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Duas metodologias podem ser utilizadas para a contagem de plaquetas
Tipologia: Notas de estudo
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Compartilhado em 24/08/2010
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Antonio Altair M. Oliveira Domenico H.G.P. Barbieri Lúcia Helena M. Bruneri Primavera Borelli
Duas metodologias podem ser utilizadas para a contagem de plaquetas:
a) Métodos Diretos, em que a amostra a ser examinada é diluída apropriadamente e a contagem realizada em câmara conta-glóbulos ou em aparelho eletrônico e
b) Métodos Indiretos, nos quais as plaquetas são contadas em uma extensão sanguínea e posteriormente relacionadas com o número de eritrócitos por mm^3 de sangue.
Devido às propriedades intrínsecas das plaquetas, ( alta capacidade de adesividade e de agregação e facilidade de se desintegrarem} alguns cuidados devem ser tomados para que se consigam resultados exatos e reprodutíveis.Assim, com exceção da câmara conta- glóbulos, pipetas de Thoma e/ou de Sahli e lâminas, todo material usado (inclusive as seringas) deve ser de plástico ou siliconizado; o anticoaglante de escolha é o EDTA em solução a 8% e deve-se evitar a formação de espuma pela agitação da amostra.
MÉTODOS DIRETOS Diversos são os recursos técnicos utilizáveis para a contagem direta das plaquetas: microscopia de contraste de fase, microscopia óptica comum e contagem eletrônica;os diluentes empregados podem ser o de Rees-Ecker, de Feissly, de Lutin mod., etc. Da conjunção destes diferentes recursos, várias técnicas foram propostas e dentre elas citaremos a de Rees-Ecker e a da Contagem com oxalato de amônio.
LÍQUIDO DILUIDOR DE REES-ECKER:
- Citrato de sódio (C 6 H 5 Na 3 O 7 .2H 2 0)................................. 3,8 g - Formalina (38%)............................................................... 0,2 ml - Azul de Cresil Brilhante.................................................... 0,1 g - Água destilada q.s.p.......................................................... 120 ml
A solução deve ser guardada em frasco âmbar a 4º. C e filtrada no momento do uso.
LÍQUIDO DILUIDOR DE BRECHER:
Guardar em frasco âmbar. Armazenar em geladeira
a) preencher a pipeta de Thoma, para glóbulos vermelhos, com sangue (colhido com EDTA) até a marca 0,5 e em seguida preencher com líquido diluente até a marca 101 (diluição 1/200). Caso se use sangue capilar, a pipeta de Thoma deve ser preenchida primeiramente com sangue até a marca 1. A seguir, completar com líquido diluente até a marca 101 (diluição 1/100).; b) agitar por 15 minutos (se possível, em agitador mecânico);
c) desprezar as primeiras gotas (só contém o corante) que fluem da pipeta e então preencher a câmara de Neubauer, mantendo-a em câmara úmida por 20 minutos e
d) levar em seguida a câmara ao microscópio e efetuar a contagem das plaquetas no retículo central ( nos 25 quadrados: área total de contagem = 1 mm^2 ). Nesta técnica, as plaquetas apresentam-se coradas em azul e refringentes.
a) diluir o sangue colhido com EDTA a 1/200 com o líquido diluidor de Brecher; b) preencher a câmara de Neubauer e após 3 minutos realizar a contagem como descrito em d).
CÁLCULO O número de plaquetas encontrado é multiplicado por 2.000 (para a diluição 1/200), obtendo-se assim, o número de plaquetas/mm^3 de sangue.
VALOR NORMAL : 150.000 a 300.000 plaquetas/mm^3 de sangue.
Como exemplo de método indireto citaremos o método de Fônio.
TÉCNICA :
a) colher o sangue com os cuidados recomendados; b) fazer a extensão e a coloração do modo habitual; contar as plaquetas existentes em, no mínimo, 10 campos (que contenham aproximadamente 200 eritrócitos / campo); c) contar o número de eritrócitos/mm^3 de sangue(contagem global); d) a seguir, fazer o cálculo relacionando o número de plaquetas contado, com o número de eritrócitos.