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Material da disciplina de Química Inorgânica II do curso de Licenciatura em Química
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
Foi desenvolvida por H. Bethe e J. H. Van Vleck durante o mesmo período em que Linus Pauling propusera a TLV.
Uma vez que a TCC baseia-se primordialmente nos orbitais d , a compreensão das propriedades geométricas dos mesmos se faz muito importante.
Era bastante apreciada por físicos porém desconhecida aos químicos até os anos 50, cerca 20 anos depois de sua publicação. Tal fato se deu devido a TLV explicar de maneira eficaz as propriedades dos compostos de coordenação até então conhecidos.
Bethe Van Vleck
A TCC assume que a interação entre o centro metálico e seus ligantes é de natureza puramente eletrostática. Quando o metal está isolado, na fase gasosa, seus 5 orbitais d possuem todos a mesma energia (ditos degenerados).
x
y
z
Centro metálico isolado (fase gasosa)
Quando um campo esférico de cargas negativas é colocado entorno do centro metálico, todos os orbitais d terão suas energias acrescidas em consequência da repulsão eletrônica entre os elétrons do metal e dos ligantes.
Orbitais d degenerados
ou
x
y
z
Centro metálico (campo esférico de ligantes) Orbitais^ d^ com energia acrescida
Entretanto, se o campo cristalino for resultado da influência de ligantes reais (doadores de pares eletrônicos), a simetria será mais baixa que um sistema esférico perfeito.
Considerando então um sistema com 1 centro metálico onde 6 ligantes se aproximam ao longo dos eixos cartesianos x, y e z temos a seguinte configuração:
Em contrapartida, os orbitais d restantes: d xy , d xz e d yz , que estão localizados entre os eixos cartesianos, não irão interagir significativamente com os ligantes, a repulsão eletrônica será reduzida e suas energias irão decrescer.
Orbitais d com energia decrescida
Aos orbitais que estão localizados sobre os eixos cartesianos, é dada a denominação e g , enquanto o grupo de orbitais que permanecem na região entre os eixos cartesianos é denominado t 2g.
e g
t 2g
Δo
Por fim, a diferença energética entre os dois grupos de orbitais ( e g e t 2g ) é denominada Δo onde o subíndice “o” denota um campo cristalino octaédrico ( O h).
Uma vez que o número de orbitais presentes nos grupos e g e t 2g são diferentes e suas contribuições energéticas também são diferentes, para que a separação entre eles seja igualitária o centro de gravidade (baricentro) do sistema é descrito por:
∆o =
3 5
E𝑒𝑔 +
2 5
E𝑡2𝑔
e g
t 2g
Δo
Uma maneira bastante conveniente para medir a magnitude do Δo é a utilização da técnica chamada espectroscopia eletrônica.
Sabendo que grande parte dos compostos de coordenação são coloridos , é fato que estes estão emitindo radiação eletromagnética na região visível do espectro eletromagnético.
No caso do complexo [Ti(OH 2 ) 6 ]3+^ a promoção do elétron ( transição eletrônica ) ocorrerá quando a energia incidida sobre ele for 20.300 cm-1^ ou 493 nm. Problema : Como conhecer o valor energético ideal, para a transição ocorrer?
Espectroscopia na região do UV-Visível
0,00 300 400 500 600 700 800 900
0,
0,
0,
0,20 [Ti(OH ^2 )^6 ]3+ max = 493 nm
Absorvância (u.a.)
(nm)
Espectro eletrônico do íon complexo [Ti(OH 2 ) 6 ]3+^ em solução aquosa.
menor valor de λ ( maior energia )
maior valor de λ ( menor energia )
Exemplo: Converter 33.500 cm-1^ em nanometros (nm).
2. Transformar m-1^ em m:
Teste: Converter 28.100 cm-1^ em nm
1. Transformar cm-1^ em m-^1 : 1 m = 100 cm
33.500 oscilações por 1 cm (cm-1) x oscilações por 100 cm (m-1)
3. Transformar m em nm: 1 nm = 1,0 × 10-9^ m
1 nm ---------------------- 1,0 × 10-9^ m x ---------------------- 2,98 × 10-7^ m
A estabilização ou desestabilização nos grupos de orbitais e g e t 2g são dados em termos de Δo. Sua magnitude é determinada pela força do campo cristalino vigente que, possui dois limites: o campo cristalino fraco e o campo cristalino forte.
ΔO (campo fraco) < ΔO (campo forte)
Vários fatores podem influenciar a magnitude de ΔO: i. Força do ligante, ii. nox do metal (carga elétrica), iii. número de ligantes e geometria e iv. natureza do metal;
*P é a energia utilizada para emparelhar um par eletrônico.
Note que para o sistema eletrônico d^4 , duas possibilidades estão acessíveis:
E (^) e g
t 2g
t 2g^3 e g^1 Sem pareamento
Se P (energia de pareamento) é maior que Δo o quarto elétron irá ocupar os orbitais eg e o complexo é dito de “spin-alto”.
Se P (energia de pareamento) é menor que Δo o quarto elétron irá emparelhar junto aos orbitais t 2 g e o complexo é dito de “spin-baixo”.
e g
t 2g
t 2g^4 e g^0 Com pareamento