


Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
comportamento da madeira ao tracionada
Tipologia: Resumos
1 / 4
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Normalmente a resistência da madeira à tração não é muito empregada em pesquisas tecnológicas, devido à complexidade de sua determinação. Sua importância e significância são bem menores que as outras propriedades de resistência, uma vez que a tração determinada em corpos-de-prova, livres de defeitos, praticamente não é correlacionada com a tração real de peças dimensionadas para uso normal. Como exemplo da falta de representatividade dos resultados do ensaio de tração axial em situações de uso da madeira, podem-se citar as vigas para construção civil, com a existência de nós, desvio de grã e outros defeitos que afetam sobremaneira a qualidade do material, mas são evitados na confecção dos corpos-de-prova.
Em geral, distingue-se entre as resistências à tração (σt), a tração axial ou paralela às fibras, da tração perpendicular às fibras, usando-se as simbologias σt// e σt┴, respectivamente. As propriedades referentes às duas solicitações diferem consideravelmente.
Teoricamente a resistência à tração axial da madeira é muito alta (de 280 a 2.800 kg/ cm2) em relação às demais resistências deste material. A ruptura por tração paralela pode ocorrer por deslizamento entre as células ou por ruptura das paredes das células. Em ambos os casos, a ruptura ocorre com baixos valores de deformação, o que caracteriza como frágil, e com elevados valores de resistência. A tração paralela provoca alongamento das células ao longo do eixo longitudinal.
Peça sujeita a esforço de tração paralelo às fibras (RITTER, 1990).
A resistência de ruptura por tração normal às fibras apresenta baixos valores de deformação. A solicitação age na direção normal ao comprimento das fibras, tendendo a separá- las, afetando a integridade estrutural e apresentando baixos valores de deformação. Pela baixa resistência apresentada pela madeira sob este tipo de solicitação, essa deve ser evitada nas situações de projeto. A tração normal tende a separar as células da madeira perpendicular aos seus eixos onde a resistência é baixa, devendo ser evitada.
Peça sujeita a esforço de tração paralelo às fibras (RITTER, 1990).
Ensaio de tração - O ensaio é realizado com a aplicação de uma força de tração axial no corpo- de-prova, onde a direção de aplicação desta força formava um ângulo de α=0° em relação às fibras da madeira. São usados dois modelos de corpo-de-prova, diferindo entre si pela posição das chapas em relação à direção das fibras, formando ângulos de αCH = 0° e 90°.
MORESCHI, João. Propriedades da Madeira. UFPR, 2014.
BARALDI, Livio. MÉTODO DE ENSAIO DE LIGAÇÕES DE ESTRUTURAS DE MADEIRA POR CHAPAS COM DENTES ESTAMPADOS. Cadernos de Engenharia de Estruturas, 2002
SZÜCS , Carlos Alberto. Estruturas de Madeira. UFSC, 2015.