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perguntas e respostas: plantas daninhas biologia e controle
Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
1) Do assunto referente ao mecanismo de ação dos herbicidas mencione
características de hipóteses de ação, seletividade e sintomas dos Herbicidas Inibidores da Síntese de Carotenóides, Inibidores de Protóx e Inibidores de ACCase. Resposta Hipóteses de ação dos herbicidas inibidores da síntese dos carotenóides Os carotenóides na planta servem como uma fotoproteção por dissipar o excesso de energia fornecido pela luminosidade que incide sobre as plantas. Com a inibição da síntese dos carotenóides ocorre a degradação e decomposição da clorofila pela luz, como resultado da perda da fotoproteção fornecida pelos carotenóides à clorofila. PARA ENTENDER MELHOR: SERVE COMO UM PROTETOR SOLAR. CAROTENÓIDE = PROTETOR SOLAR = DISSIPAÇÃO DO CALOR/ ENERGIA. Seletividade aos inibidores de carotenóide A seletividade das culturas se dá pela translocação reduzida, local de ação insensível e pela destoxificação das moléculas herbicidas. Sintomas de fitointoxicação Ocorre a perda da coloração verde característica, branqueamento generalizado do tecido foliar das plantas suscetíveis (tecidos albinos) devido à decomposição da clorofila. Este branqueamento pode progredir para uma necrose (secamento) das folhas dependendo da suscetibilidade das plantas tratadas, podendo progredir para a morte das plantas sensíveis.
Hipóteses de ação dos herbicidas inibidores da síntese de Protóx.
Com a inibição da Protóx (Protoporfirina oxidade), ocorre a acumulação da protoporfirina IX nas células das plantas tratadas com este herbicida, resultando
em aumento do protoporfirinogênio IX, e sua saída para o citoplasma se dá na forma de protoporfirina IX. A protoporfirina IX reage com o oxigênio presente nas
células, formando os radicais livres “Oxigênio Singleto” , sendo que esta reação ocorre em um processo contínuo. Estes radicais livres desencadearão um estresse oxidativo resultando em peroxidação da membrana celular. Seletividade aos inibidores de Protóx. Basicamente ocorre através da metabolização destes herbicidas, com ação, por exemplo, da enzima Glutationa S-Transferase (GST) que têm a capacidade de degradar moléculas herbicidas. Culturas com maior tolerância aos herbicidas inibidores de Protox (soja), apresentam, tolerância ao estresse oxidativo. Sintomas de fitointoxicação Inicialmente a planta tratada apresenta manchas verdes nas folhas devido ao rompimento da membrana celular, progredindo para necrose o tecido foliar da planta.
Hipóteses de ação dos herbicidas inibidores da síntese de ACCase. A enzima Acetil Coenzima A Carboxilase é responsável pela síntese de lipídios (ácido graxo) nas plantas. Esta enzima é encontrada no estroma de plastídios, converte a Acetil Coenzima A (Acetil-CoA) em Malonil Coenzima A (Malonil-CoA)
pela adição de uma molécula de CO2 ao Acetil-CoA. Como conseqüência a
inibição da ACCase ocorre o aumento da permeabilidade da membrana celular (afrouxamento das ligações de lipídios (bicamada lipídica)). Nos meristemas
impedem a síntese de novas células por falta de lipídeos para formar as membranas.
Seletividade aos inibidores de ACCase. Dependendo da cultura, sua seletividade pode se dar com baixa taxa de absorção e translocação apresentam a enzima ACCase insensível a este herbicida. Este produto é caracterizado por ser graminicida, ou seja, controle de gramíneas = (monocotiledôneas). Dicotiledôneas apresentam 2 tipos de ACCase (uniproteico e poliproteico) e as gramíneas apresentam apenas a ACCase uniproteica (sensível a este herbicida). Sintomas de fitointoxicação Os sintomas ocorrem na forma de paralisação do crescimento das raízes e parte aérea de plantas sensíveis. Os tecidos meristemáticos e os nós das plantas apresentam uma clorose progredindo para necrose. Após alguns dias da aplicação o tecido meristemático decai com a disfunção da membrana celular e as folhas mais velhas apresentam sinais de senescência e alteração de pigmentos. Plantas sensíveis sob efeito fitotoxico apresentam nos tecidos meristemáticos uma coloração escurecida (marrom-preto) necrose (morte), sendo claramente notado quando ao puxar sem força, este tecido meristemático é facilmente retirado da planta.
2) Um produtor de soja tem problemas de resistência da planta daninha buva ( Conyza bonariensis ) ao herbicida glyphosate (Roundup®), sendo que tem como mecanismo de ação a inibição da síntese de EPSPs (Enol piruvil siquimato fosfato sintase). Mencione recomendações de controle químico e pelo menos uma alternativa que não envolva herbicidas para minimizar esta problemática de resistência. Resposta Controle químico: recomenda-se a utilização herbicidas alternativos com mecanismo de ação diferente do EPSPs, como os inibidores de ACCase, entre outros mecanismos de ação. Se possível realizar controle desta planta daninha em pré-emergência com outros produtos e mecanismos de ação. Outra alternativa amplamente utilizada é a mistura em tanque de glyphosate com herbicidas de diferente mecanismo de ação como o Metsulfuron (Ally = inibidor de ALS Aceto lactato sintase), esta prática trás como vantagens o aumento do espectro de controle (maior número de plantas daninhas a ser controlado) e o efeito residual no solo do herbicida a ser utilizado em associação (mistura em tanque) possibilitando o fechamento da cultura sem a concorrência com plantas daninhas. Controle alternativo: realizar o arranquio ou capina manual principalmente quando tal ocorrência for em reboleira e de preferência antes de produzir as sementes visando evitar sua propagação. Utilização de cultivares adaptadas para cada região e de crescimento rápido proporcionando o rápido fechamento da cultura.
Este produto se apresenta na formulação de grânulos dispersíveis em água para
o controle seletivo de plantas daninhas em pré ou pós-emergência que apresenta ação de contato e residual no solo. Este produto pode ser aplicado em cana-planta
(2 a 3 kg/ ha) cana-soca (1,8 a 3 kg/ ha). As doses elevadas devem ser utilizadas quando o solo apresentar elevado teor de matéria orgânica e/ ou argila e elevada
densidade de plantas daninhas, já as menores doses devem ser aplicados em solos arenosos e cana-soca. Quando este produto for aplicado em pós-emergência utilizar espalhante adesivo e deve ser feito quando as plantas daninhas apresentarem até 15 cm de altura (folha larga), ou antes, do perfilhamento (gramíneas), quando estiver em pleno desenvolvimento vegetativo e umidade do solo. Deve ser aplicado antes da emergência da cultura da cana e antes do esporão (cana planta) ou início do perfilhamento (cana-soca). Quando o porte da cana estiver maior a aplicação deve ser realizada em jato dirigido viando evitar o efeito quarda-chuva. Quando a aplicação for realizada em pré-emergência deve ser feita sobre o solo úmido, livre de torrões e restos de culturas. As dosagens recomendadas devem ser rigorosamente respeitadas visando evitar possíveis contaminações ambientais, lixiviação dos produtos e fitointoxicação da cultura de interesse econômico.