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Desenho técnico um, conceito.., Notas de aula de Mecânica

O desenho técnico é um ramo especializado do desenho, caracterizado pela sua normalização e pela apropriação que faz dos seguintes conteúdos: Geometria Descritiva: vistas ortogonais, cortes, seções, determinação de distâncias, áreas e planificação de sólidos.

Tipologia: Notas de aula

2020

Compartilhado em 05/07/2020

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Desenho Técnico
Edson Fernando Escames
Adaptada/Revisada por Edson Fernando Escames (junho/2012)
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Desenho Técnico

Edson Fernando Escames

Adaptada/Revisada por Edson Fernando Escames (junho/2012)

APRESENTAÇÃO

É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Desenho Técnico, parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma apre- sentação do conteúdo básico da disciplina.

A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidis- ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.

Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br, a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso, bem como acesso a redes de informação e documentação.

Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple- mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.

A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!

Unisa Digital

  • INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................
  • 1 DESENHO TÉCNICO..............................................................................................................................
    • 1.1 Origem do Desenho Técnico .......................................................................................................................................
    • 1.2 Geometria Descritiva......................................................................................................................................................
    • 1.3 Aplicação na Indústria Moderna................................................................................................................................
    • 1.4 Desenho Técnico ..............................................................................................................................................................
    • 1.5 Visão Espacial ....................................................................................................................................................................
    • 1.6 Padronização dos Desenhos Técnicos .....................................................................................................................
    • 1.7 Projeção Ortogonal......................................................................................................................................................
    • 1.8 Projeção em Três Planos.............................................................................................................................................
    • 1.9 Rebatimento de Três Planos de Projeção ............................................................................................................
    • 1.10 Linhas..............................................................................................................................................................................
    • 1.11 Cotagem ........................................................................................................................................................................
    • 1.12 Resumo do Capítulo .................................................................................................................................................
    • 1.13 Atividades Propostas ................................................................................................................................................
  • 2 DESENHO EM CORTE
    • 2.1 Corte ..................................................................................................................................................................................
    • 2.2 Hachuras ..........................................................................................................................................................................
    • 2.3 Mais de um Corte no Desenho Técnico................................................................................................................
    • 2.4 Aplicação de Vistas Auxiliares ..................................................................................................................................
    • 2.5 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................
    • 2.6 Atividade Proposta .......................................................................................................................................................
  • 3 ESCALA
    • 3.1 Escala Natural .................................................................................................................................................................
    • 3.2 Escala de Redução ........................................................................................................................................................
    • 3.3 Escala de Ampliação ....................................................................................................................................................
    • 3.4 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................
    • 3.5 Atividades Propostas...................................................................................................................................................
  • 4 CAD
    • 4.1 Introdução ao CAD.......................................................................................................................................................
    • 4.2 Entrada de Comandos ................................................................................................................................................
    • 4.3 Recurso de Visualização .............................................................................................................................................
    • 4.4 Controle de Unidades .................................................................................................................................................
    • 4.5 Sistema de Coordenadas e Entrada de Dados ..................................................................................................
    • 4.6 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................
    • 4.7 Atividades Propostas...................................................................................................................................................
  • 5 CAD
    • 5.1 Recursos de Modificação de Desenho e Métodos de Seleção de Objetos ............................................
    • 5.2 Modificação de Entidades (Parte II)
    • 5.3 Desenho com Precisão e Utilizando o Recurso de Camadas
    • 5.4 Criação de Entidades (Parte II)
    • 5.5 Modificação de Objetivos (Parte III).......................................................................................................................
    • 5.6 Resumo do Capítulo
    • 5.7 Atividades Propostas...................................................................................................................................................
  • RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS
  • REFERÊNCIAS

INTRODUÇÃO

Caro(a) aluno(a),

Esta apostila apresenta os princípios de leitura e interpretação de desenho técnico, as normas e procedimentos para representação gráfica e as técnicas relacionadas ao desenho assistido pelo compu- tador.

Certos de que o domínio dos conhecimentos relacionados a esta disciplina irá proporcionar a você um diferencial de competência profissional, esperamos que, ao estudar o conteúdo desta apostila, você desenvolva interesse e habilidades sobre o tema e consiga discutir com outros profissionais as melhores estratégias para o desenvolvimento de projetos e outras ações voltadas à área de engenharia.

Prof. Edson Fernando Escames

Edson Fernando Escames

senho técnico pode apresentar uma descrição completa.

O treinamento em leitura de desenho técni- co inclui não somente o conhecimento de certos princípios básicos de representação em uma ou mais vistas, como também o desenvolvimento da habilidade de visualizar o processo de fabricação da peça. O profissional precisa desenvolver a com- preensão de convenções ou normas universais, símbolos, sinais e outras técnicas usados na descrição de peças simples ou de mecanismos complexos; deve, também, desenvolver algumas

1.3 Aplicação na Indústria Moderna

1.4 Desenho Técnico

Na prática industrial moderna, desenhos originais raramente são enviados às fábricas; ge- ralmente, são distribuídas duas cópias a todos os departamentos envolvidos no processo. Os originais são arquivados para fins de registro e proteção, devendo neles ser anotadas todas as alterações e modificações, mantendo-os sempre atualizados com o processo mais recente.

AtençãoAtenção

Desenho técnico é a linguagem universal que fornece todas as informações necessárias. A leitu- ra do desenho é o processo de interpretação de linhas e traços para formar uma imagem mental de como a peça é espacialmente na realidade.

Desenho Técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação da forma, dimensão e posição de objetos. É definido

habilidades fundamentais no traçado de croqui, cotados de forma que, com lápis e papel, dados suficientes possam ser registrados no esboço, relativos a dimensões, anotações ou outros deta- lhes necessários à construção da peça. Portanto, o desenho técnico possui as se- guintes características:

ƒ ƒ Exatidão; ƒ ƒ Regras estabelecidas previamente – normas técnicas; ƒ ƒ Traços, símbolos, números e indicações escritas; ƒ ƒ Linguagem gráfica universal da enge- nharia e arquitetura; ƒ ƒ Figuras planas (bidimensionais) para re- presentar formas espaciais; ƒ ƒ Deve ser feito da maneira mais clara possível; ƒ ƒ Exercita a capacidade de percepção mental das formas espaciais.

A necessidade de conhecimento do dese- nho técnico por todos profissionais envolvidos no processo faz-se presente na medida em que as empresas adotaram o princípio de melhoria con- tínua de qualidade do produto e, principalmente, de valorização e atualização dos seus funcioná- rios.

como linguagem gráfica universal da engenharia e da arquitetura. São utilizadas figuras planas (bi- dimensionais) para representar formas espaciais.

Desenho Técnico

É a capacidade de entender uma forma espacial a partir de uma figura plana. Perceber mentalmente uma forma espacial significa ter o

1.5 Visão Espacial

1.6 Padronização dos Desenhos Técnicos

Figura 1 – Forma espacial a partir de figura plana.

No Brasil, as normas são aprovadas e edita- das pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), fundada em 1940.

Para favorecer o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações, os órgãos responsáveis pela normalização em cada país, reunidos em Londres, criaram, em 1947, a Organização Inter- nacional de Normalização (International Organi- zation for Standardization – ISO).

Exemplos de normas ABNT para desenho técnico:

Fonte: Cassiavillan (2007, p. 26).

Saiba maisSaiba mais

As normas técnicas que regulam o desenho técni- co são editadas pela ABNT, registradas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) como Normas Brasileiras (NBRs) e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO.

sentimento da forma espacial sem estar vendo o objeto. Veja a Figura 1, a seguir.

Dois grupos:

a) desenho projetivo: é o desenho resul- tante de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e corresponde às vistas ortográficas e às perspectivas;

b) desenho não projetivo: na maioria dos casos, corresponde a desenhos resul- tantes dos cálculos algébricos e com- preende os desenhos de gráficos, dia- gramas etc.

Desenho Técnico

Figura 3 – Linha projetante.

Fonte: SENAI (1991, p. 44).

Obtém-se unindo perpendicularmente três planos. Veja a Figura 4, a seguir.

1.8 Projeção em Três Planos

Figura 4 – Projeção em três planos.

Fonte: SENAI (1991, p. 45).

Cada plano recebe um nome, de acordo com sua posição. As projeções são chamadas vis- tas, conforme a Figura 5, a seguir.

Edson Fernando Escames

Figura 5 – Projeções: vistas.

Fonte: SENAI (1991, p. 45).

1.9 Rebatimento de Três Planos de Projeção

Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais necessário, pois é possível rebater os planos de projeção. Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmente entre

si, aparecem em um único plano de projeção. A seguir, pode-se ver o rebatimento dos planos de projeção, na Figura 6, imaginando os planos de projeção ligados por dobradiças.

Figura 6 – Rebatimento de três planos de projeção.

Fonte: SENAI (1991, p. 46).

Edson Fernando Escames

Figura 9 – Linhas projetantes auxiliares.

Fonte: SENAI (1991, p. 47).

Dispondo as vistas alinhadas entre si, veem- -se as projeções da peça formadas pela vista fron- tal, vista superior e vista lateral esquerda.

Atenção Atenção

As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo; são linhas imaginá- rias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal.

Figura 10 – Projeções: vistas frontal, superior e lateral esquerda.

Fonte: SENAI (1991, p. 48).

Desenho Técnico

Observação: normalmente, a vista frontal é a vista principal da peça. Observe a figura a seguir.

Figura 11 – Vista frontal da peça.

Fonte: SENAI (1991, p. 49).

As distâncias entre as vistas devem ser iguais e proporcionais ao tamanho do desenho.

Para desenhar as projeções, são usados vá- rios tipos de linha. Vamos descrever algumas de- las.

1.10 Linhas

Linhas para Arestas e Contornos Visíveis

É uma linha contínua e larga, que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as

arestas visíveis do modelo para o observador. Veja a Figura 12, a seguir. Exemplo:

Figura 12 – Arestas e contornos visíveis.

Fonte: SENAI (1991, p. 51).

Linha para Arestas e Contornos Não Visíveis

É uma linha tracejada, que indica as arestas não visíveis para o observador, isto é, as arestas ficam encobertas.

Exemplo:

Desenho Técnico

Figura 15 – Linhas de centro.

Fonte: SENAI (1991, p. 53).

Figura 16 – Linhas de centro.

Fonte: SENAI (1991, p. 53).

Linha de Simetria

É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica que o modelo é si- métrico. Veja a figura a seguir.

Exemplo:

Figura 17 – Modelo simétrico.

Fonte: SENAI (1991, p. 53).

Edson Fernando Escames

Imagine que esse modelo é dividido hori- zontal ou verticalmente, como mostra a Figura 18.

Figura 18 – Cortes horizontal e vertical.

Fonte: SENAI (1991, p. 54).

Note que as metades do modelo são exata- mente iguais; logo, o modelo é simétrico. Quando o modelo é simétrico, em seu de- senho técnico, aparece a linha de simetria. A linha de simetria indica que as metades do desenho

técnico apresentam-se em relação a essa linha. A linha de simetria pode aparecer tanto na posição horizontal quanto na posição vertical. A Figura 19 mostra isso.

Figura 19 – Linhas simétricas.

Fonte: SENAI (1991, p. 54).

No modelo a seguir (Figura 20), a peça é si- métrica apenas em um sentido.

Edson Fernando Escames

Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho. Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos (Figura 23).

1.11 Cotagem

Figura 23 – Cotagem.

Fonte: SENAI (1991, p. 57).

Linha de Cota

Linhas de cota são linhas contínuas, estrei- tas, com setas nas extremidades; nessas linhas, são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça. Exemplo:

Linha Auxiliar

Linha auxiliar é uma linha contínua e estrei- ta, que limita as linhas de cota, como mostra a Fi- gura 24, a seguir.

Figura 24 – Linha auxiliar e outros detalhes em cotas.

Fonte: SENAI (1991, p. 59).

Desenho Técnico

As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhas auxiliares tam-

bém guardam uma pequena distância das vistas do desenho técnico. Observe a Figura 25.

Figura 25 – Cotas e linhas de cota.

Fonte: SENAI (1991, p. 59).

Em desenho mecânico, normalmente a uni- dade de medida é o milímetro (mm) e é dispensa- da a colocação do símbolo junto à cota. Quando se emprega outra unidade distinta do milímetro (por exemplo, a polegada), coloca-se o seu sím- bolo.

Observação: as cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para a direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada. Sempre que possível, é bom evitar cotas em linhas tracejadas.

Cotas que Indicam Tamanhos e Cotas que Indicam Localização de Elementos

Figura 26 – Exemplos de peças com elementos.

Fonte: SENAI (1991, p. 60).

Para fabricar peças, como essa que aparece na Figura 27, é necessário interpretar, além das cotas básicas, as cotas dos elementos:

ƒ ƒ a cota 9 indica a localização do furo em relação à altura da peça;

ƒ ƒ a cota 12 indica a localização do furo em relação ao comprimento da peça; ƒ ƒ as cotas 10 e 16 indicam o tamanho do furo.