidade, fatores desencadeantes e atenuantes, características da dor (se aplicável), progressão dos sintomas e qualquer tratamento prévio realizado.
  1. História médica pregressa : esta seção inclui perguntas sobre condições médicas passadas, cirurgias anteriores, hospitalizações, alergias conhecidas, medicamentos em uso (incluindo prescrição, over- the-counter e suplementos), história de doenças crônicas, entre outros.
  2. História familiar : o paciente é questionado sobre condições médicas presentes em membros da família, incluindo pais, irmãos e filhos, que possam ter relevância para a saúde atual do paciente.
  3. História social : questões relacionadas ao estilo de vida, hábitos de saúde, consumo de álcool, tabagismo, uso de drogas, atividade física, dieta, relacionamentos familiares e apoio social são abordadas nesta seção.
  4. História do desenvolvimento : em pacientes pediátricos, a história do desenvolvimento é importante e inclui perguntas sobre marcos do desenvolvimento físico, cognitivo e social.
  5. Revisão de sistemas : o profissional de saúde realiza uma revisão sistemática de diferentes sistemas do corpo, incluindo cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, geniturinário, neurológico, dermatológico, musculoesquelético, entre outros, para identificar sintomas adicionais que possam não ter sido mencionados anteriormente. Essa ordem proporciona uma estrutura abrangente para coletar informações relevantes para a avaliação e o tratamento adequados do paciente. No entanto, a ordem pode ser ajustada de acordo com a necessidade clínica e a preferência do profissional de saúde. Obs: importante ver linguagem verbal e não verbal, medicação, exames complementares e encaminhamento ências negativas irreparáveis, mesmo com exames complementares sofisticados. **Modelo de observação clínica Roteiro para anamnese
  6. Identificação** Nome, idade, sexo, cor (raça), estado civil, nacionalidade, naturalidade, profissão atual e anterior, ocupação, religião, residência atual (tempo de permanência na mesma), residências anteriores 2.queixa principal - motivo ou motivos principais pelos quais o doente procura o médico. Deve ser anotada com as próprias palavras do doente entre aspas. Registrar no máximo 3 queixas

apresentando melhora do quadro após início de (descrever as medicações e intervenções clínico-cirúrgicas realizadas).

4. Interrogatório complementar relativo a órgãos e aparelhos Nesta fase procuramos obter informações omitidas pelo paciente durante a história da doença atual (ou por esquecimento ou por não dar a devida importância) e que ocorreram após o início da mesma.  Cabeça – cefaléia, tonturas  Olhos – alterações recentes da acuidade visual, fotofobia, escotomas, dor, inflamação, lacrimejamento  Ouvidos – defeitos da audição, supuração, zumbidos e otalgias  Nariz – distúrbios do olfato, defeitos da respiração, epistaxe, coriza, espirros  Boca – alterações das gengivas e da salivação, lesões dos lábios, aftas, sangramentos e alterações de sensibilidade  Língua – distúrbios da gustação, lesões locais e dor  Dentes – estado de conservação, próteses, odontalgias, e extrações recentes  Garganta – dor, lesões locais amigdalianas e faringeanas, dor à deglutição  Pescoço – tumorações, dor e limitação de movimentos  Mamas – dor, nódulos, secreções, aumento de volume, lesões dos mamilos, alterações da pele  Aparelho respiratório e circulatório

  • dor torácica, dispnéia, tosse, expectoração, hemoptise, palpitações, cianose. Radiografias de tórax (resultados)  Aparelho digestivo – anorexia, disfagia, azia, pirose, náuseas, vômitos, dores abdominais, hematêmese, melena, enterorragia, aerofagia, alterações do funcionamento intestinal, plenitude pós-prandial, distensão abdominal, hemorróidas, icterícia, prurido anal, tenesmo, intolerância alimentar (quais) e soluço  Aparelho genito-urinário – disúria, alterações da diurese, secreção uretral, alterações testiculares, lesões locais, dor lombar, corrimento vaginal, alterações

menstruais, mudança da cor da urina e transtornos da micção (freqüência, incontinência, oligúria, poliúria, nictúria, polaciúria, tenesmo vesical)  Aparelho locomotor – dores articulares e ósseas, inflamação e impotência funcional, rigidez matinal  Pele – lesões cutâneas, pruridos, alterações de sensibilidade, umidade e pigmentação  Sistema hematopoético – sangramento, anemia  Sistema endócrino – alterações da pele e fâneros, alterações da fome (apetite), mudanças no peso e composição corporal, alteração dos caracteres sexuais secundários, polidipsia, alterações da sensibilidade ao calor e frio  Sistema nervoso e muscular – lipotímias, síncopes, convulsões, espasmos, contraturas musculares, paralisias, parestesias, dores musculares, alterações da marcha, condições do sono, medo e depressão  Sintomas gerais – adinamia, mal- estar, febre, suores, calafrios

  1. História fisiológica  Condições de nascimento - parto eutócico, distócico, uso de fórceps, assistência médica ou outra, acidentes  Condições de desenvolvimento - início da marcha, fala, dentição, aproveitamento escolar  Aparecimento da puberdade, menarca, catamênios posteriores (freqüência, fluxo, alterações). Libido. Época do aparecimento do climatério. Gestações (número, evolução, complicações, tipo de partos, assistência médica e outra), abortos (número, espontâneos ou provocados, complicações, assistência médica ou outra)
  2. História patológica pregressa  Vacinações efetuadas - bcg, antipólio, tríplice, dtpa, mmr (sarampo, rubéola e caxumba), covid- 19  Doenças comuns na infância - sarampo, varicela, coqueluche, caxumba, outras febres eruptivas - como evoluíram  Doenças infecciosas e parasitárias - difteria, amigdalite, febre tifóide, pneumonia, tuberculose, doenças sexualmente transmissíveis (sífilis,

Protocolo SPIKES

Ao nos depararmos com a morte e com enfermidades diversas vezes, é crucial saber como transmitir notícias ruins aos pacientes e aos seus familiares. Embora esse tema nem sempre seja abordado adequadamente durante a formação acadêmica, o protocolo SPIKES foi criado para ajudar os médicos a lidarem com essas situações de forma mais eficaz. O protocolo SPIKES é composto por seis etapas, com o objetivo de auxiliar os médicos a alcançarem quatro objetivos principais durante a comunicação de más notícias:

  1. Coletar informações dos pacientes.
  2. Transmitir as informações médicas de maneira clara.
  3. Proporcionar suporte emocional ao paciente.
  4. Estimular a colaboração do paciente no desenvolvimento de um plano de tratamento para o futuro. Etapa 1 – S (Setting up the Interview) Preparação da Entrevista Antes de iniciar a conversa, planeje mentalmente o que será dito, considerando o estresse envolvido na situação. Escolha um local que ofereça privacidade, inclua pessoas importantes para o paciente, se ele assim desejar, como familiares. Sente-se ao lado do paciente para transmitir calma e evitar a impressão de pressa. Mantenha contato visual e, se apropriado, toque no paciente para oferecer acolhimento. Etapa 2 – P (Perception) Avaliação da Percepção do Paciente Antes de abordar a doença, pergunte ao paciente o que ele já sabe sobre sua condição e quais são suas expectativas. Isso ajuda a corrigir possíveis equívocos e a adaptar a comunicação de acordo com a compreensão do paciente. Etapa 3 – I (Invitation) Convite para a Informação Pergunte ao paciente sobre o quanto ele deseja saber acerca de sua condição. Se ele quiser saber todos os detalhes, o médico tem "carta verde" para proceder. Caso contrário, ofereça-se para responder a perguntas futuras ou para falar com um parente ou amigo. Etapa 4 – K (Knowledge) Fornecimento de Informação Prepare o paciente para a má notícia avisando que tem informações difíceis para compartilhar. Utilize uma linguagem simples e compassiva, evitando termos técnicos. Passe as informações

gradualmente e verifique o entendimento do paciente ao longo da conversa. Etapa 5 – E (Emotions) Abordagem das Emoções Mostre compaixão e responda às emoções do paciente. As reações comuns incluem choque, isolamento e dor. Ofereça apoio emocional identificando e validando os sentimentos do paciente. Pergunte o que ele entende sobre a situação e demonstre respeito e apoio, explorando estratégias de enfrentamento e próximos passos. Etapa 6 – S (Strategy and Summary) Estratégia e Resumo Se o paciente estiver pronto, apresente as opções de tratamento e compartilhe a responsabilidade das decisões. Use uma comunicação acessível e, se o prognóstico for reservado, ofereça conforto e deixe claro que sempre há algo a ser feito, mesmo que não seja a cura. Em casos sem tratamento curativo, o foco deve ser o conforto e a qualidade de vida do paciente. Obs: Este protocolo não é uma fórmula mágica, mas uma ferramenta para melhorar a comunicação em situações delicadas, assegurando que os pacientes sejam tratados com dignidade e empatia durante momentos difíceis.

Consumo de frutas, verduras, legumes, peixes, gorduras ricas em ácidos graxos mono e poliinsaturados e grãos integrais. Redução da ingestão de gordura saturada, carne vermelha, alimentos processados e embutidos. Sedentarismo Prevalência e Recomendação: O sedentarismo é um fator de risco prevalente. Atividade regular recomendada: 30 minutos diários, pelo menos 5 vezes por semana (totalizando 150 minutos por semana). Benefícios da Atividade Física

  1. Aumento do HDL (colesterol bom).
  2. Redução da pressão arterial (PA) e perda de peso.
  3. Redução da resistência insulínica.

Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA) ≥ 140 x 90 mmHg. Fatores de Risco para Hipertensão Arterial Genéticos e Biológicos: Idade, sexo e raça. Ambientais e Estilo de Vida: Sobrepeso e obesidade, consumo excessivo de sódio, ingestão inadequada de potássio, dieta não saudável, atividade física insuficiente, consumo de álcool e apneia obstrutiva do sono. Classificação da Hipertensão Arterial (HA) A classificação da HA é baseada na medição da PA no consultório e fora dele (MAPA: Monitorização Ambulatorial da PA; MRPA: Monitorização Residencial da PA). Hipertensão do Jaleco Branco e Hipertensão Mascarada No diagnóstico da HA, os fenótipos possíveis são: Normotensão Verdadeira (NV): Medidas normais da PA no consultório e fora dele. Hipertensão Sustentada (HS): Medidas da PA anormais tanto no consultório quanto fora dele. Hipertensão do Jaleco Branco (HAB): PA elevada no consultório, mas normal fora dele.

Hipertensão Mascarada (HM): PA normal no consultório, mas elevada fora dele. Diagnóstico da Hipertensão Arterial Os fatores de risco, lesões de órgãos- alvo e doenças associadas devem ser considerados. Os objetivos da investigação clínico-laboratorial são:

  1. Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico de hipertensão.
  2. Identificar os fatores de risco para doença cardiovascular.
  3. Diagnosticar doenças associadas à hipertensão.
  4. Estratificar o risco cardiovascular do paciente.
  5. Diagnosticar hipertensão secundária. Etapas da Avaliação História Clínica: Identificação: Gênero, idade, cor da pele, profissão e condição socioeconômica. História Atual: Duração conhecida da hipertensão arterial, níveis de PA de consultório e domiciliar, adesão e reações adversas aos tratamentos prévios. Sintomas de Doenças Associadas: Doença arterial coronária, insuficiência cardíaca, doença vascular encefálica, insuficiência vascular de extremidades, doença renal, diabetes mellitus, indícios de hipertensão secundária. Fatores de Risco Modificáveis: Dislipidemias, tabagismo, sobrepeso e obesidade, sedentarismo, etilismo e hábitos alimentares pouco saudáveis. Avaliação Dietética: Consumo de sal, bebidas alcoólicas, gordura saturada e cafeína e ingestão de fibras, frutas e verduras. Consumo de Medicamentos ou Drogas: Que podem elevar a PA ou interferir em seu tratamento. Grau de Atividade Física. História Atual ou Pregressa de Outras Condições: Gota, doença arterial coronária, insuficiência cardíaca, pré- eclâmpsia/eclâmpsia, doença renal, doença pulmonar obstrutiva crônica, disfunção sexual e apneia do sono. Perfil Psicossocial: Fatores ambientais e psicossociais, sintomas de depressão, ansiedade e pânico, situação familiar, condições de trabalho e grau de escolaridade.

Dislipidemia é comum em pacientes hipertensos e aumenta o risco de doença cardiovascular. Creatinina Sérica e Taxa de Filtração Glomerular (TFG): Avaliam a função renal, importante pois a hipertensão pode causar e ser consequência de doença renal. Potássio Sérico: Pode indicar problemas renais ou efeitos adversos de medicamentos antihipertensivos. Ácido Úrico: Níveis elevados podem ser indicativos de gota e são associados à hipertensão. Exame de Urina: Para detectar proteinúria ou microalbuminúria, indicadores de lesão renal precoce. Exames Complementares

1. Eletrocardiograma (ECG): Objetivo: Avaliar a presença de hipertrofia ventricular esquerda (HVE), arritmias ou outras anormalidades cardíacas. Importância: HVE é uma adaptação do coração à hipertensão crônica e indica maior risco cardiovascular. 2. Ecocardiograma: Objetivo: Fornece uma avaliação detalhada da estrutura e função cardíaca, incluindo o tamanho das câmaras cardíacas, espessura da parede e função sistólica. Importância: Ajuda a confirmar HVE e avaliar a função diastólica, ambas importantes para o manejo de pacientes hipertensos. 3. Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA): Objetivo: Medir a pressão arterial ao longo de 24 horas em diferentes atividades e durante o sono. Importância: Identificar hipertensão do jaleco branco e hipertensão mascarada, avaliar o padrão circadiano da PA e a eficácia do tratamento antihipertensivo. 4. Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA): Objetivo: Permitir que o paciente registre suas medições de PA em casa. Importância: Complementar ao MAPA, fornecendo dados adicionais sobre a PA em um ambiente não clínico. 5. Exames de Imagem: Ultrassonografia de Rins e Vasos: Avalia a presença de doença renal, estenose da artéria renal e outras anomalias estruturais. Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM):

Pode ser usada para avaliar a presença de feocromocitoma ou outras causas secundárias de hipertensão.

6. Exames Específicos para Hipertensão Secundária: Aldosterona e Renina Plasmáticas: Avaliar hiperaldosteronismo primário. Cortisol Urinário: Detectar síndrome de Cushing. Catecolaminas e Metanefrinas: Medidas em urina de 24 horas para diagnóstico de feocromocitoma.

Principais: Dispneia paroxística noturna, distensão jugular, crepitações pulmonares, cardiomegalia, edema pulmonar agudo, S galopante, aumento da pressão venosa, tempo de circulação ≥ 25 segundos. Secundários: Edema dos membros, tosse noturna, dispneia aos esforços, hepatomegalia, derrame pleural, capacidade vital reduzida em um terço, taquicardia (≥ 120 bpm). Exames Físicos na Insuficiência Cardíaca Inspeção A inspeção é a primeira etapa do exame físico e envolve a observação cuidadosa do paciente para detectar sinais visíveis de insuficiência cardíaca. Dispneia e ortopneia Edema periférico Cianose Ascite Hepatomegalia e esplenomegalia Palpação A palpação envolve tocar e pressionar levemente várias áreas do corpo para avaliar o estado físico dos tecidos e órgãos internos. Pulso periférico Ictus cordis Edema Hepatomegalia Refluxo hepatojugular Ausculta A ausculta envolve o uso de um estetoscópio para ouvir os sons produzidos pelo coração e pelos pulmões. Ausculta cardíaca: S3 (terceira bulha cardíaca): Som de baixa frequência ouvido logo após a segunda bulha cardíaca (S2), indicando sobrecarga de volume e disfunção ventricular esquerda. S4 (quarta bulha cardíaca): Som de baixa frequência ouvido imediatamente antes da primeira bulha cardíaca (S1), indicando disfunção diastólica e hipertrofia ventricular.

Sopros cardíacos: Podem indicar doença valvar, como insuficiência mitral ou estenose aórtica. Ausculta pulmonar: Estertores crepitantes Sibilos. Exames Laboratoriais Glicemia de Jejum: Detecção de diabetes mellitus. Perfil Lipídico: Colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos. Creatinina Sérica e TFG: Avaliação da função renal. Potássio Sérico: Monitoramento de desequilíbrios eletrolíticos. Ácido Úrico: Associações com gota e hipertensão. Exame de Urina: Detectar proteinúria ou microalbuminúria. Exames Complementares Eletrocardiograma (ECG): Avaliação de hipertrofia ventricular esquerda (HVE), arritmias. Ecocardiograma: Avaliação detalhada da estrutura e função cardíaca, fração de ejeção. Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA): Identificação de hipertensão do jaleco branco e hipertensão mascarada. Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA): Registros domiciliares da PA. Exames de Imagem (Ultrassonografia, TC, RM): Avaliação de doenças renais, estenose da artéria renal e causas secundárias de hipertensão. Classificação e Critérios NYHA (New York Heart Association): Classe I: Sem limitação da atividade física Classe II: Limitação leve Classe III: Limitação acentuada Classe IV: Incapacidade de realizar qualquer atividade física sem desconforto (AHA)American Heart Association Estágio A: Alto risco de desenvolver insuficiência cardíaca, mas sem doença cardíaca estrutural e sem sintomas de IC. Estágio B: Doença cardíaca estrutural presente, mas sem sintomas de IC (assintomático). Estágio C: Doença cardíaca estrutural com sintomas atuais ou prévios de IC. Estágio D: Insuficiência cardíaca refratária que requer intervenções especializadas.