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Tipologia: Resumos
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Compartilhado em 24/04/2021
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Objetivo 01: Compreender e caracterizar as bactérias ● São procariontes; ● Não possuem membrana nuclear (carioteca) e estruturas membranosas intracelulares organizadas - Cromossomo único, circular, sem histonas; ● São divididas em dois grupos: Eubactérias e Arqueobactérias; ● Parede celular: Presente e complexa bioquimicamente (parede celular bacteriana típica apresenta peptidoglicano); ● Ribossomos distribuídos pelo citoplasma; ● Tamanho variável: 0,1 – 0,2 m 5,0 mm (micrômetro) ● Divisão Celular: Fissão binária. ● As bactérias apresentam grande diversidade metabólica ○ Heterótrofas: destacam-se os parasitas, as decompositoras de matéria orgânica e as que obtêm matéria orgânica de outros seres vivos, com os quais se associam sem prejudicá-los; ○ Autótrofas, existem espécies que produzem matéria orgânica por fotossíntese e outras que produzem por quimiossíntese. ● Morfologia: ○ Formas de cocos (esféricas) – é o grupo de bactérias mais homogêneo em relação ao tamanho. Os cocos tomam denominações diferentes de acordo com o seu arranjo; ■ Micrococos – cocos.
■ Diplococos – cocos agrupados aos pares. ■ Tétrades – agrupamentos de quatro cocos. ■ Sarcina – agrupamentos de oito cocos em forma cúbica. ■ Estreptococos – cocos agrupados em cadeias. ■ Estafilococos – cocos agrupados em grupos irregulares, lembrando cachos de uva. ○ Forma de bastonete – são células cilíndricas em forma de bastonete; apresentam grande variação na forma e no tamanho entre gêneros e espécies; ○ Formas espiraladas – caracterizadas por células em espiral; ■ Espirilos – possuem corpo rígido e movem-se à custa de flagelos externos. Ex.: Gênero Aquaspirillium. ■ Espiroquetas – são flexíveis e locomovem-se geralmente por contrações do citoplasma, podendo dar várias voltas completas em torno do próprio eixo. Ex.: Gênero Treponema. ○ Morfologia de transição: ■ Bacilos muito curtos: cocobacilo; ■ Unidades celulares que se assemelham a uma vírgula: vibrião. ● Parede Celular: peptidoglicanos, é barreira de proteção contra determinados agentes químicos e físicos externos e funciona como suporte de antígenos somáticos bacterianos. ○ Gram-positivas é composta basicamente por peptidoglicano, que constitui uma espessa camada ao redor da célula. Outros polímeros, tais como ácidos lipoteicóicos e polissacarídeos, também podem estar presentes nessa camada; ○ Gram-negativas o peptideoglicano constitui uma camada basal delgada, sobre a qual se encontra outra camada, denominada membrana externa que é composta por lipoproteínas, fosfolipídios, proteínas e lipopolissacarídeos. ● Flagelos:
● Transformação – incorporação de fragmentos de DNA perdidos por outra bactéria que se rompeu. Esse mecanismo demonstra formalmente que o DNA é a base química da hereditariedade. ● Conjugação – duas células bacterianas geneticamente diferentes trocam DNA através de pêlo sexual.
● Transdução – moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria para outra usando os vírus como vetores (bacteriófagos). Quando o bacteriófago entra numa célula bacteriana, o DNA do vírus mistura-se com uma parte do DNA bacteriano, de modo que o vírus passa a carregar essa parte do DNA. Se o vírus infecta uma segunda bactéria, o DNA da primeira pode misturar-se com o DNA da segunda. Essa nova informação genética é então replicada a cada nova divisão. Objetivo 02: Conhecer a Microbiota Humana
● Microbiota residente constante e bem definida; ● Pode ser modificada em diferentes áreas anatômicas por secreções, uso habitual de roupas ou proximidade de membranas mucosas (boca, nariz e área perineal) ● Componentes: ○ Bacilos difteróides aeróbios e anaeróbios (p. ex., Corynebacterium, Propionibacterium);
● A composição da microbiota pulmonar é moldada primeiramente pelo ambiente: clima, zona geográfica, a área onde vive e a exposição a animais domésticos, entre outros, mas tem também muitas semelhanças com a microbiota intestinal. ● Os fatores que podem diminuir a diversidade bacteriana e levar a desequilíbrios na microbiota respiratória: alguns estão relacionados com o corpo (defesas imunitárias reuzidas, tosse, etc.), outros com o ambiente (tabaco, infecções virais, tratamento com antibióticos, etc.) ● Um desequilíbrio (disbiose) na microbiota pulmonar pode levar ao aparecimento de bactérias e fungos patogénicos e contribuir para o desenvolvimento de doenças respiratórias crónicas, como a asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC). PLUS: Neonatos (recém nascidos) são inicialmente colonizados por uma comunidade microbiana simples e indiferenciada nos vários habitats do seu corpo, independente do tipo de parto realizado. Nos primeiros estágios (menos de 5 minutos após o parto) a microbiota é homogeneamente distribuída pelo corpo. A composição da microbiota normal de neonatos nascidos por parto normal é semelhante à microbiota vaginal das mães , enquanto neonatos nascidos de cesária raramente apresentam na composição de sua microbiota microrganismos vaginais (p. ex. Lactobacillus, Prevotella, Atopobium e Sneathia spp.). Esses neonatos são colonizados nos diferentes habitats do seu corpo por microrganismos da pele de suas mães (p. ex. Staphylococcus, Corynebacterium e Proprionibacterium spp.) No decorrer de 4 a 12 horas após o nascimento, os estreptococos viridans estabelecem-se como membros mais proeminentes da microbiota residente e assim permanecem por toda a vida. Provavelmente, originam-se das vias respiratórias da mãe e
dos atendentes. No início da vida, aparecem estafilococos aeróbios e anaeróbios, diplococos gram-negativos (Neisseria, Moraxella catarrhalis ), difteroides e lactobacilos ocasionais. Na faringe e na traqueia, verifica-se o estabelecimento de uma microbiota semelhante, enquanto poucas bactérias são encontradas nos brônquios normais. Os bronquíolos e alvéolos são normalmente estéreis. Os microrganismos predominantes nas vias respiratórias superiores, em particular na faringe, consistem em estreptococos não hemolíticos e a-hemolíticos, bem como neisserias. Também são observados estafilococos, difteroides, Haemophilus, pneumococos, Mycoplasma e Prevotella.
Na boca garante um papel importante na placa dental e na cárie. Em seguida, a decomposição da dentina e do cemento da superfície radicular exposta envolve a digestão bacteriana da matriz proteica. O S. mutans é considerado o microrganismo predominante na iniciação da cárie, porém múltiplos membros do biofilme dental participam na evolução dessa lesão, incluindo outros Streptococcus ( S. sobrinus, S. sanguinis e S. salivarius), Lactobacillus (L. acidophilus, L casei) e Actinomyces (A. viscosis e A. naeslundii). SIM A PRÓPRIA FLORA DA BOCA QUE CAUSA AS CÁRIES O esôfago contém microrganismos transportados pela saliva e pelos alimentos. Por conta do pouco trânsito alimentar nesse segmento do trato gastrointestinal, o esôfago possui pouca proliferação bacteriana associada. O estômago possui nível mínimo de microorganismos - pelo seu pH, a não ser que a obstrução do piloro favoreça a proliferação de cocos e bacilos gram-positivos. Das centenas de filotipos detectados no estômago humano, somente o Helicobacter pylori persiste nesse ambiente. O pH ácido normal do estômago protege acentuadamente o indivíduo contra infecções por alguns patógenos entéricos (p. ex., o Vibrio cholerae). A administração de antiácidos, antagonistas de receptor H2 e inibidores de bomba de prótons para úlcera péptica e refluxo gastresofágico resulta em acentuado aumento da microbiota do estômago, inclusive muitos microrganismos em geral prevalentes nas fezes. No intestino delgado a população microbiana associada à mucosa inclui os filos Bacteroidetes e Clostridiales, enquanto no lúmen incluem membros do filo Enterobacteriales e Enterococcus. No colo sigmóide e no reto as bactérias constituem 60% da massa fecal. Os anaeróbios são predominantes sobre os organismos facultativos em uma proporção de 1.000 para 1. Na diarreia o conteúdo de bactérias pode diminuir acentuadamente, ao passo que a contagem aumenta na estase intestinal. No colo normal do adulto, 96 a 99% da microbiota residente consistem em anaeróbios.
intestino, e os lactobacilos são menos proeminentes. À medida que os hábitos alimentares evoluem para o padrão do adulto, a microbiota intestinal modifica-se. A dieta exerce acentuada influência sobre a composição relativa das microbiotas intestinal e fecal. O intestino dos neonatos em berçários de tratamento intensivo tende a ser colonizado por Enterobacteriaceae, como, por exemplo, Klebsiella, Citrobacter e Enterobacter.
O trato urinário , dos rins ao meato uretral, é normalmente estéril e resistente à colonização bacteriana apesar da contaminação frequente da uretra distal com bactérias colônicas. A válvula vesicoureteral e várias barreiras mucosas e imunológicas garantem a esterilidade. A uretra anterior de ambos os sexos contém um pequeno número dos mesmos tipos de microrganismos encontrados na pele e no períneo. Esses microrganismos aparecem regularmente na urina normal eliminada em números de 10^2 a 10^4/mL. Pouco depois do nascimento, aparecem na vagina lactobacilos aeróbios que persistem enquanto o pH permanece ácido (várias semanas). Quando o pH se torna neutro (permanecendo assim até a puberdade), verifica-se a presença de uma microbiota mista de cocos e bacilos. Na puberdade, os lactobacilos aeróbios e anaeróbios reaparecem em grande número e contribuem para manutenção do pH ácido com a produção de ácido a partir de carboidratos, em particular glicogênio. Trata-se aparentemente de um mecanismo importante para evitar o estabelecimento, na vagina, de outros microrganismos possivelmente prejudiciais. Após a menopausa, o número de lactobacilos novamente diminui, e reaparece uma microbiota mista. A microbiota normal da vagina inclui os estreptococos do grupo B em aproximadamente 25% das mulheres no período da gravidez. A microbiota vaginal normal também inclui estreptococos a-hemolíticos, estreptococos anaeróbios (peptoestreptococos), espécies de Prevotella, Clostridium, Gardnerella vaginalis, Ureaplasma urealyticum e, mais raramente, espécies de Listeria ou Mobiluncus. O muco cervical tem atividade antibacteriana e contém lisozima. PLUS: Em algumas mulheres, o intróito vaginal contém uma microbiota densa que se assemelha à microbiota do períneo e da área perineal, o que pode constituir um fator predisponente nas infecções recorrentes do trato urinário. Objetivo 03: Elucidar o mecanismo de patogenicidade das bactérias (transmissão, evasão,...) A patogênese da infecção bacteriana abrange o início do processo infeccioso e os mecanismos que levam ao aparecimento dos sinais e sintomas da doença. ● Primária (normalmente não fazem parte da microbiota); ● Oportunistas (presentes onde normalmente não ocorrem ou também quando coloniza indivíduos imunocomprometidos ou em idades extremas);
Objetivo 04: Descrever as infecções dos casos debatidos (Infecção Urinária e Gonorréia)
Causada pela E. Coli (80%) e por outras enterobactérias (Proteus, Klebsiella,etc) Tipos de Infecção Urinária IU Baixas (cistite e uretrite - a segunda é mais em homens, pode ser confundida com a gonorreia): mais comuns, benignas e, possivelmente, assintomática. IU Alta (pielonefrite): Envolve a pelve e parênquima renal. Grave, maior repercussão sistêmica. Toda pielonefrite deixa cicatrizes por cura que com sua repetição ao longo da vida, podem evoluir para insuficiência renal grave, lesão renal progressiva, sepse, choque e morte. IU não complicada (90%): quando não há história prévia de anormalidades nefrourológicas, doença sistêmica ou fator predisponente. Resposta rápida e sem complicações. Mais comum. Mais em mulheres saudáveis. IU complicada (10%): caso com uropatia obstrutiva ou funcional, nefropatia ou comorbidades e condições clínicas. Tratamento prolongado (10-14 dias) pelo maior risco de falha e complicações. Sintomas: ● da Cistite: polaciúria, disúria, incontinência urinária, algúria no fim da micção, sensação de micção incompleta, urina turva, vermelha ou fétida, dor e sensibilidade suprapúbica, urgência miccional e estado afebril; - autolimitada, mesmo sem tratamento ● da Uretrite: prurido uretral, disúria, dor e ador ao urinar, dor ou ador no meato uretral, pus no meato uretral, urina turva ou fétida;; inflamação, edema; - mais em homens ● da Pielonefrite: náusea, vômitos, febre alta, calafrio, dor (flanco, suprapúbica), choque, hipertensão, mal-estar, disúria e algúria totais, toxemia e prostração ○ Pielonefrite crônica: desânimo, fraqueza, mal-estar, febre baixa, perda de peso e anemia, pode haver hipertensão e insuficiência renal. Exames Laboratoriais: piúria e bacteriúria Exame de Urina ● Leucocitúria ● Bacterioscopia Direta "Gram de gota" ● Esterase leucocitária ● Nitrito Positivo ● Proteinúria ● Hematúria ● Sedimentoscopia