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Bacias Hidrografiacas do Brasil, Trabalhos de Engenharia Ambiental

Trabalho apresentado na disciplina de Hidrologia na Faculdade de Engenharia de Passos / FESP/ UEMG.

Tipologia: Trabalhos

2011

Compartilhado em 20/08/2011

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amanda-almeida-9 🇧🇷

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE PASSOS
FACULDADE DE ENGENHARIA DE PASSOS
ENGENHARIA AMBIENTAL
Bacias Hidrográcas do Brasil
Aluna: Amanda Francieli de Almeida
Disciplina: Hidrologia
Prof: Prof. Rui Rodrigues Maia
Bacia hidrográfica é conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus afluentes e
subafluentes. A idéia de bacia hidrográfica está associada à noção da existência de
nascentes, divisores de águas e características dos cursos de água, principais e
secundários, denominados afluentes e subafluentes.
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE PASSOS

FACULDADE DE ENGENHARIA DE PASSOS

ENGENHARIA AMBIENTAL

Bacias Hidrográficas do Brasil

Aluna: Amanda Francieli de Almeida Disciplina: Hidrologia Prof: Prof. Rui Rodrigues Maia

Bacia hidrográfica é conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. A idéia de bacia hidrográfica está associada à noção da existência de nascentes, divisores de águas e características dos cursos de água, principais e secundários, denominados afluentes e subafluentes.

Uma bacia hidrográfica evidencia a hierarquização dos rios, ou seja, a organização natural por ordem de menor volume para os mais caudalosos, que vai das partes mais altas para as mais baixas.

As bacias podem ser classificadas de acordo com sua importância, como principais (as que abrigam os rios de maior porte), secundárias e terciárias; segundo sua localização, como litorâneas ou interiores.

Em bacias de inclinação acentuada como a do Rio Colorado, nos Estados Unidos, o processo de busca do perfil de equilíbrio fluvial tende a estreitar a área da bacia. De forma contrária, bacias de inclinação baixa como a do Rio Amazonas tendem a ser mais largas.

Bacia Hidrográfica do Rio Amazônas

A Amazônia é conhecida mundialmente por sua disponibilidade hídrica e pela quantidade de ecossistemas, como matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. Abriga, ainda, uma infinidade de espécies vegetais e animais: 1,5 milhão de espécies vegetais catalogadas; três mil espécies de peixes; 950 tipos de pássaros; e ainda insetos, répteis, anfíbios e mamíferos.

A Região Hidrográfica Amazônica é constituída pela bacia hidrográfica do rio Amazonas situada no território nacional, pelas bacias hidrográficas dos rios existentes na Ilha de Marajó, além das bacias hidrográficas dos rios situados no Estado do Amapá que deságuam no Atlântico Norte (Resolução CNRH n° 32, de 15 de outubro de 2003), perfazendo um total de 3.870.000 km².

A bacia hidrográfica do rio Amazonas é constituída pela mais extensa rede hidrográfica do globo terrestre, ocupando uma área total da ordem de 6.110.000 km², desde suas nascentes nos Andes Peruanos até sua foz no oceano Atlântico (na região norte do Brasil). Esta bacia continental se estende sobre vários países da América do Sul: Brasil (63%), Peru (17%), Bolívia (11%), Colômbia (5,8%), Equador (2,2%), Venezuela (0,7%) e Guiana (0,2%). Entra no Brasil na confluência com o rio Javari, somente a partir da confluência com o rio Javari, próximo a Tabatinga, sendo, então, chamado de Solimões e, somente a partir da confluência com o rio Negro, passa a ser denominado de Amazonas. Próximo a Manaus, bifurca-se com o Paraná do Careiro, estimando-se aí uma largura da ordem de 1.500m e profundidade em torno de 35 m. Entre a confluência

Goiás (58%), Mato Grosso (24%); Pará ( 13%) e Maranhão (4%), além do Distrito Federal ( 1%). Limita-se com bacias de alguns do maiores rios do Brasil, ou seja, ao Sul com a do Paraná, a Oeste, com a do Xingu e a leste, com a do São Francisco. Grande parte de sua área está na região Centro Oeste, desde as nascentes do rios Araguaia e Tocantins até sua confluência, na divisa dos estados de Goiás, Maranhão e Pará. Desse ponto para jusante a bacia hidrográfica entra na região Norte e se restringe a apenas um corredor formado pelas áreas marginais do rio Tocantins.

Com relação aos indicadores de saneamento básico, todas as unidades hidrográficas apresentam valores superiores às médias nacionais.

O nível de abastecimento de água apresenta realidades bastante variadas, com valores entre 27% no Acará (PA) e 61,7 % no Tocantins. A média regional de atendimento da população por rede de esgoto é de apenas 7,8% e, do percentual de esgoto coletado, apenas 2,4% é tratado.

Bacia Hidrográfica Norte/Nordeste

. As sub-bacias dos rios Mearim e Itapecuru são as maiores, com áreas de 101. quilômetros quadrados e 54.908 quilômetros quadrados, respectivamente, é onde se concentra a maior demanda por m³/s de água.

A principal necessidade da água na bacia é para consumo humano, correspondendo a 64% do total. Em seguida, vêm a demanda animal, com 15% do uso total e a demanda para irrigação, com 17%.

A Bacia do Atlântico - Trecho Norte/Nordeste banha extensas áreas dos Estados do Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, e parte do Estado da Paraíba, Pernambuco, Pará e Alagoas. A mesma está compreendida entre as latitudes 4º13’N a 10º80’S e longitudes 34º 83’a 53º 33’W. Inclui-se nesta região o ponto mais oriental do País, Ponta do Seixas na Paraíba. A Bacia do Atlântico - Trecho Norte/Nordeste, possui uma vazão média anual de 6.800 m3/s e uma área de drenagem de 996.000 Km² composta por dois trecho: Norte e Nordeste. O Trecho Norte corresponde a área de drenagem dos rios que deságuam ao norte da Bacia Amazônica, incluindo a bacia do rio Oiapoque. A drenagem da bacia é representada por rios principais caudalosos e perenes, que permanecem durante o ano com razoável vazão, se comparados aos da região semi- árida nordestina. O segundo trecho - Nordeste, corresponde a área de drenagem dos rios que deságuam no Atlântico, entre a foz do rio Tocantins e a do rio São Francisco.

Os mais importantes ecossistemas da região são a floresta equatorial, restingas, mata de transição, floresta estacional decidual (mata caducifólia). Os impactos ambientais mais significativos em função da ocupação humana são observados, atualmente, na zona de transição ocidental da floresta tropical. Dados apontam para uma taxa média de desmatamento bruto, em 1998, de 1.012 km². Em grande parte da bacia costeira do nordeste ocidental, são utilizadas práticas agrícolas inadequadas, acarretando processos erosivos, salinização e, em alguns casos, formação de áreas desertificadas.

A região não enfrenta grandes problemas em relação à qualidade das águas dos rios. Isso se deve, principalmente, às localidades urbanas de pequeno e médio portes e ao parque industrial de pouca expressão. Porém, na região metropolitana de São Luis e em alguns núcleos urbanos ribeirinhos, a contaminação das águas pelo lançamento de esgotos sem tratamento causa perdas e restringe outros usos. Estima-se que a carga orgânica doméstica remanescente na bacia hidrográfica seja de 149 toneladas de DBO5/ dia (Demanda Bioquímica de Oxigênio), cerca de 2,3% do total do País.

Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco

Águas que contribuem para o desenvolvimento de 503 municípios

Fundamental pelo volume de água transportada para o Semiárido, a Região Hidrográfica do São Francisco abrange 521 municípios em seis estados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Goiás; além do Distrito Federal. Com 2.700km, o rio São Francisco nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e escoa no sentido Sul-Norte pela Bahia e Pernambuco, quando altera seu curso para o Sudeste, chegando ao Oceano Atlântico na divisa entre Alagoas e Sergipe. Devido à sua extensão e aos diferentes ambientes que percorre, a região está dividida em Alto, Médio, Sub-Médio e Baixo São Francisco.

A área de drenagem ocupa 8% do território nacional e sua cobertura vegetal contempla fragmentos de Cerrado no Alto e Médio, Caatinga no Médio e Submédio e de Mata Atlântica no Alto São Francisco, principalmente nas cabeceiras. A bacia concentra a maior quantidade e diversidade de peixes de água doce da região Nordeste. A vazão natural média anual do rio São Francisco é de 2.850 metros cúbicos por segundo, mas ao longo do ano pode variar entre 1.077m³/s e 5.290m³/s.

A bacia do rio São Francisco possui uma vazão média anual de 3.360m3/s, volume médio anual de106Km3.

Economia e Desenvolvimento

A área da bacia do Atlântico – trecho Leste está localizada entre as latitudes 10º e 23º S e longitudes 37º e 46º W. Abrange parte dos territórios dos seguintes estados: São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe e os territórios dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Esta bacia compreende a área de drenagem dos rios que deságuam no Atlântico, entre a fóz do rio São Francisco, ao norte, e a divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, ao sul. Possui uma vazão média anual de 3.690m3/s, volume médio anual de Km3 em uma área de drenagem calculada em 569.000Km2.

Essa região Hidrográfica tem fragmentos dos Biomas Floresta Atlântica, Caatinga, pequena área de Cerrados e, evidentemente, biomas Costeiros e Insulares. É nesta região hidrográfica que se observa uma das maiores evoluções da ação antrópica sobre a vegetação nativa - a caatinga foi devastada pela pecuária que invadiu os sertões; o Recôncavo Baiano e a Zona da Mata foram desmatados para a implantação da cultura canavieira; e as matas úmidas do sul da Bahia foram substituídas pelas plantações de cacau. Ainda hoje, o extrativismo vegetal, principalmente para exploração do potencial madeireiro, representa uma das atividades de maior impacto sobre o meio ambiente.

Cerca de 25,6 milhões de pessoas habitam a região (15,1% da população do País), sendo que 89,7% da população vivem em áreas urbanas. Outras características demográficas marcantes da região são os significativos adensamentos populacionais, onde se destacam a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com mais 3.000 hab/ Km² e picos de 12.835 hab./Km² em São João de Meriti. Além da Região Metropolitana, do Rio, destacam-se a Região Metropolitana de Vitória e a Região Metropolitana da Baixada Santista.

Em relação ao uso e à ocupação do solo, um dos principais problemas se refere à ocupação irregular de encostas, áreas ribeirinhas e de mananciais, estimulada em grande parte pela especulação imobiliária. Devido ao intenso e desordenado processo de uso e ocupação, podem ser encontrados ao longo dos rios apenas pequenos trechos com vegetação ciliar e geralmente em mau estado de conservação.

Bacia Hidrográfica do Rio Paraná

A bacia do rio Paraná localiza-se quase que integralmente entre os paralelos 14º e 27º e os meridianos de longitude oeste 43º e 60º. Possui uma vazão média anual de 15.

m3/s, volume médio anual de 495 Km3 e uma área de drenagem de1.237.000 Km2 , formada por 8 sub- bacias.

Pluviometria Bacia 6A área da bacia, abrange os territórios dos Estados de Mato Grosso, Paraná, São Paulo e partes dos territórios dos Estados de Minas Gerais e Goiás. Geograficamente limita-se com as seguintes bacias hidrográficas brasileiras: a Bacia Amazônica e a Bacia do Tocantins-Araguaia, ao norte, Bacia do Rio São Francisco, a nordeste, Bacia do Atlântico Trecho Leste, a sudeste, com a Bacia do Uruguai, ao Sul. Grande parte de sua área está na região sudeste do Brasil.

O rio Paraguai nasce em território brasileiro e sua região hidrográfica abrange uma área de 1.095.000 km², sendo 33% no Brasil e o restante na Argentina, Bolívia e Paraguai.

Cerca de 1,9 milhão de pessoas vivem na região, o que equivale a 1% da população do Brasil, sendo 84,7 % em áreas urbanas. As cidades de Cuiabá-MT (483 mil hab.), Várzea Grande-MT (215 mil hab.), Rondonópolis-MT (150 mil hab.), Corumbá-MS ( mil hab.) e Cáceres-MT (85 mil hab) são os principais centros populacionais.

Na Região Hidrográfica do Paraguai, observa-se a presença de Cerrado e Pantanal, além de zonas de transição entre esses dois biomas. A vegetação predominante é a Savana Arborizada (Cerrado) e a Savana Florestada (Cerradão).

Com relação aos indicadores de saneamento básico, 77% da população da região hidrográfica é abastecida de água, percentual abaixo do valor médio nacional que é de 81,5%. O percentual da população da região hidrográfica com rede de esgoto é de 20%, abaixo do percentual nacional (47,2%). Quanto ao esgoto tratado, a região apresenta um percentual de 17,2%, próximo da média nacional (17,8%).

Desde a década de 70, a expansão da pecuária e da soja em áreas do Planalto tem aumentado o desmatamento e a erosão. Pelo fato de vários rios da região, como o Taquari e o São Lourenço, apresentarem elevada capacidade de transporte de sedimentos tem aumentado a deposição de sedimentos no Pantanal e o conseqüente assoreamento dos rios localizados nas regiões de menor altitude.

O crescimento de grandes centros urbanosna região hidrográfica do Paraná, como São Paulo, Curitiba e Campinas, em rios de cabeceira, tem gerado uma grande pressão sobre os recursos hídricos. Isso ocorre porque, ao mesmo tempo em que aumentam as demandas, diminui a disponibilidade de água devido à contaminação por efluentes domésticos, industriais e drenagem urbana. Originalmente, apresentava os biomas de

Os indicadores de saneamento básico são também importantes para a caracterização da região. Em relação à parcela de população abastecida de água, com exceção das unidades hidrográficas Ijui, Quaraí, Santa Maria e Negro, em todas as demais apresentam valores abaixo da média nacional (81,5%). A porcentagem da população atendida com rede de esgoto na região varia entre 6,0 e 42%, valores abaixo de 47,2% que corresponde à média nacional. A porcentagem de esgoto tratado nas unidades hidrográficas é muito baixa, com média de 6,0%, valor inferior à média brasileira (17,8%).

Em relação à vegetação, a bacia apresentava, originalmente, nas nascentes do rio Uruguai, os Campos e a Mata com Araucária e, na direção sudoeste a Mata do Alto Uruguai, Mata Atlântica. Atualmente, a região encontra-se intensamente desmatada e apenas regiões restritas conservam a vegetação original.

Bacia Hidrográfica dos Rios Atlân�co Sul trecho sudeste

A bacia do Atlântico Sul – Trecho Sudeste, com uma área de drenagem em território nacional de 224.000 Km2 , banha extensas áreas do Estado do Rio Grande do Sul e parte dos Estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Está compreendida entre as longitudes 44º W a 54º W e latitude de 22º S a 34º S.

Fazem parte desta bacia, os rios Ribeira do Iguape, Itajaí, Mampituba, Jacuí, Taquari, Jaguarão (e seus respectivos afluentes), lagoa dos Patos e lagoa Mirim. Para efeito de estudo e do gerenciamento dos recursos hídricos, esta bacia foi dividida em um conjunto de 10 sub-bacias enumeradas de 0 a 9. Sendo, que a Sub-bacia 89 localiza-se fora do Território Nacional.

A referida divisão facilita não só o armazenamento e recuperação das informações hidrometeorológicas, mas também o gerenciamento da operação de coleta de tais dados e a própria referência geográfica dos cursos d’água nacionais.

Os indicadores de saneamento mostram que 80,6% da população são abastecidos por água, valor próximo à média nacional (81,5%). Todas as unidades hidrográficas da região apresentam um baixo nível de atendimento da população por esgoto, com valores entre 22,4 e 45,1%, que estão abaixo da média do País, de 47,2%. O nível de esgoto tratado também é baixo, apresentando valores entre 5,9 e 13,5%.

A Região Hidrográfica Atlântico Sul possui, como vegetação original predominante, a Mata Atlântica, que tem sofrido intensa ação antrópica. A Mata Atlântica se estende desde São Paulo até o norte do Rio Grande do Sul. Estima-se atualmente que apenas 12 % dela estejam preservadas.

Bibliografias pesquisadas

ANA - Agência Nacional das águas - http://www2.ana.gov.br : Acessado em 31/03/ as 16:

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica - http://www.aneel.gov.br/area.cfm? idArea=104&idPerfil=2 : Acessado em 14/04/2011 às 15:

Redes de Água - http://www.rededasaguas.org.br : Acessado em 14/04/2011 às 15: