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O desenho técnico é um ramo especializado do desenho, caracterizado pela sua normalização e pela apropriação que faz dos seguintes conteúdos: Geometria Descritiva: vistas ortogonais, cortes, seções, determinação de distâncias, áreas e planificação de sólidos.
Tipologia: Notas de aula
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APRESENTAÇÃO
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Desenho Técnico, parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma apre- sentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidis- ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br, a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso, bem como acesso a redes de informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple- mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!
Unisa Digital
INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a),
Esta apostila apresenta os princípios de leitura e interpretação de desenho técnico, as normas e procedimentos para representação gráfica e as técnicas relacionadas ao desenho assistido pelo compu- tador.
Certos de que o domínio dos conhecimentos relacionados a esta disciplina irá proporcionar a você um diferencial de competência profissional, esperamos que, ao estudar o conteúdo desta apostila, você desenvolva interesse e habilidades sobre o tema e consiga discutir com outros profissionais as melhores estratégias para o desenvolvimento de projetos e outras ações voltadas à área de engenharia.
Prof. Edson Fernando Escames
Edson Fernando Escames
senho técnico pode apresentar uma descrição completa.
O treinamento em leitura de desenho técni- co inclui não somente o conhecimento de certos princípios básicos de representação em uma ou mais vistas, como também o desenvolvimento da habilidade de visualizar o processo de fabricação da peça. O profissional precisa desenvolver a com- preensão de convenções ou normas universais, símbolos, sinais e outras técnicas usados na descrição de peças simples ou de mecanismos complexos; deve, também, desenvolver algumas
Na prática industrial moderna, desenhos originais raramente são enviados às fábricas; ge- ralmente, são distribuídas duas cópias a todos os departamentos envolvidos no processo. Os originais são arquivados para fins de registro e proteção, devendo neles ser anotadas todas as alterações e modificações, mantendo-os sempre atualizados com o processo mais recente.
AtençãoAtenção
Desenho técnico é a linguagem universal que fornece todas as informações necessárias. A leitu- ra do desenho é o processo de interpretação de linhas e traços para formar uma imagem mental de como a peça é espacialmente na realidade.
Desenho Técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação da forma, dimensão e posição de objetos. É definido
habilidades fundamentais no traçado de croqui, cotados de forma que, com lápis e papel, dados suficientes possam ser registrados no esboço, relativos a dimensões, anotações ou outros deta- lhes necessários à construção da peça. Portanto, o desenho técnico possui as se- guintes características:
Exatidão; Regras estabelecidas previamente – normas técnicas; Traços, símbolos, números e indicações escritas; Linguagem gráfica universal da enge- nharia e arquitetura; Figuras planas (bidimensionais) para re- presentar formas espaciais; Deve ser feito da maneira mais clara possível; Exercita a capacidade de percepção mental das formas espaciais.
A necessidade de conhecimento do dese- nho técnico por todos profissionais envolvidos no processo faz-se presente na medida em que as empresas adotaram o princípio de melhoria con- tínua de qualidade do produto e, principalmente, de valorização e atualização dos seus funcioná- rios.
como linguagem gráfica universal da engenharia e da arquitetura. São utilizadas figuras planas (bi- dimensionais) para representar formas espaciais.
Desenho Técnico
É a capacidade de entender uma forma espacial a partir de uma figura plana. Perceber mentalmente uma forma espacial significa ter o
Figura 1 – Forma espacial a partir de figura plana.
No Brasil, as normas são aprovadas e edita- das pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), fundada em 1940.
Para favorecer o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações, os órgãos responsáveis pela normalização em cada país, reunidos em Londres, criaram, em 1947, a Organização Inter- nacional de Normalização (International Organi- zation for Standardization – ISO).
Exemplos de normas ABNT para desenho técnico:
Fonte: Cassiavillan (2007, p. 26).
Saiba maisSaiba mais
As normas técnicas que regulam o desenho técni- co são editadas pela ABNT, registradas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) como Normas Brasileiras (NBRs) e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO.
sentimento da forma espacial sem estar vendo o objeto. Veja a Figura 1, a seguir.
Dois grupos:
a) desenho projetivo: é o desenho resul- tante de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e corresponde às vistas ortográficas e às perspectivas;
b) desenho não projetivo: na maioria dos casos, corresponde a desenhos resul- tantes dos cálculos algébricos e com- preende os desenhos de gráficos, dia- gramas etc.
Desenho Técnico
Figura 3 – Linha projetante.
Fonte: SENAI (1991, p. 44).
Obtém-se unindo perpendicularmente três planos. Veja a Figura 4, a seguir.
Figura 4 – Projeção em três planos.
Fonte: SENAI (1991, p. 45).
Cada plano recebe um nome, de acordo com sua posição. As projeções são chamadas vis- tas, conforme a Figura 5, a seguir.
Edson Fernando Escames
Figura 5 – Projeções: vistas.
Fonte: SENAI (1991, p. 45).
Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais necessário, pois é possível rebater os planos de projeção. Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmente entre
si, aparecem em um único plano de projeção. A seguir, pode-se ver o rebatimento dos planos de projeção, na Figura 6, imaginando os planos de projeção ligados por dobradiças.
Figura 6 – Rebatimento de três planos de projeção.
Fonte: SENAI (1991, p. 46).
Edson Fernando Escames
Figura 9 – Linhas projetantes auxiliares.
Fonte: SENAI (1991, p. 47).
Dispondo as vistas alinhadas entre si, veem- -se as projeções da peça formadas pela vista fron- tal, vista superior e vista lateral esquerda.
Atenção Atenção
As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo; são linhas imaginá- rias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal.
Figura 10 – Projeções: vistas frontal, superior e lateral esquerda.
Fonte: SENAI (1991, p. 48).
Desenho Técnico
Observação: normalmente, a vista frontal é a vista principal da peça. Observe a figura a seguir.
Figura 11 – Vista frontal da peça.
Fonte: SENAI (1991, p. 49).
As distâncias entre as vistas devem ser iguais e proporcionais ao tamanho do desenho.
Para desenhar as projeções, são usados vá- rios tipos de linha. Vamos descrever algumas de- las.
Linhas para Arestas e Contornos Visíveis
É uma linha contínua e larga, que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as
arestas visíveis do modelo para o observador. Veja a Figura 12, a seguir. Exemplo:
Figura 12 – Arestas e contornos visíveis.
Fonte: SENAI (1991, p. 51).
Linha para Arestas e Contornos Não Visíveis
É uma linha tracejada, que indica as arestas não visíveis para o observador, isto é, as arestas ficam encobertas.
Exemplo:
Desenho Técnico
Figura 15 – Linhas de centro.
Fonte: SENAI (1991, p. 53).
Figura 16 – Linhas de centro.
Fonte: SENAI (1991, p. 53).
Linha de Simetria
É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica que o modelo é si- métrico. Veja a figura a seguir.
Exemplo:
Figura 17 – Modelo simétrico.
Fonte: SENAI (1991, p. 53).
Edson Fernando Escames
Imagine que esse modelo é dividido hori- zontal ou verticalmente, como mostra a Figura 18.
Figura 18 – Cortes horizontal e vertical.
Fonte: SENAI (1991, p. 54).
Note que as metades do modelo são exata- mente iguais; logo, o modelo é simétrico. Quando o modelo é simétrico, em seu de- senho técnico, aparece a linha de simetria. A linha de simetria indica que as metades do desenho
técnico apresentam-se em relação a essa linha. A linha de simetria pode aparecer tanto na posição horizontal quanto na posição vertical. A Figura 19 mostra isso.
Figura 19 – Linhas simétricas.
Fonte: SENAI (1991, p. 54).
No modelo a seguir (Figura 20), a peça é si- métrica apenas em um sentido.
Edson Fernando Escames
Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho. Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos (Figura 23).
Figura 23 – Cotagem.
Fonte: SENAI (1991, p. 57).
Linha de Cota
Linhas de cota são linhas contínuas, estrei- tas, com setas nas extremidades; nessas linhas, são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça. Exemplo:
Linha Auxiliar
Linha auxiliar é uma linha contínua e estrei- ta, que limita as linhas de cota, como mostra a Fi- gura 24, a seguir.
Figura 24 – Linha auxiliar e outros detalhes em cotas.
Fonte: SENAI (1991, p. 59).
Desenho Técnico
As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhas auxiliares tam-
bém guardam uma pequena distância das vistas do desenho técnico. Observe a Figura 25.
Figura 25 – Cotas e linhas de cota.
Fonte: SENAI (1991, p. 59).
Em desenho mecânico, normalmente a uni- dade de medida é o milímetro (mm) e é dispensa- da a colocação do símbolo junto à cota. Quando se emprega outra unidade distinta do milímetro (por exemplo, a polegada), coloca-se o seu sím- bolo.
Observação: as cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para a direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada. Sempre que possível, é bom evitar cotas em linhas tracejadas.
Cotas que Indicam Tamanhos e Cotas que Indicam Localização de Elementos
Figura 26 – Exemplos de peças com elementos.
Fonte: SENAI (1991, p. 60).
Para fabricar peças, como essa que aparece na Figura 27, é necessário interpretar, além das cotas básicas, as cotas dos elementos:
a cota 9 indica a localização do furo em relação à altura da peça;
a cota 12 indica a localização do furo em relação ao comprimento da peça; as cotas 10 e 16 indicam o tamanho do furo.