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CURVA DA BANHEIRA, Trabalhos de Engenharia de Manutenção

A curva da banheira ilustra o comportamento típico de um equipamento/componente com relação à taxa de falhas ao longo do tempo.

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 20/09/2019

damerson-anastacio
damerson-anastacio 🇧🇷

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Sumário
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15 CURVA DA BANHEIRA............................................................................ 2
15.1 CURVA DA BANHEIRA – MODELO TRADICIONAL:.......................... 2
15.2 CURVA DA BANHEIRA – OUTROS MODELOS:................................... 4
16 MTTR E MTBF: O QUE SÃO E QUAIS SUAS DIFERENÇAS?............ 4
16.1 TEMPO MÉDIO ENTRE AS FALHAS (MTTR)....................................... 4
16.2 TEMPO MÉDIO PARA REPARO (MTBF)................................................ 5
17 BIBLIOGRAFIA......................................................................................... 8
18 BlogTek by Stonner, Curva da Banheira o que é isto? Disponível em: <http://
blogtek.com.br/curva-da-banheira/> Acesso em 15 de Julho de 2016.................... 8
19 SILVA. Fabio Oliveira da, Você sabe qual é a importância do MTBF e MTTR na
manutenção? Disponível em: <ttps://www.linkedin.com/pulse/você-sabe-qual-é-
importância-do-mtbf-e-mttr-na-oliveira-da-silva>, Acesso em 24 de Julho de 2016.... 8
20 .....................................................................................................................
21 MDN Blog, MTBF e MTTR em sua aplicação, Disponível em: <http://
blog.mdnsolutions.com/mtbf-e-mttr-em-sua-aplicacao-sua-equipe-de-ti-sabe-do-que-
estamos-falando/>, Acesso em 24 de Julho de 2016............................................... 8
22 .....................................................................................................................
23 OP Servises, MTTR e MTBF: o que são e quais suas diferenças? Disponível em:
<https://www.opservices.com.br/mttr-e-mtbf-o-que-sao-e-quais-suas-diferencas/>,
Acesso em 24 de Julho de 2016............................................................................... 8
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Sumário

15 CURVA DA BANHEIRA............................................................................ 2

15.1 CURVA DA BANHEIRA – MODELO TRADICIONAL:.......................... 2

15.2 CURVA DA BANHEIRA – OUTROS MODELOS:................................... 4

16 MTTR E MTBF: O QUE SÃO E QUAIS SUAS DIFERENÇAS?............ 4

16.1 TEMPO MÉDIO ENTRE AS FALHAS (MTTR)....................................... 4

16.2 TEMPO MÉDIO PARA REPARO (MTBF)................................................ 5

17 BIBLIOGRAFIA......................................................................................... 8

18 BlogTek by Stonner, Curva da Banheira o que é isto? Disponível em: <http://

blogtek.com.br/curva-da-banheira/> Acesso em 15 de Julho de 2016.................... 8 19 SILVA. Fabio Oliveira da, Você sabe qual é a importância do MTBF e MTTR na manutenção? Disponível em: <ttps://www.linkedin.com/pulse/você-sabe-qual-é-

importância-do-mtbf-e-mttr-na-oliveira-da-silva>, Acesso em 24 de Julho de 2016.... 8 20 ..................................................................................................................... 21 MDN Blog, MTBF e MTTR em sua aplicação, Disponível em: <http:// blog.mdnsolutions.com/mtbf-e-mttr-em-sua-aplicacao-sua-equipe-de-ti-sabe-do-que-

estamos-falando/>, Acesso em 24 de Julho de 2016............................................... 8 22 ..................................................................................................................... 23 OP Servises, MTTR e MTBF: o que são e quais suas diferenças? Disponível em:

https://www.opservices.com.br/mttr-e-mtbf-o-que-sao-e-quais-suas-diferencas/, Acesso em 24 de Julho de 2016............................................................................... 8 24 .....................................................................................................................

CU RV

A DA

BA NH

EIR A

A cur va da ban heir a ilust ra o co mp orta me nto �pi co de um equ ipa me nto / co mp one nte co m relação à taxa de falhas ao longo do tempo.

CURVA DA BANHEIRA – MODELO TRADICIONAL:

Os registros de manutenção apontam que usualmente um equipamento tem, no início de sua vida ú�l, uma taxa elevada de falhas, devido a problemas de fabricação, instala ção inadequada, componentes defeituosos, montagem incorreta. Esta fase é denominada “mortalidade infan�l”. Com o passar do tempo, estas falhas são corrigidas, e o equipamento entra em um patamar de estabilidade, com uma taxa de falhas constante. As falhas, quando ocorrem são aleatórias. Depois de certo tempo, variável conforme as condições de uso e agressividade do ambiente em que o equipamento se encontra, a taxa de falhas começa a aumentar, devido ao desgaste dos componentes.

enção preven�va é di�cil, a menos que sejam monitoradas as condições do equipamento. Porém, isto já caracteriza a manutenção predi�va, e não mais a manutenção preven�va.

CURVA

DA

BANHE

IRA –

OUTR

OS

MODELOS:

John Moubr ay, princip al teórico da Manutenção Centrada na Confiabilidade, realizou um estudo esta�s�co, dentro da Indústria Aeronáu�ca, e verificou exis�rem diferentes �pos de Curva da Banheira, ilustrados a seguir: 0 0 0 1 Curva da Banheira – �po A

Curva da Banheira – �po B

0 0 0 1 Curva da Banheira –^ �po C

Curva da Banheira – �po D

0 0 0 1 Curva da Banheira – �po E 0 0 0 1 Curva da Banheira – �po F

De acordo com os levantamentos feitos por Moubray, apenas 11% (curvas do �po, A, B e C) dos equipamentos possuem desgaste com o tempo. Nos demais casos (curvas D, E e F) os equipamentos não são afetados pelo desgaste ao longo do tempo.

MTTR E MTBF: O QUE SÃO E QUAIS SUAS DIFERENÇAS?

TEMPO MÉDIO ENTRE AS FALHAS (MTTR)

O MTBF é um indicador usado há mais de 60 anos como pontos de referência para a tomada de decisões. O MTBF é uma medida básica da confiabilidade de um sistema. Se o MTBF aumentou após um processo de manutenção preven�va, isso indica uma clara melhoria na qualidade de seus processos e, provavelmente, em seu produto final, o que trará maior credibilidade à sua marca e confiança em seus produtos. Será o aumento do MTBF que mostrará que seus métodos de manutenção ou verificação estão sendo bem executados, um verdadeiro norte para as equipes de suporte! Como pode ser percebido, o MTBF é um indicador de performance poderosa e que devem ser u�lizados para ampliar o conhecimento da empresa sobre seus processos e reduzir perdas de produ�vidade ou qualidade nos produtos oferecidos. Ele é literalmente a média de tempo decorrida entre uma falha e a próxima vez em que ela irá ocorrer. Normalmente pessoas pensam nisto como uma média de tempo de alguma coisa funcionando até falhar e precisar ser reparada (novamente). Este valor é dado pelo fabricante da peça nas suas especificações técnicas e indica, de

acordo com o procedimento de testes usado, qual o tempo médio entre falhas daquele produto ocorrido nos laboratórios do fabricante. Este tempo normalmente é dado em horas, mas não se trata de uma previsão de quando o disposi�vo irá falhar. O MTBF(“mean �me between failures”, ou, em português, tempo médio entre falhas), ou tempo médio entre falhas, é uma métrica que diz respeito à média de tempo decorrido entre uma falha e a próxima vez que ela ocorrerá. Esses lapsos de tempo podem ser calculados por meio de uma fórmula. MTBF = (Total up �me) tempo total de funcionamento correto em um período / (número de breakdowns) número de falhas Por exemplo: um sistema deveria operar corretamente durante 9 horas. Durante esse período, verificam-se 4 falhas. Somando-se todas as falhas, temos 60 minutos (1 hora). Calculando o MTBF, teríamos: MTBF = (9 – 1) /4 = 2 horas Esse índice revela que a cada 2 horas deverá haver uma falha no sistema, deixando-o indisponível e gerando prejuízos à empresa. A visualização desse referencial permite traçar estratégias para reduzir esse tempo.

TEMPO MÉDIO PARA REPARO (MTBF)

O Tempo Médio de Reparo (ou Recuperação) é o tempo previsto até a recuperação do sistema após uma falha. Ele pode incluir o tempo que leva para diagnos�car o problema, o tempo até a chegada de um assistente técnico nas instalações e o tempo que leva para reparar o sistema fisicamente. Como o MTBF, o MTTR é medido em unidades de horas. Conforme demonstrado na Equação 2, o MTTR afeta a disponibilidade, mas não a confiabilidade. Quanto maior for o MTTR, pior será o sistema. Para simplificar, se um sistema leva mais tempo de recuperação após uma falha, há menos disponibilidade. A seguinte fórmula mostra como a disponibilidade geral de um sistema é afetada tanto pelo MTBF quanto pelo MTTR. Na medida que sobe o MTBF, aumenta a disponibilidade. Quando o MTTR aumenta, diminui a disponibilidade.

MTTR

Cálculo do tempo de disponibilidade total de horas de sistema parado ocasionado por falhas / número de falhas. U�lizando o exemplo, chegamos ao MTTR, por meio da seguinte fórmula: MTTR = 60 min / 4 falhas = 15 minutos Acima, temos o tempo médio de cada parada. Portanto, a empresa sabe que, a cada 2 horas, o sistema deverá ficar indisponível por 15 minutos. Ter ciência das suas limitações é o primeiro passo para eliminá-las! O cálculo da disponibilidade envolve MTTR e MTBF. Podemos chegar ao tempo de disponibilidade de um sistema, por exemplo, u�lizando esses 2 KPIs. Vamos à fórmula: Disponibilidade = MTBF/ (MTBF + MTTR) Para ficar mais claro, nada melhor do que um exemplo prá�co. Imagine a seguinte situação: A. Tempo em que o sistema deveria trabalhar: 36 horas. B. Tempo total em que o sistema não está funcionando: 24 horas. C. Tempo no qual o sistema esteve disponível: 12 horas. D. Ao total ocorreram 4 falhas no sistema. Disponibilidade: (A-B/D) / [(A-B/D) + (B/D)] = (36-24/4) / [(36-24/4) + (24/4)] = 3 / 9 = 33% Bene�cios no uso desse indicador de performance MTTR e indicador usado há mais de 60 anos como ponto de referência para a tomada de decisões o MTTR indica a eficiência na ação corre�va de um processo. MTTR, o esforço deve ser exatamente ao máximo para evitar a perda de produ�vidade por indisponibilidade de sistemas. Um menor tempo médio de reparo indica que sua

Gráfico 2 - MTTR Algumas empresas adotam maneiras diferentes de tratar o valor de MTTR, algumas adotam valores mensais independentes e outras fazem uma média do mês atual com os meses anteriores, isso vai variar de acordo com a empresa, mas o importante é possuir dados confiáveis e trabalhar com metas para que o trabalho seja con�nuo e perpétuo. Para os profissionais de manutenção acredito que esse gráfico mostrado e bem conhecido, mas o obje�vo deste é mostrar que o valor e MTTR são muito mais poderosos do que aparentam. Com ele podemos trabalhar dois itens primordiais na manutenção, são eles: CONFIABILIDADE e MANUTENABILIDADE. A NBR 5462-1994 define confiabilidade como “Probabilidade de um item poder desempenhar uma função requerida, sob dadas condições, durante um dado intervalo de tempo” , ou seja, é a probabilidade de um equipamento ou unidade funcionar normalmente, quando usada de acordo com as condições especificadas por um período de tempo estabelecido, e a mesma é calculada com o valor de MTBF, dada por:

Já manutenabilidade ou, de acordo com NBR 5462-1994 o termo mantenabilidade é a “Capacidade de um item ser man�do ou recolocado em condições de executar as suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é executada sob condições determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos.”, ou seja, após ocorrer uma falha, é a probabilidade que um equipamento ou unidade tem de voltar a sua operação normal em um intervalo de tempo definido, e a mesma é calculada com o valor de MTTR, dada por:

Com o valor mostrado no gráfico anterior mostraremos um gráficos de Confiabilidade e outro de Manutenabilidade:

Gráfica Confiabilidade Gráfico Manutenabilidade De acordo com a média dos valores do Gráfico 1 - MTBF, o Gráfico 3 nos mostra que o equipamento tem 70% de chance de operar durante 40 horas sem apresentar falhas e de acordo com a média dos valores do Gráfico 2 - MTTR, o Gráfico 4 mostra que quando o equipamento apresentar uma falha, ele terá 70% de chance de voltar a operar em até 3 horas. Com esses dados em mãos, tanto a manutenção quanto a produção podem montar estratégias como acumular um estoque de segurança, desviar

o fluxo de produção para um equipamento similar, montar um posto avançado de manutenção próximo do equipamento ou linha de produção, enfim, podem ser elaboradas uma ou mais estratégias para que a falha não tenha impacto significa�vo nos resultados da empresa. Como podemos observar o MTTR já se mostrara muito mais poderosos do que no começo do ar�go, agora cabe a manutenção montar estratégias como Ishikawa, FMEA, PDCA, Kaisen, entre outras, para que o valor sejam melhorados e consequentemente os resultados no gráfico nos mostrem valores cada vez mais confiáveis e atra�vos, melhorando a produ�vidade e compe��vidade da manutenção e da empresa no mercado de trabalho.

BIBLIOGRAFIA

BlogTek by Stonner, Curva da Banheira o que é isto? Disponível em: <h�p:// blogtek.com.br/curva-da-banheira/> Acesso em 15 de Julho de 2016. SILVA. Fabio Oliveira da, Você sabe qual é a importância do MTBF e MTTR na manutenção? Disponível em: <�ps://www.linkedin.com/pulse/você-sabe-qual-é- importância-do-mtbf-e-m�r-na-oliveira-da-silva>, Acesso em 24 de Julho de 2016.

MDN Blog, MTBF e MTTR em sua aplicação, Disponível em: <h�p:// blog.mdnsolu�ons.com/mtbf-e-m�r-em-sua-aplicacao-sua-equipe-de-�-sabe-do- que-estamos-falando/>, Acesso em 24 de Julho de 2016.

OP Servises, MTTR e MTBF: o que são e quais suas diferenças? Disponível em: < h�ps://www.opservices.com.br/m�r-e-mtbf-o-que-sao-e-quais-suas-diferencas/>, Acesso em 24 de Julho de 2016.

RIGONI. José Ricardo, Planilha MTTR e MTBF para controle da disponibilidade de equipamentos, Disponível em: <h�p://www.totalqualidade.com.br/2011/08/ download-planilha-m�r-e-mtbf-para.html>, Acesso em 24 de Julho de 2016.