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Introdução ao estudos dos sistemas do corpo humano
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte).
Atualmente, a Anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos: Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis,
Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos)
Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma adulta. Ela engloba a Embriologia que é o estudo do desenvolvimento até o nascimento.
Anatomia Humana, Anatomia Vegetal e a Anatomia Comparada também são especializações da anatomia. Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua evolução.
O estudo da anatomia requer um vocabulário clínico que defina posição, movimentos, relações e planos de referência e que descreva os sistemas do corpo humano.
Por convenção, as descrições anatômicas do corpo humano baseiam-se em um indivíduo em posição anatômica:
Quatro planos são fundamentais:
01 – Plano Mediano
Plano vertical que passa longitudinalmente através do corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda. Parassagital, usado pelos neuroanatomistas e neurologistas é desnecessário porque qualquer plano paralelo ao plano mediano é sagital por definição. Um plano próximo do mediano é um Plano Paramediano.
02 – Planos Sagitais São planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao plano mediano.
03 – Planos Frontais (Coronais) São planos verticais que passam através do corpo em ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e posterior (de trás).
04 – Planos Transversos (Horizontais) São planos que passam através do corpo em ângulos retos com os planos coronais e mediano. Divide o corpo em partes superior e inferior.
Abdução e adução dos membros direitos e rotação dos membros esquerdos nas articulações do ombro (glenoumeral) e do quadril.
Flexão e extensão do membro superior na articulação do ombro e do membro inferior na articulação do quadril
Circundução (movimento circular) do membro inferior na articulação do quadril.
Inversão e eversão do pé nas articulações talocalcânea e transversa do tarso.
Flexão dorsal e flexão plantar do pé na articulação talocrural.
Protrusão e retração da mandíbula nas articulações temporomandibulares.
Suponhamos, agora, que o indivíduo, em posição anatômica, esteja dentro de um caixão de vidro. As seis paredes que constituem o caixão representariam os planos tangenciais:
Plano Superior: seria a parede que está por cima da cabeça Plano Inferior: é o que se situa por baixo dos pés.
Plano Anterior: é o plano que passa pela frente do corpo. Plano Posterior: é o que formaria o fundo do caixão, ou seja, atrás das costas.
Planos Laterais: são as duas paredes laterais, que limitam os membros (superiores e inferiores), do lado direito e esquerdo.
Medial (em direção ao plano mediano)
Lateral (mais distante do plano mediano)
Proximal (próximo a raiz do membro, na direção do tronco)
Distal (afastando da raiz do membro, longe do tronco ou do ponto de inserção)
Exemplo: o braço é considerado proximal quando comparado ao antebraço distal, pois está mais próximo da raiz de implantação do membro (cintura escapular).
Intermédio (determina que uma estrutura se localiza entre as medial e distal.
Superficial (mais perto da superfície do corpo)
Profundo (mais afastado da superfície do corpo)
Exemplo: a pele é uma estrutura superficial comparado as artérias ou ossos que estão localizados mais profundamente.
Quando observamos um grupo de humanos evidenciamos diferenças morfológicas entre os elementos que compõem o grupo, chamado de variação anatômica. Elas se apresentam internamente e externamente sem prejuízo funcional para o indivíduo. Um grande exemplo de variação anatômica está na somatotipologia criada por Sheldon (1954), onde a estrutura física de um indivíduo é classificada em três condições diferentes:
Ectomorfia = Indivíduo de estatura alta e magro.
Mesomorfia = Indivíduo de estatura média e musculatura desenvolvida.
Endomorfia = Indivíduo de estatura baixa e gordura corporal elevada.
Essas variações anatômicas devem ser acrescidas do conjunto de fatores gerais de variação, que corresponde à idade, sexo, raça, biótipo e evolução.
IDADE: é o tempo de duração de uma vida. Anatomicamente é possível observar modificações anatômicas, tanto intra como extra-uterina, bem como nos principais períodos em que cada fase se subdivide:
a) Fase Intra-uterina:
1 – Ovo – 15 primeiros dias;
2 – Embrião – até o fim do 2º mês;
3 – Feto – até o 9º mês.
b) Fase extra-uterina:
4 – Recém-nascido – até 1 mês após o nascimento;
5 – Infante – até o fim do 2º ano;
6 – Menino (a) – até o fim do 10º ano;
7 – Pré-púbere – antecede a puberdade;