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Depressão de 29 e o Keynesianismo, Resumos de Economia

Um breve resumo em tópicos que listam os principais fundamentos do Keynisianismo.

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 01/09/2023

leandro-hazin
leandro-hazin 🇧🇷

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A Depressão de 1929, também conhecida como a Grande Depressão, foi uma grave crise
econômica que começou nos Estados Unidos e se espalhou para outros países na década
de 1930. Foi caracterizada por uma queda acentuada na produção industrial, alto
desemprego, redução do comércio internacional e colapso do sistema financeiro. As causas
incluíram especulação excessiva no mercado de ações, desequilíbrios na economia, dívidas
elevadas e falhas no sistema bancário. A Depressão teve impactos devastadores nas
finanças, no emprego e no bem-estar social, levando a mudanças nas políticas econômicas
e regulatórias em todo o mundo.
Para combater a Grande Depressão, os governos adotaram várias medidas para tentar
conter a crise econômica. Algumas das principais mudanças incluíram:
1. Políticas Monetárias: Os bancos centrais reduziram as taxas de juros para
incentivar o empréstimo e investimento, aumentando a oferta de dinheiro na economia.
2. Políticas Fiscais: Muitos governos implementaram políticas fiscais
expansionistas, aumentando os gastos públicos e reduzindo impostos para estimular a
demanda por bens e serviços.
3. Regulação Financeira: Novas leis e regulamentos foram introduzidos para
monitorar e controlar os mercados financeiros, evitando práticas especulativas arriscadas.
4. Programas de Ajuda Social: Para aliviar o sofrimento da população, muitos
governos implementaram programas de assistência social, como seguro-desemprego e
auxílio aos necessitados.
5. Protecionismo: Algumas nações adotaram políticas protecionistas,
aumentando as tarifas de importação para proteger suas indústrias domésticas da
concorrência estrangeira.
6. New Deal: Nos Estados Unidos, o presidente Franklin D. Roosevelt
implementou o New Deal, um conjunto abrangente de programas e reformas para reativar a
economia, criar empregos e regular o sistema financeiro.
7. Acordos Internacionais: Conferências como a Conferência de Bretton Woods
em 1944 estabeleceram um novo sistema financeiro global, criando instituições como o
Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
8. Investimento em Infraestrutura: Muitos governos investiram em grandes
projetos de infraestrutura, como construção de estradas, pontes e represas, para criar
empregos e estimular o crescimento econômico.
9. Subsídios Agrícolas: Para combater a queda dos preços agrícolas e a
pobreza rural, muitos governos implementaram programas de subsídios para os
agricultores, garantindo um preço mínimo para suas colheitas.
10. Reformas Bancárias: Várias nações introduziram reformas bancárias para
fortalecer o sistema financeiro e restaurar a confiança. Isso incluiu a criação de seguros de
depósito para proteger os poupadores.
11. Regulação do Mercado de Valores Mobiliários: Para evitar a repetição da
especulação irresponsável que levou à crise, houve esforços para regulamentar e
supervisionar os mercados de valores mobiliários de maneira mais rigorosa.
12. Intervenção na Moeda: Alguns países escolheram desvalorizar sua moeda
nacional para aumentar as exportações, tornando seus produtos mais atraentes para os
mercados estrangeiros.
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A Depressão de 1929, também conhecida como a Grande Depressão, foi uma grave crise econômica que começou nos Estados Unidos e se espalhou para outros países na década de 1930. Foi caracterizada por uma queda acentuada na produção industrial, alto desemprego, redução do comércio internacional e colapso do sistema financeiro. As causas incluíram especulação excessiva no mercado de ações, desequilíbrios na economia, dívidas elevadas e falhas no sistema bancário. A Depressão teve impactos devastadores nas finanças, no emprego e no bem-estar social, levando a mudanças nas políticas econômicas e regulatórias em todo o mundo. Para combater a Grande Depressão, os governos adotaram várias medidas para tentar conter a crise econômica. Algumas das principais mudanças incluíram:

  1. Políticas Monetárias: Os bancos centrais reduziram as taxas de juros para incentivar o empréstimo e investimento, aumentando a oferta de dinheiro na economia.
  2. Políticas Fiscais: Muitos governos implementaram políticas fiscais expansionistas, aumentando os gastos públicos e reduzindo impostos para estimular a demanda por bens e serviços.
  3. Regulação Financeira: Novas leis e regulamentos foram introduzidos para monitorar e controlar os mercados financeiros, evitando práticas especulativas arriscadas.
  4. Programas de Ajuda Social: Para aliviar o sofrimento da população, muitos governos implementaram programas de assistência social, como seguro-desemprego e auxílio aos necessitados.
  5. Protecionismo: Algumas nações adotaram políticas protecionistas, aumentando as tarifas de importação para proteger suas indústrias domésticas da concorrência estrangeira.
  6. New Deal: Nos Estados Unidos, o presidente Franklin D. Roosevelt implementou o New Deal, um conjunto abrangente de programas e reformas para reativar a economia, criar empregos e regular o sistema financeiro.
  7. Acordos Internacionais: Conferências como a Conferência de Bretton Woods em 1944 estabeleceram um novo sistema financeiro global, criando instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
  8. Investimento em Infraestrutura: Muitos governos investiram em grandes projetos de infraestrutura, como construção de estradas, pontes e represas, para criar empregos e estimular o crescimento econômico.
  9. Subsídios Agrícolas: Para combater a queda dos preços agrícolas e a pobreza rural, muitos governos implementaram programas de subsídios para os agricultores, garantindo um preço mínimo para suas colheitas.
  10. Reformas Bancárias: Várias nações introduziram reformas bancárias para fortalecer o sistema financeiro e restaurar a confiança. Isso incluiu a criação de seguros de depósito para proteger os poupadores.
  11. Regulação do Mercado de Valores Mobiliários: Para evitar a repetição da especulação irresponsável que levou à crise, houve esforços para regulamentar e supervisionar os mercados de valores mobiliários de maneira mais rigorosa.
  12. Intervenção na Moeda: Alguns países escolheram desvalorizar sua moeda nacional para aumentar as exportações, tornando seus produtos mais atraentes para os mercados estrangeiros.
  1. Políticas de Emprego: Programas de obras públicas foram criados para fornecer empregos a desempregados e impulsionar a infraestrutura do país, ao mesmo tempo em que aliviavam o desemprego.
  2. Estímulo à Inovação: Investimentos em pesquisa e desenvolvimento foram incentivados para impulsionar a inovação tecnológica e promover a diversificação econômica.
  3. Reestruturação da Dívida: Em alguns casos, a reestruturação da dívida foi negociada para aliviar a pressão sobre países endividados, permitindo-lhes se recuperar mais rapidamente.
  4. Colaboração Internacional: A crise também levou a um maior reconhecimento da necessidade de cooperação internacional para evitar crises semelhantes no futuro. Isso resultou na criação de instituições e acordos econômicos internacionais. Vale destacar que a eficácia dessas medidas variou e muitas vezes levou tempo para que os efeitos positivos fossem percebidos. A recuperação da Grande Depressão foi um processo complexo e demorado, mas essas ações ajudaram a estabilizar as economias e a criar um ambiente mais propício para o crescimento econômico. Essas são apenas algumas das mudanças e medidas que foram adotadas para tentar conter a crise da Grande Depressão. As estratégias variaram de país para país, mas o objetivo principal era revitalizar as economias e aliviar o sofrimento causado pelo colapso econômico. O keynesianismo teve uma influência significativa na recuperação econômica mundial após a Grande Depressão. O keynesianismo é uma teoria econômica desenvolvida por John Maynard Keynes, que defendia a intervenção ativa do governo na economia para combater o desemprego e estimular o crescimento econômico. Suas ideias foram amplamente adotadas durante e após a Grande Depressão, contribuindo para a recuperação monetária mundial. Algumas maneiras pelas quais o keynesianismo influenciou a recuperação incluem:
  5. Política Fiscal Expansionista: A teoria keynesiana defendia o uso da política fiscal, ou seja, aumento dos gastos públicos e redução de impostos, para impulsionar a demanda agregada e estimular a atividade econômica. A política fiscal expansionista é uma abordagem econômica que defende o aumento dos gastos públicos e/ou a redução de impostos pelo governo como forma de estimular a atividade econômica em tempos de baixo crescimento ou recessão. Essa ideia central foi um dos pilares do pensamento keynesiano e teve um impacto profundo nas políticas econômicas do século XX. O raciocínio por trás da política fiscal expansionista é baseado na noção de que a economia pode entrar em um ciclo de baixo consumo, desemprego e produção abaixo do potencial. Quando isso acontece, as empresas reduzem sua produção e investimento, o que por sua vez leva a mais desemprego e uma queda ainda maior na demanda agregada. Keynes argumentou que, nesse cenário, os governos poderiam intervir para reverter essa tendência.
  • Políticas de Crédito: Facilitar o acesso ao crédito pode incentivar as pessoas a comprar bens duráveis, como carros e eletrodomésticos, impulsionando a demanda.
  1. Estímulo ao Investimento: Keynes também enfatizou a importância do investimento para estimular a economia. O investimento não apenas aumenta a produção imediata, mas também cria as condições para o crescimento futuro. Para estimular o investimento, o governo pode:
  • Reduzir Taxas de Juros: Taxas de juros mais baixas incentivam as empresas a pedirem empréstimos para investir em expansão e modernização.
  • Estabilidade Econômica: Políticas governamentais que promovam a estabilidade econômica, como a manutenção de baixas taxas de inflação, podem encorajar os investidores a fazerem planos de longo prazo.
  • Confiança Empresarial: A confiança das empresas na economia é fundamental para incentivar o investimento. Políticas que garantam um ambiente econômico previsível podem aumentar a disposição das empresas para investir. Em resumo, sob a perspectiva de Keynes, o estímulo ao consumo e investimento era essencial para superar o desemprego e a estagnação econômica. A intervenção governamental era vista como necessária para preencher a lacuna entre a demanda efetiva e a oferta agregada, criando um ciclo virtuoso de aumento de produção, emprego e renda. Isso influenciou as políticas econômicas de muitos governos ao longo do século XX e continua a ter relevância nos dias de hoje.
  1. Foco no Emprego: O keynesianismo prioriza a manutenção do nível de emprego como uma meta econômica fundamental. Isso levou muitos governos a adotarem políticas ativas para criar empregos por meio de projetos de obras públicas e outras iniciativas. O foco no emprego foi uma das características centrais da teoria econômica de John Maynard Keynes. Ele argumentava que o desemprego prolongado era uma das maiores ameaças à estabilidade econômica e social de um país. Sob a ótica keynesiana, a economia nem sempre se autorregula para atingir o pleno emprego, e as forças de mercado podem levar a níveis de desemprego muito acima do necessário. Keynes acreditava que o desemprego em massa era resultado de uma demanda insuficiente por bens e serviços, o que levava as empresas a reduzirem a produção e, consequentemente, a dispensar trabalhadores. Ele argumentava que os trabalhadores desempregados representavam um desperdício de recursos produtivos valiosos. Para combater o desemprego, Keynes propôs uma série de medidas:
  2. Política Fiscal Expansionista: Através do aumento dos gastos públicos, o governo poderia criar demanda agregada adicional na economia, incentivando as empresas a produzirem mais e contratarem mais trabalhadores.
  3. Redução de Taxas de Juros: Taxas de juros mais baixas poderiam incentivar o investimento privado, o que resultaria em mais empregos sendo criados.
  1. Intervenção Direta: Em tempos de crise, o governo poderia intervir diretamente para criar empregos por meio de programas de obras públicas, infraestrutura e serviços governamentais.
  2. Estabilidade Econômica: A manutenção de uma economia estável e previsível poderia ajudar as empresas a se sentirem mais confiantes para contratar, investir e expandir.
  3. Políticas de Renda: Redistribuição de renda, seja através de salários mais altos ou políticas de bem-estar social, poderia aumentar o poder de compra dos consumidores, estimulando a demanda. Keynes acreditava que o pleno emprego não era apenas uma meta econômica, mas também uma questão social importante. O desemprego prolongado poderia levar a problemas sociais, instabilidade política e redução do bem-estar geral. Portanto, ele defendia a ideia de que o governo deveria desempenhar um papel ativo na busca pelo pleno emprego, mesmo que isso significasse a intervenção direta na economia. Essa ênfase no emprego como uma preocupação central influenciou a maneira como as políticas econômicas foram desenvolvidas e implementadas, levando a uma maior atenção à criação e manutenção de empregos como parte integrante do objetivo econômico.
  4. Teoria da Demanda Efetiva: Keynes argumentou que a economia nem sempre se ajusta automaticamente ao pleno emprego, e que a demanda efetiva poderia ser insuficiente para manter a economia em pleno funcionamento. Assim, o governo deveria intervir para corrigir essa deficiência de demanda. A Teoria da Demanda Efetiva é um dos conceitos-chave da teoria econômica de John Maynard Keynes. Essa teoria parte do pressuposto de que a demanda total na economia, isto é, o valor total de bens e serviços que as pessoas, empresas e governo estão dispostos a comprar, pode ser insuficiente para absorver toda a produção disponível. Isso cria uma lacuna entre a oferta e a demanda, resultando em desemprego e subutilização dos recursos produtivos. Keynes argumentava que a economia não se ajustava automaticamente ao pleno emprego, como afirmam as teorias econômicas clássicas. Em vez disso, ele via o nível de emprego como resultado da interação entre a oferta agregada (a produção total) e a demanda agregada (a demanda total). Se a demanda agregada fosse menor do que a oferta agregada, haveria desemprego. A Teoria da Demanda Efetiva sugere que a economia pode ficar presa em um equilíbrio de baixa atividade econômica e desemprego, onde a queda na demanda efetiva leva a uma redução na produção e, por sua vez, à dispensa de trabalhadores. Essa situação não seria corrigida automaticamente, porque a redução dos salários para equilibrar a oferta e a demanda levaria a uma queda na renda disponível, o que pioraria ainda mais a demanda. Para superar essa situação, Keynes propôs que o governo desempenhasse um papel ativo na criação de demanda. Isso poderia ser feito através de políticas fiscais expansionistas, onde o governo aumenta seus gastos para impulsionar a demanda agregada. Esse aumento na demanda estimularia a produção, incentivando as empresas a contratarem mais trabalhadores para atender ao aumento da demanda.

afetados pela guerra. Essas instituições refletiam a ideia de cooperação internacional que era uma parte fundamental das políticas keynesianas. No entanto, é importante notar que as abordagens keynesianas também enfrentaram críticas e adaptações ao longo do tempo, especialmente à medida que as economias evoluíram e novos desafios surgiram. Mesmo assim, as influências do pensamento de Keynes tiveram um impacto duradouro nas políticas econômicas e na maneira como os governos abordam a gestão econômica. Em resumo, a Grande Depressão de 1929, uma crise econômica global marcada por desemprego, queda da produção e colapso financeiro. Para combater essa crise, os governos adotaram diversas medidas, incluindo políticas fiscais expansionistas, regulamentações financeiras e programas de obras públicas. O keynesianismo, baseado nas ideias de John Maynard Keynes, desempenhou um papel central na recuperação ao focar a intervenção governamental para estimular a demanda, promover o emprego e regular a economia. A política fiscal expansionista aumentou gastos públicos e reduziu impostos para impulsionar a demanda agregada. A teoria da demanda efetiva de Keynes destacou que a economia poderia ficar presa em baixa atividade se a demanda não acompanhasse a oferta, levando ao desemprego. A Teoria da Demanda Efetiva justificou a intervenção governamental para preencher essa lacuna e evitar o desemprego prolongado. Keynes também enfatizou a importância do emprego e argumentou que o desemprego prolongado era prejudicial tanto economicamente quanto socialmente. Suas ideias influenciaram políticas de emprego, políticas fiscais expansionistas e regulamentações econômicas após a Segunda Guerra Mundial. Sua abordagem também ajudou a moldar instituições internacionais como o FMI e o Banco Mundial. Em resumo, as ideias de Keynes tiveram um impacto duradouro nas políticas econômicas, incentivando uma maior intervenção do governo para promover o crescimento, o emprego e a estabilidade econômica em momentos de crise.