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RELATÓRIO DE LABORATORIO- CIRCUITO RLC COM ONDA QUADRADA
Tipologia: Trabalhos
1 / 28
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Campo Grande/MS
Setembro de 2021
I-INTRODUÇÃO TEÓRICA
Estudando o comportamento da voltagem em circuitos RC e RL, quando alimentados
com uma fonte de onda quadrada, pôde-se observar que o capacitor e o indutor têm
comportamentos opostos quando um transiente positivo de tensão é aplicado. A voltagem no
capacitor (inicialmente descarregado) inicialmente é zero e vai aumentando à medida que o
tempo passa, enquanto que a voltagem no indutor começa com o valor máximo e vai caindo
à medida que o tempo passa. A taxa com que a voltagem (ou a corrente) varia em cada
circuito depende da constante de tempo do circuito. O estudo a seguir refere-se ao que se
passa quando colocamos um resistor, um capacitor e um indutor em série em um circuito
como o mostrado na Figura 1 abaixo.
d q
h ( t )
dt
= r q
h
( t )
e:
d
2
q
h ( t )
d t
2
= r
2
q
h
( t )
Assim, para que a equação diferencial descrita na Equação 5 seja satisfeita devemos
ter:
r
2
o
2
Onde:
α =
e
ω
o
√
Resolvendo a Equação 9 encontramos parar os seguintes valores:
r
1
=− α −
√
α
2
− ω
o
2
r
2
=+ α − √
α
2
− ω
o
2
Temos, com isso, três regimes diferentes de soluções:
a) Regime supercrítico: neste caso > 0
e a solução corresponde à soma de duas
exponenciais que decaem com o tempo.
b) Regime crítico : neste caso = 0
e a solução corresponde à soma de uma exponencial que
decai com o tempo (t) e uma função linear em t.
c) Regime subcrítico: neste caso < 0
, as raízes r1 e r2 são complexas, a solução
corresponde a oscilações amortecidas. Para o caso subcrítico podemos escrever a solução
geral da Equação 2 como:
q ( t )= CV
B
− αt
(
c
1
e
j ω
'
t
2
e
− j ω
'
t
)
com j = √
e:
ω ' = √
ω
o
2
− α
2
Apenas no regime subcrítico oscilações são observadas no sistema. Na Equação 14 o
termo CV B
corresponde ao valor da carga para um tempo muito grande e, portanto, podemos
associá-lo à carga máxima que o capacitor pode acumular. As constantes c1 e c2 são
determinadas a partir das condições iniciais do problema (t=0), por exemplo, q (t=0)= 0 e i(t
=0) = 0. Para t ⟶ ∞ , podemos escrever q = CVB. Tomando a parte real da Equação 14 e
substituindo as condições iniciais, a solução da equação diferencial pode ser escrita como:
q ( t )= CV
B
[ 1 − e
− αt
cos ( ω
'
t ) ].
Como a voltagem V C
no capacitor é proporcional à carga, podemos escrever:
C
t
B
[ 1 − e
− αt
cos
( ω
'
t
) ].
A Equação 16 nos mostra que a carga no capacitor é composta de duas partes. Uma
parte oscilante, que é chamada de transiente (ou transitório), cuja frequência f’ = ω’/2 é
aproximadamente a frequência de ressonância do circuito, que é modulada por uma função
exponencial decrescente, que tende a zero. A outra parte é fixa, que é a carga que o capacitor
terá após cessado o efeito do transiente. Novamente, para observarmos as oscilações no
regime subcrítico devemos usar um gerador de sinais, que ao invés de gerar uma voltagem
no circuito variando de 0V a V B
, como assumimos em toda a discussão do problema, gera
uma onda quadrada com amplitude variando de –V 0
a V
0
. O efeito dessa mudança altera a
condição inicial do problema. A nova condição inicial para a carga do capacitor quando o
circuito é chaveado para a posição “B” passa a ser q(t =0) = - CV 0
e não “zero”, como
assumimos na discussão anterior. Isto faz com que a solução descrita pelas Equações 16 e 17
seja modificada para:
q
t
0
[ 1 − 2 e
− αt
cos
( ω
'
t
) ] ,
e
C
( t ) = V
0
[ 1 − e
− αt
cos ( ω
'
t ) ].
Assim a parcela da carga total que oscila no tempo, nos pontos de máximo ou
mínimo da função “cosseno”, é dada em módulo por:
q
oscilante
( t )= q
0
e
− α t
n
onde q o
0
e os instantes de tempo t n
são aqueles que fazem cos( ω’t n
)= 1, ou seja:
t
n
= n
'
, n =
com:
'
2 π
ω
'
T’ é o período das oscilações da voltagem no capacitor. Assim, para os instantes de tempo
tn, podemos escrever:
𝐂
𝛂𝐭 𝐧
com ΔV = 2Vo.
b) Selecionou-se um gerador de tensão pulsada e executou o simulador para um tempo de
3ms, suficiente para um semiperíodo com cerca de 10 picos de amplitude de oscilação
de tensão no capacitor, maiores que 5V.
c) Com a função osciloscópio clicou-se no ramo do gerador até o terra, sendo apresentado
pelo simulador a tensão no gerador.
d) Posteriormente mediu-se com o osciloscópio sobre o ramo do capacitor até o terra,
sendo apresentado as curvas de carga e descarga do capacitor.
e) Foram exportados os dados e, a partir deles, construído um gráfico em escala linear da
tensão no capacitor, V C,
em função do tempo, t, e comparado se o comportamento obtido
corresponde ao previsto pela Equação 19.
f) A partir do gráfico II.1.e, construiu-se um gráfico em escala linear dos módulos das
amplitudes máximas em função dos respectivos t n
, e verificado se o comportamento está
de acordo com a Equação 23. Foi determinado o valor da constante da Equação 23, e
comparado com o valor da constante de amortecimento, , obtido pela Equação 10 com
valores de R, L e C dados a partir das características dos componentes.
g) A partir do gráfico obtido no item II.1.e, determinou-se o período de oscilação, T, da
curva de tensão do capacitor em função do tempo. E a partir deste valor determinou-se a
frequência angular, =2/T(rad/s), comparando com o valor previsto pela Equação 15.
h) Determinou-se o valor da oscilação natural do circuito o
pela Equação 11, utilizando
os valores de R, L e C para o regime subcrítico.
i) Comparou-se os valores das frequências de oscilação obtidos nos itens II.1.g e II.1.h;
II.2 – Transição do regime subcrítico para o crítico
a) Utilizando o mesmo circuito da Figura 2, migrando o circuito de um regime subcrítico
para o regime critico de amortecimento, foram reajustados os valores de resistência para
as seguintes condições, α = ω
o
/4, α = ω
o
/2 e α = ω
o
.
b) A partir dos dados exportados do simulador LTSpice, das reconfigurações, construiu-se
um gráfico das respectivas curvas, e discutidos os comportamentos no item III.2 deste.
II.3 – Transição do regime subcrítico para o supercrítico
a) Utilizando o mesmo circuito da Figura 2, migrando o circuito de um regime subcrítico
para o regime supercrítico de amortecimento, sendo reajustado o valor de resistência
para a seguinte condição, α = 2ω o
.
b) A partir dos dados exportados do simulador LTSpice, construiu-se um gráfico da
respectiva curva, e discutido o comportamento da tensão no capacitor no item III.3 deste
relatório para os regimes crítico (α=ω o
) e supercrítico (α =2ω o