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Biossegurança na farmácia física, desde as funções até o acondicionamento
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Alunas: Ana Carolina Ribeiro, Bianca Barbosa, Fernanda Rodrigues de Souza,Gabriela Hermsdorff, Gabrielle Almeida, Heloísa Dutra, Isabela Moreira da Silva, Nathália Lopes Tofanelli, Niele Vitória, Vitoria Cristina, Vitória Andrade IPATINGA 2020
- NOME DA DROGARIA: Biofarma manipulações - LOGO DA DROGARIA: TIPOS DE SERVIÇOS PRESTADOS E SEUS CONCEITOS Os serviços prestados pelo estabelecimento farmacêutico, para atender às necessidades de saúde do paciente, da família e da comunidade, são: - Vendas de produtos e medicamentos: está relacionado à venda de medicamentos e à comercialização de outros produtos considerados de venda livre e que se relacionam com a saúde e o bem-estar, por exemplo. . Produtos de receituário médico: são os medicamentos que dependem de uma receita médica para serem vendidos aos clientes. de receituário médico. . Produtos OTC: são produtos de venda livre, não sendo necessária a apresentação de receituário médico. . Medicamentos genéricos: é aquele que possui a mesma substância que um medicamento de referência (marca), mesma dose, forma farmacêutica e via de administração do produto de marca. . Medicamentos homeopáticos: consiste no emprego de doses medicamentosas mínimas, extremamente diluídas. . Produtos de limpeza: essa classe de produtos apresenta alta rentabilidade e não sofre restrições quanto à sua comercialização. São itens como xampus, sabonetes, óleos higienizadores, loções, talcos, absorventes, fraldas, enfim, produtos considerados como de necessidade básica. Popularmente conhecidos como produtos de perfumaria.
auxiliam na adesão; etiquetas ou rótulos com informações escritas e visuais (pictogramas); lista de todos os medicamentos utilizados pelo paciente; demonstração da técnica de uso de dispositivos para administração de medicamentos (por exemplo, dispositivos inalatórios, canetas aplicadoras de insulina); demonstração da técnica de uso de aparelhos para monitoramento de parâmetros da saúde (por exemplo, glicosímetro); plano de ação do paciente; informe terapêutico, carta de alta ou parecer para outro profissional da saúde; diários de saúde do paciente, para o registro de dados de automonitoramento, sinais/sintomas, alimentação, administração de medicamentos;). Serviço que compreende diferentes estratégias educativas, as quais integram os saberes popular e científico, de modo a contribuir para aumentar conhecimentos, desenvolver habilidades e atitudes sobre os problemas de saúde e seus tratamentos. Tem como objetivo a autonomia dos pacientes e o comprometimento de todos (pacientes, profissionais, gestores e cuidadores) com a promoção da saúde, prevenção e controle de doenças, e melhoria da qualidade de vida. Envolve, ainda, ações de mobilização da comunidade com o compromisso pela cidadania.
- Dispensação: serviço proporcionado pelo farmacêutico, geralmente em cumprimento a uma prescrição de profissional habilitado. Envolve a análise dos aspectos técnicos e legais do receituário, a realização de intervenções, a entrega de medicamentos e de outros produtos para a saúde ao paciente ou ao cuidador, a orientação sobre seu uso adequado e seguro, seus benefícios, sua conservação e descarte, com o objetivo de garantir a segurança do paciente, o acesso e a utilização adequados. - Manejo de problema de saúde autolimitado: serviço pelo qual o farmacêutico acolhe uma demanda relativa a problema de saúde autolimitado, identifica a necessidade de saúde, prescreve e orienta quanto a medidas não farmacológicas, medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica e, quando necessário, encaminha o paciente a outro profissional ou serviço de saúde. - Monitorização terapêutica de medicamentos: serviço que compreende a mensuração e a interpretação dos níveis séricos de fármacos, com o objetivo de determinar as doses individualizadas necessárias para a obtenção de concentrações plasmáticas efetivas e seguras. - Conciliação de medicamentos: serviço pelo qual o farmacêutico elabora uma lista precisa de todos os medicamentos (nome ou formulação, concentração/dinamização, forma farmacêutica, dose, via de administração e frequência de uso, duração do tratamento) utilizados pelo paciente, conciliando as informações do prontuário, da prescrição, do paciente, de cuidadores, entre outras. Este serviço é geralmente prestado quando o paciente transita pelos
diferentes níveis de atenção ou por distintos serviços de saúde, com o objetivo de diminuir as discrepâncias não intencionais.
- Gestão da condição de saúde: serviço pelo qual se realiza o gerenciamento de determinada condição de saúde, já estabelecida, ou de fator de risco, por meio de um conjunto de intervenções gerenciais, educacionais e no cuidado, com o objetivo de alcançar bons resultados clínicos, reduzir riscos e contribuir para a melhoria da eficiência e da qualidade da atenção à saúde. - Acompanhamento farmacoterapêutico: serviço pelo qual o farmacêutico realiza o gerenciamento da farmacoterapia, por meio da análise das condições de saúde, dos fatores de risco e do tratamento do paciente, da implantação de um conjunto de intervenções gerenciais, educacionais e do acompanhamento do paciente, com o objetivo principal de prevenir e resolver problemas da farmacoterapia, a fim de alcançar bons resultados clínicos, reduzir os riscos, e contribuir para a melhoria da eficiência e da qualidade da atenção à saúde. Inclui, ainda, atividades de prevenção e proteção da saúde. Os serviços são ofertados de acordo com as necessidades de saúde do paciente (o paciente pode apresentar necessidades de saúde que serão atendidas pela oferta de um ou mais serviços, concomitantemente). **EQUIPES DE TRABALHO
farmacêutica, 138 referiam dor nas costas, pela falta de ergonomia no laboratório para o manuseio de suas atividades.
- Riscos de acidentes: são todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou afetam sua integridade física ou moral. Ex: probabilidade de incêndios e explosões. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS Em geral os resíduos de drogarias ou farmácias são interpretados como um produto residual, não utilizável, resultante de procedimentos ou atividades exercidas por prestadores de serviços de saúde. A Agência nacional de vigilância sanitária(Anvisa) dispõe de um plano de Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde que apresenta como os resíduos farmacêuticos e hospitalares devem ser tratados e classificados. As classificações podem ser feitas em cinco grupos diferentes: - Grupo A (Resíduos potencialmente infectantes): isto é contam com possíveis presenças de agentes biológicos, que podem apresentar riscos de infecção, A1: resíduos provenientes de manipulação de microorganismos, inoculação, ampolas e frascos e todo material envolvido em vacinação, materiais envolvidos em manipulação laboratorial, material contendo sangue. - Grupo B (Resíduos químicos): são resíduos que contém substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos, reagentes de laboratório, produtos saneantes domissanitários, etc. - Grupo D (Resíduos comuns): são resíduos de qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, isto é não apresentam riscos biológicos, químicos ou radioativos. Ex: papel de uso sanitário, luvas de procedimentos que não entraram em contato com sangue ou líquidos corpóreos, abaixadores de língua e outros similares não classificados como A1, resíduos provenientes das áreas administrativas,etc. - Grupo E (Resíduos perfurocortantes): são objetos e instrumentos que possam furar ou cortar. Ex: lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro, utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos, visando a proteção da saúde, do meio ambiente e da segurança do trabalhador. Os profissionais responsáveis pela coleta e transporte dos RSS (Resíduos de Serviços de Saúde) devem respeitar rigorosamente a utilização dos EPIs e EPCs adequados. Objetivando-se a proteção das áreas do corpo expostas ao contato com os resíduos. ACONDICIONAMENTO Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos, quando couber e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
- Grupo A (A1): devem ser acondicionados pelo gerador em saco branco leitoso com símbolo de risco infectante. - Grupo B: o acondicionamento destes resíduos, deve ser feito levando em conta a incompatibilidade química dos materiais, para evitar acidentes. - Grupo D: o acondicionamento será comum pelo fato de não oferecerem riscos. - Grupo E: devem ser acondicionados no local de sua geração em embalagens estanques, resistentes a punctura, ruptura, vazamento e devidamente identificado através do símbolo de risco correspondente. Nunca devem ser colocados diretamente em sacos plásticos juntamente com outros resíduos infectantes, pois podem provocar acidentes.
- Classe de risco 4: risco individual e para a comunidade elevados. Nesse caso estão incluídos agentes biológicos que representam grande ameaça a humanos e animais, alta taxa de transmissão e sem tratamento. Como o transporte de resíduos e sua destinação é responsabilidade de todos os agentes, ao contratar uma empresa para o transporte e tratamento o gestor farmacêutico deverá exigir a apresentação das licenças específicas para a atividade. TRANSPORTE DE MEDICAMENTOS No Guia da Farmácia de julho de 2014 (edição 260), pesquisei sobre “O Registro de Empresas e o Superior Tribunal de Justiça (STJ)”, explicando que havia chegado naquela corte um recurso em que se discutia de empresas empresa que comercializa produtos ortopédicos e materiais cirúrgicos e hospitalares deveria ou não ter um farmacêutico como responsável técnico, uma vez que o inciso XLIV de seu artigo 50 da Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) 521/09 diz que empresas que fabricam material para usos em medicina e cirurgia devem se registrar no Conselho Regional de Farmácia (CRF), caso seu responsável técnico seja farmacêutico. De acordo com o Concelho Regional de Farmácia(CRF), o transporte de medicamentos “exige rigoroso controle para garantia da eficácia e propriedade dos produtos”, isto é, “os medicamentos constituem cargas peculiares, que exigem controle de temperatura e umidade, exigindo procedimento específico com cuidados próprios a ser observados no seu armazenamento e transporte, sendo que estes conhecimento dos cuidados necessários está inserida na capacitação técnica dos profissionais farmacêuticos”. O STJ, no entanto, ao julgar, no último dia 15 de setembro, o Agravo Regimental no Recurso Especial 1.488.952-SP, entendeu que o CRF está errado, sendo ilegal a exigência de registro de uma transportadora no CRF apenas por realizar o transporte de medicamentos, muito menos possui qualquer base legal a exigência de farmacêutico laborando em transportadoras. Isto porque a “Lei 6.839⁄80 impõe a obrigatoriedade do registro de empresa na respectiva entidade fiscalizadora em razão da atividade básica exercida ou do serviço prestado a terceiros. O setor de distribuição de medicamentos e demais produtos farmacêuticos é regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), responsável pelo manual “Boas práticas no transporte de medicamentos”. Para distribuição e transporte de medicamentos, algumas normas, como
harmonização nas condições de transporte, condições sanitárias, manutenção de limpeza e proteção das aberturas (portas e janelas) contra entrada de insetos, roedores, aves e demais insetos, são aplicadas. Outro passo muito importante que é elaborado entregas rápidas, é a rota que será feita para o transporte de medicamentos com qualidade. Estradas propícias a acidentes, alta temperatura da cidade, trajetos com trânsito dificultoso e vários outros aspectos podem influenciar muito na condição em que o produto chegará ao ponto de armazenamento/venda da farmácia. Alguns processos, como conferir detalhadamente os produtos (incluindo os documentos de solicitação), estocagem eficaz, segurança contra danos físicos, furtos e roubos, conservação (respeitando as exigências de armazenamento de cada) e a entrega ao paciente com a certeza de que tudo está em condições previamente exercidas sobre. ARMAZENAMENTO O armazenamento incorreto de remédios pode acarretar a falta de ação medicamentosa ou a potencialização de efeitos colaterais, afetando diretamente a saúde dos pacientes e podendo até mesmo interferir na contaminação ambiental. Dessa forma, o farmacêutico não pode deixar de ficar atento a todas as condições de armazenamento de seus medicamentos e correr o risco de gerar qualquer dano à saúde ou ao meio ambiente.
- Localização e estrutura: o local de armazenamento deve ser bem ventilado, sem umidade e sem iluminação solar direta. A temperatura deve estar sempre entre 15ºC e 30ºC e a umidade entre 40 e 70%. Se há variações além dessas é necessário o controle por meio de ar-condicionado, ventiladores, exaustores, etc. A construção deve ser de alvenaria, com paredes de cor clara e laváveis e piso de fácil limpeza. O ambiente deve ser mantido em perfeitas condições de higiene, sem a presença de roedores, pássaros ou insetos. - Organização: a organização dos medicamentos é essencial para evitar confusões e trocas no momento da venda e também para a manutenção do controle do estoque. Caixas pequenas podem ser mantidas em estantes, já as grandes requerem estrados. Entre essas estruturas é fundamental haver espaço livre suficiente para a circulação do ar, dos funcionários e de quaisquer equipamentos, como as empilhadeiras. O acesso ao local de armazenamento deve ser restrito e de preferência próximo ao setor administrativo, para que qualquer movimento suspeito possa ser identificado imediatamente. - Data de validade: a estocagem dos medicamentos deve ser feita de acordo com o lote e a data de validade dos medicamentos, reduzindo o risco de venda de remédios vencidos e facilitando a identificação de qualquer lote contaminado ou que deva retirado do mercado. Quando for necessário realizar