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Bioquimica Clinica, Notas de estudo de Química

Material referente a bioquimica clinica

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 02/04/2009

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BIOQUÍMICA CLÍNICA
SEGUNDA PROVA
Profa. Dra. Cláudia Funchal
Prof. Dr. Alex Sander Araújo
Biomedicina
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BIOQUÍMICA CLÍNICA

SEGUNDA PROVA

Profa. Dra. Cláudia Funchal

Prof. Dr. Alex Sander Araújo

Biomedicina

PROTEÍNASPROTEÍNAS

‰ Compostos de elevada massa molecular (500 a vários milhões). ‰ Produzidas pelas células de todas as formas de vida. ‰ São polímeros de aminoácidos unidos entre si por ligação peptídica. ‰ As proteínas podem fornecer somente aminoácidos (proteínas simples) ou, além dos aminoácidos, outros compostos orgânicos ou inorgânicos (proteínas conjugadas). ‰ A porção não protéica é denominada Grupo Prostético. ‰ ‰ FUNÇÕES:FUNÇÕES: 9 Transporte: hormônios, vitaminas, metais, drogas e oxigênio (hemoglobina); 9 Catalítica: enzimas; 9 Defesa: anticorpos e complemento; 9 Tampões: auxiliam na manutenção do pH; 9 Nutrição tecidual: aminoácidos; 9 Hormônios: insulina; 9 Mantêm a distribuição de água entre as células e o compartimento intersticial e o sistema vascular do organismo; 9 Transmissão genética: proteínas cromossômicas, histonas.

PROTEÍNAS TOTAISPROTEÍNAS TOTAIS

‰ Existem mais de 300 proteínas diferentes no plasma sangüíneo. ‰ Suas concentrações são alteradas por diversos processos patológicos. ‰ Apesar do grande número de proteínas do plasma somente algumas são determinadas rotineiramente. ‰ As proteínas totais são avaliadas no plasma, urina, líquidos (cefalorraquidiano, amniótico, peritonial, pleural), saliva e fezes. ‰ O laboratório de bioquímica mede rotineiramente as concentrações de PROTEÍNAS TOTAIS e de ALBUMINA. ‰ A diferença entre as proteínas totais e a albumina é chamada de fração globulina. ‰ Outras proteínas, como as imunoglobulinas, são dosadas como classes e existem métodos imunoquímicos para dosar proteínas específicas e hormônios.

HIPOPROTEINEMIAHIPOPROTEINEMIA

‰ Diminuição de proteínas totais. ‰ AumentoAumento dodo volumvolumee (^) plasmáticoplasmático hemodiluição por intoxicação hídrica. Na cirrose quando ascite está presente. ‰ ‰ (^) Perda renal de proteínas:Perda renal de proteínas: síndrome nefrótica e glomerulonefrite crônica. ‰ ‰ (^) Perda de proteínas pela pele:Perda de proteínas pela pele: quimaduras severas. ‰ ‰ Gota:Gota: aumento da uricemia. ‰ ‰ (^) DistúrbiosDistúrbios (^) dede síntesesíntese protéica:protéica: sensível ao suprimento de aminoácidos. Desnutrição, má absorção, dietas pobres em proteínas, enfermidade hepática não virótica severa. ‰ ‰ OutrasOutras causas:causas: edema, hipertireoidismo, hemorragia grave, insuficiência cardíaca congestiva, leucemia, úlcera péptica.

DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS SÉRICAS DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS SÉRICAS

‰ ‰ Paciente:Paciente: não deve ingerir dieta rica em gordura durante 8h antes do teste. Suspender medicações que interfiram nos níveis de proteínas séricas. ‰ ‰ Amostra:Amostra: soro sem hemólise e não lipêmico. ‰ ‰ Interferentes:Interferentes: 9 Falsamente elevados: contrates radiológicos, insulina, somatotropina, corticoesteróides, clofibrato. 9 Falsos diminuídos: anticoncepcionais orais, dextrato, íon amônio, líquidos intravenosos excessivos contendo glicose, salicilatos. ‰ ‰ Métodos:Métodos: método de referência- Kjeldahl. Não é empregado rotineiramente devido a sua comlexidade. 9 Refractometria: medida do índice de refração. Pode ser usado no plasma, soro, urina e líquor. 9 Biureto: é o mais usado atualmente. É preciso e exato, de fácil execução. Biureto é o nome dado ao produto de decomposição da uréia pelo calor. Quando o biureto é tratado com íons cúpricos em solução alcalina desenvolve coloração violeta. Os íons cobre (Cu +2^ ) em meio alcalino (Reagente de Biureto) reagem com as ligações peptídicas das proteínas séricas formando cor púrpura, que tem absorbância máxima em 545 nm, proporcional à concentração das proteínas na amostra.

PROTEÍNAS TOTAIS NA URINAPROTEÍNAS TOTAIS NA URINA

‰ Como resultado da pressão hidrostática, as proteínas de baixa massa molecular rotineiramente são filtradas através da membrana basal glomerular. ‰ A membrana atua como uma barreira à filtração graças ao tamanho dos poros e a carga negativa. ‰ As proteínas de pequeno tamanho molecular são conduzidas para dentro do túbulo renal onde são quase totalmente reabsorvidas, no entanto, uma pequena fração é conduzida através dos túbulos e aparece na urina. ‰ Entre 20-50% da proteína urinária é albumina. ‰ Restante consiste de uromucóide, mucoproteína de Tomm-Horsfall provenientes das células tubulares renais. ‰ Uma pequena quantidade de albumina é encontrada na urina (25mg/24h). ‰ Quando são encontradas quantidades maiores que 250 mg/24h ocorreu lesão significativa da membrana glomerular. ‰ As causas de proteinúria são: 9 Proteinúria transitória, desaparece em poucos dias; 9 Proteinúria ortostática (postural), associada a lordose severa; 9 Proteinúria persistente devido a doença extra-renal (até 500mg/d); 9 Proteinúria persistente devido a doença glomerular (acima de 500mg/d); 9 Doença glomerular; 9 Proteinúria tubular; 9 Proteinúria por excesso de proteínas circulantes.

‰‰ FUNÇÕES:FUNÇÕES:

9 Regulação osmótica: Contribui com 75-80% da pressão osmótica do plasma, um dos fatores que regulam a distribuição apropriada de água entre os compartimentos intra- e extracelulares. Em certas doenças os teores de albumina anormalmente baixos movem a água do leito vascular para os tecidos, EDEMA. 9 Transporte e armazenamento: sua natureza altamente polar (em pH 7,4 a albumina apresenta 200 cargas negativas por molécula) a albumina apresenta uma capacidade de ligação não seletiva a muitos compostos pouco solúveis em água.

  • transporte de AG de cadeias longas e esteróis;
  • transporte de bilirrubina do sistema retículo endotelial para o fígado, tornando-a hidrossolúvel e atóxica;
  • transporte de fármacos: salicitatos, barbitúricos, dicumarol, clofibrato, sulfonamidas, wafarina, penicilina.

Indicações: Indicações: 9  Deficiências nutricionais 9  Como marcador de desordens do metabolismo protéico 9 Redução da síntese protéica 9 Perda acentuada de proteínas

‰ Os níveis séricos de albumina são dependentes da velocidade de síntese, da secreção pela célula hepática, da distribuição pelos líquidos corporais e da degradação.

HIPERALBUMINEMIAHIPERALBUMINEMIA

‰ É encontrada raramente nos casos de carcinomatose metastática, desidratação aguda, diarréia, estresse, febre, gravidez, vômito, hemoconcentração, tuberculose, neoplasias, etc.

HIPOALBUMINEMIA HIPOALBUMINEMIA

‰ Promovida pela diminuição ou defeito da síntese devido a um dano hepatocelular, deficiência na ingestão de Aa, aumento de perdas de albumina por doenças e catabolismo induzido pelo estresse fisiológico.

‰‰ Deficiência na síntese de albumina:Deficiência na síntese de albumina: 9 Doença hepática: na cirrose, a síntese é reduzida pela perda de massa celular. 9 O fluxo do sangue portal muitas vezes está reduzido e mal distribuído, promovendo deficiências na distribuição de nutrientes e oxigênio. 9 O fluxo de substratos afeta certas funções do fígado, incluindo a síntese protéica, que está diminuída em pacientes cirróticos sem ascite. ‰‰^ IngestãoIngestão^ inadequadainadequada^ dede proteínas:proteínas:^ promove^ a^ rápida^ perda^ de RNA celular e a degradação do RE ligado aos polissomos e com isso, diminui a síntese da albumina. ‰‰ Perda excessiva de proteína extravascularPerda excessiva de proteína extravascular:: 9 Síndrome nefrótica produz hipoalbuminemia em função da proteinúria massiva, com perdas >3 g em 24 horas. 9 A albumina é filtrada pelo glomérulo e catabolizada pelos túbulos renais com reciclagem dos aminoácidos. 9 Em doenças renais crônicas – com patologias glomerular e tubular – a filtração protéica excessiva aumenta a perda e a degradação de proteínas. ‰‰ Enteropatia perdedora de proteínas:Enteropatia perdedora de proteínas: em condições normais menos de 10% da albumina total é perdida pelo intestino. Quando associada a infecções intestinais, a hipoalbuminemia aumenta por fatores periféricos que inibem a síntese de albumina por mecanismos similares aos encontrados nas queimaduras, traumas, infecções neoplasias. ‰‰^ Queimaduras extensas:Queimaduras extensas: 9 A pele é o principal local de armazenamento extracelular de

albumina; constitui o pool necessário para manter os teores de

albumina no plasma. 9 A perda direta de albumina nas queimaduras compromete o fluxo sangüíneo hepático pela diminuição de volume e pela inibição de fatores teciduais liberados nos locais da queimadura. 9 Os fatores liberados são: fator de necrose tumoral, interleucina- 1 e interleucina- 6. ‰‰^ Hemodiluição:Hemodiluição: 9 Nas ascites de qualquer causa, os níveis de albumina sérica não são bons índices da capacidade sintética do fígado.

9 Elevações nos níveis da proteína C reativa sugerem que uma inflamação é a causa da hipoalbuminemia. 9 Proteinúria acima de 3 g/24 horas sugerem sindrome nefrótica. 9 Transaminases podem estar elevadas ou normais em cirróticos. 9 Estudos de gorduras fecais. 9 Depuração da alfa-1 antitripsina fecal pode mostrar a de má- absorção de proteínas. 9 Eletroforese das proteínas séricas para detectar hipergamaglobulinemia.

CONSEQÜÊNCIAS DA HIPOALBUMINEMIA CONSEQÜÊNCIAS DA HIPOALBUMINEMIA

‰ Edema facial, macroglossia, tumefação das parótidas, icterícia conjuntival. ‰ Revestimentos: perda de gordura subcutânea, pele áspera e seca, dermatoses doloridas, edema periférico, cabelo fino, angiomas. Eritema palmar. ‰ Cardivascular: bradicardia, hipotensão, cardiomegalia, diomegalia. ‰ Respiratório: diminuição da expansão respiratória devido à disfunção pleural e à debilidade dos músculos intercostais. ‰ Gastrointestinais: hepatoesplenomegalia, ascites. ‰ Músculo esquelético: perda muscular, retardo de crescimento em crianças, atrofia dos músculos interósseos das mãos. ‰ Neurológica: encefalopatia. ‰ Endócrino: ginecomastia, hipotermia, tiromegalia. ‰ Outros: vários sinais relacionados a deficiências nutricionais específicas.

TRATAMENTO DA HIPOALBUMINEMIA TRATAMENTO DA HIPOALBUMINEMIA

‰ A hipoalbuminemia é um fenômeno comum em pacientes com doenças graves. ‰ O tratamento deve focar a causa subjacente em lugar de repor a albumina. ‰ A suplementação de albumina aumenta transitoriamente a sua concentração sérica mas não influencia o curso clínico. ‰ A administração de albumina pode ser prejudicial. ‰Em geral, a albumina não é utilizada no tratamento da

DETERMINAÇÃO DE ALBUMINA SÉRICADETERMINAÇÃO DE ALBUMINA SÉRICA

‰ ‰ PacientePaciente não deve consumir dieta rica em gordura por 48h antes da prova.

‰ ‰ Amostra:Amostra: Soro. Evitar estase prolongada na coleta de sangue, pois

a hemoconcentração aumenta os níveis das proteínas plasmáticas. A postura do paciente pode modificar em até 0,3 g/dL quando comparado os pacientes ambulatoriais e os hospitalizados. ‰ ‰ Interferências:Interferências:

  • Resultados falsamente elevados: agentes citotóxicos, anticoncenpcionais orais e bromossulfaleína.
  • Resultados falsamente reduzidos: paracetamol, aspirina, estrogênios, anticoncenpcionais orias, ampicilina, asparaginase, fluoracil. ‰ ‰ Métodos:Métodos: os primeiros métodos de separação da albumina das globulinas empregavam o fracionamento salino. Método de Kjeldahl, reação do biureto. 9 Verde de bromocresol: fixação de corantes. A albumina tem a capacidade de fixar seletivamente vários ânions orgânicos, entre eles, moléculas do corante verde de bromocresol, azul de bromofenol. Ao se ligarem à albumina esse corantes sofrem um desvio nas suas absorvâncias máximas. A quantidade de albumina ligada ao corante é proporcional ao teor de albumina na amostra. 9 Eletroforese: fornece informações adicionais sobre as globulinas. 9 Outros métodos: eletroimunoensaio, imunoquímico, turbidimetria.

ALBUMINÚRIAALBUMINÚRIA

‰ Aumento da excreção urinária de albumina é indicativo da elevação da permeabilidade glomerular. ‰ A exceção urinária normal de albumina é menor que 30mg/dia. ‰ Albuminúria geralmente refere-se à excreção maior que 300mg/dia. ‰ A albuminúria é geralmente detectada de modo semiquantitativo por fitas reagentes, os teores positivos estão acima de 300-500mg/dia.

CARREGADOS NEGATIVAMENTE:CARREGADOS NEGATIVAMENTE:

n.º ↑ grupos (COO-). Acontece com pH alcalino pela neutralização dos grupos (NH3 +^ ), uando se adiciona álcali (OH). SEM CARGAS OU NEUTROS: SEM CARGAS OU NEUTROS: pH do tampão = ponto isoelétrico das proteínas, Não haverá migração, cargas positivas = cargas negativas. PONTO ISOELÉTRICO PONTO ISOELÉTRICO É o pH de uma solução o qual ca rgas positivas = as negativas O movimento sob ação do campo elétrico é nulo. Ex.: A Albumina tem um ponto is oelétrico em pH 4,7 e, como a letroforese das proteínas séricas é normalmente feita em tampão pH ,6, ela terá alta densidade de carga elétrica negativa, enquanto que a ama globulina por ter PI em pH 7,2 (próximo do tampão), terá uma aixa densidade elétrica livre. Assim a albumina terá uma maior elocidade de migração que a gama globulina. Em pH ácido tem-se H +^ livre. Em pH alcalino tem-se OH-^ livre. Proteína em solução tampão abaixo do PI, sobram cátions H+,^ que eutralizam grupos COO - , a proteína fica carregada positivamente. Proteína em solução tampão acima do PI, sobra OH-^ que neutraliza os rupos NH 3 +^ e a proteína fica carregada negativamente. Ex.: PIA = 5,0 e PI (^) B= 3, oluçãoolução tampãotampão pH=7,1.pH=7,1. ComoComo elaselas estãoestão carregadascarregadas ee parapara qualqual ólo elas migram? Qual migra com maior velocidade?ólo elas migram? Qual migra com maior velocidade? H acima do PI sobra OH-^ que neutraliza grupos NH3 + las estão carregadas negativamente e migram par o pólo positivo. B está em pH mais afastado do PI, portanto tem mais carga livre e aior velocidade. O fracionamento protéico pela eletroforese é realizado no SORO. Não é feito no plasma para evitar bandas interferentes do ibrinogênio. Em pH 8,6, empregando os métodos eletroforéticos, as proteínas do oro sangüíneo são divididas nas seguintes frações: (^) prépré albumina,albumina, lbumina,lbumina, αα 1,1, αα 2,2, ββ 1,1, ββ 2 e2 e γγ .. A migração dessas macromoléculas é realizada em suportes em esposta a um campo elétrico.

INDICAÇÃOINDICAÇÃO DADA

ELETROFORESE ELETROFORESE DEDE

PROTEÍNAS PROTEÍNAS OUOU

PROTEINOGRAMA: PROTEINOGRAMA: estudar anormalidades protéicas.

‰ ‰ SUPORTES:SUPORTES:

(^99) PAPEL FILTRO:PAPEL FILTRO: enzimas, isoenzimas, hemoglobinas, glicoproteínas, ácido vanilmandélico, aminoácidos, açúcares. 99 ACETADOACETADO DEDE CELULOSE:CELULOSE: todo tipo de eletroforese e imunoeletroforese. imunoeletroforese. (^99) GEL DE ÁGAR OU AGAROSE:GEL DE ÁGAR OU AGAROSE: Recomentado para todos os tipos de eletroforese e imunoeletroforese. 99 GEL DE AMIDO:GEL DE AMIDO: Recomendado para a tipagem das haptoglobinas. (^99) GEL DE POLIACRILAMIDA:GEL DE POLIACRILAMIDA: Não recomendado para laboratório de análises clínicas de rotina, usa-se na pesquisa.

pH=PIpH=PI Proteína fica parada no ponto de aplicação

ALBUMINA E PRÉ-ALBUMINA E PRÉ-ALBUMINAALBUMINA

‰ ‰ Albumina:Albumina: já comentada. Importância clínica: hipoalbuminemia. ‰ ‰ Pré-Pré-albumina:albumina: junto a ela também migra a proteína fixadora de retinol (RBP). Ambas são sintetizadas no fígado e tem meia vida menor que 12h. Fornecem indicadores de desnutrição ou disfunção hepática.. Os níveis caem rapidamente nas reduções calóricas e proteínas na dieta. ‰ A pré-albumina transporta T3 e T4. Seus níveis diminuem na inflamação, doenças malignas, cirrose hepática, enfermidades renais perdadoras de proteínas. ‰ A RBP transporta vitamina A. Redução na desnutrição ou disfunção hepática e elevação em enfermidades renais.

REGIÃOREGIÃO^ αα^11

‰ Cada região contém muitos constituintes químicos. ‰ alfa1-antitripsina (65%), alfa1-glicoproteína ácida (30%), alfa1- fetoproteína. ‰ Alfa 1 globulina. ‰ São inibidores de proteases. Age contra: renina, plasmina, quimiotripsina, elastase e colagenase (PMN). ‰ Sua síntese é estimulada durante processos inflamatórios agudos como hepatopatias e age na prevenção do enfisema pulmonar e na cirrose. ‰ Globulina alfa-1 ↑ quando o teor de albumina ↓, (infecções e processos inflamatórios) ‰ Na hepatite aguda e na deficiência familiar de alfa-1 antitripsina, que é uma das causas do enfisema pulmonar, esta globulina está diminuída. ‰Antitripsina está ↓ em doenças hepáticas e pulmonares. ‰ A diminuição do perfil α1 é por causa da antitripsina e o aumento é devido a glicoproteína ácida. ‰ Alfa1-fetoproteína- alta quando se nasce e dimunui com a idade. Em tumores está aumentada. ‰ Geralmente nos processos inlflamatórios agudos há um aumento de glicoproteína ácida. E na artrite reumatóide, lúpus, queimadura e infarto agudo do miocárdio há ↑ de glicoproteína ácida.

REGIÃOREGIÃO αα 22

‰ Alfa 2 globulina. ‰ Haptoglobulina (50%), alfa2-macroglobulina, ceruloplasmina. ‰ ↑ síndrome nefrótica (↑ macroglobulina alfa-2). ‰ Proteína muito grande para atravessar pelos glomérulos lesados como ocorre nesta enfermidade. A fração alfa-2 está freqüentemente aumentada na artrite reumatóide, lúpus eritematoso ou após infarto do miocárdio. ‰ A globulina alfa-2 está diminuída na enfermidade hepatocelular aguda. ‰‰ HAPTOGLOBULINA:HAPTOGLOBULINA: se liga à hemoglobina livre evitando perda. Urinária. A haptoglobina sérica é um indicador de grau de hemólise intravascular. Pacientes com significativa hemólise intravascular terão baixo nível ou nulo de haptoglobina, devido a remoção dos complexos haptoglobina-hemoglobina pelo sistema reticuloendotelial. Se liga somente à hemoglobina, não se liga à outras hemeproteínas, metahemoglobina, nem o próprio heme (HEMOPEXINA). Dosagens isoladas tem pouco significado clínico devido seu amplo intervalo de referencia. ‰‰^ ALFA2-ALFA2-MACROGLUBULINAMACROGLUBULINA::^ Função^ biológica^ pouco^ conhecida. São inibidores de protease sintetizada no fígado ↑ na síndrome nefrótica (elevado peso molecular) ↓ nas hepatopatias crônicas (fase avançada) e na artrite reumática. ‰‰^ CERULOPLASMINA:CERULOPLASMINA:^ Sua^ ↓^ soro leva a^ ↑^ ferro do fígado e nos níveis séricos de ferritina. Esses pacientes tornam-se suscetíveis a diabetes, degeneração da retina e lesões no SNC. Isso ocorre devido aos níveis de cobre aumentado no pâncreas e no cérebro respectivamente. Proteína doadora de cobre (6 átomos em sua estrutura). É uma ferroxidase (ferroso férrico) ↑ processos inflamatórios malignos, focos de necrose, neoplasias malignas. ↓ anemias, cirrose. ‰ A macroglobulina é responsável pela frente do perfil e a haptoglobulina por trás do perfil.

‰ Congênita: hereditária. ‰ Adquirida: drogas para pacientes sensíveis. Retorna a níveis normais após a retirada das drogas. ‰ A hipogamaglobulinemia severa, pode ser parcialmente reposta por injeção intramuscular periódica de globulinas gama. ‰ ↑ mielomas, parasitoses, alergias, hepatopatias agudas e crônicas. ‰↓ imunodeficiência, sensibilidade a determinadas drogas. ‰ PARAPROTEÍNA:PARAPROTEÍNA: proteína anormal que está associada ao mioeloma múltiplo São imunoglobulinas produzidas por proliferação de células plasmáticas.

COMO SE LÊ OS PERFIS ELETROFORÉTICOS?COMO SE LÊ OS PERFIS ELETROFORÉTICOS?

‰ ‰ PROCESSO IPROCESSO INFLAMATÓRIO:NFLAMATÓRIO: processo agudo- proteínas da fase aguda, ↑ de α1-glicoproteína ácida. ↑ α2macroglobulina. ↓ albumina para compensar o aumento de α1 e α2. ‰ ‰ PROCESSOPROCESSO INFECCIOSO:INFECCIOSO: sempre vai ser acompanhado de processo inflamatório. ↑ na produção de IgM na fase aguda e ↑ na produção de IgG na fase crônica. Diminui albumina e aumenta γ e α.

‰ ‰ INSUFICIÊNCIAINSUFICIÊNCIA RENAL:RENAL: aumento de albumina na urina. No proteinograma ↓ albumina, ↓ α1, ↓β, ↓γ, ↑α2 por um momento. ‰ ↓ todas as frações: desnutirção, gastroenterite, dificiência de síntese protéica (cirrose). ‰ ‰ CIRROSE:CIRROSE: no início processo inflamatório, estado mais avançado tem ↑ IgA, ↑γ. Funde-se β e γ.

‰‰ HEPATITE:HEPATITE: ↑ de γ. Pode ser de IgG ou IgM depende da fase. ‰ ‰ AIDÉAIDÉTICOTICO EMEM (^) PROCESSOPROCESSO TERMINAL:TERMINAL: Hiperproteinemia. DeFiciência na produção de Ac, lança-se Ac não funcionantes na corrente circulatória. ↑ de γ. ‰ ‰ MIELOMA MÚMIELOMA MÚLTIPLO:LTIPLO: ↑ de γ. Analisar outros exames. ‰ ‰ TUMORES:TUMORES: alguns aumenta α1-fetoproteína.

‰ Proteína totais = albumina + globulinas ‰ Globulinas = proteínas totais – albumina ‰ Relação A/G: 1,5- 2, A= albumina G globulina

‰‰^ RELAÇÃO A/GRELAÇÃO A/G^ NORMAL:NORMAL:^ não há alterações nas frações albumina e globulinas. ‰‰^ RELAÇÃORELAÇÃO^ A/GA/G^ AUMENTADA:AUMENTADA:^ albumina^ aumentada^ ????? Globulina diminuída ????? Difícil de existir, provavelmente ERRO!!! ‰‰^ RELAÇÃORELAÇÃO^ A/A/GG^ DIMINUÍDA:DIMINUÍDA:^ alguma^ fração^ está^ aumentada, alteração nas globulinas e albumina diminui.

Paraproteína