Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

curso eleitoral - parte 8:8 - CRIMES ELEITORAIS, Resumos de Criminologia

direito eleitoral

Tipologia: Resumos

2017

Compartilhado em 17/05/2017

sergio-ferradoza-10
sergio-ferradoza-10 🇧🇷

5

(1)

47 documentos

1 / 164

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
16ª versão, atualizada em janeiro/2017
com a nova Lei nº 12.891/2013,
Lei nº 13.165/2015 e
Lei nº 13.107/2015
Prof. Dr. SERGIO REIS FERRADOZA
CURSO DE DIREITO ELEITORAL
BRASILEIRO ATUALIZADO
Direito eleitoral brasileiro
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c
pf4d
pf4e
pf4f
pf50
pf51
pf52
pf53
pf54
pf55
pf56
pf57
pf58
pf59
pf5a
pf5b
pf5c
pf5d
pf5e
pf5f
pf60
pf61
pf62
pf63
pf64

Pré-visualização parcial do texto

Baixe curso eleitoral - parte 8:8 - CRIMES ELEITORAIS e outras Resumos em PDF para Criminologia, somente na Docsity!

16ª versão, atualizada em janeiro/ com a nova Lei nº 12.891/2013, Lei nº 13.165/2015 e Lei nº 13.107/

Prof. Dr. SERGIO REIS FERRADOZA

CURSO DE DIREITO ELEITORAL

BRASILEIRO ATUALIZADO

Direito eleitoral brasileiro

DIREITO ELEITORAL

BRASILEIRO

CRIMES ELEITORAIS

Ø Código Eleitoral (Lei n° 4.737, de 15 de julho de 1965)

  • Título IV - Disposições Penais
  • Em capítulos distintos;
  • Nas disposições preliminares (art. 283 a 288);
  • Crimes eleitorais (art. 289 a 354)
  • Sobre o processo das infrações (art. 355 a 364). Ø O CE prevê 65 delitos. (^4)

Ø Leis extravagantes (leis eleitorais editadas posteriormente), entre elas:

  • Lei n° 6.091/74 (transporte de eleitores);
  • LC n° 64/90 (Lei das Inelegibilidades) modificada pela Lei nº 135/2010 (Lei da Ficha Limpa);
  • Lei n° 9.504/97 (Lei das Eleições);
  • Resolução-TSE nº 23.363/11 que dispõem sobre apuração de crimes eleitorais.

Ø René Ariel Dotti; Todo crime que ofende a liberdade do voto direto e secreto como exercício da soberania popular. São condutas injurídicas que afetam mais grave e diretamente o interesse público no sentido de impedir ou turbar o regular desenvolvimento do processo eleitoral na consecução da soberania popular através do direito ao sufrágio.

DIREITO ELEITORAL

BRASILEIRO

SUJEITOS DOS

CRIMES ELEITORAIS

SUJEITO ATIVO PARA AS DENÚNCIAS:

Presidente da República: Ø O Procurador Geral Eleitoral propõem as ações criminais perante o TSE. Eleições Governador, Deputados Estaduais ou Federais e Senadores: Ø Caberá aos Procuradores Regionais Eleitorais, perante os TRE`s.

Eleições municipais (Prefeitos e Vereadores): Ø Cabe ao Promotor de Justiça Eleitoral impulsionar a persecução penal.

QUANTO AO ANIMUS :

Ø A lei eleitoral não declarou, expressamente, em seu texto, a punibilidade do crime eleitoral a título de culpa — portanto, ADMITEM-SE APENAS OS DELITOS DOLOSOS NAS ELEIÇÕES. QUANTO A AÇÃO: Ø Os delitos eleitorais são sempre de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA E NUNCA CABERÁ A AÇÃO PENAL PRIVADA (Art. 355 do CE).

Ø Como regra geral, o prazo para o oferecimento da denúncia é de 5 (cinco) ou 15 (quinze) dias, conforme esteja o acusado preso ou solto, respectivamente (art. 46, do CPP). Ø No procedimento especial dos crimes eleitorais, o prazo é de 10 (dez) dias, não havendo distinções em hipóteses de acusado preso ou solto (art. 357, do Código Eleitoral).

A AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA:

Ø Parte da doutrina entende que APPS da pública inexiste nos crimes eleitorais. Ø No direito penal a APPS da Pública ocorre quando o MP não oferece a denúncia no prazo legal (art. 100, § 3°, do CP e art. 29 do CPP; Ø Neste caso, o ofendido (vítima) ou seu representante legal podem oferecer queixa e se tomam os titulares da ação. v No direito eleitoral o MPE é o titular da ação, e o ofendido, o denunciante.

Ø Neste caso, será reduzida a termo e assinada pelo juiz, reclamante e 2 testemunhas — sendo encaminhada ao MPE, que determinará as diligencias necessárias. Art. 4º da Res.-TSE 23.363/11: Recebida a notícia-crime, o Juiz Eleitoral a encaminhará ao MPE ou, quando necessário, à policia, com requisição para instauração de inquérito policial a sua opinio delicti. Ø Quando o MPE não tenha oferecido denúncia, requerido diligências ou solicitado o arquivamento de inquérito policial, no prazo legal, ai cabe a APPS da Pública :

Vejamos o Julgamento autorizando a aplicação da APPSdaP nos crimes eleitorais: A APPSdaP é garantia constitucional, prevista no art. 5º, LIX, da CF/88, constituindo cláusula pétrea. A CF/88 não estabeleceu restrição quanto à aplicação da APPSdaP, nos processos relativos aos delitos previstos na legislação especial, por isso cabe em ações em que se apuram crimes eleitorais. A queixa-crime em ação penal privada subsidiária somente pode ser aceita caso o representante do MP não tenha oferecido denúncia, requerido diligências ou solicitado o arquivamento de inquérito policial, no prazo legal.

Não é cabível quando o representante do MPE postulou providência ao juiz, razão pela qual não se pode concluir pela sua inércia (RECURSO ESPECIAL ELEITORAL n° 21295, Acórdão nº 21295 de 14/08/2003, Relator(a) Min. FERNANDO NEVES DA SILVA, Publicação: DJ - Diário de Justiça, Volume 1, Data 17/10/2003, Página 131 RJTSE – Revista de Jurisprudência do TSE, Volume 14, Tomo 4, Página 227).