






Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
relatorio de inorganica exp.
Tipologia: Provas
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 12/03/2010
3.3
(3)3 documentos
1 / 12
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Em oferta
Centro de Ciências Agro-Ambientais e de Alimentos Química Experimental Inorgânica I Professor Gilmar Fidalski
Experiência II
Malcon Rodrigues Odinei Luiz Bernardi
Março de 2010, Chapecó – S.C.
Nesse segundo experimento analisaremos a temperatura de fusão de uma substância. Com este experimento, vamos observar o ponto de fusão do naftaleno, observando o seu comportamento em determinados espaços de tempo e temperatura, obtendo curvas de aquecimento e resfriamento, e aprender a utilização correta dos materiais usados nesse processo. A técnica utilizada nessa experiência usa uma pequena amostra de naftaleno colocada em um tubo de ensaio juntamente com um termômetro, o tubo é aquecido e observa-se a temperatura do processo por um determinado tempo. Tanto o aquecimento como o resfriamento devem ser lentos, e melhores resultados geralmente são obtidos com o resfriamento, isto porque o controle sobre o calor fornecido é geralmente mais difícil, resultando num aquecimento muito rápido. A fusão é a passagem do estado sólido para o líquido, enquanto a solidificação é a passagem do estado líquido para o sólido. A substância no estado sólido é um conjunto de entidades unidas entre si, bem arrumadas e com movimento vibratório discreto. Com o aquecimento, as entidades vão conseguindo deslizar umas sobre as outras, pois o aumento de energia faz com que essas se agitem tanto que, pouco a pouco, vão se separando umas das outras, mas sem conseguir sair do conjunto, é a substância no estado líquido. Parando o aquecimento, as entidades vão se agitar com menor intensidade, voltando ao movimento vibratório discreto; estado sólido. Quando a temperatura de fusão e a temperatura de ebulição são constantes, estamos em presença de uma substância pura. Portanto, durante a mudança de estado físico de uma substância pura, a temperatura permanece constante. A quantidade de calor fornecida para que ocorra a mudança de estado recebe o nome de calor latente, que é aproveitado pela substância para mudar de estado e não produz aquecimento. Já para uma mistura, durante a sua mudança de estado físico, a temperatura de fusão e ebulição varia. Assim, o ponto de fusão; juntamente com o ponto de ebulição e a densidade; são propriedades que caracteriza um tipo de matéria, permitindo, identificá-la e também diferenciar substâncias puras de misturas. Cada 1% de impureza diminui aproximadamente 1°C o ponto de fusão, uma substância com intervalo de 3°C entre o valor experimental e o esperado da temperatura de fusão indica que a amostra é aproximadamente 97% pura. O naftaleno é composto aromático, hidrocarboneto cíclico que possui dois anéis benzênicos ligados diretamente, com fórmula molecular C10H8. É solúvel em quase
3.1 Materiais:
3.2 Métodos
3.2.1 Curva de aquecimento
a) Primeiramente montamos o equipamento necessário para realizar o experimento. Fixamos a argola de metal no suporte com a tela de amianto acima do bico de Bunsen. Com a garra fixamos o tubo de ensaio que contêm o naftaleno e o termômetro, de modo a ficar dentro do béquer, com o naftaleno imerso totalmente pela água.
b) Acendemos o bico de Bunsen.
c) Aquecemos lentamente a água do béquer. Quando a temperatura atingiu 60°C começamos a anotar o seu valor a cada 30 segundos, na folha de dados, até atingir 90°C.
d) Quando o termômetro ficou solto, o usamos pra agitar levemente o naftaleno, já no estado líquido, e ao chegar à temperatura de 90°C, desligamos o bico de Bunsen, parando de fornecer calor para o composto.
3.2.2 Curva de Resfriamento
a) Sem retirar o tubo com naftaleno de dentro do béquer com água, anotamos a temperatura de resfriamento do naftaleno a cada 30 segundos, na folha de dados, até atingir novamente a temperatura de 60°C. Ainda com o termômetro, agitamos o naftaleno fundido, até sua solidificação.
b) Ao chegar à temperatura de 60°C paramos de anotá-la.
4.2 Discussão
4.2.1 Curva de Aquecimento
Através do experimento realizado podemos verificar que o naftaleno ao atingir a temperatura de 78,0°C começa a se fundir, e ao chegar à temperatura de aproximadamente 81,0°C já se encontra todo no estado líquido. Tendo em vista uma variação de 3,0°C durante a mudança, dizemos que essa amostra de naftaleno é 97,0% pura.
4.2.2 Curva de Resfriamento
Através deste, também verificamos que ao atingir a temperatura de 79°C, o naftaleno líquido passa a se solidificar, e aos 78°C já se encontra totalmente no estado sólido, mostrando que a amostra apresenta uma variação de apenas 1°C na temperatura durante a mudança de estado físico, sendo assim 99% de pura.
ROSITO, Berenice; FERRARO, Conceta. Experimentos em Química, vol. 2. Porto Alegre: Editora Sulina, 1991.
SARDELLA, Antonio. Química, vol. Único. 5ª Edição. São Paulo: Editora Ática, 2001.