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Desenvolvimento Craniofacial, Resumos de Histologia

Resumo sobre como acontece o desenvolvimento craniofacial

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 11/07/2023

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Desenvolvimento Craniofacial
O desenvolvimento embrionário é um processo de crescimento, durante o qual ocorre um
aumento da complexidade estrutural e funcional devido a eventos relacionados a histo morfo
diferenciação.
Além do aumento do tamanho (crescimento a partir da proliferação e imigração), o processo de
desenvolvimento também é dotado de diferenciação celular (diferenciação e morfogênese)
permitindo complexidade e sofisticação funcional.
Fecundação
Ocorre a fusão da célula germinativa feminina com a masculina para a formação do zigoto que é
uma célula totipotente, ou seja, tem a capacidade de formar um indivíduo. A partir da
fertilização, o zigoto percorre a tuba uterina até chegar na região de endométrio no útero.
Esse caminho da tuba uterina até o endométrio, dar-se o nome de mórula. Durante esse
caminho ocorrem diversas divisões celulares através da mitose até alcançar o endométrio (por
volta do quinto dia) no qual acontece a implantação na fase de blastocisto
Desenvolvimento Pré Natal
O desenvolvimento pré natal é dividido em três períodos:
Período de ovo (zigoto)
Acontece da fecundação até o final da terceira semana.
Há muita proliferação e migração celular.
Está susceptível a poucos defeitos congênitos. Caso aconteça um defeito muito grande o zigoto
é perdido.
Período embrionário
Acontece da quarta até a oitava semana.
Nesse período há morfogênese, ou seja, ocorre a formação de tecidos e órgãos de sistema.
Está susceptível a defeitos congênitos.
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Desenvolvimento Craniofacial

  • O desenvolvimento embrionário é um processo de crescimento, durante o qual ocorre um aumento da complexidade estrutural e funcional devido a eventos relacionados a histo morfo diferenciação.
  • Além do aumento do tamanho (crescimento a partir da proliferação e imigração), o processo de desenvolvimento também é dotado de diferenciação celular (diferenciação e morfogênese) permitindo complexidade e sofisticação funcional.

Fecundação

  • Ocorre a fusão da célula germinativa feminina com a masculina para a formação do zigoto que é uma célula totipotente, ou seja, tem a capacidade de formar um indivíduo. A partir da fertilização, o zigoto percorre a tuba uterina até chegar na região de endométrio no útero. Esse caminho da tuba uterina até o endométrio, dar-se o nome de mórula. Durante esse caminho ocorrem diversas divisões celulares através da mitose até alcançar o endométrio (por volta do quinto dia) no qual acontece a implantação na fase de blastocisto

Desenvolvimento Pré Natal

O desenvolvimento pré natal é dividido em três períodos: Período de ovo (zigoto)

  • Acontece da fecundação até o final da terceira semana.
  • Há muita proliferação e migração celular.
  • Está susceptível a poucos defeitos congênitos. Caso aconteça um defeito muito grande o zigoto é perdido. Período embrionário
  • Acontece da quarta até a oitava semana.
  • Nesse período há morfogênese, ou seja, ocorre a formação de tecidos e órgãos de sistema. Está susceptível a defeitos congênitos.

Período fetal

  • Acontece do terceiro mês até o nascimento.
  • Todos as estruturas já estão divididas, então nessa fase acontece o crescimento e maturação.
  • Está menos susceptível a teratógenos

Eventos Iniciais

  • Durante os eventos iniciais da formação do embrião ocorre o processo de clivagem.
  • Nesse processo acontecem inúmeras divisões celulares.
  • Essas células vão crescendo em quantidade até que se chega ao estágio de mórula que é uma estrutura maciça composta por células que se multiplicaram. Envolta dela existe uma proteção feita por zona pelúcita que evita entrada de múltiplos espermatozoides nessa estrutura.
  • A partir da fase de mórula ocorre o crescimento de uma cavidade no interior da estrutura maciça que define duas áreas na estrutura que forma o embrioblasto (parte maciça que se formou nas extremidades responsável pela formação do embrião propriamente dito) e a cavidade que delimita células que formam o trofoblasto (é uma cavidade interna não maciça onde ocorre a implantação do embrião e formação da placenta).
  • Por volta da segunda semana se estabelece a formação do disco bilaminar na região do mioblasto. Na porção inferior forma-se o epiblasto que vai formar o ectoderma e o hipoblasto (que fica embaixo do epiblasto) vai formar endoderma. Na parte interna desse disco se forma a cavidade amniótica. Já a região do trofoblasto forma o saco vitelino.
  • Na terceira semana o disco bilaminar se torna disco trilaminar. Esse disco é formado pelo mesoderma que vai surgir a partir de uma invaginação do endoderma. A partir daí já existem os três folhetos embrionários.
  • Durante a formação dos arcos branquiais ocorre a migração das células da crista neural vindas do ectoderma para formar as estruturas neurais. Elas migram para o mesênquima e algumas células ficam retidas no mesmo, formando o ectomesênquima que é uma estrutura fundamental para formar todas as estruturas de tecido conjuntivo que vão compor a região crânio facial.
  • Todo esse processo de migração celular é orquestrado por genes Msx, Dlx e Barx.

Correlação Clinica

  • Quando existe falha na migração das células da crista neural para compor o ectomesênquima ocorre a síndrome de Treacher – Collins. Nessa síndrome, os elementos de suporte e dentários da face são mal formados.

Aparelho Branquial

  • A face se desenvolve pela formação de estruturas que constituem o aparelho branquial que são: arcos, bolsas e sulcos.
  • Como o aparelho branquial é par, teremos pares de bolsas, pares de arcos e pares de sulcos.
  • Os arcos são proeminências separadas por sulcos externamente. Existem seis pares de arcos separados pelos sulcos, mas apenas o primeiro sulco da origem a estrutura.
  • As bolsas são a parte internada do arco. Existem 5 bolsas que separam internamente esses arcos e a quinta bolsa não dá origem estrutura.
  • Como exemplo temos o arco branquial que dá origem a: artéria, barra cartilaginosa, componentes musculares e nervosos.
  • O primeiro arco é composto pelo processo maxilar (que dará origem a maxila, arco zigomático e porção do osso temporal) e pelo processo mandibular (que dará origem a mandíbula).
  • O segundo arco dará origem ao osso hióide regiões do pescoço. Barra de cartilagem
  • 1 arco: cartilagem de Mekel
  • 2 arco: cartilagem de Reichert Músculos
  • 1 arco: músculos da mastigação
  • 2 arco: músculos das expressões faciais

Desenvolvimento da Face

  • O desenvolvimento da face acontece a partir de formação e fusão de processos ou proeminências faciais.
  • A fusão não é verdadeira, ela ocorre apenas por eliminação dos sulcos. Exceto com as prateleiras palatinas que formam os palatos secundários, porque nelas a fusão ocorre de forma plena.
  • No vigésimo oitavo dia de gestação ocorre o espessamento no ectoderma da eminência frontal. Esse espessamento determina a formação dos placódios olfatórios que vão determinar a fosseta nasal (processo nasal lateral e processo nasal medial).
  • Entre os processos nasais encontramos o processo frontonasal.
  • O processo frontonasal + processo nasal medial + processo maxilar + processo mandibular formam a delimitação da cavidade oral.

Ossificação intramembranosa

  • Tem como base uma membrana de tecido conjuntivo que existem centros de ossificação no qual as células ectomesenquimais se diferenciam em osteoblastos e a partir daí começam a produzir a matriz que formam os centros de ossificação. Isso ocorre em multiplos pontos até ter a fusão dessas áreas. Onde não há centro de ossificação, forma-se o periósteo e endósteo.
  • Nesse tipo de ossificação se forma a calota craniana, maxila e mandíbula. Ossificação endocondral
  • Tipo de ossificação no qual o tecido cartilaginoso irá servir como molde e será substituído por tecido ósseo.

Desenvolvimento da Maxila

  • A maxila se desenvolve por meio de um centro de ossificação no processo maxilar do primeiro arco branquial.
  • O crescimento da maxila, após o nascimento, ocorre paralelamente ao crescimento dos seios maxilares.

Desenvolvimento da Mandíbula

  • Com exceção do côndilo e da sínfise, a mandíbula se desenvolve por ossificação intramembranosa.
  • A cartilagem de Meckel serve de guia e lateralmente acontece a ossificação intramembranosa.

Relações entre Maxila e Mandíbula