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Um estudo sobre a capacidade de aprendizagem de abelhas em relação à solução de enigmas, realizado por duas alunas de ciência animal. O estudo envolveu a criação de um ambiente de teste, a treinagem de abelhas e o monitoramento de suas escolhas em diferentes painéis com cores e espaços. Os resultados mostraram que as abelhas podem aprender a solucionar enigmas complexos, com preferências individuais e erros, e que isso pode ajudar a economizar energia na natureza. O estudo também enfatiza a importância da abelha como agente polinizador.
Tipologia: Slides
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Segundo o autor, a ciência é “O processo de brincar com regras que nos possibilitam a revelar padrões nunca vistos antes de relações que ampliam a compreensão coletiva na natureza e da natureza humana”
Processo intuitivo de fazer perguntas
Colaboração de 25 crianças entre 8 e 10 anos
Importância de estimular a própria curiosidade, ciência em sua forma mais pura
Principal achado: “Descobrimos que as abelhas podem usar uma combinação de cores e espaço para decidir flor ir. Também descobrimos que ciência é legal e divertida porque você faz coisas que nunca foram feitas antes”
a) The bee arena: feita de Plexiglas- acrílico
b) The bees: Bombus terrestris
c) Training phase I: todos os círculos brancos com água e açúcar
d) Marking bees: Pintaram-se pequenos pontos de diferentes cores em cada abelhas (orange, yellow, blue, blue-orange, blue-yellow).
e) Training phase II: Painéis com 16 círculos, 2 com 4 círculos azuis no meio e amarelo ao redor, e 2 opostos a esse. A recompensa com açúcar estava só nos círculos centrais nos 2 primeiros dias, e posteriormente foram adicionados sal nos círculos ao redor. Em intervalos de tempo esses painéis eram trocados de lugar para elas não memorizarem a localização das flores, limpando sempre o acrílico para não exalar aroma que avisasse as outras.
f) Testing bees: Sem água com sal ou açúcar, uma de cada vez. Foram monitoradas 30 vezes em 3 testes. Como não havia recompensa, presumiram que elas começavam a agir aleatoriamente.
a) Test I: As abelhas foram ao centro 126 vezes no total e 13 nas flores de fora do quadrante. Houve um acerto do teste de 90.3%. Ao analisar os padrões individuais, foi presumido que a abelha orange foi nas cores e na localização corretas na maioria das vezes; Blue-yellow tinha preferência pelas azúis; Blue-orange não foi em nenhuma azul; Blue só selecionou amarela uma vez.
b) Test II: Os quadrantes do meio foram trocados pela cor verde para ver se elas aprenderam pela cor ou pela localização. Conclui-se que elas não resolveram só indo para o quadrante do meio.
Ninguém fez esse experimento antes e além disso as abelhas podem aprender a solucionar enigmas. No teste 1, as abelhas foram principalmente para as flores do meio pois em seu treinamento anterior havia uma recompensa. Uma estratégia seria usar duas regras: I- Ir nas flores do meio em cada painel e II- ignorar as cores
Já no segundo teste, 3 abelhas preferiram escolher a cor que tinham aprendido, e 2 foram principalmente nas flores do meio.
No terceiro teste, as abelhas escolheram aleatoriamente as flores porém cada uma com sua preferência de cores
Concluíram que as abelhas podem resolver enigmas complexos mesmo cometendo alguns erros. Além delas terem personalidade e suas próprias preferências
Ao aprender estes padrões, na natureza elas podem gastar menos energia para selecionar as melhores flores, assim coletando informações e relembrando em diferentes campos. Assim se alguma flor se extinguir elas aprendem a coletar néctar de outros tipos.
Ressaltar a importância da abelha como agente polinizador