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Conservação de Energia em Movimento Geral por Nicolas Kemmerich, Notas de estudo de Física

Neste documento, nicolas kemmerich discute a conservação da energia em movimento geral, explicando o produto escalar, as equações de newton e as forças conservativas. O autor também aborda a relação entre forças conservativas e energia potencial, e fornece exercícios para prática.

O que você vai aprender

  • Como se calcula o trabalho realizado por uma força conservativa?
  • Qual é a diferença entre energia potencial e energia cinética?
  • Como se calcula a tensão de um fio em um pêndulo?
  • Explique o conceito de produto escalar.
  • Qual é a relação entre forças conservativas e energia potencial?

Tipologia: Notas de estudo

2021

Compartilhado em 13/08/2021

Maracana85
Maracana85 🇧🇷

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Conserva¸ao da Energia no Movimento Geral
N´ıkolas Kemmerich
30 de abril de 2020
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Conserva¸c˜ao da Energia no Movimento Geral

N´ıkolas Kemmerich

30 de abril de 2020

Conserva¸c˜ao da Energia no Movimento Geral

Conserva¸c˜ao da energia no caso em 2 ou 3 D.

Figura 1: For¸ca constante em bloco.

Fcosθ = ma (1)

Deslocamento:

l = l

i

v

2

f

− v

2

i

Fcosθ

m

l (2)

que corresponde ao W, visto no

movimento unid.

W =

mv

2

f

mv

2

i

= Fcosθl = F //

l (3)

onde F ‖ ´e a for¸ca na dire¸c˜ao de l.

A for¸ca F ⊥

ao deslocamento n˜ao realiza

trabalho.

Produto Escalar

a ·

b = abcosθ =

b ·

a

*nota¸c˜ao (•)

Figura 2: Geometria do produto escalar.

Logo podemos escrever o trabalho como

W =

F ·

l = lFcosθ (4)

Dado que

a = a x

i + a y

j + a z

k e

b = b x

i + b y

j + b z

k , calcule

a ·

b.

~a ·

b = (a x

i + a y

j + a z

k) · (b x

i + b y

j + b z

k) (9)

= a x b x

i ·

i + a x b y

i ·

j + a x b z

i ·

k + a y b x

j ·

i + ... (10)

Usando as propriedades (6) e (7), encontramos

~a ·

b = a x b x

  • a y b y
  • a z b z

Trabalho de uma For¸ca: caso geral

W

P i →P i+

F

i

l i

Figura 5: Trajet´oria da part´ıcula sob a¸c˜ao de uma for¸ca qualquer.

W

(C )

P 1 →P 2

N ∑

i=

W

P i

→P i+

N ∑

i=

F

i

l i

W

(C )

P 1 →P 2

= lim

∆l i

→ 0

N ∑

i=

W

P i

→P i+

P 2

P 1

F · d

l (14)

onde

F = F

x

i + F y

j + F z

k e d

l = dx

i + dy

j + dz

k.

For¸ca Conservativa

Part´ıcula no campo gravitacional: F x

= F

y = 0 e F z = −mg. O trabalho para levar a

prat´ıcula de um ponto z 1 at´e z 2 ´e

P 2

P 1

F · d

l =

P2=(0, 0 ,z2)

P1=(0, 0 ,z1)

(−mg )dz = −mg

z 2

z 1

dz = −mg (z 2 − z 1

Assim,

W

(C )

P 1 →P 2

P 2

P 1

F · d

l = −(U 2

− U

1

Notamos que o trabalho realizado pela for¸ca peso independe do caminho, veja a

Figura abaixo. Quando isto acontece, a for¸ca ´e dita conservativa.

Figura 6: Trabalho independe da trajet´oria para ir de P 1 → P 2 .

Combinando as equa¸c˜oes acima, temos que: ∆E = ∆T + ∆U = 0.

A fun¸c˜ao potencial ainda pode ser escrita tal como no caso unidimensional

U(P) =

P

P 0

F · d

l (22)

com uma escolha de energia potencial em zero U(P 0

ou na nota¸c˜ao de integral de caminho fechado

C =C 1+C 2

F · d

l = 0, (25)

ou seja, dado qualquer caminho fechado, independente de sua forma, o trabalho de

uma for¸ca conservativa ´e sempre zero!

For¸ca e gradiente da energia potencial

Rela¸c˜ao entre for¸ca conservativa

F e energia potencial U.

Derivada e fun¸c˜oes de duas ou mais vari´aveis. Ex.: U(x, y , z) = xy

2 z

3 .

∂x

U(x, y , z) = y

2 z

3 (26)

∂y

U(x, y , z) = x(2y )z

3 (27)

∂z

U(x, y , z) = xy

2

(3z

2

) (28)

Unidimensional

F = −

dU

dx

Geral

(F

x

, F

y

, F

z

∂U

∂x

∂U

∂y

∂U

∂z

F = −

∂x

i +

∂y

j +

∂z

k

U(x, y , z)

Operador Gradiente(ou nabla)

∂x

i +

∂y

j +

∂z

k

Assim,

F = −

∇U (29)

Tema: resolver os exerc´ıcios 7 e 18 da lista!

Ex.: For¸cas Centrais (campo gravitacional)

F = −

dU

dr

ˆr

A fun¸c˜ao potencial ´e definida como

U(r ) = −

r

F (r )dr = −G

mM

r

Assim, a for¸ca ´e F = −

dU(r )

dr

= GMm

dr

− 1

dr

= −G

Mm

r 2

ou vetorialmente

F (r ) = −G

Mm

r

2

ˆr. (31)

Toda for¸ca central ´e conservativa.

Se uma for¸ca n˜ao ´e conservativa(dissipam energia mecˆanica), temos

P 2

P 1

F · d

l(C 1) 6 =

P 1

P 2

F · d

l(C 2) (37)

Importante: no caso em 2 e 3 D for¸cas que dependam s´o da posi¸c˜ao podem n˜ao ser

conservativas. Ex.: For¸cas de Atrito.

Exemplo

Veja a Figura abaixo. Para qual distˆancia entre A e B poder´ıamos colocar um prego F

para que a linha enrosque e a part´ıcula dˆe uma volta completa ?(problema de

otimiza¸c˜ao)

Figura 8: Pˆendulo de Galileu.

Res.:

Energia potencial gravitacional inicial U = mgz 0

. Ao chegar no ponto B sua energia

cin´etica ´e m´axima. Quando a part´ıcula come¸ca a subir sua energia potencial em

rela¸c˜ao ao ponto B ´e

U(θ) = mgz = mg (d − l) (38)

onde l = dcosθ ´e a distˆancia part´ıcula projetada na linha FB.