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A história, tipos e benefícios da cirurgia bariátrica, um tratamento clínico para obesidade mórbida. O texto aborda a importância da reeducação global, limites do tratamento clínico e a história da cirurgia bariátrica. Além disso, são discutidos os diferentes tipos de cirurgia, como bypass gástrico, banda gástrica ajustável e dissabsortivas, e suas respectivas vantagens e desafios.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
(^) O tratamento da obesidade é clinico (^) Baseia-se na reeducação global (nutricional, física e psicológica) (^) Essa reeducação tríplice precisa ser mantida por toda a vida. (^) O uso de medicamentos tem apenas valor coadjuvante pequeno e deve ser prescrito apenas por especialistas devido ao grande número de efeitos colaterais.
(^) Os obesos mórbidos eram pessoas que não tinham tratamento e continuavam a engordar indefinidamante até falecerem em decorrência das comorbidades (^) Nesse panorama surgiu em 1952 nos EUA uma proposta de tratamento cirúrgico e assim nasceu uma especialidade médica denominada Cirurgia Bariátrica
(^) Demonstrou-se que até o limite de IMC= Kg/m2 o tratamento clinico é bem sucedido, mas acima desse valor o resultado é ruim. Porisso dizemos que o IMC=40 é o limite do tratamento clinico e pessoas com esse IMC (ou maior) são chamadas de Obesos Mórbidos
(^) Historicamente existiram varias tentativas de dificultar a ingestão alimentar, como por exemplo amarrar os dentes com aço mantendo a boca fechada (^) Estreitar o estomago com uma cinta transformando-o em uma ampulheta de forma que só um pouco de comida passaria por minuto. (^) Colocar dentro do estomago algo que fique ocupando espaço como uma bola de plástico que também dificultaria a ingestão por competição de espaço. São as Técnicas Restritivas
(^) A comida percorre o tubo digestivo da boca até o anus como se fosse uma estrada. (^) Consideremos que a estrada tenha 100 Km. O trecho da estrada entre o kilometro 10 e o kilometro 20 é duodeno e jejuno proximal. (^) Esse trecho é um intestino de altíssima capacidade de absorção, como se fosse um mata-borrão. A maior parte dos nutrientes são absorvidos para o sangue nesse trecho
(^) A estrada do tubo digestivo tem 100 Km. A comida mistura-se com a bile e o suco pancreático no kilometro 10 e essa mistura percorre a estrada por 90 Km. (^) A bile vai digerindo a gordura nessa viagem. Entre os Kilometros 70 e 90 ocorre a absorção das gorduras digeridas (pela bile) para o sangue
(^) Existe um mecanismo de cirurgia bariatrica que visa diminuir o contato das gorduras com a bile e também diminuir a estrada que absorve gorduras causando malabsorção de gorduras e também de carboidratos. (^) A técnica consiste em criar um atalho onde a comida chega normalmente até o Kilometro 10 (estomago) e depois ”salta” para o Kilometro 80 sendo que a bile chega por outro atalho ao Kilometro 90
(^) Reconhecida internacionalmente como o “Padrão Ouro da Cirurgia Bariatrica” é a técnica mais empregada no mundo. Talvez 70% das cirurgias bariatricas no mundo seja o Bypass Gastrico (^) Desenvolvida nos EUA pelos Dr Mal Fobi e Rafael Capella em 1980. É baseada na. “Exclusão Duodenal “. Como foi explicado o paciente não sente fome e por isso emagrece (^) Os pacientes que foram operados por essa técnica em 1980 referem que até hoje não sentem fome.
(^) A perda de peso média é de 40 a 45% do peso inicial. Essa perda em média ocorre nos primeiros 7 meses após a cirurgia (alguns poucos pacientes perdem peso ao longo de até 2 anos após a cirurgia}. Consideramos essa perda suficiente para melhorar a condição clinica do paciente obeso mórbido (^) A qualidade de vida dos pacientes é boa porque geralmente não existem vômitos ou diarréia. Existem problemas relacionados com a anemia e com osteoporose, mas são facilmente prevenidos por ingesta de vitaminas, Ferro e Cálcio
(^) Essa técnica instala uma cinta inflável ajustável ao redor do estomago. Essa cinta promove um estreitamento no estomago transformando-o numa ampulheta (^) Em baixo da pele do abdomem fica um botão pelo qual o cirurgião pode injetar liquido estéril e assim inflar mais ou menos a banda aumentando ou diminuindo o calibre de esvaziamento da ampulheta
(^) Outro problema é que o paciente tem fome e ao mesmo tempo tem uma restrição a entrada de comida. È o instinto da fome contornando o problema da restrição. Pode surgir uma compulsão de comer doces para satisfazer o instinto da fome. A perda de peso é ao redor de 20% do peso inicial. Trata-se de uma perda de peso modesta para os pacientes obesos mórbidos. A qualidade de vida não é muito boa porque o paciente apresenta vômitos frequentes. Uma complicação frequente dessa cirurgia é o refluxo de acido do estomago para o esôfago devido ao estreitamento gástrica causando esofagite de refluxo.