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Como Elaborar Monografias
Tipologia: Notas de estudo
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Aluno:
EaD - Educação a Distância Portal Educação
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Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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7.1.1 Capa 7.1.2 Lombada 7.1.3 Folha de rosto ou Contracapa 7.1.4 Errata 7.1.5 Folha de aprovação 7.1.6 Dedicatória (s) 7.1.7 Agradecimento (s) 7.1.8 Epígrafe 7.1.9 Resumo na língua vernácula 7.1.10 Resumo em língua estrangeira 7.1.11 Lista de ilustrações 7.1.12 Lista de abreviaturas e siglas 7.1.13 Lista de símbolos 7.1.14 Sumário 7.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 7.2.1 Introdução 7.2.2 Desenvolvimento 7.2.3 Conclusão 7.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 7.3.1 Referências 7.3.2 Glossário 7.3.3 Apêndices 7.3.4 Anexos 7.3.5 Índice
MÓDULO IV
8 A AJUDA DO ORIENTADOR 8.1 ORIENTADOR 9 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA 9.1 FORMATO
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9.3.1 Citações diretas, literais ou textuais 9.3.2 Citações indiretas ou livres 9.3.4 Citações de citações 9.3.5 Notas de Rodapé 10 REVISANDO O TRABALHO 11 APRESENTAÇÃO DE CADA PÁGINA DA MONOGRAFIA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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próprios. Nesse caso, o acadêmico deve seguir à risca o que determina estes manuais. Mas mesmo com os manuais próprios de cada instituição, as NBRs constituem a base para os parâmetros de citações e referências bibliográficas. Veremos esse tópico detalhadamente mais adiante. Neste curso, pretende-se abordar cada passo que o acadêmico deve atender a fim de desenvolver um trabalho eficiente. Desde a fase inicial de escolha do tema até a fase final da entrega final do trabalho, em que devem ser tomados certos cuidados, como uma boa revisão ortográfica. Os dois primeiros módulos serão destinados a fase da pesquisa, período de definição de temas, abordagens, reunião e leitura de bibliografia. Os módulos seguintes vão tratar especificamente da redação e formatação do trabalho final até sua apresentação.
A expressão “monografia” tem origem nos termos gregos mónos , que significa “um só” e graphein , que significa “escrever” (DRUMOND, 2010). Ou seja, a redação de uma monografia implica em escrever sobre um assunto único. Tachizawa e Mendes (1998, p. 16) assim definem a expressão:
(...) trabalho destinado a cumprir uma obrigação acadêmica e de caráter de iniciação científica, diferente, portanto, de uma tese de doutoramento ou de uma dissertação de mestrado. Chama-se monografia porque o trabalho é, em essência, delimitado, estruturado e desenvolvido em torno de um único tema ou problema. (grifo do autor)
Já Martins (1990, p. 18) define monografia como:
(...) relatório que expressa o tipo de pesquisa frequentemente solicitado como ‘Trabalho de formatura’ ou ‘Trabalho de final de curso’. Trata-se de um estudo minucioso sobre tema relativamente restrito.
Para Santos (2001, p. 37),
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Monografia é um texto de primeira mão resultante de pesquisa científica e que contém a identificação, o posicionamento, o tratamento e o fechamento competentes de um tema/problema. Essencialmente analítica, em que o objeto (o tema, o problema) é geralmente bem delimitado em extensão, a monografia permite o aprofundamento do estudo. Fundamenta-se na organização e na interpretação analítica e avaliativa de dados, conforme objetivos (linhas de raciocínio) preestabelecidos. A matéria prima do raciocínio são os dados, que basicamente se constituem de axiomas científicos (verdades aceitas por diversas ciências), da autoridade de autores consagrados, ilustrações, testemunhos e, até mesmo, da experiência pessoal coerente do pesquisador. O raciocínio é desenvolvido de forma indutiva (parte-se de experiências e observações particulares para se chegar a um princípio geral), ou de forma dedutiva (parte-se de um princípio geral para verificá-lo em casos particulares). A monografia se diferencia de outros trabalhos acadêmicos, sobretudo por não exigir o mesmo rigor determinado ao se redigir, por exemplo, uma tese de doutoramento ou uma dissertação de mestrado. Tachizawa e Mendes (1998) apontam que tanto rigor é necessário em monografias com obrigações acadêmicas advindas de programas de pós-graduação em nível stricto sensu – caso dos já citados trabalhos de doutoramento e mestrado, os quais exigem rigor compatível com os títulos concedidos de doutor e mestre, respectivamente. Para os cursos de graduação de qualquer área, programas de especialização lato sensu e, mais recentemente, cursos MBA , o mesmo rigor não é necessário, sendo um enfoque prático mais aplicável com esses tipos de trabalhos (TACHIZAWA E MENDES, 1998).
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU E LATO SENSU
Stricto sensu é um termo latim que significa “em sentido restrito”. É usado para distinguir os cursos de pós-graduação, de mestrado e doutorado.
Lato sensu também é uma expressão latina e significa “em sentido amplo”. É usada para diferenciar os cursos de pós-graduação com finalidades de especialização, aperfeiçoamento ou qualquer outro curso complementar realizado após a graduação.
FONTE: Moreno, 2010.
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Filho (2007) afirma que o trabalho monográfico é iniciado por uma dúvida ou problema. Assim, o pesquisador levanta dados em fontes específicas do conhecimento, sendo os dados obtidos entremeados por críticas e direcionados pela relevância e pela preocupação que o pesquisador confere ao assunto (aos temas e subtemas). O modo de organização e síntese das informações obtidas das fontes e a forma de seleção e inserção dos dados mais importantes revelam o nível de criticidade do trabalho. “Da busca, da reflexão crítica resulta a monografia, que deverá conter mais fatos que opiniões” (FILHO, 2007, p. 89). A exigência de um trabalho monográfico nas universidades é comum, pois é uma forma de tornar concreta a indissociabilidade entre ensino e pesquisa (FILHO, 2007). Para alguns cursos universitários em que a técnica é mais enfatizada que a pesquisa, a monografia é dispensada em detrimento da apresentação do trabalho de conclusão do curso em outra forma, como livro-reportagem para os cursos de jornalismo, ou um plano de propaganda para os cursos de publicidade. No entanto, um relatório é sempre solicitado com os objetivos do trabalho e revisão bibliográfica.
A monografia pode ser enquadrada em três tipos: segundo Tachizawa e Mendes (1998):
2.1.1 Monografia de análise teórica
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A monografia de análise teórica é uma simples organização coerente de ideias, baseada em bibliografia de autores consagrados escolhidos pelo pesquisador. “Este tipo de monografia pode ser desenvolvido como uma análise crítica ou comparativa de uma teoria ou modelo já existente, a partir de um esquema conceitual bem-definido” (TACHIZAWA E MENDES, 1998, p. 33). O aluno deve evitar temas muito ambiciosos e focar-se em desenvolver um trabalho acadêmico simples. Os cursos de graduação e os lato sensu ou MBA geralmente não exigem trabalhos científicos, assim, não há necessidade de se criar uma monografia inovadora, a partir de fontes exclusivamente bibliográficas (TACHIZAWA E MENDES, 1998).
Escolha do assunto/Delimitação do tema
Bibliografia pertinente ao tema (área específica sob estudo)
Levantamento de dados Específicos da área sob estudo
Fundamentação teórica Metodologia e modelos aplicáveis
Análise e interpretação das informações
Conclusões e resultados
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Capítulo II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (neste capítulo serão abordados os conceitos extraídos da bibliografia. A fundamentação teórica deve refletir, de forma lógica e coerente, a articulação conceitual e teórica a ser aplicada no estudo).
1. (conceito aplicável/pertinente ao tema) e assim por diante
Capítulo III: ... (já é o assunto propriamente dito da monografia, com as competentes análises)
Capítulo IV: CONCLUSÕES
1. Conclusões específicas 2. Sugestões para novas pesquisas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (relacionar as obras consultadas, em ordem alfabética de autor, de preferência seguindo as normas da ABNT).
FONTE: Tachizawa e Mendes, 1998, p. 36
2.1.2 Monografia de análise teórico-empírica
Nesta categoria, a monografia pode ser, segundo Tachizawa (1993 apud TACHIZAWA E MENDES, 1998, p. 41):
A interpretação dada para dados primários diz respeito àquelas informações obtidas diretamente no campo ou origem dos eventos pesquisados. Dados secundários são aqueles obtidos nas consultas às obras bibliográficas ou em
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relatórios de pesquisas anteriores sobre o mesmo tema (TACHIZAWA E MENDES, 1998).
MODELO METODOLÓGICO DE MONOGRAFIA DE ANÁLISE TEÓRICO- EMPÍRICA Realidade observável
Pergunta problema e objetivo proposto
Bibliografia e dados secundários
Teoria pertinente ao tema (conceitos, técnicas, constructos) e dados secundários
Instrumento da pesquisa (questionário)
Pesquisa empírica
Análise
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Capítulo I: DESCRIÇÃO DO TEMA
4. Assunto da monografia 5. Delimitação do tema 6. Metodologia
Capítulo II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (neste capítulo serão abordados os conceitos extraídos da bibliografia. A fundamentação teórica deve refletir, de forma lógica e coerente, a articulação conceitual e teórica a ser aplicada no estudo).
2. (conceito aplicável/pertinente ao tema) e assim por diante
Capítulo III: ... (já é o assunto propriamente dito da monografia, com as competentes análises)
Capítulo IV: CONCLUSÕES
3. Conclusões específicas 4. Sugestões para novas pesquisas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (relacionar as obras consultadas, em ordem alfabética de autor, de preferência seguindo as normas da ABNT). FONTE: Tachizawa e Mendes, 1998, p. 44
Este tipo de monografia vai apresentar o trabalho de coleta de dados, que pode ser apresentado da seguinte forma:
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(questionário), na forma de caracterização do tema (TACHIZAWA E MENDES, 1998).
2.1.2.1 Escolha e elaboração do instrumento para coleta de dados
Os instrumentos mais comuns para a coleta de dados são o questionário e a entrevista. Nesse momento, é preciso definir o que se pretende saber e por que se quer saber. O cuidado para a entrevista é saber se aquela fonte é realmente qualificada para opinar sobre o assunto em questão. Há a necessidade de um cuidado extremo ao realizar as perguntas corretamente para aumentar a precisão das respostas. Formule questões que estejam relacionadas aos objetivos e hipóteses da pesquisa. Para a elaboração do questionário, observe os seguintes preceitos, de acordo com Martins (1990): a) Identificar dados e variáveis fundamentais que irão compor as questões. Ou seja, perguntar sobre o comportamento das variáveis que estão sendo consideradas pela investigação. b) Avaliar as questões formuladas quanto à clareza da redação e ordenação das perguntas. c) Avaliar a extensão do questionário. d) Verificar a pertinência ou não de cada questão. Evitar perguntas sobre dados de que já se dispõem cadastros, fichários, publicações. e) Cuidar da estética e da qualidade de impressão do questionário. f) Quando necessário, elaborar instruções claras e precisas para o preenchimento do instrumento. g) Se necessário, pré-codificar as respostas para o posterior processamento.
Exemplos de tipos de perguntas Fechadas
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Abertas
São aquelas perguntas que conduzem o informante a responder livremente com frases ou orações.
a) Qual a sua opinião sobre a atual constituição? FONTE: Adaptado de Martins, 1990, p. 36-
A entrevista é um diálogo orientado que busca, por meio do interrogatório, informações e dados para a pesquisa, são estruturadas por meio de questões, previamente formuladas, não havendo liberdade para o entrevistador alterar ou fazer inclusão de questões (MARTINS, 1990). Algumas considerações para a condução da entrevista: a) Planejar a entrevista, delineando cuidadosamente o objetivo a ser alcançado. b) Quando possível, obter algum conhecimento prévio do entrevistado. c) Atentar para os itens que o entrevistado deseja esclarecer, sem manifestar as suas opiniões. d) Criar condições favoráveis ao bom desenvolvimento da entrevista. Obter e manter a confiança do entrevistado. Ouvir mais do que falar. Evitar divagações. e) Registrar os dados e informações durante a entrevista. Se não for possível, registrá-los imediatamente após a entrevista. f) Se a entrevista não for conduzida pelo próprio investigador, é imprescindível exaustivo treinamento para os entrevistadores, bem como atento controle ao trabalho de campo (MARTINS, 2010).
2.1.3 Monografia de estudo de caso
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O desenvolvimento deste tipo de monografia sugere uma análise específica da relação entre um caso real e hipóteses, modelos e teorias (TACHIZAWA, 1991 apud TACHIZAWA E MENDES, 1998).
A monografia representativa de um estudo de caso deve ser desenvolvida a partir da análise de uma determinada organização. Esta é a situação mais comum, embora uma monografia deste tipo possa ser desenvolvida em qualquer outro contexto que retrate a situação encontrada e proponha uma solução/mudanças no contexto analisado. (TACHIZAWA E MENDES, 1998, p. 49).
MODELO METODOLÓGICO DE MONOGRAFIA DE ESTUDO DE CASO
FONTE: Adaptado de Tachizawa e Mendes, 1998, p. 49.
Este tipo de monografia segue as mesmas recomendações de elaboração de anteprojeto das anteriores, inclusive com a mesma estruturação.
Escolha do assunto/Delimitação do tema
Bibliografia pertinente ao tema (área específica sob estudo)
Levantamento de dados da organização sob estudo
Fundamentação teórica Caracterização da organização
Análise e interpretação das informações
Conclusões e resultados