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1 Ras PROD) TEXTOS Ti E AtaD MICOS EGsicos ) Sumário SEÇÃO 1 SEÇÃO 2 SEÇÃO 3 SEÇÃO 4 SEÇÃO 5 SEÇÃO 6 SEÇÃO 7 SEÇÃO 8 SEÇÃO 9 SEÇÃO 10 9 13 15 19 25 29 33 41 47 49 55 57 s9 Apresentação: Leitura e Produção de Textos Técnicos « Acadêmicos Egon Rangel Introdução O gênero resumo escolar/acadêmico O gênero resumo escolar/acadêmico e outros géneros Sumarização: processo essencial para a pródução de resumos A influência dos objetivos na sumarização A compreensão global do texto a ser resumido Localização e explicitação das relações entre as ideias mais relevantes do texto Menção ao autor do texto resumido Atribuição de atos ao autor do texto resumido Recapitulação dos procedimentos para a produção do resumo k Avalie você mesmo Bibliografia para consulta RESUMO 7 APRESENTAÇÃO Leitura e Produção de Textos Técnicos e Acadêmicos Ecos pe Ouivema RANGEL Professor do Depostamen de Lingaúnica da PUCST Membro dh Comil direome da Secretaria de Educação Saperior (SESu). um de seu famosos escritos, o grande escritor argentino Jorge Luis Borges! nos lembra que o livro é como o rio de Heráclito; um curso fluido, tão diferente de si mesmo a cada momento quanto nós mes- mos, que, a cada vez que o adentramos, somos outros. Esta é a imagem que me ocorre, ao perceber que toda esta coleção compõe um só livro, em que cada volume figura como um capítulo. E talvez por aproveitar ao máximo esse caráter fluido dos livros, constitui um verdadeiro curso, Não só porque suas águas levam a bons destinos, mas também porque, volume após volume, o leitor terá cursado um eficiente programa de leitura e produção de textos, fundamental para o seu bom desempenho na escola, na universidade ou mesmo na empresa. Mas assim como não é preciso estar na nascente ou na foz para estar legitimamente dentro do rio, não é preciso “começar do começo” a leitura deste livro coleção para aprender — e muito — com ele, Em qualquer dos pontos, podemos nos banhar neste curso, beber suas águas, nelas navegar. E o que é melhor: também podemos cursá- lo sem qualquer matrícula. Entretanto, o interesse e a originalidade desta coleção vão muito além. Os livros são claramente didáticos, em seus propósitos, na metodologia de ensino / aprendizagem com que trabalham, nos conteúdos que abordam, nas recomendações ao professor que os utilizar. Mas não são escolares, tampouco são “livros didáticos”: não foram 1 Bancas, Jorge Luis “O Livro". Im. Cinco vinies pessoais, 2. ed, Brasília, Ed. da Universidade de Brasília, 1987, (Itinerários, 19) RESUMO 9 gênero se dá, uma vez que elas serão as responsáveis por tudo o que aquele texto, lido ou redigido, tem de particular, de único. E só então os conceitos envolvidos, ou seja, a metalinguagem técnica sempre precisa e atualizada, começa a ser ensinada. Ainda assim, apenas na medida do necessário para organizar um quadro eficaz de informações sobre, construindo com o leitor um saber teórico já orientado para a prática de leitura e produção de textos em que, a esta altura, ele já está envolvido. Em seguida, o leitor é instigado, por meio de novas atividades, a perguntar-se sobre as etapas de produção, as estratégias discursivas, os recursos e os mecanismos de construção do texto que estão implicados num bom resumo (ou resenha, artigo etc.). Novamente, 0 conhecimento intuitivo que o leitor já tem é chamado a articular-se com o que as teorias do discurso e do texto já podem dizer de úril a respeito. E mais uma vez O leitor pratica e organiza o saber necessário ao fazer. Assim, de volume em volume, de gênero em gênero, o leitor pratica o que lê, e aprende porque não só pratica, mas reflete sobre o que pratica. Ao final do percurso, dominará o essencial dos gêneros que praticou. E então estará pronto para ensaiar modos próprios de escrevê-los, articulando o que já aprendeu com as lições que cada situação nova sempre nos dá. Que mais poderíamos pretender de uma coleção que se chama Leitura e Produção de Textos Técnicos e Académicos? RESUMO 11 Introdução omos movidas a iniciar a coleção “Leitura e Produção de Textos Téc- nicos e Acadêmicos” pela constatação das crescentes dificuldades que os alunos dos cursos de graduação e até mesmo de mestrado e de doutora- do encontram, quando se defrontam com a necessidade de produzir textos pertencentes à gêneros da esfera tipicamente escolar e/ou científica. Este é O caso, por exemplo, da produção de resumos escolares, de resenhas críticas, de rela- “tórios, de projetos de pesquisa e artigos científicos, dentre outros. As causas dessas dificuldades são inúmeras, mas queremos apontar aqui apenas uma delas, que nos parece poder ser enfrentada, que é a falta de ensino sistemático desses gêneros que seja orientado por um material didático adequado. Frequentemente, os alunos são cobrados por aquilo que nunca lhes é ensinado, tendo de aprender por conta própria, intuitivamente, com muito esforço. Na maioria das vezes, subsiste a crença de que há uma “capacidade” geral para a escrita, que, se bem desenvolvida, nos permitiria produzir de forma adequada textos de qualquer espécie. Outras vezes, acredita-se que o mero ensino da organização global mais comum do gênero seja suficiente para que o aluno chegue a um bom texto. Entretanto, as recentes pesquisas da área mostram-nos que não é bem assim. Mesmo o melhor dos escritores de ficção pode ficar paralisado diante da necessidade de ter de escrever um artigo científico para uma revista especializada em determinada área das ciências humanas, por exemplo. Corre até o risco de ver o seu texto rejeitado por não atender as normas que vigoram nessa comunidade científica! Por outro lado, organizar globalmente um texto em sua forma canônica é apenas um dos procedi- mentos necessários para chegar a uma produção adequada. A complexidade caracte- rística dos gêneros exige o desenvolvimento de muitas outras capacidades. Assim, é com o objetivo de suprir a falta de material didárico para a produção desses gêneros utilizados na escola é no meio universitário que essa coleção foi concebida. Ela se inicia com o material referente à produção do que chamamos de resumo escolar, que, como o nome diz, é produzido com fins escolares e que apresenta características RESUMO 13) SEÇÃO 1 O gênero resumo escolar/acadêmico PARA COMEÇAR A CONVERSA... d " objetivo maior deste material é ajudá-lo a produzir resumos escola- 4 res/acadêmicos que possam ser considerados bons pelos seus profes- ! sores. Para isso, vamos iniciar discutindo algumas ideias que você 4 tem sobre esse tipo de resumo. mpegs o1 artigo 4 cultura da paz de ( ) eseabt Leonardo Boff. Mesmo sem Ele diz que a cultura dominante se ainda ter lido o texto men- caracteriza pela vontade de domina- cionado, assinale o resumo ção da natureza e do outro É pos que acredita ser o melhor re- CC sível superar a violência? Freui sumo escolar/acadêmico. rolar o in » de morte; Boff diz que a evolução humana sempre esteve regida pela violência. Em Ségundo lugar, a cul- tura patriarcal instalou a domina- ção da mulher pelo home: é qu a lógica de nossa cultura é a cómpe- tição: Veja-se, por exemplo, o núme- ro de atos de violência contra a mulher em São Paulo. (Precisamos)) < Eom/: Último acemo em opor a cultura da paz à cultura da 4% Originalmente publicado no violência. Onde buscar as inspirações “Brasil, 8 de fevereiro PS. BD us 6 RESUMO 15 para a cultura da paz? Somos seres sociais e cooperativos, temos capa- cidades de afetividade. O homem pode intervir no processo de evolução. Desde os tempos de César Augusto, os filósofos acham que o cuidado é a essência do ser humano. Gandhi, Dom Hélder Câmara e Luther King são figuras que deram exemplo de comportamento humano£u acho) que todos nós devemos lutar pela paz. ( sLeonardo Boff inicia o artigo “A cultura da paz” apontando o fato der 7 | que vivemosem uma cul ra que se caracteriza fundamentalmente pela * =.À violência. Diante disso, (guiam questão da possibilidade de essa “| violência poder ser su já ou fã olaria ele' apresenta argu”, mentos que sustentam a tese de que seria impossível, pois às próprias características psicológicas humanas é um conjunto de forças naturais e “º — — sociais reforçariam essa cultura da violência, tornando dificilsua supera- GaoTTMaS mesmo reconhecendo o poder dessas forças,! Boff| considera. que, momento, é indispensável estabelecermos uma cultura da paz Ç contra a da violência, pois estaEscaria nos levando à extinção da vida humana no planeta. Segundo O autor, seria possível construir essa cul- tura, pelo fato de que os seres humanos são providos de componentes genéticos que nos permitem sermos sociais, cooperativos, criadores e dotados de recursos para limitar a violência e de que a essência do ser humano seria o cuidado, fefinido pelo autor;como sendo uma relação amorosa com a realidade, qi deria levár à superação da violêncial 27) Cpareir dessas cão fc conclui, incitando-nos a despertar y So as potencialidades humanas 4 paz, construindo a cultura da paza | partir de nós mesmos, tomando a paz como projeto pessoal e coletivo. | frios sm] No artigo “A cultura da paz”, Leonardo Boff defende a necessidade de construirmos a cultura da paz a partir de nós mesmos. O autor considera que isso é possível, uma vez que o homem é dotado de características parva; dave Penela Arca +) genéticas especiais que lhe permitiriam vencer a violênci: 16 ANNA RACHEL MACHADO | ELIANE LOUSADA | LÍLIA SANTOS ABREU-TARDELLI SEÇÃO 2 O gênero resumo escolar/ acadêmico e outros gêneros PARA COMEÇAR A CONVERSA... Nesta seção, observaremos alguns 4 | dessestextos e algumas de suas carac- terísticas que os distinguem de um resumo escolar/acadêmico. 1. Observe a diagramação dos textos que seguem e o veículo em que foram di- vulgados e tente identificar a que gê- nero pertencem. Se tiver dúvida, leia os textos e observe expressões que indicam opinião/avaliação do autor. (5)resumos de filme (resumo (introdutório a artigo científico) ou abstract. (A)resumo de livro ( 4)crítica de filme (3 resenha crítica de livro («2 )quarta capa (ou contracapa) de livro MONET. ASUA REVISTA DA NET. EO. GLOBO FEVEREIRO/J004 D números tipos de textos, que aparecem em diferentes situações de comuni- cação, apresentam informações selecionadas e resumidas de um outro texto. Bon Kingsloy (03q.) e Liam Neoson O Oskar dos judeus A Lista de Schindler é uma obra-prima e pode ser considerado (úim dos melhores trabalhos do dire- tor Steven Spielberg)[Baseado em, fatos reais, narra a história do empre- sário polonês Oskar Schindler (Liam | Neeson), que usou quase todo o seu dinheiro para libertar mais de mil judeus de campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra MundiaEJO filme, inédito no AXN, ganhou sete das doze estatuetas do Oscar ao qual foi indicado. RESUMO 19 pita 2] ] oa GS CA Sellar; história da melancolia e ama ua maus mamão pura a meato disso AR picos, de Moacyr | Seliar (Compa- Ynhia das Letras; 274 páginas; 29 reais) — Em seu novo livro, 0 gal cho Moacyr Seliar deixa a fleção de Jado e Investe em outra de suas especialidades: o ensalo. Saturno nos Trópicos é um estudo sobre a melancolia, é cus- tou cinco anos de pesquisa ao es- critor. Não se truta de uma obra Um ira para nãos pede di o conti o, sua din tm É sempre-acessivel é ERvOlvenTe. .) % Solar enfoca 6 tema em vários | É 2 momentos históricos. Fala da Ida- a VARGAS LLOSA, MARIO. À FESTA DO BODE. TRADIÇÃO WAADIR. de Média dos tempos da peste |. 8, DURONT. SÃO PAULO: MANDARIM, 2000. negra e da Renascença dos gran- des avanços cientílicos. Mas seu objetivo é, sobretudo, compreen- der a melancolia à moda bra- sileira e traçar uma história Texto 4 dela. Scliur examina a eultu- ra nacional desde os primei- = ros tempos até O século XX — Resumo | so tratando de personagens o ceia “do artigo é o de fornecer uma descrição do fiiétodo | como Jeca Tatu, de Monteiro com para a coleta de dados referentes às representações | Lobato, e Macunaíma, de [lo operárias do chão de fábrica à respeito do jornal da empresa. | stário de Andrade. + rea teóricas provêm de várias correntes, incluindo- se aí a teoria bakhiiniana, a psicologia do trabalho, o interacionismo soclodiscursivo e à sociologia. Osqesultados das análises apontam para a eficicia do método em a coleta des- — | ses dados. 4 ( [vra-chave méd leitura; do grupos à NosagnNad “a aaa A RJ "DESCRIÇÃO DO METODO DE COLETA DE DADOS SOBREA RECEPÇÃO DO JORNAL LIA EMPRESA”, IN THE ESP, SÃO PAULO, 1998, VOL 19 a) Nº ESPECIAL, 133.248 By (Va. INDEMAO DE 2003) 20 ANNA RACHEL MACHADO | ELIANE LOUSADA | LÍLIA SANTOS ABREU-TARDELL 2. Preencha a tabela, identificando as características da situação de produ- ção dos textos 2, 3, 4, 5 e 6, conforme o exemplo. Função social TEXTO! |TEXTOZ | TEXTOS TO 4 | | TEXTOS | TEXTO 6 Autor Não explicitado say | uia too. As Pigs ; E oras) E dO tera do autor especializado [óniio 200 laegsmamdi em cinema [iu fia) Saco [Bepreuovi =| damadicdã Imagem que | Destinatário pr » Deendas o autor tem de | que costuma pedigaa rem arléio : seu destinatário | ver filmes pe- | to, Anão secs Lima das Jo julecar 4 [a TV acabo [e o ae) Ida oa 13: [pe Gon pus pi tintdo Locais e// Mones. A A fa , a e sia ce | si d poção ja de, Tile. &io Rebla, ot porsivelmense q | Ed Globa fe-| Luso [o lan e) texto circulará | vereiro/2004 do sooa f Momento Imediatamen- PURE nado DE piso ss gREso possivel da esa poe din | o gulti = to Lança publicação Wo fis.0 Pasxola ato [8% dl mes Objetivo do | Daras infor-lé, 2, jar, Eca |Peare tejo [a autor do texto | mações cen- e Vi E reais núúnimas | iara mibreofimee | x tor O |a inor po [ADE somas po hu [gados [rc é» ce Be 2 (radio dao |dno jutinto O loud |mraco braco D. Egrefrona Mirim less % Quala diteriaça esco q eletivo dis cima danonnina dos dê fesino dos demais? =»