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O cenário da segurança pública está em constante evolução, exigindo o emprego de tecnologias avançadas para aprimorar as capacidades de resposta das forças policiais. No âmbito desse contexto, a utilização de sistemas de reconhecimento de placas veiculares por meio de câmeras instaladas em viaturas policiais representa um avanço significativo na modernização das estratégias de combate ao crime. O presente projeto propõe o desenvolvimento de um sistema inovador baseado em Python e utilizando o pacote OpenCV, cujo objetivo é permitir o reconhecimento eficiente de placas veiculares em tempo real. A proposta visa contribuir diretamente para a identificação imediata de veículos associados a atividades criminosas, em especial os veículos roubados. A importância dessa ferramenta reside não apenas na rapidez da identificação, mas também na potencial redução dos índices de criminalidade, proporcionando às forças policiais uma poderosa ferramenta de combate ao crime organizado...
Tipologia: Trabalhos
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O cenário da segurança pública está em constante evolução, exigindo o emprego de tecnologias avançadas para aprimorar as capacidades de resposta das forças policiais. No âmbito desse contexto, a utilização de sistemas de reconhecimento de placas veiculares por meio de câmeras instaladas em viaturas policiais representa um avanço significativo na modernização das estratégias de combate ao crime. O presente projeto propõe o desenvolvimento de um sistema inovador baseado em Python e utilizando o pacote OpenCV, cujo objetivo é permitir o reconhecimento eficiente de placas veiculares em tempo real. A proposta visa contribuir diretamente para a identificação imediata de veículos associados a atividades criminosas, em especial os veículos roubados. A importância dessa ferramenta reside não apenas na rapidez da identificação, mas também na potencial redução dos índices de criminalidade, proporcionando às forças policiais uma poderosa ferramenta de combate ao crime organizado. Ao integrar tecnologias de processamento de imagem e técnicas avançadas de aprendizado de máquina, o sistema proposto demonstra um compromisso com a inovação e eficácia operacional. O desenvolvimento desse sistema também está alinhado com a necessidade crescente de integração de soluções tecnológicas nas práticas diárias das forças de segurança. A capacidade de processamento em tempo real e a interoperabilidade com outros sistemas de informações policiais são características cruciais para atender às demandas dinâmicas e complexas do ambiente operacional. Dessa forma, este trabalho apresentará não apenas o desenvolvimento técnico do sistema, mas também a aplicação de metodologias ágeis, modelos de processo de software, estratégias de gestão e arquitetura orientada a serviços, todos convergindo para a construção de uma solução robusta, eficiente e adaptável às demandas em constante mutação da segurança pública. O sistema proposto, ao integrar tecnologia de ponta com as práticas mais avançadas de desenvolvimento de software, busca contribuir significativamente para o avanço das capacidades de vigilância e resposta das forças policiais em um mundo cada vez mais complexo e desafiador.
O desenvolvimento ágil é uma abordagem fundamental na criação do sistema de reconhecimento de placas veiculares, pois oferece flexibilidade, adaptabilidade e entrega
contínua de valor. A integração da tecnologia de reconhecimento de placas veiculares por meio de câmeras em viaturas policiais requer uma abordagem ágil para garantir a eficiência operacional e a rápida adaptação às necessidades em constante evolução.
O desenvolvimento ágil, e em particular a metodologia Scrum, desempenhou um papel fundamental no sucesso do projeto de reconhecimento de placas veiculares. Ao adotar uma abordagem iterativa e colaborativa, conseguimos maximizar a eficiência do desenvolvimento, promover a transparência e assegurar uma entrega contínua de valor ao longo do ciclo de vida do projeto.
1. Product Owner: ● O papel do Product Owner foi assumido por um representante das forças policiais com um profundo entendimento das necessidades operacionais. Este membro da equipe foi responsável por definir e priorizar os requisitos do sistema, garantindo que as funcionalidades mais críticas para a missão fossem desenvolvidas primeiro. 2. Scrum Master: ● O Scrum Master atuou como facilitador e guardião dos princípios Scrum. Este membro da equipe garantiu que as cerimônias do Scrum fossem realizadas de forma eficiente, removeu obstáculos que poderiam impedir o progresso da equipe e promoveu um ambiente de trabalho colaborativo. 3. Equipe de Desenvolvimento: ● A equipe de desenvolvimento era multifuncional, composta por engenheiros de software, especialistas em processamento de imagem e profissionais de aprendizado de máquina. Essa diversidade permitiu uma abordagem holística para o desenvolvimento do sistema.
1. Product Backlog: ● O Product Backlog foi o repositório central para todos os requisitos do sistema. O Product Owner, em colaboração com as partes interessadas, priorizou e atualizou continuamente esse backlog para refletir as demandas em constante evolução. 2. Sprint Backlog: ● A cada início de sprint, a equipe selecionava itens do Product Backlog para compor o Sprint Backlog. Esses itens eram então convertidos em tarefas específicas e distribuídos entre os membros da equipe. 3. Incremento: ● Ao final de cada sprint, um incremento funcional do software era entregue. Isso garantia que o sistema estivesse em constante evolução e que as funcionalidades mais críticas fossem disponibilizadas rapidamente.
1. Sprint Planning:
1. Eliminação de Desperdícios: ● A equipe priorizou a identificação e eliminação de desperdícios em todas as etapas do desenvolvimento. Isso incluiu a minimização de processos burocráticos, redução de espera entre as etapas do desenvolvimento e eliminação de funcionalidades desnecessárias. 2. Entrega Contínua de Valor: ● A entrega contínua foi uma prioridade, com a equipe buscando constantemente fornecer incrementos de valor ao usuário final. Isso permitiu que as forças policiais tivessem acesso rápido a funcionalidades cruciais, contribuindo para uma resposta mais ágil às demandas operacionais. 3. Melhoria Contínua: ● A filosofia Kaizen, de melhoria contínua, foi incorporada no ciclo de vida do projeto. A equipe realizou avaliações regulares dos processos e práticas, buscando oportunidades para aprimorar a eficiência e a qualidade do produto. 4. Empoderamento da Equipe: ● A equipe foi capacitada para tomar decisões autônomas e buscar soluções para desafios, incentivando a inovação e a responsabilidade individual.
1. Pull System: ● Um sistema de pull foi implementado, permitindo que a equipe puxasse novas tarefas à medida que concluía as anteriores. Isso evitou a sobrecarga de trabalho e manteve um fluxo contínuo de atividades. 2. Kanban Board: ● Um quadro Kanban foi utilizado para visualizar o fluxo de trabalho, desde a definição de requisitos até a entrega de incrementos. Isso proporcionou transparência total, facilitando a identificação de gargalos e a otimização do processo. 3. Redução de Estoque de Trabalho em Progresso (WIP): ● Limites WIP foram estabelecidos para controlar a quantidade de trabalho em progresso em cada etapa do desenvolvimento. Isso evitou a sobrecarga da equipe e permitiu uma resposta mais rápida às mudanças nas prioridades. 4. Entrega Just-in-Time: ● A entrega de funcionalidades foi sincronizada com as necessidades reais das forças policiais, garantindo que recursos não fossem alocados antecipadamente para funcionalidades que não eram imediatamente necessárias.
1. Eficiência Operacional: ● A eliminação de desperdícios resultou em um processo de desenvolvimento mais eficiente, permitindo que a equipe se concentrasse nas atividades cruciais para atender às demandas operacionais. 2. Resposta Ágil a Mudanças: ● A flexibilidade inerente ao Lean permitiu que a equipe se adaptasse rapidamente a mudanças nos requisitos, garantindo que o produto permanecesse alinhado com as necessidades emergentes.
3. Transparência e Colaboração: ● A implementação de práticas Lean, como o uso de quadros Kanban, promoveu a transparência total, facilitando a colaboração entre os membros da equipe e aumentando a visibilidade do progresso do projeto. 4. Qualidade Contínua: ● A busca constante por melhorias, associada ao princípio de entrega contínua, resultou em um produto de alta qualidade, alinhado de forma precisa às necessidades operacionais das forças policiais. A aplicação dos princípios Lean no projeto não apenas otimizou o processo de desenvolvimento, mas também contribuiu para uma cultura de eficiência, inovação e melhoria contínua. O Lean se revelou uma abordagem valiosa para a entrega de um sistema de reconhecimento de placas veiculares ágil e eficaz. Modelo de Processo de Software O desenvolvimento do sistema de reconhecimento de placas veiculares adotou um modelo de processo de software abrangente, visando garantir a eficácia, qualidade e alinhamento às necessidades operacionais das forças policiais. Este modelo compreende as fases de Requisitos, Modelagem, Projeto e Teste de Software, cada uma desempenhando um papel crítico na construção de uma solução robusta e eficiente.
A fase de requisitos foi iniciada por uma análise detalhada das necessidades operacionais das forças policiais. Trabalhando em estreita colaboração com os stakeholders, incluindo oficiais de campo e especialistas em segurança, identificamos requisitos funcionais e não funcionais. Esses requisitos foram priorizados de acordo com a urgência e impacto nas operações diárias. O gerenciamento de requisitos envolveu a criação de um documento abrangente, detalhando as características essenciais do sistema. A revisão contínua com os stakeholders garantiu a validação e atualização constante desses requisitos para acomodar mudanças nas demandas operacionais.
A modelagem desempenhou um papel crucial na definição da arquitetura e estrutura do sistema. Utilizamos a Linguagem de Modelagem Unificada (UML) para criar diagramas de casos de uso, proporcionando uma representação visual das interações do sistema com usuários e outros sistemas. Diagramas de classes foram empregados para modelar a estrutura interna do software, estabelecendo relações entre as entidades principais. A prototipagem foi uma prática fundamental nessa fase, permitindo a validação rápida de conceitos e a obtenção de feedback antecipado dos usuários finais. Isso foi particularmente crucial para garantir que as funcionalidades-chave, como a captura e processamento de imagens, estivessem alinhadas às expectativas operacionais.
A gestão de pessoas foi orientada para a construção de uma equipe coesa e motivada, compreendendo:
A gestão de configurações foi crucial para garantir a integridade e consistência do código e outros artefatos do projeto, envolvendo:
A gestão de riscos foi uma abordagem proativa para identificar, avaliar e mitigar possíveis obstáculos ao sucesso do projeto:
A gestão da qualidade foi incorporada em todas as fases do desenvolvimento para garantir a entrega de um produto de alta qualidade:
1. Definição de Backlog: ● O processo começou com a definição clara do Product Backlog, onde os requisitos do sistema eram detalhados e priorizados pelo Product Owner em colaboração com as partes interessadas. Esses requisitos eram refinados continuamente ao longo do projeto. 2. Planejamento de Sprint: ● Iniciando cada iteração, a equipe realizava o Sprint Planning. Durante esta reunião, eram selecionados itens do Product Backlog para inclusão no Sprint Backlog, definindo as metas da sprint. 3. Desenvolvimento e Integração Contínua: ● A equipe seguia para a fase de desenvolvimento, utilizando práticas ágeis, como Scrum e Extreme Programming (XP). A integração contínua era realizada para garantir que as alterações de código fossem integradas e testadas regularmente, evitando conflitos de última hora. 4. Revisões Regulares: ● Revisões regulares de código eram conduzidas, permitindo que os membros da equipe revisassem o trabalho uns dos outros. Isso promovia a colaboração, identificação precoce de problemas e a manutenção de padrões de qualidade. 5. Testes Automatizados e Manuais: ● Após o desenvolvimento, testes eram realizados. Isso incluía testes automatizados, como parte do desenvolvimento orientado a testes (TDD), bem como testes manuais para garantir uma validação abrangente das funcionalidades implementadas. 6. Reuniões Diárias (Daily Scrum): ● Reuniões diárias de curta duração eram realizadas para manter todos os membros da equipe atualizados sobre o progresso, discutir impedimentos e ajustar o plano conforme necessário. 7. Revisão da Sprint:
1. Serviços Independentes: ● O sistema foi dividido em serviços independentes, cada um desempenhando uma função específica. Isso permitiu a evolução e manutenção de cada componente de forma independente, facilitando a escalabilidade. 2. Descoberta Dinâmica: ● Mecanismos de descoberta dinâmica foram implementados para permitir que os serviços fossem identificados e acessados dinamicamente, promovendo a flexibilidade e adaptabilidade do sistema. 3. Reusabilidade de Serviços: ● A arquitetura permitiu a criação de serviços reutilizáveis, contribuindo para a eficiência do desenvolvimento e reduzindo a redundância de esforços na implementação de funcionalidades similares. 4. Interoperabilidade: ● A definição clara de interfaces entre os serviços promoveu a interoperabilidade, permitindo a comunicação eficiente entre os diferentes componentes do sistema, bem como a integração com sistemas externos.
1. Módulo de Captura de Imagem: ● Um serviço dedicado à captura de imagens provenientes das câmeras instaladas nas viaturas, assegurando a eficiência na aquisição de dados. 2. Módulo de Processamento de Imagem: ● Responsável pelo processamento das imagens capturadas, incluindo pré- processamento, extração de características e preparação para o reconhecimento de placas. 3. Serviço de Reconhecimento de Placas: ● Implementou algoritmos avançados para o reconhecimento de placas veiculares nas imagens processadas, garantindo precisão e rapidez. 4. Módulo de Comunicação com o Banco de Dados: ● Gerenciou a comunicação entre o sistema e o banco de dados, armazenando informações relevantes sobre veículos identificados.
1. Escalabilidade: a. A arquitetura orientada a serviços permitiu a escalabilidade eficiente, pois cada serviço poderia ser dimensionado independentemente, otimizando recursos conforme necessário. 2. Manutenibilidade: ● A modularidade inerente à SOA facilitou a manutenção do sistema. Alterações em um serviço não afetavam diretamente os outros, simplificando as atualizações e correções. 3. Flexibilidade e Adaptação: a. A arquitetura permitiu fácil adaptação a mudanças nos requisitos. Novos serviços poderiam ser adicionados ou serviços existentes poderiam ser modificados sem afetar a integridade geral do sistema. 4. Integração com Tecnologias Externas:
● A definição clara de interfaces facilitou a integração com outras tecnologias externas, permitindo uma colaboração eficiente com sistemas já existentes nas forças policiais.
5. Resiliência e Tolerância a Falhas: ● A independência dos serviços contribuiu para a resiliência do sistema. Em caso de falha em um serviço, os demais poderiam continuar operando, minimizando o impacto geral.
1. Segurança: ● A implementação de práticas robustas de segurança foi essencial para proteger a integridade e confidencialidade dos dados, considerando a sensibilidade das informações manuseadas. 2. Padrões de Comunicação: ● A definição de padrões de comunicação entre os serviços foi crucial para garantir uma interação eficiente e consistente, minimizando problemas de integração. A adoção da arquitetura orientada a serviços não apenas viabilizou a construção de um sistema eficiente e modular para o reconhecimento de placas veiculares, mas também estabeleceu uma base sólida para a evolução contínua e a integração de tecnologias emergentes no futuro.
Schwaber, K.; Sutherland, J. The Scrum Guide. Disponível em: https://scrumguides.org/docs/scrumguide/v2017/2017-Scrum-Guide-US.pdf. Acesso em: 18 de outubro de 2023. Beck, K. et al. Manifesto for Agile Software Development. Disponível em: http://agilemanifesto.org/. Acesso em: 18 de outubro de 2023. Workflow Management Coalition (WfMC). Workflow Management Coalition Terminology & Glossary. Disponível em: <https://www.wfmc.org/standards/docs/TC- 1011_term_glossary_v3.pdf>. Acesso em: 18 de outubro de 2023. Sutherland, J., Schwaber, K. Scrum: A Arte de Fazer o Dobro do Trabalho na Metade do Tempo. 2019. Rubin, K. S. Essential Scrum: Guia Prático para o Mais Popular Processo Ágil. 2013. Pressman, R. S. Engenharia de Software: Uma Abordagem Profissional. 2016. Sommerville, I. Engenharia de Software. 2003. Maximiano, A. C. A. Administração para Engenheiros. 2012. Sadi, A., Ogasawara, E., & Oliveira, D. Introdução à Gestão de Processos de Negócio.
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