Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

COT AE130v018 - Caixa, Manuais, Projetos, Pesquisas de Financiamento de Leasing e Bancos de Investimento

Caderno de Orientações Técnicas - COT - Análise de Projeto e Acompanhamento de Obra - Crédito Imobiliário PESSOA FÍSICA

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 13/10/2019

cassio-araujo
cassio-araujo 🇧🇷

4.5

(12)

3 documentos

1 / 34

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
COT — CRÉDITO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA
ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS
Vigência: 16/04/2019 v017 1 de 34
C
Ca
ad
de
er
rn
no
o
d
de
e
O
Or
ri
ie
en
nt
ta
aç
çõ
õe
es
s
T
Té
éc
cn
ni
ic
ca
as
s
EMPRESAS CREDE
NCIADAS
COT
ANÁLISE DE PROJETO E
ACOMPANHAMENTO DE OBRA
CRÉDITO IMOBILIÁRIO
PESSOA FÍSICA
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22

Pré-visualização parcial do texto

Baixe COT AE130v018 - Caixa e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Financiamento de Leasing e Bancos de Investimento, somente na Docsity!

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

C Caaddeerrnnoo ddee

O Orriieennttaaççõõeess

T Tééccnniiccaass

EMPRESAS CREDENCIADAS

COT

ANÁLISE DE PROJETO E ACOMPANHAMENTO DE OBRA CRÉDITO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

    1. Finalidade _______________________________________________________________________________
    1. Orientações Gerais _________________________________________________________________________
    • 2.4. Análise da Viabilidade do Projeto --------------------------------------------------------------------------------------------
    • 2.5. Acompanhamento da Evolução da Obra -------------------------------------------------------------------------------------
    1. Condições Mínimas para Aceitação dos Imóveis como Garantia _______________________________________
    • 3.5. Abastecimento de Água --------------------------------------------------------------------------------------------------------
    • 3.6. Imóveis Contaminados ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
    • 3.7. Sistemas Construtivos sem Prescrição Normativa ---------------------------------------------------------------------------
    • 3.8. Aberturas e Afastamentos -----------------------------------------------------------------------------------------------------
    • 3.9. Imóveis Geminados -------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    1. Detalhamento das Atividades Desenvolvidas pela Rede Credenciada __________________________________
    • 4.1. Análise da Viabilidade do Projeto --------------------------------------------------------------------------------------------
      • 4.1.1. Análise Documental
      • 4.1.2. Viabilidade Técnica do Projeto
      • 4.1.3. Orçamento
      • 4.1.4. Cronograma
      • 4.1.5. Vistoria
      • 4.1.6. Mercado
      • 4.1.7. Viabilidade Econômico-Financeira
      • 4.1.8. Elaboração da Peça Técnica – PFUI-Análise_SIMIL
      • 4.1.9. Pendências
      • 4.1.10. Alteração do Projeto
    • 4.2. Acompanhamento de Obra ----------------------------------------------------------------------------------------------------
    1. Controle de Qualidade dos Trabalhos das Empresas Credenciadas ____________________________________
    • 5.1. Monitoramento ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    • 5.2. Revisionamento -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    • 5.3. Erros e Faltas -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    1. Anexos __________________________________________________________________________________
    • 6.1. Anexo I – Condições Mínimas Obrigatórias para Aceite do Imóvel como Garantia de Financiamento ---------------
    • 6.2. Anexo II - Especificações de Acabamentos de Obra -----------------------------------------------------------------------
    • 6.3. Anexo III - Intervalos de Valores das Incidências dos Agrupamentos do Orçamento ----------------------------------
    • 6.4. Anexo IV - Parâmetros Recomendados de Mensuração de Obra ----------------------------------------------------------
    • 6.5. Anexo V – Quadro de Erros ----------------------------------------------------------------------------------------------------
      • 6.5.1. Falta Operacional (FO)
      • 6.5.2. Falta de Postura de Atuação (FP)
      • 6.5.3. Erros Técnicos em Análise, Acompanhamento ou Danos Físicos (EF)
      • 6.5.4. Erros Técnicos em Avaliação de Imóveis (EA)
      • 6.5.5. Erros em atividade de análise e acompanhamento de PTTS (ET)
    • 6.6. Anexo VI – Siglas ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    • 6.7. Anexo VII – Conceitos ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
    • 6.8. Anexo IX – Fluxogramas --------------------------------------------------------------------------------------------------------
      • 6.8.1. Análise da Viabilidade do Projeto
      • 6.8.2. Acompanhamento de Obra
    1. Apensados _______________________________________________________________________________

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

  1. ORIENTAÇÕES GERAIS 2.1. A realização da análise de viabilidade técnica de propostas de financiamento de pessoas físicas para as modalidades anteriormente citadas e acompanhamento de obra, para uso residencial e/ou comercial, constitui atribuição legal exclusiva dos profissionais graduados em engenharia e arquitetura. 2.2. Os procedimentos de análise da viabilidade técnica das propostas de financiamento imobiliário para pessoas físicas são relacionadas às ações de análise da proposta de intervenção construtiva e acompanhamento da evolução de obra. 2.3. Toda e qualquer solicitação de correção de trabalho de ordem técnica deve ser feita única e exclusivamente pela GIHAB de vinculação. 2.4. Análise da Viabilidade do Projeto 2.4.1 O procedimento de análise da proposta de intervenção construtiva está vinculado às modalidades de financiamen- to imobiliário, associadas à realização de obras, ou seja, nos casos de aquisição de terreno e construção, constru- ção em terreno próprio, obras de ampliação, conclusão e melhoria/reforma. 2.4.2 A análise da proposta de intervenção construtiva do projeto compreende as seguintes atividades: a) Recebimento da proposta (PFUI-Proponente) e verificação dos documentos pertinentes; b) Vistoria do terreno e entorno e, no caso de conclusão/melhoria/reforma, do imóvel que será objeto de intervenção; c) Análise da proposta, projetos e especificações técnicas; d) Verificação do atendimento às condições mínimas para aceitação do imóvel como garantia do financiamento; e) Análise do orçamento; f) Análise do cronograma físico-financeiro; g) Análise mercadológica; h) Análise de viabilidade técnica; i) Análise de viabilidade econômico-financeira; j) Avaliação do terreno; k) Avaliação do imóvel como se pronto estivesse; l) Elaboração de parecer técnico– PFUI-Análise, elaborado no SIMIL. 2.4.3 A ação de Análise da Proposta de Intervenção Construtiva tem manifestação única pelo Laudo de Análise (PFUI- Análise), que inclui todo o conjunto de atividades antes citadas, inexistindo Laudo de Avaliação em separado. 2.5. Acompanhamento da Evolução da Obra 2.5.1 O acompanhamento da evolução da obra está vinculado às modalidades de financiamento imobiliário, associadas à realização de intervenções construtivas, ou seja, nos casos de aquisição de terreno e construção, construção em terreno próprio, obras de ampliação, conclusão e melhoria/reforma. 2.5.2 O PFUI-RAE é a peça técnica que conclui o serviço de acompanhamento de obras no âmbito da engenharia. 2.5.3 O acompanhamento da evolução da obra consiste no monitoramento técnico da operação, iniciado após a contra- tação e estende-se até a conclusão, mediante visita ao local, para verificar se a execução da obra está de acordo com as condições e especificações analisadas. 2.5.4 O acompanhamento de obras em programas de crédito imobiliário realizado pela CAIXA é feito por vistorias pontuais e de forma visual, sem auxílio de instrumentos de precisão, com o intuito de verificar o desenvolvimento, sendo esta atividade não caracterizada como fiscalização de obras. 2.5.5 Este acompanhamento visa verificar se o objeto em execução obedece às condições contratadas e às boas práticas construtivas, pela mensuração da evolução mensal de obra, para que as liberações de recursos ocorram de acordo com o cronograma físico-financeiro proposto. 2.5.6 O acompanhamento da evolução da obra está relacionado às seguintes atividades: a) Vistoria nas obras, visando à mensuração para liberação de parcelas; b) Verificação de compatibilidade entre os itens executados com o objeto contratado, conforme PFUI-Proponente; c) Elaboração do relatório PFUI-RAE.

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

  1. CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA 3.1. Nas análises técnicas de engenharia orientadas por este documento, verificará o atendimento às condições mínimas visíveis para aceitação dos imóveis como garantia – descritas no Anexo I – Condições Mínimas Obrigatórias para Acei- te do Imóvel como Garantia de Financiamento e fichas de checklist, com os destaques a seguir. 3.2. Caso o profissional responsável pela análise técnica verifique que algum dos itens constantes das Condições Mínimas para Aceitação do Imóvel como Garantia relacionadas no Anexo I – Condições Mínimas Obrigatórias para Aceite do Imóvel como Garantia de Financiamento não foi atendido, ele preenche o PFUI-Análise, conforme o caso, com definição dos valores, negando a aceitação do imóvel como garantia e, no campo apropriado, registra “IMÓVEL NÃO ACEITO COMO GARANTIA POR SE VERIFICAR O NÃO ATENDIMENTO DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS” e identifica a condição não atendida. 3.3. Imóvel com característica multifamiliar, ou seja, unidade habitacional em um mesmo lote, com única matrícula, entradas distintas e medidores de água e energia elétrica separados, não pode ser aceito como garantia. 3.5. Abastecimento de Água 3.5.1. É imprescindível a existência de abastecimento de água potável. 3.5.2. É exigida a outorga do Poder Público sempre que o abastecimento for feito por:  Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo d’água para consumo final — captação direta de córregos, rios, lagos e lagoas;  Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final— cisternas, mini-poço, poço, poço artesiano etc.;  Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo d’água. 3.5.3. As derivações, captações e extrações d’água de aqüíferos subterrâneos, considerados insignificantes pelo Poder Público, independem de outorga, sendo necessário apenas apresentar o registro no órgão competente. 3.6. Imóveis Contaminados 3.6.1. A verificação dos indícios de contaminação obedecerá ao disposto no COT-AvaliaBens. 3.7. Sistemas Construtivos sem Prescrição Normativa 3.7.1. Serão aceitos como garantia, prioritariamente, imóveis com sistema construtivo convencional, ou seja, aquele executado com tecnologia já normalizada ou consagrada pelo uso. 3.7.2. Nas operações de crédito imobiliário, para a utilização de componentes, elementos ou sistemas construtivos inovado- res, aqueles executados com aperfeiçoamento tecnológico e ainda sem normalização prescritiva, é necessária a com- provação de desempenho conforme PBQP-H - SiNAT, pela apresentação de DATec válido. 3.7.3. Não é admitida a adoção de metodologia construtiva que use alvenaria com função estritamente de vedação como se fosse estrutural nas contratações de operações de programas habitacionais, sem distinção da fonte de recurso. 3.7.4. Não é admitida a adoção de metodologia construtiva que use alvenaria de tijolos de solo-cimento ou tijolo ecoló- gico nas contratações de operações no âmbito dos programas habitacionais, sem distinção da fonte de recurso. 3.7.5. Quando a empresa credenciada recebe documentação de uma proposta e constata que se trata de imóvel que utiliza sistema construtivo com elementos com inovação tecnológica, o responsável técnico o PFUI-Análise e encaminha a documentação para que a GIHAB se manifeste sobre a possibilidade de uso da inovação identificada. 3.7.6. A empresa credenciada salientará, em campo específico, que o PFUI-Análise somente é válido e apresenta viabili- dade se o sistema construtivo proposto, considerado inovador, for aceito pela CAIXA e o proponente atender às eventuais exigências/condicionantes relacionadas no parecer técnico de análise da inovação, emitido pela GIHAB.

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

  1. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELAS EMPRESAS CREDENCIADAS 4.1. Análise da Viabilidade do Projeto  Acompanhe o fluxo do processo desta atividade no Anexo IX – Fluxogramas, subitem Análise da Viabilidade do Projeto.

4.1.1. Análise Documental

4.1.1.1. Os documentos necessários para a análise de viabilidade do projeto nas modalidades Aquisição de Terreno e Construção, Construção em Terreno Próprio, Ampliação, Conclusão ou Melhoria/Reforma são: a) Certidão de inteiro teor da matrícula do imóvel objeto do financiamento, individualizada e atualizada; b) Proposta de Financiamento de Unidade Isolada — PFUI-Proponente, devidamente preenchida e datada (via impressa e assinada e em meio digital); c) Projeto Legal:  Para melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração de estrutura, é exigível apenas um estudo preliminar de arquitetura, com informações sucintas e suficientes para a caracterização geral da concepção adotada, conforme NBR ABNT nº 13.532/95 — Elaboração de projetos de edificações — Arquitetura, além da descrição dos elementos da edificação, dos componentes construtivos e dos materiais de construção, informações estas que serão preenchidas no item Valores/Custos no formulário PFUI-Proponente;  Para construção mista, identificar claramente as partes residencial e comercial. d) Registro no CAU/BR, CREA ou no CFT do responsável técnico pela obra — original e cópia, ou certidão atualizada de registro e quitação do CAU/BR, CREA ou CFT, acompanhada de um documento oficial com foto — original e cópia — apresentada na primeira vistoria de acompanhamento de obra (dispensada para melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração da estrutura); e) ART/RRT/TRT de autoria do projeto legal (dispensada para melhoria/reforma sem ampliação e alteração da estrutura); f) ART/RRT/TRT de execução de obra (dispensada para melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração da estrutura):  As ART/RRT/TRT dos projetos estrutural, elétrico, hidrossanitário e impermeabilização são desejáveis. g) Para imóvel comercial: projeto de prevenção e combate a incêndio e pânico, quando exigível pelo órgão respon- sável pela aprovação. 4.1.1.2. De acordo com o Decreto 90.922, de 06 de Fevereiro de 1985 – Parágrafo1º do Art. 3º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m² de área construída, que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. 4.1.1.3. Os documentos necessários para a análise de viabilidade do projeto de Melhoria/Reforma ou Ampliação para Imóveis Alienados com a CAIXA são: a) Certidão de inteiro teor da matrícula do imóvel objeto do financiamento, individualizada e atualizada; b) Projeto legal aprovado pelos órgãos competentes, sendo que, no caso de melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração de estrutura, é exigível apenas um estudo preliminar de arquitetura; c) Estimativa de custos e do prazo de execução de obras; d) ART/RRT/TRT de autoria do projeto legal; e) ART/RRT/TRT de execução de obra; f) ART/RRT/TRT dos projetos estrutural, elétrico e hidrossanitário, quando aplicáveis; g) Para imóvel comercial: projeto de prevenção e combate a incêndio e pânico, quando exigível pelo órgão respon- sável pela aprovação. 4.1.1.4. Caso haja alteração de Responsável Técnico durante a execução da obra, apresentar os seguintes documentos: a) Relatório de vistoria relatando a condição atual do imóvel, assinado pelo Responsável técnico novo e o anterior, contendo vistoria e a condição atual do imóvel, dispensada a assinatura do Responsável Técnico anterior em caso de falecimento; b) Cópia do distrato do contrato de execução de obra, assinado pelo Responsável Técnico anterior;

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

c) Novo formulário PFUI-Proponente, devidamente preenchido e assinado pelo novo Responsável Técnico. d) ART/RRT/TRT de execução da obra em nome do novo Responsável Técnico.

4.1.1.3.1 Nestes casos, não se realiza nova análise do projeto, se não houver alterações de orçamento e cronograma.

4.1.2. Viabilidade Técnica do Projeto

4.1.2.1. A análise da Viabilidade Técnica do Projeto é realizada somente após receber toda a documentação exigível. 4.1.2.2. Todos os documentos fornecidos precisam manter compatibilidade entre si. 4.1.2.3. Os serviços de análise de viabilidade técnica de projeto provenientes do grupo de atividades terceirizáveis são relativos às tipologias de atividade B-401 (códigos de sistema B-437 a B-440). 4.1.2.4. Na proposta de construção, melhoria/reforma, ampliação e conclusão, se constar o uso de sistema ou material construtivo inovador, o processo será encaminhado à GIHAB de vinculação, que faz a análise destes casos. 4.1.2.5. O profissional responsável pela análise não proporá ou sugerirá soluções de projetos, especificações ou métodos construtivos a serem empregados, de forma a não caracterizar co-responsabilidade técnica. 4.1.2.6. Caso a análise encontre qualquer incoerência ou inconsistência, estas serão informadas no PFUI-PEPT, sem indicação ou sugestão de soluções. 4.1.2.7. Esta atividade contempla a verificação dos aspectos relativos à caracterização de materiais/equipamentos utilizados na consecução do objeto proposto quanto a tipologia, dimensões, capacidade e padrão de acabamento, em confor- midade com os projetos e orçamentos apresentados. 4.1.2.8. Os projetos apresentados conterão as informações necessárias para a caracterização do objeto (edificação, ele- mento da edificação, instalação predial, componente construtivo e material para construção), os atributos funcionais, formais e técnicos considerados, contendo as devidas exigências prescritivas e de desempenho, conforme definido na NBR ABNT nº 13.532/95 — Elaboração de projetos de edificações — Arquitetura. 4.1.2.9. Na fase de análise, não é necessário que o projeto apresentado pelo Proponente esteja aprovado pelos órgãos competentes, sendo, no entanto, exigível a apresentação para a primeira vistoria de acompanhamento de obra. 4.1.2.10. No caso de melhoria sem ampliação e sem alteração de estrutura, é exigível apenas um estudo preliminar de arqui- tetura, com informações sucintas e suficientes para a caracterização geral da concepção adotada, incluindo indica- ções de formas, dimensões, localizações dos ambientes da edificação e caracterização específica dos elementos cons- trutivos e seus componentes principais, incluindo indicações de suas respectivas tecnologias. 4.1.2.11. O projeto conterá a descrição dos elementos da edificação, componentes construtivos e materiais de construção, informações estas que serão preenchidas no item Valores/Custos no formulário PFUI-Proponente. 4.1.2.12. Na descrição das características de materiais e serviços, evitar a aceitação de termos “similar”, “equivalente”, “de mesmo padrão”, “semelhantes” ou outros com o mesmo sentido. 4.1.2.13. Projetos complementares serão solicitados para esclarecimento de dúvidas quanto a quantitativos de serviços ou soluções técnicas quando necessários, em casos não identificáveis somente pelo projeto arquitetônico. 4.1.2.14. Em relação aos aspectos físicos, o profissional responsável pela análise verificará se está previsto o atendimento a todas as condições mínimas obrigatórias para o aceite do imóvel como garantia do financiamento, que constam do Anexo I – Condições Mínimas Obrigatórias para Aceite do Imóvel como Garantia de Financiamento, bem como as esta- belecidas em normas da ABNT e na legislação pertinente. 4.1.2.15. No caso de melhoria/reforma e ampliação de edificações, são ainda observadas as reais condições do imóvel, bem como a verificação da compatibilidade entre materiais a serem empregados e tecnologia de execução proposta. 4.1.2.16. Na análise de projetos de ampliação ou com parte de área já construída, esta atenderá às especificações mínimas ou preverá serviço para sua adequação. 4.1.2.17. Mesmo quando aprovado pela Prefeitura local, o projeto arquitetônico estará de acordo com a Legislação Federal (Código Civil — Lei nº 10.406); caso contrário, o profissional responsável pela análise solicitará sua adequação. 4.1.2.18. Ainda em relação à Legislação Federal, será analisado, principalmente, o que tange a afastamentos de divisas, abertura de vãos e disposição de águas de telhado (este não pode jogar a água coletada para o imóvel vizinho).

4.1.3. Orçamento

4.1.3.1. O orçamento previsto para a análise técnica nas modalidades construção, ampliação, conclusão ou melhoria/reforma contemplará todos os serviços necessários, inclusive os já executados, conforme itens do formulário da proposta de financiamento à construção de unidade isolada (PFUI-Proponente).

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

4.1.5.9. Ressaltamos que uma vistoria infrutífera é apenas caracterizada quando atestada que a impossibilidade de acesso ao imóvel foi causada exclusivamente pelo cliente, sendo necessário comprovar que o credenciado confirmou o agendamento, esteve presente no local na data e hora acordada e atendeu à regra do tempo mínimo de espera. 4.1.5.10. A impossibilidade de o credenciado comparecer ao local na data e hora acordada não configura vistoria infrutífera. 4.1.5.11. Para registrar uma vistoria infrutífera, o credenciado preenche o PFUI-PEPT relatando a não realização da vistoria e anexa o arquivo na aba Incluir/Excluir Documentos do Siopi, selecionando o documento do tipo “Outros”. 4.1.5.12. Neste PFUI-PEPT, o credenciado obrigatoriamente registra todas as informações que comprovam a confirmação do agendamento pelo cliente, bem como o registro da hora de chegada e saída do local onde seria realizada a vistoria. 4.1.5.13. A empresa credenciada informa a inserção do formulário PFUI-PEPT relativa à vistoria infrutífera no Siopi por correio eletrônico (email) à Agência e à GIHAB de vinculação. 4.1.5.14. Ressaltamos que a AS permanecerá aberta até a conclusão do trabalho, pela inserção no Siopi do PFUI-Análise. 4.1.5.15. Após averiguar as informações contidas no formulário PFUI-PEPT junto ao cliente, a Agência prossegue com processo, para realização de nova vistoria e encaminha solicitação à GIHAB. 4.1.5.16. A empresa credenciada será responsável por realizar nova vistoria, sem ônus para a CAIXA, nos seguintes casos:  Se o credenciado não comparecer ao local de vistoria, na data e horário agendados;  Se o cliente contestar e o credenciado não comprovar as condições que conformam a situação de vistoria infrutífera. 4.1.5.17. A GIHAB solicita que o credenciado reagende a vistoria e prossiga com a análise do imóvel, elabore o PFUI-Análise e conclua a AS no Siopi. 4.1.5.18. Havendo desistência do cliente, ou após o prazo de 60 dias sem encaminhamento de comprovante de pagamento para a realização de nova vistoria, a demanda (AS) será cancelada no Siopi pela GIHAB de vinculação.

4.1.6. Mercado

4.1.6.1. Para a modalidade aquisição de terreno e construção, serão feitas duas avaliações separadamente, uma do terre- no e outra do imóvel como se pronto estivesse. 4.1.6.2. Para as modalidades construção em terreno próprio, melhoria/reforma, ampliação e conclusão, será feita a ava- liação do imóvel como se pronto estivesse. 4.1.6.3. No caso de análise de proposta de financiamento para construção em terreno próprio, melhoria/reforma, ampliação e conclusão, o valor de avaliação do terreno será obtido aplicando-se um percentual estimado de 30% do valor de terreno em relação ao valor de avaliação do imóvel como se pronto estivesse. 4.1.6.4. Se a GIHAB entender que o percentual estimado acima citado causar distorção significativa em relação à realidade local, ela informa um novo percentual à empresa credenciada, mais adequado à situação específica. 4.1.6.5. Normalmente, o valor de mercado do imóvel difere da simples adição do custo de produção, representado pelo custo das obras, mais o valor do terreno. 4.1.6.6. Os dados referentes à avaliação do terreno e do imóvel como se pronto estivesse são preenchidos no item Avaliação no formulário PFUI-Análise no SIMIL. 4.1.6.7. O campo Avaliação do Terreno será necessariamente preenchido para as modalidades Aquisição de Terreno e Construção e Construção em Terreno Próprio.

4.1.7. Viabilidade Econômico-Financeira

4.1.7.1. A proposta terá viabilidade econômico-financeira quando: a) Para aquisição de terreno e construção, o orçamento proposto seja suficiente para a conclusão da obra e, quando somado ao custo do terreno, seja inferior ao valor de mercado do imóvel, como se pronto estivesse; b) Para construção em terreno próprio, o orçamento proposto seja suficiente para a conclusão da obra e seja inferior a 70% do valor de mercado do imóvel, como se pronto estivesse; c) Para melhoria/reforma, ampliação ou conclusão de construção, o orçamento proposto seja suficiente para a conclusão da obra e seja inferior ao valor de mercado do imóvel, como se pronto estivesse.

4.1.8. Elaboração da Peça Técnica – PFUI-Análise-SIMIL

4.1.8.1. Se considerada viável, a análise da proposta é concluída com manifestação favorável quanto à sua viabilidade, uti- lizando-se o item Conclusão do formulário PFUI-Análise no SIMIL.

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

4.1.8.2. A conclusão da atividade de análise ocorre quando o profissional credenciado emite o PFUI-Análise no SIMIL, imprime, assina, digitaliza em formato PDF, efetua o upload no Siopi. 4.1.8.3. Nas demandas de avaliação do grupo B-401, abertas diretamente no sistema Sigdu, a empresa credenciada receberá a documentação conforme indicado no campo Local Retirada Documentação, constante na AS recebida, e o resultado do trabalho, ou seja, a peça técnica, será encaminhada por e-mail à Unidade Demandante.

4.1.9. Pendências

4.1.9.1. Existem dois tipos de pendências quando se trata de análise da viabilidade do projeto: I) Documental: a) A empresa credenciada recebe uma demanda para análise de viabilidade de projeto e a documentação fornecida é insuficiente para a conclusão do serviço; b) Ela preenche o PFUI-PEPT, relatando as insuficiências verificadas, e insere o formulário no Siopi na opção de documento “Outros”; c) A empresa encaminha correio eletrônico (email) à Agência e à GIHAB de vinculação, comunicando o ocorrido, juntamente com a cópia do formulário PFUI-PEPT;  O prazo máximo para informar pendências documentais é de 2 (dois) dias úteis após a emissão da AS. d) Em caso de atendimento das pendências listadas no PFUI-PEPT e recebimento da documentação complementar, a empresa credenciada agenda a vistoria, prossegue com o trabalho e finaliza com a inserção do PFUI-Análise; e) Em caso de não resolução das pendências apontadas, a empresa credenciada deixa a AS em aberto, pois a demanda apenas será concluída pela inserção do PFUI-Análise com manifestação conclusiva; f) As AS com pendências não solucionadas serão tratadas pela GIHAB de vinculação. II) De Ordem Técnica: a) A empresa credenciada realiza a vistoria para o atendimento da demanda de análise de viabilidade e verifica que a documentação relativa à proposta é insuficiente ou apresenta incompatibilidade em relação à situação no local; b) Ela preenche o PFUI-PEPT, relatando as insuficiências verificadas, sendo os casos mais recorrentes de pendências as relativas a projetos ou ausência de documentos obrigatórios, e insere o formulário no Siopi na opção de documento “Outros”; c) A empresa encaminha correio eletrônico (email) à Agência e à GIHAB de vinculação, comunicando o ocorrido, juntamente com a cópia do formulário PFUI-PEPT; d) A credenciada aguarda que a GIHAB de vinculação analise o PFUI-PEPT enviado;  As novas diretrizes de prazo e documentação solicitadas pelo PFUI-PEPT serão inseridas no Siopi. e) Em caso de atendimento das pendências listadas no PFUI-PEPT e recebimento da documentação complementar, a empresa credenciada agenda a vistoria, prossegue com o trabalho e finaliza com a inserção do PFUI-Análise; f) Em caso de não resolução das pendências apontadas, a empresa credenciada deixa a AS em aberto, pois a demanda apenas será concluída pela inserção do PFUI-Análise com manifestação conclusiva; g) As AS com pendências não solucionadas serão concluídas pela GIHAB de vinculação. 4.1.9.2. Ressaltamos que o não-atendimento das condições mínimas para aceitação do imóvel como garantia não constitui uma pendência; pendências referem-se a situações concretas, que impossibilitam a elaboração da peça técnica; porém, quando atendidas, possibilita a elaboração do PFUI-Análise, aceitando a garantia. 4.1.9.3. O não-atendimento das condições mínimas implica em elaboração de peça técnica com manifestação conclusiva com negativa de aceitação de garantia (PFUI-Análise, negando a garantia).

4.1.10. Alteração do Projeto

4.1.10.1. É permitida a alteração de projeto ou especificação de material, mediante requerimento do proponente.  O Proponente apresenta o projeto modificado e novo PFUI-Proponente;  Estes documentos são enviados à GIHAB, para verificação de pertinência e abertura de demanda complementar. 4.1.10.2. A alteração é autorizada com base no parecer da engenharia, desde que assegurado o andamento da construção, a conclusão da obra, a manutenção ou elevação da qualidade da garantia e a capacidade do devedor em aportar recur- sos próprios, se for o caso. 4.1.10.3. As alterações de especificação de acabamento, que alterem o valor e/ou o padrão de acabamento do imóvel, serão objeto de reavaliação do imóvel, tais como:

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

4.2. Acompanhamento de Obra  Acompanhe o fluxo do processo desta atividade no Anexo IX – Fluxogramas, subitem Acompanhamento de Obra. 4.2.1. Os serviços de acompanhamento de obra serão solicitados no SIOPI pela CAIXA, pela Autorização de Serviço (AS) do grupo E. 4.2.2. Para a realização do acompanhamento de obra, o profissional busca no SIOPI os documentos relacionados no item da etapa de análise e os relatórios de acompanhamento de evolução de obra para unidade isolada - (PFUI-RAE) - documento técnico que registra, a cada vistoria, a evolução física da obra do ponto de vista de engenharia, além de prestar informações complementares, observações técnicas relevantes e relatório fotográfico da obra. 4.2.2.1 Se a documentação técnica apresentada no SIOPI for suficiente, agenda vistoria. 4.2.2.2 Se a documentação for insuficiente para realizar a vistoria do imóvel, aponta as pendências, no prazo máximo de 2 dias úteis, preenchendo uma única vez, o formulário PFUI-PEPT, acessa a aba “incluir/excluir documentos” e anexa na opção “PEPT”. Encaminha mensagem eletrônica (e-mail) para a agência comunicando o ocorrido, e anexa a cópia do PEFUI-PEPT. 4.2.2.3 Em caso de não solução das pendências, a AS permanecerá aberta no SIOPI. 4.2.2.4 Em caso de atendimento da pendência, o profissional agenda a vistoria. 4.2.3. O profissional realiza a vistoria da obra e produz o PFUI-RAE, a partir dos documentos PFUI-RAE anteriores e do PFUI-Proponente aprovado. 4.2.4. As fotos realizadas na vistoria de obra constarão do item Relatório Fotográfico, do formulário PFUI-RAE.  O Relatório Fotográfico não deve conter fotografias onde apareçam pessoas, ainda que de forma parcial, para resguardar o direito de uso de imagens. 4.2.5. O profissional acessa o SIOPI na aba “Documentos”, anexa o PFUI-RAE na opção “RAE”, preenche a aba “Dados de Engenharia” (O item no SIOPI - “% de Obra executada” - corresponde ao percentual medido/evolução do RAE) e conclui a demanda. 4.2.6. É de extrema importância a realização da vistoria e entrega do PFUI-RAE no prazo estipulado, para não atrasar a liberação da parcela, gerando desgastes desnecessários entre a CAIXA e seus clientes, em função dos compromissos financeiros por estes assumidos. 4.2.7. A atividade de acompanhamento de obra compreende o conhecimento da documentação que subsidiou a análise da proposta técnica para contratação do financiamento, verificação de eventuais pendências decorrentes da análise e/ou vistoria anterior, vistoria da obra, emissão do PFUI-RAE. 4.2.8. No acompanhamento de obra: a) São mensurados apenas serviços realizados e materiais aplicados, não se considerando materiais, equipamentos, elementos pré-fabricados ou pré-moldados estocados em canteiro; b) Serviços executados com qualidade ou materiais inadequados serão desconsiderados no percentual aferido; c) Serviços em desacordo com os projetos e/ou memoriais descritivos contratuais não serão aferidos; d) Em relação aos dois itens anteriores, será solicitada a correção de serviços e/ou a substituição de materiais/equipa- mentos não condizentes com as especificações. 4.2.9. As glosas serão devidamente listadas no relatório de acompanhamento e informadas ao responsável técnico pela execução da obra. 4.2.10. O profissional examina previamente a documentação recebida, para o perfeito entendimento da proposta objeto do contrato de financiamento, visando o acompanhamento de sua consecução. 4.2.11. Na falta de documento ou existência de documentação com deficiência, que comprometa a realização da tarefa, o profissional não emite o PFUI-RAE e comunica o fato à CAIXA, pelo formulário PFUI-PEPT, solicitando a entrega do(s) mesmo(s). 4.2.12. A aferição dos serviços executados será realizada mediante confrontação entre o orçamento aprovado na proposta e o constatado quando da vistoria. 4.2.13. Para aferição de serviços parcialmente executados, utiliza-se como base o Anexo IV - Parâmetros Recomendados de Mensuração de Obra. 4.2.14. O cumprimento do cronograma é verificado mediante vistorias realizadas pelo profissional, exclusivamente para efeito de acompanhamento do andamento da obra e verificação da aplicação dos recursos, sem qualquer responsabi- lidade técnica pela edificação.

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

 Se verificar atraso superior a 50% (cinquenta por cento) do acumulado previsto para a etapa, emitir PFUI-RAE sem evolução física, mantendo o percentual do PFUI-RAE anterior, apontando no campo Observações “OBRA COM ATRA- SO SUPERIOR A 50% (CINQUENTA POR CENTO) DO ACUMULADO PREVISTO PARA A ETAPA. CRONOGRAMA NECESSITA SER REPROGRAMADO.” 4.2.15. Durante a primeira vistoria na obra, a liberação da primeira parcela do cronograma da obra é condicionada à apresentação de: a) Projeto legal aprovado pelos órgãos competentes e de acordo com o proposto inicialmente; b) Alvará de construção; c) Matrícula da obra no INSS; d) Fixação do adesivo de obra, que será verificada pelo profissional na vistoria. 4.2.16. Além da mensuração da obra, o objetivo da primeira vistoria de acompanhamento de obra é a verificação da com- patibilidade entre o projeto legal aprovado e o analisado pela CAIXA para a concessão do financiamento. 4.2.17. Em todas as vistorias, é necessário observar a compatibilidade entre a execução e o projeto aprovado. 4.2.18. Quando o profissional detectar que a obra está em desacordo com o projeto analisado, ele emite o PFUI-RAE sem evolução física, mantendo o percentual do PFUI-RAE anterior, apontando no campo Observações “OBRA EXECUTADA EM DESACORDO COM O PROJETO ANALISADO. A PROPOSTA DEVERÁ SER REANALISADA.”, descreve as irregulari- dades com o respectivo registro fotográfico e encaminha o documento à GIHAB para manifestação e providências, conforme termos do contrato, quando: a) Observar acréscimo de área construída; b) Houver alteração de especificações, que impliquem em significativa alteração do valor de mercado do imóvel; c) O imóvel não atender às condições mínimas obrigatórias; d) Houver indícios de que deficiências na execução comprometam a segurança, estabilidade e solidez; e) Houver outras alterações, em desacordo com a legislação e que impeçam a emissão do Habite-se.

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

  1. ANEXOS

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

6.1. Anexo I – Condições Mínimas Obrigatórias para Aceite do Imóvel como Garantia de Financiamento CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA DESCRIÇÃO

CONSTRUÇÃO

MELHORIA/REFORMA,

AMPLIAÇÃO E

CONCLUSÃO

COMER

CIAIS

HABITA

CIONAIS

COMER

CIAIS

HABITA

CIONAIS

1.INFRA-ESTRUTUTRA BÁSICA

1.1. Abastecimento de água. x x x x 1.2. Esgotamento sanitário. Vide OBS 1. x x x x 1.3. Equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais. Vide OBS 2. x x x x 1.4. Energia elétrica fornecida pela Concessionária Local. x x x x 1.5. Iluminação na via do lote. x x x x 1.6. Via de acesso ao lote (pavimentada ou não). x x x x 2.ASPECTOS CONSTRUTIVOS 2.1. Solução de drenagem no lote. x x x x 2.2. Cota de soleira de portas externas em nível, que impeça a entrada de água por escoamento superficial. x^ x^ x^ x 2.3. Financiado com recursos do FGTS (exceto recurso do PRO-COTISTA) – obrigatório uso de laje ou solução de cobertura com comprovação de atendimentos aos requisitos mínimos de desempenho previstos na NBR 15.575. Vide OBS 3 x 2.4. Financiado com outras fontes de recurso e para FGTS somente PRO- COTISTA – É obrigatório forro em todos os cômodos internos, sendo desejável a execução de laje. (A ausência desse elemento deverá impactar negativamente no valor de mercado). x x 2.5. Revestimento de paredes internas e externas. Vide OBS 4. x x x x 2.6. Portas ou janelas em todas as aberturas de quartos, banheiros e vãos externos. É vetado o uso de cobogó ou elementos vazados de concreto ou cerâmica, exceto com finalidade decorativa. x x 2.7. Janelas que permitam iluminação e ventilação de ambientes de permanência prolongada, admitindo-se uso de ventilação forçada nos banheiros. x x 2.8. Cobertura em telhas cerâmica, de concreto ou material com desempenho equivalente. Vide OBS 5. x^ X 2.9. Medição individualizada de energia elétrica. x x x x 2.10. Medição individualizada de água. Vide OBS 6. x x x x 2.11. Medição individualizada de gás. Vide OBS 6. x x x x 2.12. Rede elétrica com, no mínimo, 04 (quatro) circuitos. Um circuito e disjuntor exclusivo para o chuveiro. x 2.13. Reservatório de água potável com capacidade mínima 500 l. x x 2.14. Proteção de talude ou muro de arrimo, para desníveis acentuados entre os lotes, em todas as divisas. x^ x^ x^ x 3.ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA IMÓVEIS FINANCIADOS NOS PROGRAMAS CCFGTS E PMCMV 3.1. Revestimento interno, externo e pintura, com barra impermeável no box do banheiro, com altura mínima de 1,50 m, e barra impermeável sobre lavatório, pia da cozinha e tanque. x x 3.2. Calçada de proteção no perímetro da edificação que esteja dentro do lote, com inclinação em direção contrária às suas paredes e largura mínima de 50 cm, somente para CASAS. x x 3.3. Revestimento com piso impermeável nas áreas molhadas. x^ x^ x

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA

OBSERVAÇÕES

1. ESGOTAMENTO SANITÁRIO

1.1. Quando a solução de esgotamento sanitário for realizada por fossa, é necessária também a existência de sumidouro.

  1. EQUIPAMENTOS URBANOS DE ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS 2.1. Constituídos por guias, sarjetas, caixa ralo, boca de lobo e rede de águas pluviais; 2.2. Exigíveis apenas em vias pavimentadas, conforme a prática local. Existem locais que adotam o escoamento superficial com áreas lindeiras às vias, para escoamento das águas pluviais.
    1. Solução de cobertura - laje ou apresentação de comprovação de atendimento aos requisitos mínimos de desempenho para a solução de cobertura em operações de crédito com recursos do FGTS (exceto PRO-COTISTA): 3.1. A comprovação de atendimento aos requisitos mínimos de desempenho para a solução de cobertura poderá ser feita por meio da apresentação de FAD - Ficha de Avaliação de Desempenho, disponível no endereço eletrônico http://app.cidades.gov.br/catalogo/index.php, ou de Relatório técnico, acompanhado de ART/RRT específica, com parecer conclusivo, baseado em ensaios realizados em campo, simulação computacional ou em protótipos, emitido por instituição técnico-científica (laboratório, universidade ou instituto de pesquisa), com reconhecida competência, a ser contratada pelo proponente da operação. 3.2. Fica estendida até 30 NOV 2019 a construção em terreno próprio e a aquisição de terreno e construção de unidades habitacionais, produzidas por Pessoa Física ou Pessoa Jurídica do ramo da construção civil, com dispensa do uso de laje ou apresentação de comprovação de atendimento aos requisitos mínimos de desempenho para a solução de cobertura em todos os cômodos, nas operações de crédito com recursos do FGTS, que se enquadrem nas seguintes situações:  Unidades isoladas unifamiliares ou que integrem empreendimentos ou condomínio de no máximo 06 (seis) unidades e que possuam alvará de construção concedido até 30 de junho de 2018.  Unidades que integrem empreendimento ou condomínio composto de no máximo 12 (doze) unidades, desde que apresentem Laudo emitido, aprovado e inserido no SIOPI até 31 DEZ 2018.
  2. REVESTIMENTOS 4.1. Todas as paredes externas e internas serão revestidas, inclusive a de geminação; 4.2 O não-revestimento de muros não implica na não-aceitação do imóvel como garantia.
  3. COBERTURA 5.1. Admite-se o tanque localizado em área externa, desde que protegido por calçada e telhado; 5.2. Nos imóveis financiados com recursos do SBPE e FGTS/PRO-COTISTA, é admitido o uso de cobertura com laje impermeabilizada, desde que garantidas as condições mínimas de salubridade, segurança, conforto e estanqueidade das partes construtivas da cobertura; 5.3. É admitido o uso de telha de fibrocimento com espessura igual ou superior a 6 mm, com laje. Caso não seja atendida, que seja considerada na valoração do imóvel quando da sua avaliação; 5.4 Para os imóveis novos (casas) localizados no Distrito Federal e municípios da RIDE/DF, somente são aceitas coberturas com telhas cerâmicas ou telhas de concreto.
  4. MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA DE ÁGUA E GÁS 6.1. Exigível sempre que assim constar da legislação local e das práticas da distribuidora local.
  5. RESERVATÓRIO DE ÁGUA POTÁVEL- Condições específicas para munícipios da RIDE do Distrito Federal 7.1. Apresentação da Declaração de Capacidade de Atendimento das Ligações Individuais emitida pela SANEAGO em modelo próprio da concessionária.

COT — FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA

ANÁLISE DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

6.2. Anexo II - Especificações de Acabamento de Obra Especificações de acabamentos nos orçamentos dos projetos-padrão residenciais Acabamento Padrão Serviço/Local Alto Normal Baixo Portas Externas e internas Madeira maciça lisa encerada Madeira compensada lisa, e = 3,5 cm, pintura esmalte acetinado fosco^ Madeira, semi-oca, e = 3,5 cm, sem pin- tura de acabamento Batente e guarnição de madeira, p/ cera Batente e guarnição de madeira, p/ pin- tura esmalte Batente de ferro, com pintura esmalte Ferragens Ferro cromado pesado Ferro cromado médio Ferro cromado leve Fechaduras Portas internas e de entrada Fechadura p/ tráfego moderado, tipo VI (70 mm), em ferro, acabamento cromo-acetinado Fechadura p/ tráfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acabam. cromado Fechadura para tráfego moderado, tipo II (40 mm), em zamak Janelas e Basculantes Externas e internas Alumínio anodizado, cor bronze, perfis linha 30, vidro liso/fantasia de 4 mm Alumínio anodizado, cor natural padro- nizado, perfis linha 25, vidro liso/fanta- sia de 4 mm Esquadria de ferro, chapa dobrada nº 18, para pintura em esmalte sintético, vidro liso/fantasia de 4 mm Perfil de chapa dobrada n.º 20, com tratamento em fundo anticorrosivo e acabamento em pintura esmalte brilhante Peitoris Granito cinza Mauá, e = 2 cm, com pingadeira Concreto Impermea- bilização Pisos de banh., cozinhas, lajes e áreas de serviço Argamassa cimento e areia, pintura com tinta de base betuminosa Lajes de cobertura, incl. casa de máquinas Laje impermeabilizada Caixa d'água Argamassa rígida Acessórios Banheiros Bacia sanitária com caixa–acoplada, cuba em louça de cor - modelo especial Bacia sanitária com caixa–acoplada, cuba em louça de cor - modelo simples Bacia sanitária com caixa de descarga não-acoplada Metais de luxo (águas quente/fria); ducha manual Metais simples (águas quente e fria) Metais simples (água fria) Bancada de granito cinza Mauá, e = 3 cm com cuba de louça em cor Bancada de granito branco e = 2 cm com cuba de louça em cor Lavatório de louça branca sem coluna Acessórios de justapor de luxo Acessórios de justapor simples Acessórios de embutir de louça branca Cozinha Bancada^ de^ granito/cuba^ inox/metais^ de^ luxo (água quente e fria) Bancada de mármore branco, medida padronizada/cuba simples inox/metais cromados simples (água fria) Bancada de mármore sintético/cuba de mármore sintético/metais simples (água fria)