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Farmacologia Aplicada 2: Casos Clínicos e Questões de Revisão, Exercícios de Farmacologia

Caso clinico de farmacologia sobre os assuntos iniciais da disciplina

Tipologia: Exercícios

2019

Compartilhado em 24/10/2022

lany-feitosa
lany-feitosa 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA
CENTRO DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO: Farmácia – FARMACOLOGIA APLICADA 2
Aluno: Eylane dos Santos Feitosa
RELATO DO CASO 1
Uma mulher de 67 anos de idade está em tratamento com quimioterapia contra
câncer de ovário. Ela está no seu quarto ciclo de um esquema de múltiplos
fármacos, incluindo cisplatina e doxorrubicina. Desenvolveu náuseas e
vômitos, entre outros efeitos colaterais.
QUESTÕES
1 - Qual classe de fármacos antieméticos pode ser o mais efetivo para esta
situação?
Antagonistas 5HT-3 pois são mais potentes na profilaxia da emese aguda
induzida pela quimioterapia. (Ondacetrona – Vonau)
2 - Quais são os efeitos colaterais mais comuns associados a essa classe?
Os efeitos colaterais mais comuns incluem cefaléia, tontura e constipação
intestinal em 10% dos pacientes. Outro efeito que deve ser citado é a
cegueira passageira de aproximadamente 20 minutos de duração com a
administração intravenosa.
3 – Que outras classes de fármacos estão disponíveis terapeuticamente?
Antagonistas do receptor D2 (Exerce atividade antiemética, sobre o
ZDQ (zona de disparo quimiorreceptor) - Metacloplameda,
Domperidona
Antagonistas dos Receptores NK-1 (Usado em associação com
antagonistas dos receptores 5-HT3
Corticosteroides na prevenção das náuseas e dos vômitos tardios e
agudos em consequência de esquemas quimioterápicos muito
emetogênicos – Dexa) dano de mucosa, cirúrgico.
RELATO DO CASO 2
Uma mulher de 58 anos de idade, com história de 20 anos de diabetes melito
tipo 2 mal controlada, procura acompanhamento de rotina. Ela teve várias
complicações do diabetes, incluindo retinopatia e neuropatia periférica. Queixa-
se de passar vários meses sentindo que seu estômago está cheio depois de
comer muito pouco, além de apresentar náuseas. Um exame radiográfico do
esvaziamento gástrico mostra um tempo de esvaziamento gástrico prolongado,
portanto o diagnóstico é gastroparesia diabética.
QUESTÕES
1 Que classe de antieméticos pode ser mais adequada para esta paciente?
Cite o nome de um representante.
Antagonista de receptor D2 pois seu uso clínico é para o tratamento de
náuseas e vômitos, gastroparesia, esvaziamento gástrico retardado
secundários à esofagite com refluxo.
Um representante é o Cloridrato de metoclopramida (Plasil)
Domperidona uso pediátrico, que não atravessa a barreira
hematoencefálica e não causa esse efeito extrapiramidal
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA

CENTRO DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO: Farmácia – FARMACOLOGIA APLICADA 2 Aluno: Eylane dos Santos Feitosa RELATO DO CASO 1 Uma mulher de 67 anos de idade está em tratamento com quimioterapia contra câncer de ovário. Ela está no seu quarto ciclo de um esquema de múltiplos fármacos, incluindo cisplatina e doxorrubicina. Desenvolveu náuseas e vômitos, entre outros efeitos colaterais. QUESTÕES 1 - Qual classe de fármacos antieméticos pode ser o mais efetivo para esta situação? Antagonistas 5HT-3 pois são mais potentes na profilaxia da emese aguda induzida pela quimioterapia. (Ondacetrona – Vonau) 2 - Quais são os efeitos colaterais mais comuns associados a essa classe? Os efeitos colaterais mais comuns incluem cefaléia, tontura e constipação intestinal em 10% dos pacientes. Outro efeito que deve ser citado é a cegueira passageira de aproximadamente 20 minutos de duração com a administração intravenosa. 3 – Que outras classes de fármacos estão disponíveis terapeuticamente? ● Antagonistas do receptor D2 (Exerce atividade antiemética, sobre o ZDQ (zona de disparo quimiorreceptor) - Metacloplameda, Domperidona ● Antagonistas dos Receptores NK-1 (Usado em associação com antagonistas dos receptores 5-HT ● Corticosteroides na prevenção das náuseas e dos vômitos tardios e agudos em consequência de esquemas quimioterápicos muito emetogênicos – Dexa) dano de mucosa, cirúrgico. RELATO DO CASO 2 Uma mulher de 58 anos de idade, com história de 20 anos de diabetes melito tipo 2 mal controlada, procura acompanhamento de rotina. Ela teve várias complicações do diabetes, incluindo retinopatia e neuropatia periférica. Queixa- se de passar vários meses sentindo que seu estômago está cheio depois de comer muito pouco, além de apresentar náuseas. Um exame radiográfico do esvaziamento gástrico mostra um tempo de esvaziamento gástrico prolongado, portanto o diagnóstico é gastroparesia diabética. QUESTÕES 1 – Que classe de antieméticos pode ser mais adequada para esta paciente? Cite o nome de um representante. Antagonista de receptor D2 pois seu uso clínico é para o tratamento de náuseas e vômitos, gastroparesia, esvaziamento gástrico retardado secundários à esofagite com refluxo. Um representante é o Cloridrato de metoclopramida (Plasil) Domperidona – uso pediátrico, que não atravessa a barreira hematoencefálica e não causa esse efeito extrapiramidal

2 - Quais são alguns dos efeitos colaterais comuns da classe citada? Sedação (principalmente a clorpromazina), hipotensão, sintomas extrapiramidais, distonia e discinesia, galactorreia. RELATO DO CASO 3 Um homem de 48 anos de idade apresenta-se ao médico para a avaliação de azia. Ele relata uma sensação de queimação no peito depois de comer. Tentou antiácidos que não necessitam de prescrição e obteve alívio parcial. Não faz uso regular de medicamentos. Seu exame é normal. Uma série de radiografias gastrintestinais superiores revelam refluxo gastresofágico. QUESTÕES 1 – Que classe de fármacos pode ser mais adequada para este paciente? Cite o nome de um representante. Inibidor de bomba de prótons – Omaprazol 2 - Qual é o mecanismo de ação de outras classes disponíveis? Protetores de mucosa - Antagonistas dos receptores H2, os quais inibem a produção de ácido ao competirem de maneira reversível com a histamina, nos receptores H2 das células parietais. Antagonistas dopaminérgicas e o representante é a Domperidona que aumenta a pressão no esfíncter esofágico inferior. RELATO DO CASO 4 Uma mulher de 32 anos de idade chega ao consultório durante a primavera reclamando de espirros e congestão. Ela apresenta esses sintomas todo ano. O nariz escorre constantemente, os olhos lacrimejam e coçam, e ela espirra. Ao exame, apresenta conjuntiva vermelha, irritada com drenagem clara dos olhos e a mucosa nasal parece congestionada. O diagnóstico é de rinite alérgica sazonal. QUESTÕES 1 – Que classe de fármacos pode ser mais adequada para esta paciente? Cite o nome de um representante. Antagonistas H1 - nas quais estes fármacos reduzem os espirros, rinorreia e os pruridos nos olhos, do nariz e da garganta. De primeira geração: Cloridrato de prometazina (Fernegan) 2 – Se a paciente fosse uma criança em fase escolar, você teria alguma sugestão específica de fármaco? Justifique. Sim, um antagonista H1 de segunda geração por não apresentar a sensação de sonolência já que tem um caráter mais polar e por isso não atravessa a barreira hematoencefálica. De segunda Geração: Cloridrato de Fexofenadina (allegra) Loratadina e deslorataina