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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
THIAGO PINHEIRO DE SOUZA - 21203308
PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES ANALÓGICAS
Manaus
THIAGO PINHEIRO DE SOUZA - 21203308
LABORATÓRIO DE PCA
MODULADORES AM
Trabalho de aproveitamento para a disciplina de
Princípios de Comunicação Analógica, ministrada
pelo Professor Ayres Mardem Almeida do
Nascimento no sexto período para o Curso de
Engenharia Elétrica na Universidade Federal do
Amazonas.
Manaus
Sumário
- RESUMO
- CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
- OBJETIVOS
- ESTRUTURAÇÃO DO RELATÓRIO
- CAPÍTULO 2: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................
- FILTROS......................................................................................................................................
- Filtro Passa Baixa
- Análise Matemática...............................................................................................................
- Resposta em frequência (H(ω))
- Resposta em Frequência: Ganho e Fase
- Frequência de Corte
- FILTRO PASSA ALTA
- Análise Matemática.............................................................................................................
- Resposta em frequência (H(ω))
- Resposta em Frequência: Ganho e Fase
- Frequência de Corte
- FILTRO PASSA FAIXA
- Análise Matemática (Filtro Passa Faixa RLC Série)
- Resposta em frequência (H(ω))
- Resposta em Frequência: Ganho e Fase
- Frequência de Corte
- Frequência de Central
- Análise Matemática (Filtro Passa Faixa RLC Paralelo)
- Resposta em frequência (H(ω))
- Ganho e Fase
- Frequência de Corte
- Frequência de Central
- FILTRO REJEITA FAIXA..............................................................................................................
- Análise Matemática (Filtro Rejeita Faixa RLC Série)............................................................
- Resposta em frequência (H(ω))
- Ganho e Fase
- Frequência de Corte
- Frequência de Central
- Análise Matemática (Filtro Rejeita Faixa RLC Paralelo)
- Resposta em frequência (H(ω))
- Ganho e Fase
- Frequência de Corte
- Frequência de Central
- MODULAÇÃO...........................................................................................................................
- MODULAÇÃO EM AMPLITUDE
- Fundamentação Teórica
- Tipos de Modulação em Amplitude
- Fundamentação Matemática
- Amplitude do Sinal Modulado em AM-DSB:
- Níveis de Potência de um Sinal Modulado em Amplitude
- Medição do Índice de Modulação
- Percentagem de Modulação
- MODULADORES AM
- Fundamentação Teórica
- Obtenção de Sinal como Modulação AM
- Modulador Síncrono de Baixo Nível Passivo
- Modulador Síncrono de Alto Nível Ativo.............................................................................
- CAPÍTULO 3: EXPERIMENTOS COM MODULADORES - Circuito Modulador AM-DSB Síncrono a Diodo - Circuito Modulador AM-DSB Chave Síncrona
- CAPÍTULO 4: CONCLUSÃO
a) O funcionamento de um circuito Modulador;
b) O comportamento de um diodo para chaveamento síncrono;
2. ESTRUTURAÇÃO DO RELATÓRIO
Desta forma, ao estruturar este relatório, teve-se pretensão de dividi-lo em
capítulos, sendo eles:
a) Capítulo 1 – INTRODUÇÃO - aborda a contextualização do tema das
experiências, bem como sua importância, cita a metodologia para a realização deste
relatório, apresenta os objetivos das práticas laboratoriais e versa a divisão da estrutura
do relatório;
b) Capítulo 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – expõe os conceitos,
teorias e leis que envolvem as práticas realizadas, já citadas acima;
c) Capítulo 3 – EXPERIMENTOS COM MODUADORES– apresenta
métodos, expõe e discute os resultados, das quatro experiências propostas.
d) Capítulo 4 – CONCLUSÃO – aborda as considerações finais, discutindo
se os objetivos do presente relatório foram alcançados.
E por fim, expõem-se as Referências Bibliográficas que o presente relatório foi
baseado.
CAPÍTULO 2: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para iniciarmos o presente relatório, tornou-se fundamental um embasamento
teórico sobre o funcionamento dos filtros passivos. Estes serão de grande importância
para a compreensão do funcionamento dos circuitos moduladores, desta forma este
capítulo da fundamentação teórica abordará um pouco sobre o conhecimento básico de
filtros passivos e suas configurações.
FILTROS
Na sua definição mais simples, Filtro é um circuito que apresenta um
comportamento típico em função da frequência do sinal a ele aplicado, permitindo a
passagem de sinais com certas frequências, enquanto suprime sinais com outras
frequências (MUSSOI, 2004).
Os filtros são basicamente compostos por impedâncias interligadas (redes) e o
comportamento destes circuitos depende do valor das resistências, capacitâncias e
indutâncias envolvidas e da maneira como são interligadas (MUSSOI, 2004).
Tipos de filtros quanto à tecnologia empregada:
a) Filtros Passivos: São os filtros construídos apenas com os elementos passivos
dos circuitos, ou seja, resistores, capacitores e indutores.
b) Filtros Ativos: São os filtros que empregam na sua construção elementos
passivos associados a algum elemento ativo amplificador, como por exemplo,
transistores e amplificadores operacionais.
c) Filtros Digitais: São os filtros que empregam tecnologia digital na sua
construção, implementados através da programação de um sistema microprocessado.
Tipos de Filtros quanto à função executada:
a) Filtros Passa Baixas;
b) Filtros Passa Altas;
c) Filtros Passa Faixa (Passa-Banda);
d) Filtros Rejeita Faixa (Rejeita-Banda);
Mas,
q = Cv
s
i
t
= C
dv
s
(t)
dt
Substituindo a equação 1.1 na equação 1, temos:
v
e
(t) = RC
dv
s
(t)
dt
s
(t)
Aplicamos a transformada de Fourier (FFT) para análise no domínio da
frequência. De acordo com a propriedade da derivada da FFT, temos:
dv
s
(t)
dt
= jωV
s
(ω)
Então,
V
e
(ω) = jωRCV
s
(ω) + V
s
(ω)
V
e
ω
= ( 1 + jωRC ) V
s
ω
V
s
(ω)
V
e
(ω)
1 + jωRC
V
s
(ω)
V
e
(ω)
= H(ω)
H(ω) =
1
1 + jωRC
Resposta em Frequência: Ganho e Fase
Sabemos que a função de transferência é um número complexo e que o ganho de
tensão é o módulo da função de transferência na forma polar, e a fase é o ângulo da
função de transferência.
A expressão para o ganho de tensão para um filtro passa baixa RC é da seguinte
forma,
𝐺𝑉 = |𝐻(ω)| =
V
s
V
e
De acordo com a expressão acima temos,
ω
2
𝟐
𝒋ωRC
𝟐
ωRC
2
ω
√𝟏 + (ωRC)
2
Para a expressão da fase temos,
− 1
𝐼𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎
− 1
− 1
𝜔RC
𝜑(𝜔) = −tan
− 1
(ωRC)
Obtemos, portanto, as expressões de Ganho e Fase respectivamente.
Frequência de Corte
Sabemos que a frequência de corte é a frequência na qual a potência média de
saída é a metade da potência de entrada, ou seja, quando o Ganho de Potência for 0,5.
𝑠
𝑒
Onde P
s
é a potência de saída e P
e
é a potência de entrada.
Mas,
𝑠
v
s
2
R
s
2
e 𝑃
𝑒
v
e
2
R
e
2
Logo,
v
s
2
R
s
2
v
e
2
R
e
2
Para R
s
≈ R
e
, temos:
Análise Matemática
Resposta em frequência (H(ω))
Aplicando a Lei das Tensões de Kirchhorff (LTK), temos
v
e
(t) = v
c
(t) + v
s
(t)
v
e
t
= i
𝑐
i =
v e
X c
+R
Mas, v
s
(t) = iR. Logo
v
s
(t) = (
v
e
𝑐
v
s
(t)
v
e
(t)
R
R + 𝑋
𝑐
R
R + (
Figura 4 – Resposta em Frequência de um Filtro Passa Alta Ideal
Fonte: MUSSOI, 2004
Figura 3 – Filtro Passa Alta RC Série
Fonte: MUSSOI, 2004
H(ω) =
Resposta em Frequência: Ganho e Fase
Como visto anteriormente, para obtermos a expressão do Ganho basta
encontrarmos o módulo de H
ω
|V
s
|V
e
𝐺𝑉 = |𝐻(ω)| =
2
𝟐
𝟐
2
|𝐻(ω)| =
2
Para a expressão da fase temos,
𝜑(𝜔) = 𝑡𝑎𝑛
− 1
𝐼𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎
𝜔
− 1
0
1
− 1
1
𝜔𝑅𝐶
1
𝜑(𝜔) = tan
− 1
1
𝜔𝑅𝐶
Frequência de Corte
Como visto anteriormente sabemos que GP =
P
s
P
e
1
2
, onde P
s
v
s
2
R
s
2
e P
e
v
e
2
R
e
2
. Que resulta em GV =
v
s
2
v
e
2
1
2
. Portanto:
|𝐻(ω)| =
Análise Matemática (Filtro Passa Faixa RLC Série)
Resposta em frequência (H(ω))
Para o circuito da figura 5 , a tensão de saída em função da tensão de entrada
pode ser dada pela expressão:
𝑠
𝑒
𝐿
𝐶
𝑒
𝑠
𝑒
𝑠
𝑒
2
2
2
𝑠
𝑒
2
2
H
ω
2
Resposta em Frequência: Ganho e Fase
As expressões para o Ganho de Tensão e a Fase para um filtro Passa-Faixa Série
são, respectivamente:
Figura 7 - Resposta em Frequência de um Filtro Passa Faixa Ideal
Fonte: MUSSOI, 2004
GV = |H(ω)| =
2
2
𝜔
− 1
2
Frequência de Corte
Sabemos que o Ganho na Frequência de Corte é:
|𝐻(ω)| =
Então, para um Filtro Passa-Faixa RLC Série:
2
2
2
2
2
2
2
2
Esta igualdade nos fornece duas equações:
𝐶𝐼
=
−𝑅𝐶 ± √(𝑅𝐶)
2
2 𝐿𝐶
𝐶𝑆
=
+𝑅𝐶 ±
𝑅𝐶
2
2 𝐿𝐶
Frequência de Central
Para haver Ressonância Série é necessário que as Reatâncias Capacitiva e
Indutiva do circuito se anulem e se comportem como um curto-circuito, ou seja:
H(ω) =
2
Ganho e Fase
As expressões para o Ganho de Tensão e a Fase:
Ganho:
𝐺𝑉 = |𝐻(ω)| =
V
s
V
e
𝐺𝑉 = |𝐻(ω)| =
2
𝟐
2
𝟐
2
2
|𝐻(ω)| = =
2
2
Fase:
𝜔
− 1
− 1
2
𝜑(𝜔) = 𝑡𝑎𝑛
− 1
2
Frequência de Corte
Sabemos que o Ganho na Frequência de Corte é:
ω
Então, para um Filtro Passa-Faixa RLC Paralelo:
2
2
2
2
2
2
(
2
)
2
= 1
2
= ±
1
2
𝑅𝐿𝐶 = ±𝜔𝐿
2
𝑅𝐿𝐶 ± 𝜔𝐿 − 𝑅 = 0
2
𝐿𝐶 ±
− 1 = 0
Esta igualdade nos fornece duas soluções, que correspondem às frequências de
corte inferior e superior do filtro respectivamente:
𝐶𝐼
=
−
𝐿
𝑅
±
𝐿
𝑅
2
2 𝐿𝐶
𝐶𝑆
=
𝐿
𝑅
±
𝐿
𝑅
2
2 𝐿𝐶
Frequência de Central
Como sabemos, para haver Ressonância Paralela, é necessário que a impedância
equivalente do circuito ressonante seja infinita, ou seja, um circuito aberto. Para que
isso ocorra é necessário que as reatâncias capacitiva e indutiva do circuito se anulem:
𝐿
𝐶
Tal que:
𝐸𝑄
X
𝐿
𝐶
X
𝐿
+ X
𝐶
Nesta situação o Ganho é unitário, então:
𝜔 𝑅
𝑅
2
𝑅
2