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aulas Est Probab, Notas de aula de Administração Empresarial

probabilidade

Tipologia: Notas de aula

2011

Compartilhado em 01/03/2011

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victor-hugo-dezerto-1 🇧🇷

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Estatística - aulasEstProbab.doc 05/08/05
Noções sobre Probabilidade
Introdução
Vimos anteriormente como apresentar dados em tabelas e gráficos, e
também como calcular medidas que descrevem características específicas
destes dados.
Mas além de apresentar dados e realizar determinados cálculos em cima
desses dados, também é interessante poder fazer algum tipo de inferência.
Imagine que um pesquisador anotou a idade e a pressão arterial de seus
pacientes. Com esses dados, ele pode montar tabelas e gráficos, realizar
as medidas desejadas como médias e desvios padrões, além de traçar a
reta que dá a variação da pressão arterial em função da idade. Mas este
pesquisador também gostaria de estender suas conclusões a outros
pacientes, além daqueles que examinou. Então, este pesquisador gostaria
de fazer inferência.
Para fazer inferência estatística usam-se técnicas que exigem o
conhecimento de probabilidade, embora, consciente ou inconscientemente,
a probabilidade é usada por qualquer indivíduo que toma decisão em
situações de incerteza.
A utilização das probabilidades indica a existência de um elemento de
acaso, ou de incerteza, quanto à ocorrência ou não de um evento. Por
exemplo, se lançarmos uma moeda para o ar, de modo geral não podemos
afirmar se vai dar cara ou coroa. A probabilidade nos indicará uma medida
de quão provável é a ocorrência de determinado evento.
São várias situações em que é desejável se ter uma medida (avaliação
numérica) de quão provável é a ocorrência de determinado evento futuro:
lançamento de um produto, evolução de uma doença, fazer uma previsão
do número de internações em um período, chover amanhã à tarde etc.
Experiência aleatória
Considere uma experiência onde os resultados sejam imprevisíveis e
mutuamente exclusivos, ou seja, em cada repetição dessa experiência é
impossível prever, com absoluta certeza, qual o resultado que será obtido;
além disso, a ocorrência de um deles exclui a ocorrência dos demais.
Como exemplo, imagine o lançamento de um dado. Os resultados possíveis
são: 1, 2, 3, 4, 5, 6. Você não pode prever qual o valor que sairá na próxima
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Noções sobre Probabilidade

Introdução

‰ Vimos anteriormente como apresentar dados em tabelas e gráficos, e

também como calcular medidas que descrevem características específicas

destes dados.

‰ Mas além de apresentar dados e realizar determinados cálculos em cima

desses dados, também é interessante poder fazer algum tipo de inferência.

Imagine que um pesquisador anotou a idade e a pressão arterial de seus

pacientes. Com esses dados, ele pode montar tabelas e gráficos, realizar

as medidas desejadas como médias e desvios padrões, além de traçar a

reta que dá a variação da pressão arterial em função da idade. Mas este

pesquisador também gostaria de estender suas conclusões a outros

pacientes, além daqueles que examinou. Então, este pesquisador gostaria

de fazer inferência.

‰ Para fazer inferência estatística usam-se técnicas que exigem o

conhecimento de probabilidade, embora, consciente ou inconscientemente,

a probabilidade é usada por qualquer indivíduo que toma decisão em

situações de incerteza.

‰ A utilização das probabilidades indica a existência de um elemento de

acaso, ou de incerteza, quanto à ocorrência ou não de um evento. Por

exemplo, se lançarmos uma moeda para o ar, de modo geral não podemos

afirmar se vai dar cara ou coroa. A probabilidade nos indicará uma medida

de quão provável é a ocorrência de determinado evento.

‰ São várias situações em que é desejável se ter uma medida (avaliação

numérica) de quão provável é a ocorrência de determinado evento futuro:

lançamento de um produto, evolução de uma doença, fazer uma previsão

do número de internações em um período, chover amanhã à tarde etc.

Experiência aleatória

‰ Considere uma experiência onde os resultados sejam imprevisíveis e

mutuamente exclusivos, ou seja, em cada repetição dessa experiência é

impossível prever, com absoluta certeza, qual o resultado que será obtido;

além disso, a ocorrência de um deles exclui a ocorrência dos demais.

‰ Como exemplo, imagine o lançamento de um dado. Os resultados possíveis

são: 1, 2, 3, 4, 5, 6. Você não pode prever qual o valor que sairá na próxima

jogada do dado. Outro ponto importante é que a ocorrência de um valor

exclui a ocorrência dos demais pois é impossível você tirar dois valores em

uma única jogada do dado.

‰ Chama-se a uma experiência desse tipo de experiência aleatória , e seus

resultados, que são mutuamente exclusivos, são chamados eventos

simples.

Espaço Amostral

‰ O conjunto de todos os eventos simples (resultados mutuamente

exclusivos) de uma experiência aleatória é chamado de espaço amostral S.

Como exemplo de espaços amostrais, temos:

o lançamento de um dado: S = {1,2,3,4,5,6}

o lançamento de uma moeda: S = { c , k }, onde c =cara e k =coroa

Medidas de Probabilidades

‰ Na definição clássica de probabilidade, tomamos um espaço amostral finito

S = { a 1 ,a 2 ,a 3 ...,an }, no qual os pontos amostrais ai ( i =1,2, ..., n ) podem ter a

mesma probabilidade de ocorrer, ou seja, são considerados equiprováveis.

Então, todo subconjunto A do espaço amostral diz-se um evento, sendo sua

probabilidade dada por:

númerodecasos possíveis

númerodecasos favoráveisaoeventoA

n

m P ( A )= =

ou seja, a probabilidade de um evento é definida como o quociente do

número m de casos que lhe são favoráveis, pelo número n de resultados

possíveis.

‰ Por exemplo, se um dado é não viciado, espera-se que as várias faces

sejam equiprováveis, ou seja, que qualquer das faces do dado tenha a

mesma probabilidade de sair quanto às outras. Assim, temos que a

probabilidade de sair o número 5 em um lançamento de dado, ou seja P(5),

é calculada da seguinte forma:

o Número de casos favoráveis ao evento 5 = 1 (pois só existe uma

face do dado com o número 5);

o Número de casos possíveis = 6 (pois existem seis números que

podem sair visto que o dado tem seis faces: 1,2,3,4,5 ou 6).

Esses seis eventos são mutuamente exclusivos porque duas

Regras básicas da probabilidade

i. Campo de variação das probabilidades

‰ A probabilidade de um evento A deve ser um número maior ou igual a 0

(zero), porém menor ou igual a 1. Isto é:

0 ≤ P ( A )≤ 1

ou

0 %≤ P ( A )≤ 100 %

‰ Se é certo ocorrer determinado evento, a probabilidade desse evento é 1,

ou 100%; se é impossível ocorrer determinado evento, a probabilidade

desse evento é zero.

‰ Por exemplo, a probabilidade de ocorrer número menor do que 8 no

lançamento de um dado é 1, ou 100% (evento certo pois todos os números

de um dado são menores do que 8).

‰ Já a probabilidade de ocorrer um número maior do que 8 é zero (evento

impossível).

ii. Probabilidade do espaço amostral

‰ A probabilidade do espaço amostral S é igual a 1. Isto é:

P ( S )= 1 ou P ( S )= 100 %

iii. Regra da adição de probabilidades

‰ A probabilidade de ocorrência do evento A, ou do evento B (ou de ambos) é

igual a:

P ( A ∪ B )= P ( A )+ P ( B )− P ( A ∩ B )

‰ Caso os eventos A e B sejam mutuamente exclusivos, isto é: A ∩ B = ∅,

então:

P ( A ∪ B )= P ( A )+ P ( B )

‰ Essa regra pode ser estendida para n eventos mutuamente exclusivos: A 1 ,

A 2 , A 3 , ..., An.

‰ Assim:

P ( A 1 ∪ A 2 ∪K An )= P ( A 1 )+ P ( A 2 )+K+ P ( An )

‰ Fica mais fácil entender o teorema da soma com a ajuda de exemplos.

Suponha, então, que uma urna contém duas bolas brancas, uma azul e

uma vermelha. Retira-se uma bola da urna ao acaso. Qual a probabilidade

de ter saído bola colorida, isto é, azul ou vermelha? Ora, a probabilidade de

sair bola azul é:

( ) ou númerodecasospossíveis

númerodecasos favoráveisaoeventobolaazul P azul = = =

E a probabilidade de sair bola vermelha é:

( ) ou númerodecasospossíveis

númerodecasos favoráveisaoeventobolavermelha P vermelha = = =

Então, a probabilidade de sair bola colorida, isto é, azul ou vermelha, é

dada pela soma:

P ( azulouvermelha )= P ( azul )+ P ( vermelha )= + = ou

‰ Imagine, agora, que uma carta será retirada ao acaso de um baralho. Qual

é a probabilidade de sair uma carta de espadas ou um ás?

Como um baralho tem 52 cartas, das quais 13 são de espadas e quatro são

ases, alguém poderia pensar que a probabilidade de sair uma carta de

espadas ou um ás é dada pela soma

P ( espadasouás )= +

númerodecasospossíveis

númerodecasos favoráveisaoeventocartadecopas P copas

Se A ={carta de copas}, então Ā = {qualquer carta exceto copas}. Logo,

temos que:

P ( A )= 1 − P ( A )∴ P ( qualquercartaexcetocopas )= 1 − P ( cartadecopas )

Logo, temos que:

P ( qualquercartaexcetocopas )= 1 − = − = = = ou

Multiplicando probabilidades e independência estatística

‰ Dois eventos estão estatisticamente independentes se a ocorrência de um

deles não afetar a ocorrência do outro. Assim, no lançamento de uma

moeda por duas vezes, a probabilidade de obter uma cara, ou coroa, no

segundo lance, não é afetada pelo resultado do primeiro lance.

‰ No caso do lançamento de duas moedas, existem quatro possibilidades,

isto é: S = {cc, ck, kc, kk}, onde c= cara e k=coroa. Cada resultado é

igualmente provável e a qualquer um pode ser atribuída a probabilidade de

¼.

‰ A probabilidade de obter uma seqüência particular de sucessos, por

exemplo, duas caras, pode ser calculada como o produto das

probabilidades associadas com os acontecimentos em cada lance,

separadamente, assim:

P ( CC )= P ( C )× P ( C )= × =

‰ Logo, dados dois eventos independentes, A e B, a probabilidade da

ocorrência conjunta é definida pela regra de multiplicação:

P ( A. B )= P ( A ∩ B )= P ( A ) P ( B )

Essa regra é válida para n eventos independentes: A1, A2, A3, ..., Na,

desde que as condições para a multiplicação de probabilidades sejam

satisfeitas para todas as combinações de dois ou mais eventos, isto é,

desde que todas as combinações sejam constituídas por eventos

independentes.

P ( A 1. A 2 .K An )= P ( A 1 ∩ A 2 ∩K∩ An )= P ( A 1 ) P ( A 2 )K P ( An )

‰ Como um exemplo, imagine uma experiência que consiste em lançar,

simultaneamente, um dado e duas moedas. Qual é a probabilidade de obter

um “cinco” e duas coroas em uma única jogada?

Como os eventos são, evidentemente, independentes, a probabilidade

procurada é:

P ( 5 KK )= P ( 5 ∩ KK )= P ( 5 ) P ( K ) P ( K )= ⋅ ⋅ = = ou

i. Probabilidade condicionada

‰ Se a condição de independência estatística não for satisfeita, deve ser

usada uma fórmula mais geral, envolvendo probabilidades condicionadas.

‰ Denomina-se probabilidade condicional à probabilidade de ocorrer

determinado evento sob uma dada condição.

‰ Dados dois eventos, A e B, a probabilidade de que o evento B ocorra, dado

que o evento A já ocorreu, é a probabilidade condicionada de B, escrita por

P(B/A).

‰ Similarmente, escrevemos a probabilidade da ocorrência de A,

condicionada à ocorrência de B, como P(A/B) (lê-se probabilidade de A

dado que B tenha ocorrido ou probabilidade de A condicionada à ocorrência

de B).

‰ Como exemplo, suponha que existam 10 rótulos de papel que podem ser

distinguidos pelo número e pela cor: por exemplo, os rótulos numerados por

1, 2 e 3 são amarelos e os restantes, brancos.

Se todos forem colocados um uma urna e retirados ao acaso, a

probabilidade de extrair um rótulo particular é 1/10. Se, porém, após retirar

um rótulo ao acaso, ele for amarelo, como calcular a probabilidade de que

um certo rótulo, por exemplo, aquele com número 1, seja extraído?

Evidentemente, o número possível de acontecimentos favoráveis está

agora reduzido de 10 para três; em outras palavras, o rótulo desejado deve

ter o número 1 e ser amarelo.

‰ Como um outro exemplo, suponha que um dado foi jogado. Qual é

probabilidade de ocorrido um 5?

Como um dado tem seis faces, a probabilidade de ter ocorrido a face com o

número 5 é:

( 5 ) ou númerodecasospossíveis

númerodecasos favoráveisaoevento face P = = =

Imagine, agora, que o mesmo dado foi jogado e já se sabe que ocorreu

face com número ímpar. Qual é a probabilidade de ter ocorrido a face 5?

Note que a resposta a esta pergunta é diferente da resposta dada à

pergunta anterior. Se saiu face com número ímpar, só podem ter ocorrido

os números:1, 3 ou 5. Logo, a probabilidade de ter ocorrido 5 é:

Sejam A = {face 5} e B = {número ímpar}, e:

i) como existe somente uma face 5 no dado e que também é número ímpar,

logo:

P ( A ∩ B )=

ii) como existem três faces ímpares em um dado, temos que:

P ( B )=

Logo, o resultado é:

( / ) ou P B

P A B

P B

P A B

P A B = = =

Logo, observe que a probabilidade de ocorrer determinado evento pode ser

modificada quando se impõe uma condição. Como mostra o exemplo, a

probabilidade de ocorrer 5 no jogo de um dado é 16,67%, mas, sob a

condição de ter ocorrido face com número ímpar, a probabilidade de ocorrer

5 é 33,33%.

‰ Tendo estudado probabilidade condicionada, e para entender melhor a

idéia de eventos independentes, imagine que um dado e uma moeda são

jogados ao mesmo tempo e se pergunte:

a) Qual é a probabilidade de ocorrer cara na moeda?

b) Qual é a probabilidade de ocorrer cara na moeda sabendo que

ocorreu face 6 no dado?

Na tabela abaixo estão os eventos que podem ocorrer quando se jogam um

dado e uma moeda ao mesmo tempo.

Dado Moeda

Cara Coroa

1 Cara;1 Coroa;

2 Cara;2 Coroa;

3 Cara;3 Coroa;

4 Cara;4 Coroa;

5 Cara;5 Coroa;

6 Cara;6 Coroa;

Dos doze eventos possíveis e igualmente prováveis apresentados na tabela

acima, seis correspondem à saída de cara na moeda. Então, a

probabilidade de sair cara na moeda é:

( ) ou númerodecasos possíveis

númerodecasos favoráveisaoeventocara P cara = = =

Para obter a probabilidade de sair cara na moeda, sabendo que saiu 6 no

dado, observe a última linha da tabela anterior. Dos dois eventos que

correspondem à saída de 6 no dado, um corresponde à saída de cara na

moeda. Então, a probabilidade de sair cara na moeda, sabendo que

ocorreu 6 no dado, é:

( ) ou númerodecasos possíveis

númerodecasos favoráveisaoeventocara P cara = = =

Neste exemplo, a probabilidade de ocorrer um evento (sair cara na moeda)

não foi modificada pela ocorrência de outro evento (sair 6 no dado). Diz-se,

então, que esses eventos são independentes.

‰ Por definição, dois eventos são independentes quando a probabilidade de

ocorrer um deles não é modificada pela ocorrência do outro. Quando se

P ( ambaspretas )= P ( primeirapreta ) P ( segunda preta / primeirapreta )

E temos que:

P ( ambaspretas )= ⋅ = = = ou

‰ Em um outro exemplo, uma moeda e um dado são lançados

simultaneamente. Se A for evento “sair coroa” e B for o evento “ocorrer o 3”,

constatar que os eventos A e B são independentes.

Ora, vamos calcular a probabilidade de A dado que B tenha ocorrido.

Temos que:

( / ) ou P B

P A B

P A B = = =

Se calculássemos somente a probabilidade de A ocorrer, teríamos:

( ) ou númerodecasospossíveis

númerodecasos favoráveisaoeventocoroa P coroa = = =

Neste exemplo, a probabilidade de ocorrer um evento (sair caroa na

moeda) não foi modificada pela ocorrência de outro evento (sair 3 no dado).

Diz-se, então, que esses eventos são independentes. Em outras palavras,

como a probabilidade de A é igual à probabilidade de A dado que saiu B,

isto significa que a ocorrência de um evento não interfere com o outro e os

dois eventos são independentes.

‰ Em um outro exemplo, uma moeda será jogada duas vezes. Qual é a

probabilidade de ocorrer cara nas duas jogadas? Ora, a probabilidade de

ocorrer cara na primeira jogada é:

( ) ou númerodecasos possíveis

númerodecasos favoráveisaoeventocara P cara = = =

A probabilidade de ocorrer cara na segunda jogada também é:

( ) ou númerodecasos possíveis

númerodecasos favoráveisaoeventocara P cara = = =

Isto ocorre porque o fato de ocorrer cara na primeira jogada não modifica a

probabilidade de ocorrer cara na segunda jogada (os eventos são

independentes). E para obter a probabilidade de ocorrer cara nas duas

jogadas (primeira e segunda), faz-se o produto:

iii. Em resumo

‰ Em um exemplo, uma moeda será jogada duas vezes. Qual é a

probabilidade de ocorrer cara nas duas jogadas? Ora, a probabilidade de

ocorrer cara na primeira jogada é:

( ) ou númerodecasos possíveis

númerodecasos favoráveisaoeventocara P cara = = =

A probabilidade de ocorrer cara na segunda jogada também é:

( ) ou númerodecasos possíveis

númerodecasos favoráveisaoeventocara P cara = = =

Isto ocorre porque o fato de ocorrer cara na primeira jogada não modifica a

probabilidade de ocorrer cara na segunda jogada (os eventos são

independentes). E para obter a probabilidade de ocorrer cara nas duas

jogadas (primeira e segunda), faz-se o produto:

P ( KK )= P ( KK )= P ( K ) P ( K )= ⋅ = = ou

‰ Em um outro exemplo, uma urna contém duas bolas brancas e uma

vermelha. Retiram-se duas bolas da urna ao acaso, uma em seguida da

outra e sem que a primeira tenha sido recolocada. Qual é a probabilidade

das duas serem brancas?

A probabilidade da primeira bola ser branca é:

( ) ou númerodecasos possíveis

númerodecasos favoráveisaoeventobolabranca P bolabranca = = =

A probabilidade da segunda bola ser branca vai depender do que ocorreu

na primeira retirada. Se saiu bola branca, a probabilidade da segunda

também ser branca é: