









Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Exercícios resolvidos da disciplina Álgebra 1 da Ufal.
Tipologia: Exercícios
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 01/09/2019
4.8
(16)14 documentos
1 / 16
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Em oferta
1-Seja p um n´umero primo ≥ 2 e seja
A = {
m n
∈ Q : mdc(p, n) = 1}
. Mostre que A ´e um anel com as opera¸c˜oes usuais de fra¸c˜ao.
Sejam x 1 = m n 11 e x 2 = m n 22 tais que mdc(p, n 1 ) = 1 e mdc(p, n 2 ) = 1, com as seguintes opera¸c˜oes definidas:
m 1 n 1
m 2 n 2
m 1 n 2 + m 2 n 1 n 1 n 2
II −
m 1 n 1
m 2 n 2
m 1 m 2 n 1 n 2 Vamos provar agora que as opera¸c˜oes I e II definidas acima s˜ao fechadas em A. Para isso, vamos supor que mdc(p, n 1 n 2 ) = a, a 6 = 1. Seja p′^ o maior primo tal que p′|a. Ent˜ao p′^ = p e ent˜ao p|n 1 n 2. Como p ´e primo, ou p|n 1 ou p|n 2 , o que contradiz o fato de mdc(p, n 1 ) = 1 e mdc(p, n 2 ) = 1. Logo + e · est˜ao definidas em A.
P1)Associatividade da soma: Sejam x 1 = m n 11 , x 2 = m n 22 e x 3 = m n 33. Pre- cisamos provar que
(x 1 + x 2 ) + x 3 = x 1 + (x 2 + x 3 )
(x 1 +x 2 )+x 3 =
m 1 n 2 + m 2 n 1 n 1 n 2
m 3 n 3
(m 1 n 2 + m 2 n 1 )n 3 + m 3 n 1 n 2 n 1 n 2 n 3
m 1 n 2 n 3 + m 2 n 1 n 3 + m 3 n 1 n 2 n 1 n 2 n 3
x 1 + (x 2 + x 3 ) = m 1 n 1
m 2 n 3 + m 3 n 2 n 1 n 2 n 3
m 1 n 2 n 3 + m 2 n 1 n 3 + m 3 n 1 n 2 n 1 n 2 n 3
P2)Existˆencia do elemento neutro Neste caso tomemos como elemento neutro 0
m 1 · 1 + n 1 · 0 1 · n 1
m 1 n 1
0 1
m 1 n 1
0 · n 1 + m 1 · 1 1 · n 1
m 1 n 1
P3)Existˆencia do inverso aditivo Tomemos o inverso como −x 1 = − nm 1 1. Veja que
m 1 n 1
−m 1 n 1
m 1 · n 1 + n 1 · (−m 1 ) n^21
m 1 · n 1 − m 1 n 1 n^21
n^21
P4) Comutatividade da soma
x 1 +x 2 =
m 1 n 1
m 2 n 2
m 1 n 2 + m 2 n 1 n 1 n 2
m 1 n 2 + m 2 n 1 n 1 n 2
m 2 n 1 + m 1 n 2 n 2 n 1
m 2 n 2
m 1 n 1
= x 2 +x 1
P5) Associatividade do produto
(x 1 · x 2 ) · x 3 =
m 1 m 2 n 1 n 2
m 3 n 3
m 1 m 2 m 3 n 1 n 2 n 3
m 1 n 1
m 2 m 3 n 2 n 3
= x 1 · (x 2 · x 3 )
P6)Distributividade a esquerda e
a direita Primeiro veja que
x 1 (x 2 + x 3 ) =
m 1 n − 1
m 2 n 3 + m 3 n 2 n 2 n 3
m 1 m 2 n 3 + m 1 m 3 n 2 n 1 n 2 n 3 Observe tamb´em que
x 1 · x 2 + x 1 · x 3 =
m 1 m 2 n 1 n 2
m 1 m 3 n 1 n 3
m 1 m 2 n 3 + m 1 m 3 n 2 n 1 n 2 n 3
Logo,
x 1 (x 2 + x 3 ) = x 1 · x 2 + x 1 · x 3 De forma an´aloga prova-se que
Como D ´e finito xm ·xp ∈ D, e 1 ≤ p ≤ n. Ent˜ao xm ·xp deve percorrer todos elementos de D, inclusive 1. Logo para cada xm existe um inverso multiplicativo, o que prova que D ´e um corpo.
5-Mostre que Z 3 = { 0 , 1 , 2 } n˜ao ´e subanel de Z 5 = { 0 , 1 , 2 , 3 , 4 }.
Para Z 3 ser subanel de Z 5 , Z 3 deve ser fechado para as opera¸c˜oes + e · · · de Z 5. Por´em em Z 3 , tem-se que , por exemplo, 2 + 2 = 1 e, em Z 5 , 2 + 2 = 4. Logo Z 3 n˜ao ´e subanel de Z 5.
6-(a) Seja {Bi}i∈N uma sequˆencia de suban´eis de um anel A.Prove que B = ∩i∈N Bi ´e tamb´em um subanel de A.
(b)Seja {Ki}i∈N uma sequˆencia de subcorpos de um corpo K.Prove que B = ∩i∈N Ki ´e tamb´em um subcorpo de K.
(a) Como cada Bi ´e um subanel de A, ent˜ao 0 ∈ Bi. Logo a interse¸c˜ao B deles ´e tal que que 0 ∈ B. Tomemos x, y ∈ B. Devemos provar que x − y ∈ B. De fato, x, y pertencem a cada Bi , logo, pela defini¸c˜ao de subanel x − y ∈ Bi e consequentemente x − y ∈ B. De modo an´alogo, temos que x · y ∈ Bi, ent˜ao x · y ∈ B, como quer´ıamos.
(b) An´alogo, se considerarmos que A = K ´e um corpo.
7-(a)Seja {Bi}i∈N uma sequˆencia de suban´eis de um anel A. Prove que se B 0 ⊂ B 1 ⊂ · · · ⊂ Bn ⊂ · · ·, ent˜ao B = ∪i∈N Bi ´e tamb´em um subanel de A.
(b)Seja {Ki}i∈N uma sequˆencia de suban´eis de um anel A. Prove que se K 0 ⊂ K 1 ⊂ · · · ⊂ Kn ⊂ · · ·, ent˜ao B = ∪i∈N Ki ´e tamb´em um subanel de A.
(a) Como cada Bi ´e um subanel de A, ent˜ao 0 ∈ Bi. Logo a uni˜ao B deles ´e tal que que 0 ∈ B.
Seja x ∈ Bm e y ∈ Bn. Como B 0 ⊂ B 1 ⊂ B 1 · · · Bn ⊂ · · · se m ≥ n, y ∈ Bm; se n ≥ m, x ∈ Bn. Sem perda de generalidade consideremos que x, y ∈ Bm. Como Bm ´e um subanel de A, ent˜ao x − y ∈ Bm e x · y ∈ Bm. Mas Bm ⊂ B, logo x − y ∈ B e x · y ∈ B, como quer´ıamos.
(b) An´alogo.
8-Calcule todos os suban´eis de Z 12.
Os suban´eis de Z 1 2, parodiando os de Z, ser˜ao da forma mZ 1 2, onde m ´e um divisor de 12. Eles s˜ao:
Z 12 = { 0 , 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 }. 2 Z 12 = { 0 , 2 , 4 , 6 , 8 , 10 }. 3 Z 12 = { 0 , 3 , 6 , 9 }. 4 Z 12 = { 0 , 4 , 8 } 6 Z 12 = { 0 , 6 } B = { 0 }
.
9-Seja A um anel e a ∈ A. Prove que B = {x ∈ A : x · a = a · x} ´e um subanel de A.
Veja que 0 ∈ B, pois 0 · a = a · 0 = 0. Agora, seja x, y ∈ B, ent˜ao x − y ∈ B, pois
x · a = a · x y · a = a · y
(x − y) · a = x · a − y · a = a · x − a · y = a · (x − y) e x · y ∈ B, pois
(x · y) · a = x · (y · a) = (x · a) · y = (a · x) · y = a · (x · y). Logo B ´e um subanel de A.
(1)x·y = (a+bi)·(a′+b′i+c′j+d′k) = (aa′−bb′)+(ab′+ba′)i+(ac′−bf ′)j+(ad′+bc′)k.
(2)y·x = aa+a′bi+b′ai−b′b+ca′j−c′bk+d′bj = (aa′−bb′)+(ab′+a′b)i+(ac′+bd′)j+(ad′−bc′)k.
Isso mostra que xy 6 = yx, logo os C, nem uma de suas c´opias, podem ser o centro dos Quat. Vamos testar os reais:
(3)a(a′^ + b′i + c′j + d′k) = aa′^ + ab′i + ac′j + ad′k.
(4)(a′^ + b′i + c′j + d′k)a = a′a + b′ai + c′aj + d′ak = aa′^ + ab′i + ac′j + ad′k.
Portanto o centro dos quat´ernios s˜ao os reais.
Seja A um anel e seja I um subanel de A. Dizemos que I ´e um ideal `a esquerda de A se,
(1) a · x ∈ I, ∀a ∈ A, ∀x ∈ I;
Dizemos que J ´e um ideal `a direita de um anel A como sendo um subanel de A satisfazendo a condi¸c˜ao
(2) x · a ∈ J, ∀a ∈ A, ∀x ∈ J.
Dizemos que I ´e um ideal de A se
(3) A · I ⊂ I e I · A ⊂ I
Se A for comutativo as condi¸c˜oes 1, 2 e 3 s˜ao equivalentes.
12-Mostre que a interse¸c˜ao de ideais de um anel A ´e tamb´em um ideal de A.
Seja {Ji}i∈N uma sequˆencia ideais de A. Queremos provar que J = ∩i∈N Ji ´e tamb´em um ideal de A. Seja a ∈ A e x ∈ J. Como J ´e a interse¸c˜ao dos ideais temos que x ∈ Jm, para todo m ∈ N. Como Jm ´e um ideal de A ent˜ao a·x ∈ Jm e x · a ∈ J, o que nos d´a a · x ∈ J e x cot a ∈ J, como quer´ıamos.
13- Seja {Jn}n∈N uma sequˆencia de ideais de um anel A. Prove que se J 0 ⊂ J 1 ⊂ · · · Jn ⊂ · · ·, ent˜ao J = ∪n∈N ´e um ideal de A.
Tomemos a ∈ A e x ∈ Jm ⊂ J. Como Jm ´e um ideal de A ent˜ao a · x ∈ Jm ⊂ J e x · a ∈ Jm ⊂ J. Logo, J ´e um ideal de A.
Sejam R e R′^ dois an´eis. Por um homomorfismo de an´eis entendemos uma aplica¸c˜ao dotada das seguintes propriedades: para x, y ∈ R
f (x + y) = f (x) + f (y), f (xy) = f (x)f (y) e f (e) = e′ se e e e′^ s˜ao, respectivamente, os elementos unidade de R e R′.
14-Seja f : R → R′^ um homomorfismo de an´eis. Mostre que a imagem de f ´e um subanel de R′.
Seja I ⊂ R′. Primeiramente vamos provar que 0′^ ∈ I. De fato f (−ex) = f (−e)f (x) = −e′f (x) e f (x + (−x)) = f (x) + f (−x) = f (x) − f (x) = 0′. Agora precisamos provar que dados x′, y′^ ∈ I temos que x′^ −y′^ ∈ I e x′y′^ ∈ I. De fato, se x′, y′^ ∈ I, ent˜ao x′^ = f (x) e y′^ = f (y) e
x′^ − y′^ = f (x) − f (y) = f (x) + f (−y) ∈ I. Al´em disso,
x′y′^ = f (x)f (y) ∈ I. Logo I ´e um subanel de R′.
Lembremos que todo dom´ınio de integridade finito ´e um corpo. Provaremos, com base nisso, que Zp ´e um dom´ınio e concluiremos, com essa informa¸c˜ao, que Zp ´e um corpo. Mais ainda: Zp ´e um dom´ınio se e somente se p ´e primo. Suponhamos que p ´e primo e ab = 0, isto ´e ab = 0 e p|ab. Ent˜ao, pelo lema de Euclides p|a ou p|b, ou seja, a = 0 ou b = 0. Reciprocamente vamos supor que Zp ´e um dom´ınio e p n˜ao ´e primo, ent˜ao existem a e b tais que p = ab e 1 < a, b < p. Logo 0 = ab. Temos que a = 0 e b = 0, pois Zp ´e um dom´ınio. Assim p|a e p|b, o que ´e um absurdo.
A caracter´ıstica de um anel A ´e o menor inteiro positivo n tal que nx = 0 para todo x ∈ A. Se tal elemento n˜ao existe n´os dizemos que A tem caracter´ıstica zero.
18- A caracter´ıstica de um dom´ınio de integridade ´e zero ou um n´umero primo.
Vamos provar o seguinte: seja A um anel com unidade 1. Se n · 1 = 0 e n ´e o menor inteiro positivo tal que n · 1 = 0 temos que a caracter´ıstica de A ´e n. Se n˜ao existe n inteiro que tal que n · 1 = 0, ent˜ao a caracter´ıstica de A ´e zero. Suponha que n˜ao exista n inteiro tal que n · 1 = 0, pela defini¸c˜ao de carac- ter´ıstica de A temos car(A) = 0. Se n ´e o menor inteiro positivo tal que n · 1 temos que nx = n(1x) = (n · 1)x = 0 para todo x ∈ A. Suponhamos que exista m < n tal que m · x = 0. Ent˜ao m · 1 = 0, o que ´e uma contradi¸c˜ao. Isto prova que car(A) = n.
Se n˜ao existe n inteiro tal que n·1 = 0, ent˜ao a caracter´ıstica de D ´e 0. Agora suponha que exista um inteiro positivo m tal que m · 1 = 0 e seja n o menor inteiro positivo tal que n · 1 = 0. Queremos provar que n ´e primo. Suponha que n n˜ao ´e primo. Ent˜ao existem inteiros s, t tal que n = st 1 < s ≤ t < n. Assim,
0 = n · 1 = (st) · 1 = (s · 1)(t · 1) e como D ´e o dom´ınio temos que s · 1 = 0 ou t · 1 = 0. Absurdo. Logo n ´e primo.
19-A aplica¸c˜ao a + bi 7 → a − bi ´e um isomorfismo de C em C. Prove isto.
f (a + bi) = f (a) + f (b)f (i) = a − bi f (a) = a, f (b) = b e f (i) = −i Tomemos z 1 = a 1 + b 1 i e z 2 = a 2 + b 2 i, assim:
f (1) = 1 f (z 1 + z 2 ) = f (z 1 ) + f (z 2 ) = a 1 − b 1 i + a 2 − b 2 i = (a 1 + a 2 ) − (b 1 + b 2 )i
f (z 1 ·z 2 ) = f (z 1 )f (z 2 ) = (a 1 −b 1 i)(a 2 −b 2 i = a 1 a 2 −a 1 b 2 i−a 2 b 1 i−b 1 b 2 = (a 1 a 2 −b 1 b 2 )−(a 1 b 2 +a 2 b 1 )i
20- O anel 2Z ´e isomorfo a 3Z? O anel 2Z ´e isomorfo a 4Z?
Consideremos que exista isomorfismos f : 2Z 7 → 3 Z ou f : 2Z 7 → 4 Z. Assim,
f (4) = f (2 + 2) = f (2) + f (2) e f (4) = f (2 · 2) = f (2)f (2). Tomemos f (2) = m, ent˜ao m^2 − 2 m = 0, m = 0 ou m = 2, mas 2 6 ∈ 3 Z e 2 6 ∈ 4 Z. Logo o ´unico isomorfismo entre 2Z 7 → 3 Z e 2Z 7 → 4 Z ´e o nulo.
21-Seja K um corpo de caracter´ıstica p. Mostre que (x + y)p^ = xp^ + yp^ para todos x, y ∈ K.
Sabemos que (x + y)p^ = xp^ + pz(x, y) + yp. Como K tem caracter´ıstica p tem-se que pz(x, y) = 0, logo (x + y)p^ = xp^ + yp.
22- Seja K um corpo. Dizemos que K ´e algebricamente fechado se ∀f (x) ∈ K[x] existe α ∈ K tal que f (α) = 0. Prove que R n˜ao ´e um corpo algebricamente fechado.
Consideremos o polinˆomio p(x) = x^2 + 1 sobre R. Observe que suas s˜ao i, −i 6 ∈ R. Logo R n˜ao ´e algebricamente fechado.
23-Usando o teorema do valor intermedi´ario prove que todo polinˆomio de grau ´ımpar sobre R possui uma raiz em R.
25-Fatore o polinˆomio x^4 − 1 sobre o corpo K = C, como no exerc´ıcio anterior.
Veja que
x^4 − 1 = (x^2 − 1)(x^2 + 1) As ra´ızes de x^2 − 1 s˜ao 1 e −1 e de x^2 + 1 s˜ao i e −i. Logo,
x^4 − 1 = (x − 1)(x + 1)(x − i)(x + i).
26-Calcule todas as ra´ızes em K = Z 5 do polinˆomio f (x) = x^5 + 3x^3 + x^2 + 2 x ∈ Z[x].
Sabe-se que Z 5 = 0, 1 , 2 , 3 , 4. Ent˜ao
27-Mostre que a equa¸c˜ao X^2 = 1 possui 4 solu¸c˜oes no anel 15. Porque?
Isso acontece pois m^2 = (−m)^2 e, portanto tivemos (1)^2 = (− 12 ) e (4)^2 = (−4)^2.
28-Seja K um corpo e f (x) ∈ K[x] um polinˆomio tal que 1 ≤ ∂f (x) ≤ 3. Prove que ou f (x) ´e irredut´ıvel sobre K ou f (x) possui em K. E se o grau de f (x) for 4?
Se o grau do polinˆomio for f (x) = ax + b ´e f´acil ver que ele tem uma raiz −ab. Se o grau for 2 podemos reduzir aos casos f (x) = c(x − α)(x − β), ou f (x) = ax^2 +bx+c. J´a no caso (x) = 3 ele s´o redut´ıvel na forma f (x) = p(x)q(x), onde p(x) ´e um polinˆomio de grau 1, ou seja, p(x) = x − γ. J´a no caso de ∂f (x) = 4 podemos ter, ainda, f (x) = p(x)q(x), onde p(x) e q(x) tˆem grau 2.
29-Mostre que x^3 + x + 1 ∈ Z 5 ´e irredut´ıvel sobre Z 5.
Mostrar que x^3 + x + 1 ´e irredut´ıvel sobre Z 5 ´e equivalente a mostrar que tal polinˆomio n˜ao possui ra´ızes sobre Z 5. Veja que
como quer´ıamos.
30-Prove que f (x) = x^4 + 4 ´e um polinˆomio redut´ıvel sobre o corpo Q.
E vis´^ ´ ıvel que todas as ra´ızes de x^4 + 4 s˜ao complexas. Logo f (x) = g(x)h(x) s´o ´e poss´ıvel se g(x) e h(x) de grau 2. Tomemos g(x) = x^2 + ax + b e h(x) = x^2 + cx + d
g(x)h(x) = (x^2 +ax+b)(x^2 +cx+d) = x^4 +cx^3 +dx^2 +ax^3 +acx^2 +adx+bx+bx^2 +bcx+bd = x^4 +(a+c)x^3 +(ac+
Temos que a + c = 0 ac + b + d = 0 ad + bc = 0 bd = 4 Da primeira equa¸c˜ao tiramos que a = 0c, logo −a^2 + b + d = 0 ad − ab bd = 4
33- Prove que os seguintes polinˆomios f (x) ∈ Z[x] s˜ao irredut´ıveis sobre Q:
(a)f (x) = x^4 + 2x^3 + 2x^2 + 2x + 2 (b)f (x) = x^7 − 31 (c)f (x) = x^6 + 15 (d)f (x) = x^4 + 10x^3 + 20x^2 + 30x + 22 (e)f (x)x^3 + 6x^2 + 5x + 25 Pelo Crit´erio de Eisestein temos que f (x) ´e irredut´ıvel tomando (a) p = 2 (b)p = 31 (c)p = 5 (d)p = 2 (e) Seja f (x) = x^3 + 6x^2 + 5x + 25 ∈ Z[x]. Precisamos provar que f (x) ´e irredut´ıvel sobre Q. Considere p = 3 e Z 3 = { 0 , 1 , 2 } e f (x) = x^3 + 2x + 1. Se f (x) n˜ao tiver ra´ızes em Z 3 ent˜ao ser´a irredut´ıvel sobre Z 3. Veja que
f (0) = 0 3