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Clínica Integrada Odontológica, Notas de aula de Odontologia

Informações sobre a Clínica Odontológica 2 CO2, abordando temas como restaurações diretas e indiretas, periodontia, placas interdentais, diagnóstico, planejamento e tratamento. O texto destaca a importância de entender o paciente e suas características individuais, além de controlar a doença e escolher o material adequado para cada caso. São mencionadas disciplinas relacionadas à desinfecção e restauração, bem como critérios para priorizar o tratamento de cada elemento dental. útil para estudantes e profissionais da área de odontologia.

Tipologia: Notas de aula

2022

À venda por 17/01/2023

Isatx
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Clínica Odontológica 2
CO2 envolve pedagogicamente:
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Clínica Odontológica 2

CO2 envolve pedagogicamente: ● Restaurações diretas; ● Indiretas do tipo inlay ● Onlay; ● Periodontia que dependendo do caso se encaixa na clínica de periodontia; ● Placas interdentais. É necessário um planejamento integrativo, planeja-se, mas nem tudo vamos executar na CO2. Importante: Interpretar o paciente para fazer o diagnóstico e o plano de tratamento, é necessário pensar o que porque vou usar uma resina ou um amálgama. Para fazer o planejamento é necessário seguir uma linha de pensamento: Terapia inicial -> terapia de básica -> terapia de suporte -> terapia reconstrutiva -> reavaliação (reavaliação para saber se está favorecendo o prognóstico). O planejamento e diagnóstico muda de paciente para paciente, dessa forma o plano de tratamento também muda, assim como o prognóstico. Escolhemos o que vamos fazer em função daquilo que achamos que vai oferecer maior utilidade e que vai resolver de forma mais eficaz. Para um sucesso clínico tem que considerar as características do indivíduo. Em Portugal existem duas formas de tratar: O Prático e o Médico Dentista. O médico dentista faz 2 anos de medicina e depois se direciona para a odontologia. O prático trabalha para um médico dentista, obedece o que o médico dentista acha que é o melhor. Sempre temos que tratar a CAUSA da doença no paciente. Não é só estética ou devolver a função naquele momento, tem que reabilitar o paciente, ele tem que ser colaborador no sentido de contornar o problema da doença. Qual a forma de controlar a doença (cárie e perio)? Escovação para não deixar formar colônia, além da dieta. Ou seja, para o paciente obter saúde tem que colaborar com o tratamento. É necessário tirar o paciente do processo infeccioso, ou seja, se eu for raspar, eu tenho que orientar, checar se está fazendo sua parte, vou reorientar. Necessário raspar, fazer uma adequação do meio, tirar a acidez do ph, fazer o controle da placa bacteriana, assim está tratando a doença. Depois do controle da doença/infecção, pensar na terapia reconstrutiva. Se o paciente tem uma predisposição a doença, é necessário estudar o material a ser usado.

Por exemplo, numa classe II terminando na parede gengival tenho que pensar o material, pode-se colocar ionômero de vidro e em cima resina, ou ainda usar amálgama. Conhecer o paciente -> controlar a doença -> reconstrução -> escolha do material. Então é necessário entender o paciente, entender do ecossistema bucal, entender do sistema imune do paciente, do nível sócio-econômico-social. Avaliação das características Individuais dos pacientes, formando: Diagnóstico

Plano de tratamento

Prognóstico = Sucesso clínico Forma de pensar no planejamento: ● Integração das diversas áreas básicas e técnicas; ● Desinfecção; ● Restauração; ● Reabilitação. ➢ Adesão boa de resina é em esmalte; ➢ Contração da resina em direção a luz ➢ Conhecendo o paciente e controlando a doença assim pensa-se em terapia reconstrutiva Aprender a planejar, a ter uma visão de planejamento integrativo e dar importância para isso, trocar informações sedimentando conteúdo. O que é certo ou errado depende do referencial e a forma que a pessoa pensa. Então não dá para falar em certo ou errado, mas pensem em PROGNÓSTICO. Em desinfecção entram disciplinas de: Periodontia, Cirurgia, Endodontia, Cardiologia. Restauração: Dentística, Escultura, Materiais Dentários. Cavidade muito extensa, muito próxima da polpa com um grau de pulpite diferenciado: ➢ Endodontistas vão encaminhar para tratamento endodôntico, pois ele tem uma visão prognóstica da situação. Essa pulpite está em um grau que daqui um tempo vai precisar da intervenção endodôntica e vai ser uma intervenção com uma maior grau de dificuldade por causa de calcificação interna, dependendo do produto terapêutico que utilizou para aumentar a longevidade/vitalidade pulpar, com isso faz o canal de uma vez. ➢ Profissional da área da proteção vai fazer um tratamento expectante e realizar uma ponte de dentina e restaurar. Dependendo da idade, aquilo pode não vir a necessidade tratamento endodôntico, mas existe grande chances de sim.

Sequência dos Procedimentos Clínicos: Anamnese ↠ Exame Físico Extra Oral ↠ Exame Clínico Intra Oral ↠ Exame Complementar (Rx) ↠ Índice de Placa ↠ índice de Sangramento ↠ Periograma ↠ Profilaxia / Motivação de Higiene Oral ↠ Odontograma. Qual a diferença entre Planejamento e Plano de Tratamento? Planejamento envolve todas as disciplinas, todas as situações clínicas. Se dá na sequência dos procedimentos clínicos que vão ser executados, na ordem das intervenções clínicas. Não é Protocolado! Exemplo: Paciente com 6 raízes residuais o primeiro ponto a se fazer é remover as raízes residuais, em seguida entraria a Periodontia e assim por diante. Plano de tratamento é o que será feito de sessão em sessão. Exemplo: Paciente com 6 raízes residuais, as quais serão feitas em quantas sessões? Retirar primeiro as raízes do arco superior, depois na outra sessão retirar as do arco inferior. Exemplo 2: No Planejamento coloca-se que necessita de Periodontia, já o Plano de Tratamento dirá quantas sessões são necessárias para executar a Periodontia. O planejamento e o plano de tratamento estão diretamente relacionados ao orçamento/ lucratividade num consultório particular. Qual a radiografia indicada para ver cárie? INTERPROXIMAL. A interproximal é para avaliar a extensão da lesão, a proximidade da polpa, ou seja, radiografia que explora LESÃO CARIOSA. Radiografia Periapical: Avaliação de Lesão Endodôntica, Tecido de Sustentação. Ou seja, quanto todo o elemento dental precisa ser avaliado. Usa-se o Articulador para:

  1. Fazer Placa de Bruxismo; Quando a montagem da placa no articulador foi bem feita, há pouco ajuste para se fazer.
  2. Restauração Indireta. Necessita de uma boa relação interoclusal; Se o paciente for totalmente dentado facilmente é obtida a relação interoclusal no preparo para Onlay. Para realizar o Planejamento e o Plano de Tratamento: Necessita dos dados do Paciente, do risco de atividade da doença (principalmente cárie e doença periodontal). Divide-se em:
  3. Fase de Desinfecção; Adequação Bucal e Periodontia. Adequação bucal significa deixar a situação clínica adequada para alcançar saúde bucal. Ao realizar uma Restauração Provisória está se fazendo uma adequação bucal.

Existem duas situações clínicas: Curetar a Cavidade ou Vedar a Cavidade para a mesma não ser foco de infecção (Se tem resíduo de cárie será removido tudo depois para poder fazer a restauração definitiva)

  1. Fase de Restauração Direta;
  2. Fase de Reabilitação. Definição de IRM: Material Restaurador Intermediário. Sendo esse o Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol, o qual possui presa lenta ou presa rápida. O IRM foi lançado na Época das guerras, onde se removia toda a lesão e aplicava-se IRM. Quando a cor ficava azulada, a cavidade estava limpa. Porém se só tampou a cavidade para aliviar a dor, ficava coloração avermelhada por possui resíduo de cárie. Pacientes com Restaurações Provisórias: Se for um Paciente que você mesmo fez a Restauração Provisória, somente a abaixa e realiza a Restauração Definitiva. Porém, se for um Paciente desconhecido, não tem como se saber se a cavidade foi limpa ou não, então é preciso remover tudo para assim realizar a Restauração Definitiva. Adequação bucal: Está na fase de Desinfecção, onde todas as cavidades são preenchidas para não serem foco de infecção e então ser realizado o controle de Índice de Placa. No geral é feita a curetagem da lesão, coloca-se o Material Provisório e então dá andamento ao tratamento conforme o Plano de Tratamento manda. Após a Raspagem ↠ Início das Restaurações, sendo elas Diretas ou Indiretas. Critério para priorizar o elemento dental: Exemplo: Molar MOD e Pré-Molar OM. Qual tem mais suscetibilidade em avançar na infecção? A MOD está susceptível a fratura, então o dente que está mais comprometido e que possui mais chance de evoluir na doença será a prioridade. Caso não ocorra situação desse tipo, realizam-se as Restaurações Diretas e então vai para a etapa que necessita de um Laboratório de Prótese, tendo como sequência a Prótese Fixa, Implante, Terceiros Molares para Exodontia e Placa Interoclusal. Placa Interoclusal X Restaurações a serem realizadas: É preciso adequar o meio. Exemplo: Paciente com Dor Facial e com Restaurações Diretas a serem feitas. Uma alternativa é confeccionar o JIG. Planejamento e Plano de Tratamento quando visto pedagogicamente é a sequência para organizar a idéias e colocar no papel, a qual varia de caso para caso. Planejamento de Culliman: Se baseia na remoção da dor antes de tudo. Todas as emergências como cavidades abertas, fraturas, situações que geram dor, endodontia e JIG serão resolvidas primeiro e depois será iniciado o processo de raspagem, com isso muda o ecossistema dando mais vontade de trabalhar. É necessário analisar o que vai priorizado, teoricamente a estética não tem prioridade sobre a recuperação dos elementos dentais no sentido função mastigatória. Porém, se colocada como fator motivacional por conta do paciente estar muito desmotivado com a

Existe a possibilidade de utilizar CIV e esse servir de estrutura dental, realizar o preparo para amálgama (CIV servindo como estrutura dental). Critério de remoção de lesão cariosa: ● Remoção total (dentina afetada e infectada); ● Remoção minimamente invasiva; ● Utilização de agente terapêutico para não remover todo o tecido lesado. Depende da situação clínica. Existem casos que remover toda a dentina afetada pode ocorrer exposição pulpar devido a proximidade com a polpa. Ou seja, nesse caso é melhor deixar a dentina afetada (técnica minimamente invasiva - remover dentina até que ela comece a demonstrar aspecto de lascas que podem ser mais úmidas ou mais secas, parar em qual delas vai de acordo com a escolha para cada caso). Restaurações estéticas: deve-se selecionar pelo menos 2 cores, uma para dentina e uma para esmalte. Existe muita dificuldade de se conseguir restaurações perfeitas por conta da cor, do polimento, da resposta ao meio, dos tipos de resina, de partículas, características de comportamento do material. Utilizar resina ou material ionomérico resinoso? CIV modificado por resina, pode ser utilizado em restaurações definitivas por conta do seu comportamento diferenciado, tem adesão diferente da resina, bem como resiliência diferenciada (alivia as forças mastigatórias, apoia esmalte sem suporte, é o que faz uma interferência em dissipar o resultante de força mastigatória evitando lesão cervical, podendo ser utilizado para restaurar este tipo de lesão devido a resistência. Isolamento absoluto após realizado, é muito mais tranquilo, pois não gera mais preocupações. Isolou e acabou, paciente fica com a boca aberta, profissional realiza com tranquilidade o seu trabalho. Necessário muito treinamento. Pontos para realizar restauração e isolamento absoluto: ● Analisar radiografia do elemento dental para verificar se é possível colocar grampo; ● Avaliar necessidade de anestesia para Isolamento Absoluto; ● Planejar o preparo cavitário; ● Analisar dificuldade da restauração; ● Estudar qual o melhor material a s ser utilizado. Necessário aprender na faculdade a realizar isolamento absoluto (IA) e relativo (IR) de qualidade, por mais que o perfil do paciente em muitos casos seja de renda baixa e o IA seja caro. Portanto saber fazer IR bem feito é fundamental. Tratamento Curativo: ● Curar a doença cárie e a doença periodontal; ● Controle de placa; ● Profilaxia;

● Reforço de técnica de higienização; ● Avaliação da dieta; ● Verificar necessidade no retorno. A parte de prevenção pode entrar em qualquer fase de tratamento. Muitas vezes feito nos dias em que são procedimentos rápidos. Sensibilidade: Aplicação flúor ou indicar alguma pasta que deposita substâncias nas terminações dos túbulos para aliviar a sintomatologia. Em relação ao flúor, existe o de bochecho ou verniz com flúor. Todos os passos e quando serão feitos são baseados no planejamento, porém lembrar que planejamento não é protocolado, podem surgir imprevistos. Utilizar o bom senso para todos os pacientes, pois não dá para trabalhar ou intervir de uma maneira equalizada com todos os pacientes, andamento diferente de paciente para paciente. Alguns pacientes são mais fáceis de motivar… e assim por diante Ensinar e motivar a escovação antes da fase restauradora, para deixá-lo com ecossistema bucal harmônico. Não adianta ficar raspando se o paciente não está colaborando. Somente quando a boca estiver com um ecossistema controlado é realizada a restauração Discutir em três (paciente, aluno e professor) a proposta de trabalho, ajudando a sedimentar conhecimento e formar opinião em relação as possíveis técnicas de materiais de trabalho. Materiais Diretos e Indiretos: Diretos: execução diretamente na boca do paciente. Indiretos: realizada a moldagem do paciente, execução da peça protética e depois instalada no paciente. O material de moldagem é considerado um material indireto, um material cimentante é considerado um material direto. Ou seja, procedimentos indiretos são aqueles que envolve-se o protético/laboratório de prótese. Material em ouro para peças protéticas: ● O metal é maleável, então ele precipita o estresse de mastigação; ● Desgaste pode ser menos de 0,5 milímetro. Distorção entre molde - modelo e peça gera desadaptação da peça protética, devido ao metal ser maleável, é possível BRUNIR. Se a peça fica com uma margem, forma-se uma zona de retenção de placa, o fio dental desfia e acumula resíduo. Material maleável gera possibilidade de brunimento, ajustando o material no contorno do dente, sumindo com desadaptação. Desadaptação está associada com uma linha de cimentação mais espessa, sendo essa a parte deficiente da restauração indireta.

Sequência de todos os procedimentos? ● Controle do ecossistema para se fazer restaurações / procedimentos indiretos. Focos de infecção todos tem que ser removidos / o paciente tem que estar com adequação na saúde bucal. ● Paciente motivado e índice de placa controlado ● Execução das restaurações diretas ● Observar a relação de oclusão, dentes adjacentes, antagonista e selecionar material para a restauração indireta e consequentemente o tipo de preparo a ser executado (inlay ou overlay). Tem que se pensar no tipo de preparo. A resina composta de laboratório e a cerâmica precisam de uma espessura maior e o término para metal pode ser bisel e o término para material estético que ser chanfro para dar mais espessura, se fizer bisel em um material vítreo (cerâmica), na hora de cimentar, vai colocar pressão e vai quebrar as margens. Então para fazer uma restauração indireta o dente tem que estar MUITO destruído, tem que ver qual é o antagonista, como está a situação da boca, se tem oclusão ou não e principalmente se este dente vai estar envolvido na prótese removível ou fixa. ● Realizar o preparo e o provisório Na técnica incremental de resina realiza-se o contorno em chanfro curto. Porém necessita de um preparo provisório. O provisório foi feito em uma única sessão, o dente está pronto, para que na semana seguinte ou até no mesmo dia seja feita a moldagem com silicona pesada, só do dente. Provisório feito em resina acrílica, o qual na fase arenosa é levado ao espaço do dente sempre tirando e colocando para que não haja contração de polimerização da resina, o qual após pego presa, os excessos são removidos e é dado o acabamento. Outra técnica para fazer provisório - técnica da bolinha: preparar a resina e na fase plástica faz a bolinha, aperta no dente, paciente morde, remove o excesso com hollemback, retirando e colocando a resina até polimerizar, e assim esculpir na mão. Duas técnicas diferentes onde usa a fase de trabalho de resina diferente também, um na fase arenosa e outra na fase plástica. Um é só cortar os excessos e no outro tem que esculpir. Qual é a força de união entre a resina composta e dentina esclerosada? muito ruim. Então para escolher o material de preenchimento deve-se observar o dente e se pergunta qual é a força de união desse material que vai ser o núcleo de preenchimento com o remanescente dental. Exemplo: paciente com canal tratado já possui técnica diferente. Realiza-se uma peça que não precise de um núcleo de preenchimento, aumentando a retentividade da peça. Conhecimento de material e técnica é muito relevante na hora de fazer uma proposta de trabalho.

Núcleo de preenchimento: pode ser em resina composta e em cimento ionomérico convencional ou modificado por resina. Sequência: ● Primeira sessão - reconstrói o dente; ● Segunda sessão - faz o preparo e a confecção da peça provisória, bem como cimentação provisória; ● Terceira sessão - remove o provisório e molda Sessão difícil, devido a dificuldade de trabalho com o material (na clínica não pode usar moldeira parcial, apenas total). Elastômero é difícil de trabalhar, exigindo concentração quando manuseado, sendo nesse onde o profissional vai perder o lucro, caso o mesmo fique refazendo a moldagem (é caro). No dia de remoção de peça protética e moldagem, não é uma sessão tranquila. Peça protética vem pra prova, retira-se o provisório e experimenta a peça. Realiza-se o ajuste oclusal, testa adaptação, ● Quarta sessão - tira o provisório e cimenta definitivamente Algo difícil, pois se a peça protética não estiver na posição ideal, a cimentação fica maior e a situação fica mais suscetível a falha, necessitando uso da broca para ajustar a peça. O que significa colocar a broca para ajustar a peça? Afinar a peça para encaixar na estrutura dental sem deixar excessos. Quando se trata de cerâmica, a mesma fica mais susceptível a fratura (mais fina); Dependendo o tipo de cerâmica, não pode ter nenhuma fenda e a broca deixa ranhuras (formando um ponto de fratura, ou seja, peças protéticas confeccionadas em cerâmica, não deveriam receber nada de ajuste). Na cimentação a peça tem que ir na exata posição, a qual no geral é feita com cimento resinoso. Adapta a peça, tira excesso e polimeriza. Se ficar excesso de material no contorno, é fácil de ajustar? Não. Então no dia da cimentação, não é uma sessão facil. Em suma: remoção da peça provisória → prova e cimentação → remoção da peça provisória → cimentação da peça definitiva com orientações para os cuidados de manutenção e controle de placa e motivação. 1 sessão 1 vez por semana: para restauração direta demora um mês no mínimo. Exemplo: restauração indireta primeiro molar inferior. ● Moldar arco superior e inferior com alginato; ● Tomada do arco facial - relação oclusal; ● Monta o articulador; ● Modelo de estudo para planejamento da peça protética;

O gesso comum é aquele que tem menor quantidade de água, então os cristais são mais distantes, ele tem menos expansão higroscópica do que o pedra e o especial. Em contrapartida, colocar menos quantidade de água ocasiona em maior tendência de expansão higroscópica. Com o gesso tipo 4 (especial) é impossível acertar a medida de água no olhometro. Esse material é mais utilizado pelos protéticos. O que diferencia o gesso especial dos outros gessos é a quantidade menor de água e seu valor (mais caro). A quantidade de água determina a proximidade dos cristais normais, conferindo resistência. Ou seja, colocar água demais no gesso especial o deixa com características de um gesso pedra, então não vale a pena pagar mais caro no especial e não saber manuseá-lo corretamente. Existem 4 tipos de elastômero : ● Polissulfeto (pó feito de sulfeto) Mais utilizado no Nordeste na técnica do casquete, a qual usa menor quantidade de material elastomérico. É mais barato quando utilizado na técnica do casquete, pois pouco material é necessário, aumentando lucro. Essa técnica é muito utilizada em prótese fixa, pois economiza material, porém é mais chata de trabalhar pois necessita de uma sessão a mais. Nessa técnica é necessário moldar com alginato para confecção do casquete. ● Siliconas Mais utilizadas no Sul e Sudeste na técnica do reembasamento. OBS: Polissulfeto e silicone de condensação polimerizam por condensação. OBS 2: Elastômero, principalmente siliconas, não podem ser compradas em grande quantidade, pois estragam rápido no armazenamento. Qual é o problema de um elastômero que polimeriza por condensação? A produção de álcool como resíduo de metabolismo / resíduo da polimerização. Ou seja, parte da molécula é deslocada (álcool etílico, que volatiliza). O álcool volatiza e o material elástico perde um dos componentes, gerando contração. Ou seja, o material que polimeriza por condensação precisa receber o gesso o mais rápido possível. Em consultório, quando se utiliza material que polimeriza por condensação,é necessário preencher com gesso especial logo após o atendimento, não dá pra mandar o molde para o protético, pois irá contrair. Quando é preconizado o envio do molde para o protético sem preenchimento com gesso, é necessário utilizar silicona de adição (polimerização por adição - união de monômeros), que é um material muito mais caro. Ou seja, se é mais caro não pode ficar errando, pois se não o lucro vai embora.

Silicona de adição hidrofílica (aquasil): material pesado manipulado em duas massas, gera mais facilmente a homogeneidade do produto. O material leve é levado por uma pistola manipuladora, agilizando o procedimento. Porém é muito mais caro do que os demais e além de tudo gera desperdício, pois o resíduo da ponteira é descartado ao final, sem contar que deve comprar ponteira e a pistola. Mais ainda não se pode errar. Na hora de preencher com gesso faz menos bolhas e na hora de moldar escoa nos locais com maior facilidade. Qualidade do molde final e modelo são melhores. Silicona de adição é muito mais cara que silicona de condensação. 3 técnicas utilizadas: ● Técnica do reembasamento Molda com pesado, faz o alívio e molda com o leve. ● Técnica da dupla espatulação Necessárias 2 pessoas trabalhando - uma pessoa manipula o leve e leva no dente, outra pessoa manipula o pesado e leva o mesmo por cima em uma única moldagem. ● Técnica do casquete Confecção do casquete, através de moldagem com alginato. Resina acrílica para a confecção de provisório: A resina acrílica contrai e teoricamente o provisório também. Utilizamos a técnica da bolinha para confecção do provisório. Manipula-se o material em fase plástica, faz a bolinha, leva no dente, paciente morde e recorta-se o excesso. Técnica da saturação: utilizado pote dappen / pote para resina acrílica, coloca-se o líquido e vai colocando pó até a saturação. Essa polimerização do líquido contrai 21%, quanto mais pó for colocado menos a resina contrai. Então, manipula-se, faz a bolinha e leva até o dente. Quando o material está quase plástico tem que pegar a broca e cortar. Duas opções: ● Fazer o provisório ● Utilizar resina acrílica elastomérica. É um material provisório, sendo esse uma mistura de resina acrílica com elastômero. A resina acrílica e o elastômero são polímeros e fotopolimerizáveis. Técnica: pegar um pouco do material, levar no preparo, ajustar, pedir pro paciente morder, marcar os pontos de oclusão, esboçar a anatomia, acertar o contorno, cortar os excessos e fotopolimerizar. Por ser um material elástico, o mesmo sai quando for para colocar a peça definitiva, caso fosse resina acrílica depois de fotopolimerizada não sairia. Ou seja, consegue finalizar o

Exemplo – vidrion (o reagente ácido carboxílico é desidratado e incorporado no pó, então, o líquido é basicamente água destilado com ácido (solução aquosa de ácido). Apresenta presa lenta, pois precisa dissolver o ácido orgânico e reagir). ● Modificado por metal ● Resinosos Exemplo – vitremer, vitrebond (desvantagem por ser branco). Diferença entre eles: um é para forramento (vitrebond) e outro para restauração (vitremer), mas se incorporar mais pó no líquido de um material indicado para forramento, o mesmo passa a ser um material indicado para restauração. Quando não tem vitremer, usa vitrebond, incorporando mais pó no líquido. Vantagem do vitremer? ● Resistência mecânica; ● Resiliência; ● Maior índice de ‘’polimerização’’ (entre aspas pois não apresenta só resina). ↳ Possui mais formas de presa, sendo elas: química do ionômero, química da parte resinosa, e fotopolimerizável da parte resinosa. ↳ Por isso levar em incremento único e depois colocar a luz, no qual ela polimeriza a parte resinosa por luz, a luz aquece, acelera a reação química da parte química do ionômero. ↳ Em relação a presa química da parte resinosa que não recebeu luz, a 3M possui muitas cápsulas que se rompem na espatulação fazendo com que libere reagentes para a presa química da parte resinosa que não recebeu a luz. Então isso faz com que o material seja diferencial e caro. Cimento de hidróxido de cálcio: ● Possui vantagem na cimentação provisória devido a solubilidade. Ou seja, menor resistência devido a alta solubilidade. ● Em contrapartida a solubilidade pode ser uma desvantagem, pois quando a peça protética demora para ficar pronta, o provisório pode cair (se desloca com facilidade). Em casos de provisórios que vão ficar 1 mês até a troca por definitivo, usa-se cimento de óxido de zinco e eugenol (para metais) e cimento de óxido de zinco sem eugenol (para peças estéticas). Cimento de óxido de zinco e eugenol: ● Considerado um material de cimentação provisório mas também já foi considerado um material de cimentação definitiva. ● Possui vantagem devido ao seu efeito terapêutico, ele é sedativo.

O cimento de óxido de zinco e eugenol é muito utilizado em cimentação provisória, porém é proibido quando se faz uma cimentação definitiva em peças protéticas estéticas. A mesma deve ser feita com cimento resinoso por conta da estética. O eugenol interfere no índice de conversão monômero/polímero do material resinoso, interfere na polimerização da resina, fica impregnado no dente, interferindo no sistema adesivo. Então cimento resinoso é indicado para peças estéticas por causa da cor, pela boa adesão no dente e pela possibilidade de adesão com a peça protética. Porém o problema do mesmo é o escoamento. Cimento de fosfato de zinco: ● Não é indicado para peças estéticas, pois interfere na cor. ● Para peças metálicas a grande vantagem é o escoamento. Usa-se para cimentação de pino intra radicular, para RMF e para metalocerâmica. Cimentos provisórios indicados: ● Cimento de hidróxido de cálcio; ● Cimento de óxido de zinco e eugenol (só utilizar em casos que virão algum tipo de metal); ● Pasta de zinco e eugenol; ● Cimento de óxido de zinco sem eugenol Em virtude da odontologia estética têm sido comercializado um cimento de óxido de zinco onde o eugenol é substituído por outro ácido, o qual não interfira na polimerização do material resinoso. Cimento de fosfato de zinco: ● É o clássico material para cimentação; ● Material barato quando comparado com os cimentos resinosos. ● Possui 2 vantagens: o preço e o grau escoamento. ● Confere boa cimentação. ● Material antigo que continua no mercado. ● O seu único problema é possuir cor, o máximo que fica é branco. Naturalmente possui coloração amarelada devido ao pigmento, necessitando de um pigmento branco para ficar mais estético. Porém nunca será translúcido, interferindo na estética. ● Possui maneira específica de manipular: precisa da relação pó/líquido estabelecida, pela consistência, o pó precisa ser dividido em 6 porções começando por incrementos menores, e o líquido dispensado só quando for começar a mistura. O pó incorporado gradativamente, e a espatulação na ampla placa de vidro para dissipar o calor. A placa pode estar resfriada mas não pode ter depósito de água

superficial e baixa resistência à tração, após pronta; NÃO se pode utilizar broca, porque a broca deixa ranhura, devolvendo assim os pontos de fratura. Ou seja, cimentação deve ser perfeita. Se for a cerâmica injetada, a infiltrada ou torneada não tem esse problema. O tipo de cimento depende da qualidade da cerâmica. Cimento resinoso: Cimentos resinosos são mais fluidificados, quando aperta ele escoa e ao se tirar o tracionamento cria-se um vácuo, ou seja, não tem boa coesão. É um líquido que só escoa sob força. Para escoar com coesão tem que ter mais viscosidade, porém viscosidade gera dificuldade de assentar a peça. Ou seja, os cimentos resinosos, ainda estão em processo de desenvolvimento para contornar esses problemas. Nesse sentido, o cimento de fosfato de zinco oferece uma qualidade de cimentação melhor, escoa bem, mesmo sendo viscoso e não tem esse refluxo. Cimentos resinosos necessitam de polimerização química. Necessitam de presa DUAL, ou seja; presa foto e química. ↳ Cimentar, tira o excesso com a espátula, passar fio dental (resina que faz refluxo sai de posição quando passa o fio dental), então cimenta, coloca luz e a polimerização se completa quimicamente. ● Em relação ao cimento resinoso, no dente, realiza-se ataque ácido, primer e bond. Na peça protética vai ser, ácido fluorídrico aplicado durante um minuto e após isso lavar e assim aplicar o silano. Tendo então vidro nas partículas. ● Cimento resinoso é resina composta fluidificada, com isso possui menos carga e consequentemente tem mais matriz resinosa, e o que que faz matriz resinosa grudar em vidro é o SILANO. ● Os cimentos resinosos novos e mais modernos estão funcionando pela manipulação, não tem ataque ácido na peça e nem no dente, porque o cimento já está levando tudo o que a região precisa, que é vedar a interface do dente e a restauração, o que retém a peça protética é o preparo. Diferença de preço: fosfato de zinco é barato e cimento resinoso caro. Passos técnicos: Na peça protética – ácido fluorídrico 10% 1 minuto, lava, seca bem, aplica silano e cimento resinoso entre peça e dente; No dente – ácido fosfórico 37% 15 seg, lava, seca com cuidado, aplica sistema primer e bond dependendo da geração, e o cimento resinoso no meio. A matriz resinosa por intermédio do silano, vai grudar no vidro, e vai dar continuidade unindo ao bond no que foi aplicado na superfície do dente.

O ácido fluorídrico: tem cor alaranjado ou arroxeado O ácido fosfórico: tem cor azul, mas existe marca comercial que faz o ácido fosfórico verde. OBS: Na faculdade tem vários tipos de cerâmica, pois o protético trabalha com vários. A cerâmica torneada, não recebe ataque ácido fluorídrico, pois não consegue degradar, não fazendo nada. Se não tem necessidade do ácido fluorídrico, pensa-se na necessidade do silano. Não tem protocolo, depende da cerâmica que vem do protético e do cimento resinoso que foi comprado. Resina flow: ● Usada como selante. Não pode ser usada como cimento resinoso, pois sua polimerização é por luz e embaixo da peça não chega luz. Necessário para um material de cimentação: Escoamento. Pois se acelerar fica viscoso, e se ficar viscoso não é possível assentar a peça. O que se espera de um cimento e uma cimentação definitiva? escoamento e principalmente resistência. Em um cimento o que está diretamente relacionado com a resistência? a proporção do cimento de pó e líquido. Ou seja, quanto mais pó for incorporado mais resistente o material fica, bem como a presa fica mais rápida e acaba perdendo escoamento, deixando mais viscoso. Com isso é bom seguir a orientação do fabricante. Nas orientações do fabricante não está especificado a cimentação de uma peça unitária ou uma fixa de 5 elementos, a medida é uma média geral e portanto em peças unitárias pode-se incorporar mais pó… Quanto mais pó maior a resistência, menos solúvel o material e maior a longevidade do procedimento de cimentação. Porém para cimentação provisória, não se espera longevidade. Proporção, espatulação e temperatura da placa estão relacionados e interferem no resultado final. O agente de cimentação não é o responsável pela retenção da peça protética, ele simplesmente veda a interface entre dente/restauração, o que retém é o preparo. Porém se ele agregar em retenção, melhor! Linha de cimentação: diretamente relacionada com a confecção da peça protética. Ou seja, relacionada com moldagem, modelo, técnica de laboratório. ↳ Peça não bem adaptada, gera maior exposição da linha de cimentação e com isso o fosfato de zinco acaba sendo desvantajoso comparado com o cimento resinoso, pois o