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SLIDE SOBRE A CARTA PATRIMONIAL: CARTA DE BURRA
Tipologia: Slides
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Em oferta
Fundação de Arte de Ouro Preto Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade Curso Técnico em Conservação e Restauro | FAOP MARINE MILANI SABRINA GOMES TATIANA BARTOLOMEU
Capítulo I - DEFINIÇÕES
- Bem: caracteriza um local, edifício ou conjunto de obras que, de alguma forma, possuem significação cultural para a sociedade. - Significação Cultural: determina a importância (estética, histórico, científica ou social) de um determinado bem para as gerações passadas, presentes e futuras; - Substância: conjuntos de materiais que compõem o bem. - Conservação: determina os cuidados a serem tomados para que as características sejam preservadas ao longo do tempo. Podendo ou não culminar em certos processos de restauração ou até mesmo pequenas obras de reconstrução a fim de cumprir necessidades e/ou exigências práticas.
ICOMOS - Conselho Internacional de Monumentos e Sítios Austrália, 1980
Capítulo II - PRINCÍPIOS DA CONSERVAÇÃO Coloca a conservação como ação necessária para manter o significado cultural do bem e do seu sítio e não permite interferências durante essa conservação que gerem falso testemunho da hsitória ou negligenciem algum período desta. Capítulo III - PRESERVAÇÃO Coloca a preservação necessária quando o próprio bem for testemunho de um período histórico específico ou em casos onde não haja evidência de dados que permitam realizar conservação.
Capítulo IV - RESTAURAÇÃO Deve ocorrer se há dados suficientes para se refazer os elementos de um bem. Pode haver acréscimos, contanto que a parte refeita seja claramente uma interferência no sítio. Também impõe que todas as contribuições, de todos os períodos, sejam respeitadas. Capítulo V - RECONSTRUÇÃO É admitida quando não houver mais recursos para manter a integridade do bem e deve basear-se apenas sob dados documentais ou materiais para a reprodução das características originais. Capítulo VI - PROCEDIMENTOS Antes de qualquer intervenção no bem, deve haver um estudo interdisciplinar com base em dados documentais, fotográficos, orais, etc.
FOTO: EDUARDO TROPEA
O processo de abandono do Centro Antigo de Salvador pelas classes dominantes e, consequentemente, pelo poder público, ocasionado pelo crescimento da cidade, foi aos poucos mudando as características da área. Entre os anos de 1938 e 1945 o IPHAN tombou diversos monumentos, porém de forma isolada, o que não garantiu a força necessária para impedir a degradação da área. Em 1985 o Centro Histórico de Salvador foi reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
REFERÊNCIAS CARTA DE BURRA, 1980. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=251; Acessado em: 19 de abril de 2022. BRAGA, P. M. O Programa de Recuperação do Centro Histórico de Salvador e as lições das Cartas Patrimoniais. Disponível em: http://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/ 09.107/59.Acessado em: 19 de abril de 2022. PROSPERO, Marco Antônio. Estudo de Caso do “Antigo Hotel Pilão” em Ouro Preto(MG). Disponível em:http://ilumineoprojeto.com/fiemg-parte-i-historia-do-incendio-do-antigo-hotel-pilao/. Acessado em: 19 de abril de 2022.