Baixe cabeamento estruturado da teoria à prática e outras Notas de estudo em PDF para Redes de Computadores e Telecomunicações, somente na Docsity!
ADEMAR FELIPE FEY
RAUL RICARDO GAUER
CABEAMENTO
ESTRUTURADO: DA
TEORIA À PRÁTICA
ADEMAR FELIPE FEY
RAUL RICARDO GAUER
CABEAMENTO
ESTRUTURADO: DA
TEORIA À PRÁTICA
1ª edição
Caxias do Sul
Ademar Felipe Fey
APRESENTAÇÃO
Este e-book foi criado com o objetivo de auxiliar o leitor no aprendizado do que é o cabeamento estruturado, sua origem, teoria e prática.
Em 2010, o editor (e coautor) foi surpreendido pela convocação de se tornar o professor da disciplina de Cabeamento Estruturado numa faculdade tecnológica, pela sua experiência profissional anterior em telecomunicações. O desafio foi muito grande, pois apesar de longa experiência em instalação e testes de aceitação de sistemas de telecomunicações, não se conhecia maiores detalhes do cabeamento estruturado em si.
Também em 2010, os autores criaram um curso on-line para o Cabeamento Estruturado. O curso surgiu de um trabalho realizado num curso CCNA por parte de um dos autores, recebedor do título de melhor trabalho apresentado.
A partir dos desafios das duas atividades citadas, procurou-se montar um acervo teórico e prático sobre o tema Cabeamento Estruturado.
O material que compõe este livro foi construído pelas pesquisas em sala de aula, pesquisas no escritório para tentar sanar as dúvidas do professor e dos alunos. Várias obras, catálogos e web sites de fornecedores de cabeamento e de equipamentos foram consultados. As normas quase sempre foram estudadas à luz de artigos originados por esses fabricantes e profissionais da área de cabeamento estruturado.
No final desses estudos, resolvemos revisar todo o material e disponibilizá-lo na forma de livro eletrônico.
A maior parte da infraestrutura básica de uma organização atual, no contexto de um mundo conectado, se baseia no cabeamento estruturado. O sucesso nos processos de negócios empresariais depende de um bom projeto, instalação e manutenção dessa infraestrutura básica.
O livro pretende fornecer uma visão geral do cabeamento estruturado para o leitor, sem entrar nos detalhes estritamente técnicos, os quais seriam mais dedicados a um livro de engenharia elétrica ou de telecomunicações.
Nós sabemos que muitos técnicos que trabalham com o cabeamento estruturado não têm um embasamento teórico dessa área, precisando, aos poucos, estudar também os fundamentos de telecomunicações e de redes de computadores.
Dessa forma, este livro pretende auxiliar esses profissionais, para que passem a entender onde se situa o cabeamento estruturado e as áreas afins para as quais o cabeamento acaba prestando serviços.
Sugestões, críticas e pedidos de informações podem ser enviados para o e-mail ademar.fey@gmail.com.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS.
Para atingir o objetivo proposto, de apresentar o sistema do cabeamento estruturado e analisar tanto aspectos teóricos quanto práticos, a obra foi esquematizada como descrevemos a seguir.
No Capítulo 1 explicamos a motivação para o surgimento do cabeamento estruturado, seu histórico, sua função e objetivos.
No Capítulo 2 realizamos uma introdução às redes locais de computadores, pois é nela que o cabeamento estruturado é implantado.
No capítulo 3 abordamos os principais meios físicos utilizados no cabeamento estruturado. Esses meios físicos compõe o cerne do cabeamento estruturado e o profissional da área deve conhecê-los em maiores detalhes possível.
No capítulo 4 analisamos as principais normas do cabeamento estruturado, com destaque para as normas americanas (EIA/TIA/ANSI), para a ISO e para a norma brasileira de cabeamento estruturado (ABNT/NBR).
No capítulo 5 tratamos da certificação em cabeamento estruturado. A certificação é a garantia de que a instalação e o projeto do cabeamento estruturado estão dentro das normas do setor.
No capítulo 6 realizamos uma introdução à norma ANSI 607, devido à importância do assunto aterramento nos sistemas de telecomunicações e aos projetos atuais que exigem cada vez mais cabos blindados devidamente aterrados, em face das velocidades cada vez maiores dos links internos na rede local da s empresas.
No capítulo 7 analisamos a implementação de um projeto de Cabeamento Estruturado e os detalhes que cercam a sua estruturação, execução e certificação. Procuramos apresentar um projeto mais completo possível.
Esperamos que o livro contribua para a formação dos profissionais da área de cabeamento estruturado e que o leitor tenha uma boa leitura e um bom aprendizado.
CONVENÇÕES UTILIZADAS NESTE LIVRO
- Em algumas palavras-chave ou termos chaves usamos e abusamos de artifícios gráficos, tais como, negrito, aspas, colorido, primeira letra em maiúscula , fonte do caractere aumentada , no intuito de chamar a atenção dos leitores. Pedimos desculpas se eles ferem algumas regras ortográficas.
- O plural de algumas palavras estrangeiras foi feito utilizando a letra “ s ” logo após essas palavras (como exemplo, a palavra Bit s ou a palavra Host s ), sem usar o apóstrofo, portanto.
- As citações estão no texto com números sobrescritos que remetem à obra citada nas referências bibliográficas (exemplificando: conceito^11 , onde o “11” é o número da referência).
- CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO CABEAMENTO ESTRUTURADO
- INTRODUÇÃO
- 1 CONCEITOS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 1.1 HISTÓRICO DO CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 1.2 DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS DE INTERCONEXÃO
- 1.3 DATAS E FATOS
- 1.4 AS ORGANIZAÇÕES DE PADRONIZAÇÃO EM CABEAMENTO
- 1.5 NORMAS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO NO BRASIL.................................
- CONCLUSÃO DO CAPITULO.......................................................................................
- CAPÍTULO 2 INTRODUÇÃO ÀS REDES LOCAIS DE COMPUTADORES.................
- INTRODUÇÃO
- 2.1 EVOLUÇÃO DAS REDES DE COMPUTADORES
- 2.2 TIPOS DE REDES DE COMPUTADORES
- 2.3 MODOS DE OPERAÇÃO
- 2.4 INTRODUÇÃO ÀS REDES LOCAIS DE COMPUTADORES
- 2.4.1 Tipos de Redes Locais
- 2.4.1.1 Ethernet
- 2.4.1.2 Token Ring (Rede em Anel)
- 2.4.2 Componentes de uma rede Local (Local Area network – LAN).
- 2.4.2.1 Protocolos de comunicação
- 2.4.3 Rede local padrão Ethernet
- 2.4.3.1 Princípio de funcionamento de uma rede padrão Ethernet................................
- 2.4.3.2 Colisões
- 2.4.3.3 Padrão 10Basex (Ethernet)
- 2.4.3.4 Padrão 100Basex (Fast Ethernet)
- 2.4.3.5 Padrão 1000Basex (Giga Ethernet)
- 2.4.3.6 Novos padrões Ethernet
- 2.4.3.7. Mídia para o padrão Ethernet
- 2.4.3.8 Topologias para redes Ethernet
- 2.5 PRODUTOS ETHERNET
- 2.5.1 Transceptores
- 2.5.2 Cartões de Interface de rede
- 2.5.3 Repetidores
- 2.5.4 Hubs
- 2.5.5 Pontes
- 2.5.6 Switches
- 2.5.7 Roteadores
- 2.6 CRITÉRIOS DE PROJETO DE REDE
- 2.7 PERDA DE PERFORMANCE NUMA REDE LAN
- 2.8 MELHORANDO A PERFORMANCE DE REDES ETHERNET
- 2.8.1 Pontes (Bridges)
- 2.8.2 Switch Ethernet
- 2.8.3 Roteadores
- 2.9 FRAME PADRÃO ETHERNET................................................................................
- 2.9.1 Descrição dos campos do frame Ethernet:
- 2.10 INTERCONEXÃO DE REDES
- 2.10.1 Básico de Interconexão de Redes
- 2.10.1.1 LANs (Redes de Área Locais)
- 2.10.1.2 WANs (Interconexão de Redes de Longa Distância).......................................
- 2.10.1.3 Internet
- 2.10.1.4 Intranet
- CONCLUSÃO DO CAPITULO.......................................................................................
- CAPÍTULO 3 MEIOS FÍSICOS EM CABEAMENTO ESTRUTURADO
- INTRODUÇÃO
- 3.1 IMPORTÂNCIA DO CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 3.2 CABEAMENTO E A NECESSIDADE PELA VELOCIDADE MAIOR
- 3.2.1 Porque da necessidade do Cabeamento e velocidades maiores?
- 3.2.2 Taxa de transferência da LAN versus Frequência de operação do Meio Físico...
- 3.3 MEIO FÍSICO
- 3.4 FATORES DE TRANSMISSÃO...............................................................................
- 3.5 CLASSES DE MEIOS DE TRANSMISSÃO.............................................................
- 3.5.1 Meios Não Guiados (Sem Fios)
- 3.5.1.1 Exemplos de Meios Não Guiados (Sem Fios)
- 3.5.2 Meios de Transmissão Guiados
- 3.5.2.1 Tipos de Meios de Transmissão Guiados
- 3.5.2.2 Características dos condutores Elétricos de Cobre
- 3.5.2.3 Cabo de Par de Cobre
- 3.6 MEIOS FÍSICOS GUIADOS USADOS EM CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 3.6.1 Cabo coaxial
- 3.6.2 Par Trançado (Twisted Pair)
- 3.6.2.1 Tipos de Cabos de Par Trançado
- 3.6.2.2 Características do cabo UTP
- 3.6.2.3 Terminação do cabo UTP
- 3.6.2.4 Categorização do cabo UTP
- 3.6.2.5 Tipos de Cabos UTP Especiais
- 3.6.3 Fibra Óptica
- 3.6.3.1 Camadas na Fibra Óptica
- 3.6.3.2 Fibra Óptica e seus componentes
- 3.6.3.3 Princípio de Funcionamento
- 3.6.3.4 Diâmetro Interno e Externo das fibras
- 3.6.3.5 Cabos de Fibra Óptica
- 3.6.3.6 Vantagens da fibra óptica
- 3.6.3.7 Desvantagens da fibra óptica
- 3.6.3.8 Tipos de Fibra Ótica
- 3.6.3.9 Sinais em Fibra Ótica
- 3.6.3.10 Conectores para fibra
- 3.6.3.11 Uso dos conectores
- 3.6.3.12 Categorização da Fibra Óptica (padrão OM1 a OM4 e OS1/OS2)
- 3.6.3.13 Equipamento para emenda da fibra.................................................................
- 3.6.3.14 Rede MAN usando links de fibra
- 3.7 DETALHES DE PROJETO COM O CABEAMENTO COM CABO UTP
- 3.8 BÁSICO DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
- 3.8.1 Outras características da comunicação de dados:
- 3.9 FATORES REDUTORES DA TAXA DE TRANSMISSÃO
- 3.9.1 Atenuação
- 3.9.1.1 O que são os decibéis (dBs)
- 3.9.1.2 Cálculo de decibéis............................................................................................
- 3.9.2 Ruído
- CONCLUSÃO DO CAPITULO.......................................................................................
- CAPÍTULO 4 NORMAS EM CABEAMENTO ESTRUTURADO
- INTRODUÇÃO
- 4.1 HISTÓRICO
- 4.2 MOTIVAÇÕES PARA A PADRONIZAÇÃO
- 4.3 O QUE É UM PADRÃO?
- 4.4 DEFINIÇÕES DO CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 4.5 NOMENCLATURA USADA NO SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 4.6 VANTAGENS CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 4.7 OBJETIVOS DOS PADRÕES EM CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 4.8 ORGANIZAÇÕES DE PADRONIZAÇÃO
- 4.9 AS NORMAS TÉCNICAS DO BRASIL
- 4.10 NORMAS APLICÁVEIS PARA CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 4.11 AS PRINCIPAIS NORMAS SÃO EDITADAS PELA EIA/TIA
- 4.12 HISTÓRICO DAS NORMAS
- 4.13 PRINCIPAIS NORMAS EM CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 4.13.1 EIA/TIA-568
- 4.13.1.1 Facilidade de entrada (Entrance facility)........................................................
- 4.13.1.2 Conexão cruzada principal (Main cross-connect)
- 4.13.1.3 Distribuição do backbone (Backbone distribution)
- 4.13.1.3.1 Patch cords ou jumpers para conexões backbone – backbone
- 4.13.1.3.2 Topologia
- 4.13.1.3.3 Mídia reconhecida do backbone de distribuição
- 4.13.1.3.4 Critério de seleção de mídia
- 4.13.1.4 Conexão cruzada horizontal (Horizontal cross-connect)...................
- 4.13.1.4.1 Funções da sala de telecomunicações
- 4.13.1.4.2 Diretrizes gerais de projeto
- 4.13.1.4.3 Mídia reconhecida de distribuição horizontal
- 4.13.1.5. Área de trabalho (Work Area)
- 4.13.1.5.1 Componentes da área de trabalho
- 4.13.1.5.2 Tomada de telecomunicações (Telecommunications outlet)
- 4.13.1.5.3 Cordões de manobra na área de trabalho
- 4.13.1.5.4 Adaptações especiais na área de trabalho
- 4.13.1.5.5 Adaptadores passivos na área de trabalho
- 4.13.1.6 ANSI/TIA/EIA – 568B
- 4.13.1.6.1 Objetivos da ANSI/TIA/EIA – 568B
- 4.13.1.6.2 EIA/TIA 568-B.1
- 4.13.1.6.3 EIA/TIA 568-B.2
- 4.13.1.6.4 EIA/TIA 568-B.3
- 4.13.1.6.5 EIA/TIA 568-C
- 4.13.2 ANSI/EIA/TIA 569-A
- 4.13.2.1 Pontos definidos pela norma:
- 4.13.2.1.1 Facilidade de Entrada
- 4.13.2.1.2 Sala de Equipamentos
- 4.13.2.1.3 Sala de telecomunicações
- 4.13.2.1.4 Cabeamento Vertical
- 4.13.2.1.5 Cabeamento horizontal...............................................................................
- 4.13.2.1.6 Área de Trabalho
- 4.13.3 EIA 310-D
- 4.13.3.1 Equipamentos
- 4.13.4 ANSI/EIA/TIA 606A...........................................................................................
- 4.13.4.1 O conceito da Administração em Cabeamento Estruturado
- 4.13.4.2 Vantagens
- 4.13.4.3 Sistemas integrados
- 4.13.4.4 Classes de Administração
- 4.13.4.5 Identificador:
- 4.13.4.6 Etiqueta
- 4.13.4.7 Registro
- 4.13.4.8 Relatórios
- 4.13.4.9 Ordens de serviço..........................................................................................
- 4.13.4.10 Relatórios de registro de canal
- 4.13.4.11 Desenhos
- 4.13.4.12 Administração de dutos e espaços
- 4.13.4.13 Etiquetas e codificação por cores
- 4.13.4.14 Codificação por cores
- 4.13.4.15 Diferenciação dos campos de terminação por categoria e desempenho
- 4.13.5 ANSI-J-STD-607-A
- 4.13.5.1 Ambientes que compõe o sistema de aterramento
- 4.13.5.2 Componentes de um sistema de aterramento e proteção
- 4.13.5.3 Considerações aplicadas aos componentes de aterramento e proteção
- 4.13.5.4 Etiquetagem
- 4.13.5.5 Barra principal de Aterramento para Telecomunicações – TMGB
- 4.13.5.6 Características físicas da TMGB
- 4.13.5.7 Backbone de Aterramento para Telecomunicações – TBB
- 4.13.5.8 Barramento de Aterramento para Telecomunicações – TGB
- 4.13.6 EIA/TIA-570-A
- 4.13.6.1 Histórico da norma 570..................................................................................
- 4.13.6.2 Cabos reconhecidos para uso pela norma 570:
- 4.13.6.3 Layout de Instalação baseado na Norma
- 4.13.7 Norma ISO/IEC
- 4.13.7.1 Categorias de cabos usados pela ISO
- 4.13.7.2 Esquema genérico da norma ISO/IEC...........................................................
- 4.13.7.3 Escolha dos cabos.........................................................................................
- 4.13.7.4 Restrições gerais da ISO 11801 no cabeamento horizontal
- 4.13.7.5 Tomadas
- 4.13.7.6 ISO/IEC 11801 edição 2.2
- 4.13.8 Norma ABNT/NBR
- 4.13.8.1 Subsistemas adotados na ABNT NBR 14565:2007
- 4.13.8.2 Identificação
- 4.13.8.3 Estruturas de passagem
- 4.13.8.4 Sala de Telecomunicações
- 4.13.8.5 Diagrama de ocupação de uma Sala de Telecomunicações
- 4.13.8.6 Comprimentos máximos das mídias utilizadas
- 4.13.8.7 Tomada tripolar
- 4.13.8.8 Tipos de ligações cruzadas permitidas
- 4.13.8.9 Subsistemas da NBR 14565:2007
- 4.13.8.10 NBR-14565:2012 – Novidades
- 4.13.8.11 Diagrama completo dos subsistemas segundo a NBR-14565:2012
- 4.13.9 Norma ABNT/NBR
- 4.13.9.1 Norma 5410 Atualização
- 4.13.10 Norma EIA/TIA 862-A
- 4.13.11 Norma ANSI/TIA
- 4.13.11.1 Infraestrutura de cabeamento
- 4.13.11.2 Componentes utilizados pela TIA-942
- 4.13.11.3 ANSI/TIA-942-A
- 4.13.12 Norma IEC 617-10
- 4.13.13 Norma TIA/EIA 587.........................................................................................
- 4.13.14 Norma ANSI/TIA/EIA TSB
- 4.13.15 Algumas das outras normas em Cabeamento Estruturado
- CONCLUSÃO DO CAPITULO.....................................................................................
- CAPÍTULO 5 CERTIFICAÇÃO EM CABEAMENTO ESTRUTURADO
- INTRODUÇÃO
- 5.1 IMPORTÂNCIA DO CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 5.2 IMPORTÂNCIA DA CERTIFICAÇÃO
- 5.3 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 5.4 NORMAS E PADRÕES PARA A CERTIFICAÇÃO
- 5.5 DEFINIÇÃO DE CERTIFICAÇÃO
- 5.6 VANTAGENS DA CERTIFICAÇÃO
- 5.7 TIPOS DE MÍDIA DE COMUNICAÇÃO
- 5.8 PROBLEMAS NA TRANSMISSÃO DO SINAL......................................................
- 5.9 TERMOS UTILIZADOS EM TESTES DE SINAL NO CABEAMENTO
- 5.10 TIPOS DE TESTES EM CABEAMENTO ESTRUTURADO
- 5.11 CERTIFICAÇÃO EM CABOS UTP
- 5.11.1 Equipamentos para a certificação em cabo UTP
- 5.11.2 Parâmetros de teste de certificação em cabos UTP
- 5.11.3 Nomenclatura dos testes em cabos UTP
- 5.11.4 Relatório da certificação
- 5.11.5 Testes em cabos UTP
- 5.11.5.1 Comprimento
- 5.11.5.2 Wire Map (Mapeamento dos fios)
- 5.11.5.2.1 Conectorização cabos UTP padrão 568A e 568B
- 5.11.5.3 Impedância
- 5.11.5.4 Atenuação
- 5.11.5.5 Crosstalk
- 5.11.5.5.1 NEXT: Near End Cross Talk.
- 5.11.5.5.2 FEXT: Far End Cross Talk.
- 5.11.5.5.3 PSNEXT + PSELFEXT + PSACR...............................................................
- 5.11.5.5.4 ELFEXT e PSELFEXT
- 5.11.5.6 ACR (Attenuation Crosstalk Ratio)
- 5.11.5.7 Propagation Delay
- 5.11.5.8 Delay Skew
- 5.11.5.9 Propagation Delay e Delay Skew
- 5.11.5.10 Perda de retorno (Return Loss)
- 5.11.6 Resultados da certificação num teste de canal
- 5.12 CERTIFICAÇÃO EM CABOS ÓPTICOS
- 5.12.1 Equipamentos usados na certificação em cabeamento óptico
- 5.12.1.1 Power Meter
- 5.12.1.2 OLTS (Optical Loss Test Set) - Test Set Óptico
- 5.12.1.3 OTDR (Refletômetro Ótico no Domínio do Tempo)
- 5.12.2 Inspeção manual dos conectores da Fibra
- 5.12.3 Testes em Cabo Óptico
- 5.12.3.1 Comprimento da fibra
- 5.12.3.2 Teste de continuidade
- 5.12.3.3 Atenuação
- 5.12.3.4 Perda de potência (Power Loss)
- 5.13 PROBLEMAS COM OS PARÂMETROS DE CERTIFICAÇÃO DO CABO UTP
- 5.14 O CORRETO E O INCORRETO NA INSTALAÇÃO DE CABO UTP...................
- 5.14.1 Exemplos de instalações ruins (e certificação negativa)
- CONCLUSÃO DO CAPITULO.....................................................................................
- CAPÍTULO 6 ATERRAMENTO EM CABEAMENTO ESTRUTURADO
- INTRODUÇÃO
- 6.1 OBJETIVO DA NORMA ANSI/EIA/TIA
- 6.2 HISTÓRICO DA NORMA ANSI/EIA/TIA
- 6.3 CONCEITOS BÁSICOS DE ATERRAMENTO
- 6.4 SISTEMA DE ATERRAMENTO SEGUNDO A NORMA ANSI/EIA/TIA
- 6.4.1 Terminologia
- 6.4.2 Definições e elementos do sistema de aterramento e interligação ao terra
- 6.5 CONCEITUAÇÃO E INSTALAÇÃO DOS ELEMENTOS DO ATERRAMENTO
- 6.5.1 Condutor de link de aterramento para telecomunicações...................................
- 6.5.2 Condutor de Interligação do backbone de aterramento de telecomunicações
- 6.5.3 Barramento do aterramento principal de telecomunicações
- 6.5.4 Barramento do aterramento de telecomunicações
- 6.5.5 Interligação à estrutura de metal de um edifício
- 6.6 ATERRAMENTO NA SALA DE TELECOMUNICAÇÕES......................................
- CONCLUSÃO DO CAPITULO.....................................................................................
- CAPÍTULO 7 PROJETO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
- INTRODUÇÃO
- 7.1 FASES DE UM PROJETO
- 7.2 CONHECIMENTO DAS NECESSIDADES E EXIGÊNCIAS DO CLIENTE
- 7.2.1 Informações sobre o projeto
- 7.2.2 Plantas baixas dos ambientes
- 7.3 ELABORAÇÃO DO PROJETO
- 7.3.1 Descritivo do projeto
- 7.4 EXECUÇÃO DO PROJETO
- 7.4.1 Detalhes do caminho do cabeamento
- 7.4.2 Eletrocalhas
- 7.4.3 Detalhes de materiais usados no caminho do cabeamento horizontal
- 7.4.4 Exemplo de utilização e fixação de eletrocalhas
- 7.4.5 Distribuição das TOs
- 7.4.6 Caminho do cabeamento primário (backbone)
- 7.4.7 Topologia da rede do usuário
- 7.4.8 Distribuição das portas dos switches em vlans
- 7.4.9 Endereçamento IP
- 7.4.10 Ocupação dos racks MDF e IDFs
- 7.4.11 Aterramento
- 7.4.12 Especificações dos materiais e equipamentos usados.....................................
- 7.4.12.1 Rack
- 7.4.12.2 Patch panel
- 7.4.12.3 Patch cords
- 7.4.12.4 Tomada de telecomunicações Cat
- 7.4.12.5 Bloco 110.......................................................................................................
- 7.4.12.6 Cabos UTP
- 7.4.12.7 Eletrocalha perfurada 100x50 mm
- 7.4.12.8 Canaletas plásticas........................................................................................
- 7.4.12.9 Switches e roteador
- 7.4.12.10 Tabela de custos
- 7.5 CERTIFICAÇÃO DO CABEAMENTO....................................................................
- CONCLUSÃO DO CAPITULO.....................................................................................
- CONCLUSÃO DO LIVRO
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- OBRAS CONSULTADAS
- APÊNDICE A – Indicações de cursos on-line e e-books por assunto
- APÊNDICE B – Outras obras dos autores
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO CABEAMENTO ESTRUTURADO
INTRODUÇÃO
Neste capítulo iremos estudar o histórico do surgimento do cabeamento estruturado, suas razões e algumas entidades de normatização.
1 CONCEITOS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
O Cabeamento Estruturado é uma infraestrutura de telecomunicações de um prédio ou campus que consiste de um número de pequenos elementos padronizados chamados de subsistemas.
O Cabeamento Estruturado tem por função estabelecer uma instalação padronizada, com vida útil de mais ou menos dez anos e que possa se adaptar a alterações de layout na empresa, sem que se tenha de lançar mão de novas instalações de cabeamento. Isso tudo levando em conta uma economia de investimento, pelo menos em médio prazo.
O sistema de cabeamento estruturado se divide em seis subsistemas:
- Entrada de Facilidades (Entrance Facilities) é o local físico no prédio que interfaceia com o mundo externo.
- Sala de Equipamentos (Equipment Room) hospeda os equipamentos de telecomunicações que servem todos os usuários dentro do prédio.
- Cabeamento Vertical (Backbone ou Backbone Cabling) conecta os subsistemas de Entrada de Facilidades, Sala de Equipamentos e Salas de Telecomunicações entre si.
- Salas de Telecomunicações (Telecommunications Rooms) hospedam os equipamentos de telecomunicações que interligam o subsistema do Cabeamento Vertical (backbone) com o subsistema de Cabeamento Horizontal. Nelas também estão alocados equipamentos de interconexão que se interligam ao cabeamento horizontal. Também chamado de Armários de Telecomunicações.
- Cabeamento Horizontal (Horizontal Cabling) conecta as salas de Telecomunicações a uma tomada de telecomunicação individual numa área de trabalho num andar do prédio.
- Área de Trabalho (Work Area Components) conecta os equipamentos do usuário final até as tomadas do sistema de cabeamento horizontal.