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Competência Digital e Multiletramento na Formação de Professores: PossibilidadesxRealidade, Resumos de Método de Ensino

Resumo de Pesquisa feita num grupo de Estudo a respeito da Competência Digital e Multiletramento na Formação de Professores do Centro Universitário Uninter, orientado pelo Professor Doutor Jeferson Ferro. O estudo utilizou o documento DigCompEdu: Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores para verificar como os componentes do grupo se autoavaliavam em relação às suas competências.

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 05/07/2025

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COMPETÊNCIA DIGITAL E MULTILETRAMENTO NA FORMAÇÃO DE
PROFESSORES: Possibilidades x Realidade
Thiago Brunno Alves Barbalho Bezerra 1, Jeferson Ferro 2
1. Estudante do curso de Letras Inglês do Centro Universitário Internacional UNINTER, bolsista do
PIC UNINTER
2. Professor do PPGENT Uninter
Grupo de trabalho: Multiletramentos e Competências Digitais
RESUMO
Na última década do século passado, o The New London Group lançou um
manifesto, intitulado “Uma Pedagogia dos Multiletramentos Projetando Futuros
Sociais”, em que dava ênfase para as diversas transformações tecnológicas que
impactavam o mundo naquele momento, e que mudariam radicalmente as dinâmicas
de ensino e aprendizagem. Esta nova pedagogia buscava expandir a noção de
alfabetização e letramento, visto que as inovações na área da comunicação digital nos
levaram a uma crescente exposição à diversidade cultural e linguística devido a maior
quantidade de canais de comunicação existentes (CAZDEN, 2021). Nasceu então o
conceito de multiletramento, que para a BNCC (2017) é um letramento que engloba
multimodalidades sonora, visual, verbal, corporal, etc.
A ideia de multiletramentos surge como uma resposta às transformações
digitais que passaram a demandar competências específicas. A comunidade
educacional inicia então um processo de observação mais atenta a como os
professores lidavam com as tecnologias, visto que estão cada vez mais presentes, em
especial, na vida da geração aprendente atual, conhecida como nativa digital
(PRENSKY, 2001) pelo fato de ter acesso a computadores e celulares desde a
primeira infância. Os professores, nesse contexto, são considerados migrantes
digitais, que muitos passaram por estágios tanto analógicos como digitais no seu
processo de educação.
Diante da necessidade de compreender e promover as competências digitais
entre os educadores atuantes nas sociedades digitais, houve algumas tentativas de
catalogar o que seriam estas competências. Dentre elas, está o DigCompEdu: Quadro
Europeu de Competência Digital para Educadores, um documento que propõe 22
competências elementares organizadas em 6 áreas: Envolvimento Profissional;
Recursos Digitais; Ensino e Aprendizagem; Avaliação; Capacitação dos Aprendentes;
Promoção da Competência Digital dos Aprendentes. O quadro também propõe um
modelo de progressão entre as habilidades que tem o intuito de localizar os
educadores quanto ao seu nível de competência digital. O modelo se inspira no
Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas e também possui 6 níveis:
Recém-chegado (A1); Explorador (A2); Integrador (B1); Especialista (B2); Líder (C1);
Pioneiro (C2).
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COMPETÊNCIA DIGITAL E MULTILETRAMENTO NA FORMAÇÃO DE

PROFESSORES: Possibilidades x Realidade Thiago Brunno Alves Barbalho Bezerra 1, Jeferson Ferro 2

  1. Estudante do curso de Letras Inglês do Centro Universitário Internacional UNINTER, bolsista do PIC UNINTER
  2. Professor do PPGENT Uninter Grupo de trabalho: Multiletramentos e Competências Digitais RESUMO Na última década do século passado, o The New London Group lançou um manifesto, intitulado “Uma Pedagogia dos Multiletramentos – Projetando Futuros Sociais”, em que dava ênfase para as diversas transformações tecnológicas que impactavam o mundo naquele momento, e que mudariam radicalmente as dinâmicas de ensino e aprendizagem. Esta nova pedagogia buscava expandir a noção de alfabetização e letramento, visto que as inovações na área da comunicação digital nos levaram a uma crescente exposição à diversidade cultural e linguística devido a maior quantidade de canais de comunicação existentes (CAZDEN, 2021). Nasceu então o conceito de multiletramento, que para a BNCC (2017) é um letramento que engloba multimodalidades – sonora, visual, verbal, corporal, etc. A ideia de multiletramentos surge como uma resposta às transformações digitais que passaram a demandar competências específicas. A comunidade educacional inicia então um processo de observação mais atenta a como os professores lidavam com as tecnologias, visto que estão cada vez mais presentes, em especial, na vida da geração aprendente atual, conhecida como nativa digital (PRENSKY, 2001) pelo fato de ter acesso a computadores e celulares desde a primeira infância. Os professores, nesse contexto, são considerados migrantes digitais , já que muitos passaram por estágios tanto analógicos como digitais no seu processo de educação. Diante da necessidade de compreender e promover as competências digitais entre os educadores atuantes nas sociedades digitais, houve algumas tentativas de catalogar o que seriam estas competências. Dentre elas, está o DigCompEdu: Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores, um documento que propõe 22 competências elementares organizadas em 6 áreas: Envolvimento Profissional; Recursos Digitais; Ensino e Aprendizagem; Avaliação; Capacitação dos Aprendentes; Promoção da Competência Digital dos Aprendentes. O quadro também propõe um modelo de progressão entre as habilidades que tem o intuito de localizar os educadores quanto ao seu nível de competência digital. O modelo se inspira no Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas e também possui 6 níveis: Recém-chegado (A1); Explorador (A2); Integrador (B1); Especialista (B2); Líder (C1); Pioneiro (C2).

O presente trabalho teve como objetivo fazer um mapeamento referente as Competências digitais dos participantes do Projeto de Pesquisa Pedagogia dos Multiletramentos e Formação de Professores, tomando como base o documento DigCompEdu. Além disso, visou criar uma reflexão acerca de exemplos e possibilidades de uso real das Competências Digitais na prática docente. O grupo é composto por alunos da graduação e da pós-graduação atuantes no ensino Básico e Superior. Partiu-se da ideia de fazer o mapeamento e a reflexão com uso de algumas das ferramentas digitais disponíveis para uso dos professores. Para o mapeamento foi criado um formulário no Google Forms composto por 22 questões e dividido em 6 áreas, cada uma contemplando as 6 competências gerais e suas subcategorias do DigCompEdu. Cada pergunta continha 6 opções de respostas representando os diferentes níveis de habilidade progressivos descritos no documento. Para a reflexão foi criado um Padlet no qual havia as mesmas 6 áreas utilizadas no mapeamento. Na caixa de cada subcategoria, cada membro do grupo podia deixar sua contribuição em forma de comentários. Buscou-se com o exercício, fazer uma autoavaliação crítica da prática individual profissional/acadêmica dos membros do grupo para que ao final fosse possível entender e reconhecer qual a competência real de cada um, verificar pontos que necessitavam aprimoramento ou se era até mesmo necessário ter um nível de competência digital tão alto na sua prática diária. Ao final, com a análise das respostas foi possível ter uma noção das competências digitais do grupo de pesquisa da Uninter. Palavras-chave: Recurso digital; migrante digital; nativo digital. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017. CAZDEN et al. Uma pedagogia dos multiletramentos. Desenhando futuros sociais. (Orgs. Ana Elisa Ribeiro e Hércules Tolêdo Corrêa; Trad. Adriana Alves Pinto te al.) Belo Horizonte: LED, 2021. LUCAS, M & MOREIA, A. DigCompEdu: Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores. Aveiro: UA, 2018. PRENSKY, M. Digitais Natives, Digital Immigrants. On the Horizon, Bradford, v. 9, n. 5, out. 2001. THE NEW LONDON GROUP. A pedagogy of multiliteracies: Designing social futures. Harvard educational review, v. 66, n. 1, p. 60-93, 1996.