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Cap 10 - Monopólio - Monopsônio ...., Resumos de Microeconomia

Cap 10 - monopólio Apresentação em powerpoint sobre o conteúdo do cap. 10 do livro de Microeconomia de Pindyck

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 28/10/2021

prof-adriana-rigoni
prof-adriana-rigoni 🇧🇷

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CAPTULO 10
Poder de mercado:
monoplio e monopsnio
O que é monoplio, monoplio natural e monopsnio?
Quais os determinantes do poder de monoplio?
Como deve ser a medi!"o do poder de monoplio?
Quais as implica!#es em termos de fixa!"o de pre!o?
Como os impostos podem intervir nisso?
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CAPÍTULO 10

Poder de mercado:

monopólio e monopsônio

O que é monopó lio, monopó lio natural e monopsô nio?

Quais os determinantes do poder de monopólio?

Como deve ser a medição do poder de monop ó lio?

Quais as implicações em termos de fixação de preço?

Como os impostos podem intervir nisso?

Mercado competitivo

  • (^) Em um mercado perfeitamente competitivo, o grande número de

vendedores e compradores de uma mercadoria garante que nenhum

vendedor ou comprador em particular pode influenciar o preço.

  • (^) As forças de mercado da oferta e da demanda é que o determinam.
  • (^) As empresas, individualmente, baseiam-se no preço de mercado para

decidir quanto vão produzir e vender e os consumidores tamb ém se

baseiam nele para decidir quanto vão adquirir.

Qual o comportamento de um monopolista?

  • (^) Como ele é o ú nico produtor de determinado bem ou serviço, a curva de demanda

com que se depara é a curva de demanda de mercado, a qual relaciona o preço

recebido pelo monopolista com a quantidade a ser vendida por ele.

  • (^) Um monopolista pode se beneficiar de seu controle sobre o preço e de que maneira

o preço e a quantidade que maximizam os lucros diferem daquilo que prevaleceria

caso o mercado fosse competitivo.

  • (^) Em geral, em um mercado monopólico, a quantidade será menor e seu preço será

maior do que a quantidade e o preço do mercado competitivo. Tal fato impõe um

custo à sociedade, porque menos consumidores poderão adquirir o produto, e

aqueles que o fizerem estarão pagando um preço mais elevado.

Qual o comportamento de um monopolista?

  • (^) Épor esse motivo que as leis antitruste proíbem as empresas de monopolizar a maioria dos mercados.
  • (^) Quando economias de escala tornam o monopólio desejável — por exemplo, empresas locais de geração de energia el étrica —, veremos como o governo pode aumentar a eficiência, por meio da regulamentação do preço do monopolista.
  • As empresas podem estar capacitadas a influenciar o preço e podem descobrir que é lucrativa a cobrança de um preço mais elevado do que o custo marginal. Essas empresas têm poder de monopólio.

Monopó lio e monopsô nio: o que t ê m em comum? Quais sã o os determinantes do poder de monopsônio, a medição e as implicações em termos de preço?

  • (^) Poderes de monopólio e de monopsônio são duas formas de poder de

mercado : a capacidade — por parte do vendedor ou do comprador —

de influir no preço de uma mercadoria.

  • (^) Como os vendedores ou compradores têm pelo menos um pouco de

poder de mercado (como na maioria dos mercados do mundo real), é

necessário compreender como ele funciona e como influencia

produtores e consumidores.

Monopólio

  • (^) Para poder maximizar os lucros, o monopolista deve, primeiro,

determinar os custos e as características da demanda de

mercado.

  • (^) O conhecimento da demanda e do custo é crucial para a tomada de

decisão econômica por parte da empresa. Dispondo de tal

conhecimento, o monopolista precisa decidir quanto produzir e

vender.

Receita média e receita marginal

P = 6 – Q

Qual a quantidade que o monopolista deve produzir?

  • (^) Para maximizar os lucros , uma empresa precisa determinar o nível de produção de tal forma que a receita marginal seja igual ao custo marginal.
  • (^) Essa é a solução para o problema do monopolista.

Exemplo numérico:

  • (^) Suponhamos que o custo de produção seja C ( Q ) = 50 + Q^2. Suponhamos, também, que a demanda seja expressa pela equação P ( Q ) = 40 – Q.
  • (^) Ache a quantidade que o monopolista deve produzir para maximizar seu lucro e a qual preç o ele deve vender essa quantidade no mercado:
  • Resposta:
  • O custo marginal é CMg = ∆ C /∆ Q = 2 Q.
  • (^) A receita é R ( Q ) = P ( Q ) Q = 40 QQ^2 , portanto, a receita marginal é RMg = ∆ R /∆ Q = 40 – 2 Q.
  • (^) Igualando a receita marginal ao custo marginal, temos 40 – 2 Q = 2 Q , ou seja, Q = 10.
  • (^) Portanto, tomando a receita marginal igual ao custo marginal, podemos verificar que o lucro é maximizado quando Q = 10. E, se Q = 10 => P(Q) = 40 – 10 = 30.

Regra prática para determinação de preços

  • RMg = ΔR / ΔQ = Δ(P. Q)/ ΔQ = P + (Q ΔP / ΔQ ) = P + P*(Q/P)(ΔP/ ΔQ)
  • Ed = (P/Q)(∆Q/∆P)
  • (^) RMg = P + P(1/Ed)
  • (^) Mas RMg = CMg => (P – CMg) / P = - (1/Ed)
  • Mark-up = (P – CMg) / P
  • P = CMg / [1 + (1/Ed)]

Exemplo

  • (^) O remédio Prilosec, desenvolvido por meio de uma joint-venture da empresa sueca Astra e da

norte-americana Merck, surgiu em 1989, mas apenas para tratamento do distúrbio do refluxo

gastroesofágico, tendo sido aprovado para o tratamento de curto prazo da ú lcera em 1991.

Foi a aprovação para o tratamento de longo prazo, em 1995, que, no entanto, criou um

grande mercado para o medicamento.

  • (^) Em 1998, o labora- tório Astra comprou da Merck sua parcela dos direitos de patente do

Prilosec. Em 1999, ele comprou a empresa Zeneca, e, agora, chama-se AstraZeneca.

  • (^) Em 2001, a AstraZeneca faturou mais de US$ 4,9 bilhões com as vendas de Prilosec, que

seguiu sendo o medicamento prescrito mais bem vendido no mundo.

  • Pouco antes da patente do Prilosec expirar, a empresa lançou o Nexium, um novo (e,

segundo a AstraZeneca, melhor) medicamento antiúlcera.

  • (^) Em 2006, o Nexium era o terceiro no ranking dos medicamentos mais vendidos no mundo,

com vendas em torno de US$ 5,7 bilhões.

Exemplo

  • Em 1995, um novo medicamento desenvolvido pelo laboratório Astra-Merck passou a ser disponibilizado para o tratamento de longo prazo de ú lceras. O medicamento, chamado Prilosec, representava uma nova geração de rem édios contra a ú lcera. Outros medicamentos destinados ao tratamento dessa doença já existiam no mercado: Tagamet, que surgiu em 1977; Zantac, em 1983; Pepcid, em 1986; e Axid, em 1988. Os quatro funcionavam na maioria das vezes da mesma maneira para re- duzir a secreção de á cido no estômago. O Prilosec, no entanto, baseava-se em um mecanismo bioquímico bastante diferente e era muito mais eficaz do que os outros medicamentos. Por volta de 1996, tornou-se um dos medicamentos mais vendidos no mundo e não tinha nenhum concorrente à altura.
  • (^) Em 1995, o laboratório Astra-Merck estipulou o preço do Prilosec em torno de US$ 3,50 a dose diária. (Em contraste, os preços do Tagamet e do Zantac estavam em torno de US$ 1,50 a US$ 2,25 a mesma dose.) Essa determinação de preço é consistente com a fórmula de markup (10.1)? O custo marginal de produção e de embalagem do Prilosec é de apenas US$ 0,30 a US$ 0,40 a dose diária. Esse custo sugere que a elasticidade preço da demanda, ED , esteja na faixa de –1,0 a –1,2. Com base nos estudos estatísticos da demanda farmacêutica, essa é de fato uma estimativa aceitável para a elasticidade de demanda. Portanto, fixar o preço para o rem édio Prilosec com base em um markup que excede em 400% o custo marginal é consistente com nossa regra prática para a determinação de preços.

Deslocamentos da demanda e monopó lio

  • O deslocamento da curva de demanda mostra que um mercado monopolístico não possui qualquer curva de oferta — ou seja, não há nenhuma relação “um a um” entre preço e quantidade produzida.
  • (^) Em (a), a curva de demanda, D 1, desloca-se, tornando-se a nova curva de demanda, D 2. Entretanto, a nova curva de receita marginal, RMg2, cruza a curva de custo marginal no mesmo ponto em que se situava a antiga curva de custo marginal, RMg1. Portanto, o nível de produção capaz de maximizar lucros permanece inalterado, embora o preço caia de P 1 para P 2.
  • (^) Em (b), a nova curva de receita marginal, RMg2, cruza a curva de custo marginal em Q 2, um nível de produção mais elevado. No entanto, como a demanda agora é mais elástica, o preço permanece o mesmo.
  • Deslocamentos da demanda costumam provocar variações tanto do preço como da quantidade. Mas os casos especiais mostrados na Figura 10.4 ilustram uma distinção importante entre o monopólio e a oferta competitiva. Um setor competitivo oferta uma quantidade específica para cada nível de preço. Não existe uma relação desse tipo para o monopolista, o qual, dependendo do deslocamento da demanda, pode produzir quantidades diferentes ao mesmo preço ou a mesma quantidade a preços diferentes.

Deslocament os da demanda e monopó lio