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Guias e Dicas
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Curso de tv, Notas de estudo de Eletrônica

CURSO DE TV

Tipologia: Notas de estudo

2016

Compartilhado em 22/05/2016

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eletronica-universalpp-2 🇧🇷

4.1

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CURSO DE TV
CIRCUITO HORIZONTAL DO TELEVISOR
O circuito de deflexão horizontal tem duas funções principais:
movimentar o feixe eletrônico da esquerda para a direita na tela e
produzir alta tensão (MAT) para o tubo acender. Este circuito tem três
componentes principais fáceis de achar na placa do televisor: 1° Fly-
back (transformador de saída horizontal), de onde sai o cabo de MAT
para o tubo, Saída horizontal, transistor grande ao lado do fly-
back, 3° CI faz tudo, CI grande com muitos componentes em volta.
Veja abaixo o princípio de funcionamento do horizontal:
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CURSO DE TV

CIRCUITO HORIZONTAL DO TELEVISOR

O circuito de deflexão horizontal tem duas funções principais: movimentar o feixe eletrônico da esquerda para a direita na tela e produzir alta tensão (MAT) para o tubo acender. Este circuito tem três componentes principais fáceis de achar na placa do televisor: 1° Fly- back (transformador de saída horizontal), de onde sai o cabo de MAT para o tubo, 2° Saída horizontal , transistor grande ao lado do fly- back, 3° CI faz tudo , CI grande com muitos componentes em volta. Veja abaixo o princípio de funcionamento do horizontal:

CI faz tudo - Gera um sinal de 15.750 Hz da seguinte forma: Dentro dele há um oscilador de 503 KHz controlado pelo cristal ligado no pino 28 do exemplo. O sinal de 503 KHz produzido neste oscilador passa por um divisor interno por 32, resultando numa frequência de cerca de 15.750 Hz que sai no pino 27 do CI. Pré - Recebe o sinal de 15.750 Hz do CI, amplifica e o envia para o saída horizontal. Driver - É um pequeno trafo usado para levar o sinal do pré ao saída horizontal e bloquear o +B do coletor do pré à base do saída horizontal. Saída horizontal - Como já dito é um transistor de potência perto do fly-back. Recebe o sinal do pré na sua base e chaveia (conduz e corta) 15.750 vezes por segundo. Desta forma aparecem pulsos de 15. Hz e com tensão de 1.000 V no seu coletor. Estes pulsos são aplicado no fly-back e no yoke ao mesmo tempo. Observe como tem um diodo dentro do saída horizontal. Tal diodo recebe o nome de diodo de proteção, amortecedor ou damper. Ele conduz para o terra os pulsos negativos de retorno do fly-back com duas finalidades: evitar a queima do transistor e fornecer parte da corrente para o yoke. Fly-back - Recebe os pulsos do saída horizontal e produz uma alta tensão de 25.000 V (MAT) que será aplicada no tubo para ele atrair os elétrons do canhão até a tela e esta acender. O fly-back também produz outras tensões tais como: foco (7.000 V) com ajuste para controlar a nitidez da imagem; screen (400 V) com ajuste para controlar o brilho da trama; tensões para as fontes de fly-back e para acender o filamento do tubo (cerca de 6 VAC). O filamento do tubo funciona com tensão contínua ou alternada. Como o fly-back funciona com C.A. de alta frequência (15.750 Hz), seu núcleo é de ferrite. Bobina defletora (BDH ou yoke) e capacitor de acoplamento - A BDH recebe os pulsos do coletor do saída horizontal, os quais farão circular uma corrente dente-de-serra de 15.750 Hz pelos enrolamentos. Assim será criado o campo magnético que movimentará os elétrons da esquerda para a direita na tela. A BDH são as bobinas de dentro do yoke. O capacitor de acoplamento é de poliéster de valor alto (0,22 a 0,82 μF) e de tensão entre 200 e 400 V ligado em série com a BDH. Tem como função bloquear o +B de 100 V do coletor do saída horizontal, impedindo-o de ir para o terra. Capacitor de largura - É um capacitor de poliéster ligado do coletor do saída para o terra. Controla a largura (tamanho horizontal) da

FLY-BACK PARA TV E MONITOR

O tipo de fly-back usado nos monitores de computador possuem maior isolamento que os de televisor, por isto são mais caros. Também usam um capacitor de filtro de MAT interno uma vez que a capacitância do tubo de monitor é baixa e não é suficiente para filtrar o MAT. Já a capacitância do tubo de TV é alta, não sendo necessário o capacitor interno ao fly-back. O defeito mais comum no fly-back de TV é o curto entre espiras do mesmo enrolamento ou entre os enrolamentos. Os defeito mais comuns do fly-back do monitor são: curto no capacitor interno de MAT, vazamento de alta tensão e defeito nos potenciômetros, causando embaçamento na imagem. Este defeito costuma ser corrigido colocando o KIT de foco. Veja abaixo os dois tipos:

No exemplo acima, os pinos 1,2,3 e 5 devem conduzir entre si, mas não podem conduzir com 4,6,7,8 e 9. Se não tiver o esquema do TV, usando o X10K separe os pinos do fly-back em grupos. Se algum dos pinos onde passa o +B para o coletor do saída horizontal conduzir para algum pino que vai para o terra, o fly está em curto. Se sobrar algum pino que não conduz com nenhum outro, veja se há trilha nele lá na placa do TV. Se não houver, é normal. Se houver trilha neste pino, o fly está aberto. TESTE DE CURTO NAS ESPIRAS DO MESMO ENROLAMENTO (DEFEITO MAIS COMUM) Para este teste necessitaremos de um aparelhinho especial o qual pode ser montado pelo próprio visitante. Veja abaixo como ele deve ser aplicado (serve para fly-back de qualquer marca de televisor ou monitor de micro):

Coloque as garras jacaré do aparelho nos pinos que levam +B ao coletor do saída H. Se o LED acender, o fly-back está normal. Se não acender, o fly-back está com espiras em curto (basta uma) e deve ser trocado. Se não tem esquema do TV, ache um par de pinos qualquer que o LED acenda (não precisa ser exatamente os que levam +B ao saída). Se o fly-back tiver alguma espira em curto em qualquer enrolamento, o LED não acenderá em nenhum par de pinos. TIPOS DE CI FAZ TUDO Do início até mais ou menos a metade da década de 90, os televisores usavam um cristal de 503 KHz parecendo uma caixinha para gerar o sinal dente de serra de 15.750 Hz para o horizontal e o de 60 Hz para o vertical. A partir da metade da década de 90 até agora, a maioria dos televisores usa o cristal de 3,58 MHz do circuito de cor para gerar os sinais dente de serra para os circuitos horizontal e vertical. Veja abaixo um exemplo de CI faz tudo que possui cristais separados para croma e horizontal e vertical e outro que usa um cristal só para tudo:

Quando o televisor usa o mesmo cristal da croma (cor) para gerar a frequência para o horizontal e vertical, se este der defeito, o televisor não funciona. *Alguns exemplos de CI faz tudo que usam cristais separados - LA7680, LA7685, IX1828, TA8690, etc. Alguns exemplos de CI faz tudo modernos que usam um cristal para tudo - TDA8360 , TDA8374, TDA8375, TDA8841, TDA9570, etc TDA8360 - Funciona no sistema PAL M - usa um cristal só; TDA8361 - Funciona nos sistemas PAL M e NTSC - pode funcionar com dois cristais; TDA 8362 - Sistemas PAL M, PAL N e NTSC - pode funcionar com três cristais. Obs 1 - O TDA8360 pode ser trocado pelo 61 ou 62; o TDA pode ser trocado pelo 62 e o TDA8362 só pode ser trocado por ele mesmo. Até podemos trocá-lo pelo 60 ou 61 apenas para testar. Obs 2 - O TDA8360/61/62 com final 4x tem um resistor de 8K no pino 35, ao passo que os com final 3y, 5y ou 5 usam um resistor de 47 K no pino 35. Obs 3 - Os cristais do circuito de croma têm as seguintes freqüências de operação: PAL M - 3,575611 MHz PAL N - 3,582056 MHz NTSC - 3,579545 MHz COMPONENTES MAIS USADOS NO CIRCUITO HORIZONTAL Veja abaixo os CIs e transistores mais usados no circuito horizontal dos televisores: