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Ensaio sobre a concepção da identidade de acordo com a cultura e história, bem como marcadores biopsico sociofamiliar
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Existem duas perguntas que em algum momento se você já não se fez, irá fazer: De onde viemos e para onde iremos? No meio dessas indagações temos outra pergunta que deveria ser feita e é ignorada por muitos. Como viveremos? Ou que sou eu? As respostas são as mais variadas: Sou Pai Sou Filho Sou Contador Sou Brasileiro Sou Emotivo Sou Alto Contudo nenhuma delas atende a expectativa e parece que continuamos sem as devidas respostas, ou fazemos a pergunta certa de forma errada ou fazemos a pergunta errada na hora certa. Talvez devêssemos nos perguntar: O que sou eu? Como reajo diante das circunstâncias? Do que substância de fato sou feito? Quando nascemos somos apenas a intenção no coração de duas pessoas que em um dado momento irá gerar um zigoto, isto é, a união de dois gametas (espermatozoide + óvulo) que contém um monte informações codificadas em uma cadeia de DNA que dará origem a uma nova vida, na sua forma “física”. Ao longo dessa gestação mutações ocorrerão a cada dia formando músculos, tendões, órgãos e ossos. Nessa mutação alguns indivíduos terão tipos específicos de células, e a quantidade desses grupos de células determinarão uma constituição específica que o influenciará por toda a sua jornada nessa Terra. Essas células de forma agrupadas em seus grupos proporcionará a alguns indivíduos habilidades que o diferenciarão no seu ambiente de evolução primária. Alguns terão mais flexibilidade, outros serão mais fortes, uns terão o corpo mais robusto e outros mas curvilíneos. Essas características dependendo de onde o indivíduo nasceu serão sua ruína ou sua glória. Caso tenha conhecimento das suas potencialidades e limitações, poderá focar no que mais lhe dá vantagens e tornar suas limitações imperceptíveis. Saber quem você é como indivíduo física e mentalmente, pode determinar a quantidade de sofrimentos e alegrias virá a ter. Os riscos podem ser minimizados de acordo com o conhecimento sobre como manejar a máquina mais perfeita que alguém um dia inventou, o corpo humano. Este invólucro perfeito que até nas suas limitações mostra perfeição. Observe na natureza o quanto animais se beneficiam um das limitações do outro e aprendem a lei da interdependência e criam um equilíbrio no ecossistema. Ser limitado em uma área não quer dizer que seja inferior ao outro. A fábula do Ratinho e do Leão é uma boa amostra de que a limitação de um indivíduo pode vir a ser a fortaleza de outro e a união dessas habilidades “criam” um novo elemento que traz segurança e lucro para ambos.. Em uma família onde os pais são conhecedores de suas biopersonalidades , os filhos tendem a se
tornar adultos mais equilibrados e fazer escolhas mais acertadas e os desvios de percurso são corrigidos com menos traumas, pois sendo conscientes dos seus potenciais podem criar estratégias adequada ao equilíbrio no lar e na divisão das responsabilidades no universo familiar. Minha mãe sempre disse que amava a mim e a todos os meus irmãos de forma igual. Eu entendo o que ela quis dizer, mas é impossível você amar a todos da mesma forma pois somos seres dotados de percepções diferentes com natureza inata diferente. Somos influenciados por clima, alimentos (sejam eles gerados na região próxima ou distantes), relacionamentos, informações, existe uma gama de fatores que alteram a nossa percepção e influencia a nossa condição física e mental. Vejo isso com o relatos de meus pacientes: “Antes de casar ou ter filhos tinha um peso e não importa o que eu coma, continuo a engordar”. “Depois que me casei, e após completar 40 anos, ainda que eu coma pouco não consegui voltar ao que eu era”. Nascemos um, nos tornamos outro e morremos como um desconhecido de quem éramos. É possível ser a mesma coisa independente da minha posição no tempo e espaço? Sim , pois podemos manter nossa condição física inerente a nossa constituição física, desde que adotemos hábitos relativos a minha condição biotípica para a minha idade. Somos seres em mutação a todo instante, evoluímos no trato com as pessoas, na relação com nossa mente, aprendemos novas coisas e fazemos coisas antigas de modo diferentes a cada dia. Contudo essas mudanças tendem a ser para melhor quando nos damos conta das escolhas que fazemos. Mesmo gêmeos univitelinos com composição física diferentes. O que significa então essas variações e como posso saber do que sou feito e como fui “construído biologicamente?” Hoje existem programas que se propõem a identificar o tipo de cada indivíduo. A partir da divisão estabelecida pelo dr. Willian Sheldon (1940), a somatotipia. Sheldon dividiu a estrutura física do ser humano em três condições diferenciadas: Endomorfia (adiposidade), Mesomorfia (muscularidade) e Ectomorfia (magreza), definindo determinadas características físicas que as diferenciam entre si. A partir do trabalho de Sheldon, Heath e Carter desenvolveram um novo modelo para avaliação do somatótipo, que pode ser empregado tanto em homens quanto em mulheres e prevê a utilização de um formulário especifico (somatocarta), com o qual o avaliador deverá trabalhar para a coleta dos dados. Método similar foi utilizado pelos Gregos, Hindus, Chineses, Japoneses, cada qual com a sua peculiaridade. Através dos tempos, povos vem utilizando sistemas próprios para determinar a “identidade” biológica da sua população, no caso dos hindus o método abrange características físicas e mentais. A análise biotípica é feita com parâmetros como: estatura, espessura dos ossos, tipo de cabelo, olhos, formato das mãos, pés, anatomia física (magro, curvilíneo, gordo), força da digestão, tipo de sono, reações emocionais, etc. Cada biotipo tem uma predisposição aos fatores patológicos que afetem a sua integridade física e/ou emocional. Com base nisso teríamos um cronograma de estilo de vida diferente para cada grupo de indivíduos e diferentes abordagens de tratamento quando da presença de patologias. Ainda dentro desse quadro essa mesma abordagem deverá levar em conta outros fatores: histórico da árvore da saúde da família, quadro de doenças, hábitos alimentares, origem dos alimentos (localidade, clima, estação, solo gerado), até que se encerrasse no próprio indivíduo como uma digital as suas peculiaridades e
É o retorno ao caminho do simples, do conhecimento de si mesmo e do sue papel na sociedade e na história. Complicado e difícil? Irreal? Eu creio que não. No campo das possibilidades ninguém pode impedir esse movimento nos campos da ciência, falo de todas elas: médica, científica, artística, filosóficas. Quer saber como será o seu futuro? Para saber como será o seu futuro, você precisará estar lá e talvez não seja possível prever como será sua vida quando chegar lá. Ninguém de forma consciente pode dizer que amanhã estará aqui ou acolá, se fosse possível vermos o futuro com certeza não agiríamos como agimos no presente, contudo eu posso te afirmar algumas questões e te dizer que são imutáveis. Se você conhecer o que te faz bem e o que te dá prazer (são coisas distintas) poderá “prever” como será se você estiver presente no seu futuro. Se você puder entender que existem alimentos que fazem bem a você em determinada época do ano e em determinado local e mudando essa configuração ele não lhe será útil, você terá uma vida mais saudável e com isso mais próspera em todos os sentidos, pois um corpo desintoxicado, libera mais agentes bioquímicos em seu corpo e lhe dá mais disposição para ir em busca de suas conquistas e sonhos, será mais sensato em suas decisões e colherá frutos doces. Se compreender que o tempo é uma questão de prioridades e escolhas, e sendo consciente dessas escolhas com os seus pontos fortes e fracos, o seu futuro será uma extensão do seu presente. mais eficaz e pleno. Médicos são necessários, assim como professores, mas não são a solução para um mundo doente. Negar a responsabilidade paterna ou delegar a educadores ou ao Estado a responsabilidade de se cuidar do indivíduo como um todo é o mesmo que tomar um veneno e querer que o outro morra. A biopersonalidade se apóia em pesquisas na Física, Química, Medicina Indiana, Medicina Chinesa, Naturopatia, PNL, Constelações Sistêmicas (Bert Hellinger), Embriologia, Somatotopia, Filosofia e Sociologia, Biologia, Matemática, Artes, Anatomia. No contexto da saúde podemos concordar com Machado de Assis - "Já alguém disse, com grande sagacidade, que não há doenças, mas doentes." - Machado de Assis, A Semana , 19.11. No contexto corporativo – Uma empresa somente é viva quando os seus indivíduos formadores são limpos de corpo e maduros na mente. No contexto familiar – O pilar que sustenta a família é o que mais serve a sua causa. Um pai que entende o seu lugar, uma mãe que aceita sua posição e um filho que honra Quando Juvenal ( Decimus Iunius Iuvenalis, poeta romano e autor do Livro As Satiras, Sec. I e II), cunhou a frase mens san corpore sano, o fez como resposta a pergunta de como as pessoas deviam se comportar ( Ao invés de riqueza, poder, ou crianças - os homens devem orar por uma "mente sã num corpo sadio" (mens sana in corpore sano 10.356, As Satiras). Dissociar mente de corpo é impossível, tampouco tratar corpo se considerar a mente, é uma utopia, e privilegiar o indivíduo sem o contexto de sua história familiar, também é um grande erro. Ao conceber a biopersonalidade quântica, incorremos na abordagem clínica em todos os campos
(físico, mental e espiritual) e o resultado é a sua linhagem, afim de tornar viva e longa o nome de sua família por muitas gerações. Vinicius Nascimento Coach Terapeuta