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Aula 2 informatica, Notas de aula de Física

aula 2 informatica

Tipologia: Notas de aula

2012
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Compartilhado em 26/06/2012

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CURSOS ON-LINE – INFORMÁTICA
PROFESOR JOÃO ANTONIO
www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 2: MEMÓRIA
Olá, meus “Alunonlines”, tudo bem?
Gostei da participação de vocês desta vez! Até parecia que eu estava dando
aula para a parede (na aula 0)... Hoje eu sei que existe vida do outro lado da Internet!
Aqui vai um lembrete: joaoacarvalho@terra.com.br é o meu e-mail pessoal e
jaclgc@hotmail.com é o meu MSN messenger (para aparecer on-line com vcs!).
Apesar de terem meus e-mails, quaisquer duvidas sobre o que foi visto no curso
on-line, perguntem no fórum, para que a resposta possa ser compartilhada com todos!
Vamos responder, primeiramente, as questões da aula anterior:
1) Qual destes processadores é mais rápido, o primeiro ou o segundo?
a. Pentium 4 3,2GHz HT x Pentium 4 2,4GHz
b. Celeron 2GHz x Pentium 4 2,8GHz
c. Athlon 64 3200+ x Celeron 2,2GHz
d. Pentium 4 2,2GHz x Athlon 64 3000+
2) Escreva algo resumido sobre os seguintes processadores (pesquise no google):
a. Athlon 64 FX57: Processador de alto desempenho para desktops
da AMD. Esse é mais rápido que o Athlon 64 comum e o athlon 64
FX55.
b. Pentium M: Processador para notebooks da Intel.
c. Celeron D: Processador da intel para o público doméstico (é o
celeron atual).
d. Pentium 4: Processador da Intel para computadores desktops e
notebooks de desempenho superior ao celeron.
3) Dê sugestões de processadores (um da Intel e um da AMD) para computadores
nas seguintes finalidades de uso:
a. Servidor de alto desempenho: Opteron / Itanium
b. Servidor de Redes pequenas: Pentium 4 / Athlon 64
c. Desktop caseiro: Celeron / Sempron
d. Desktop para empresas (alto desempenho): Pentium 4 / Athlon 64
e. Notebooks grandes (para substituir desktops): Pentium 4 / Athlon XP
f. Notebooks pequenos (usados excessivamente com baterias): Pentium
M, Celeron M, Turion (é o Celeron M da AMD – pesquisem).
Memórias
Memória é todo o componente capaz de ARMAZENAR informações. Há vários
tipos de memórias em um computador, desde aquelas que duram por segundos até
algumas que armazenam informações por diversos anos. Vamos estudar a grande
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PROFESOR JOÃO ANTONIO

AULA 2: MEMÓRIA

Olá, meus “Alunonlines”, tudo bem? Gostei da participação de vocês desta vez! Até parecia que eu estava dando aula para a parede (na aula 0)... Hoje eu sei que existe vida do outro lado da Internet! Aqui vai um lembrete: joaoacarvalho@terra.com.br é o meu e-mail pessoal e jaclgc@hotmail.com é o meu MSN messenger (para aparecer on-line com vcs!).

Apesar de terem meus e-mails, quaisquer duvidas sobre o que foi visto no curso on-line, perguntem no fórum, para que a resposta possa ser compartilhada com todos!

Vamos responder, primeiramente, as questões da aula anterior:

  1. Qual destes processadores é mais rápido, o primeiro ou o segundo? a. Pentium 4 3,2GHz HT x Pentium 4 2,4GHz b. Celeron 2GHz x Pentium 4 2,8GHz c. Athlon 64 3200+ x Celeron 2,2GHz d. Pentium 4 2,2GHz x Athlon 64 3000+
  2. Escreva algo resumido sobre os seguintes processadores (pesquise no google): a. Athlon 64 FX57: Processador de alto desempenho para desktops da AMD. Esse é mais rápido que o Athlon 64 comum e o athlon 64 FX55. b. Pentium M: Processador para notebooks da Intel. c. Celeron D: Processador da intel para o público doméstico (é o celeron atual). d. Pentium 4: Processador da Intel para computadores desktops e notebooks de desempenho superior ao celeron.
  3. Dê sugestões de processadores (um da Intel e um da AMD) para computadores nas seguintes finalidades de uso: a. Servidor de alto desempenho: Opteron / Itanium b. Servidor de Redes pequenas: Pentium 4 / Athlon 64 c. Desktop caseiro: Celeron / Sempron d. Desktop para empresas (alto desempenho): Pentium 4 / Athlon 64 e. Notebooks grandes (para substituir desktops): Pentium 4 / Athlon XP f. Notebooks pequenos (usados excessivamente com baterias): Pentium M, Celeron M, Turion (é o Celeron M da AMD – pesquisem).

Memórias

Memória é todo o componente capaz de ARMAZENAR informações. Há vários tipos de memórias em um computador, desde aquelas que duram por segundos até algumas que armazenam informações por diversos anos. Vamos estudar a grande

PROFESOR JOÃO ANTONIO

maioria, mas eu queria o estudo de vocês acerca das memórias fosse baseado nesse esquema:

Ficou clara a divisão das memórias? Nosso computador tem vários tipos de memórias, que podem ser classificadas (didaticamente) em:

Memória Principal: RAM e ROM

Memória Auxiliar: memórias onde podemos salvar informações, como os Discos (HD, CD, DVD), cartões de memória, etc.

Memória Intermediária: Cache

M EMÓRIA PRINCIPAL

Teoricamente, são classificadas assim as memórias sem as quais o computador não funciona. São elas a RAM e a ROM... Vamos falar primeiro na ROM, depois eu entro no assunto da RAM, ok?

Memória ROM

A ROM é uma memória que não pode ser alterada pelo usuário, normalmente sendo usada pelos fabricantes de equipamentos (computadores, celulares, microondas, DVD players, qualquer coisa) para armazenar o programa básico que determina o funcionamento do equipamento.

A ROM é usada, em poucas palavras, para armazenar o “comportamento” básico de qualquer equipamento. A sua principal característica é: NÃO PODE SER ALTERADA pelo usuário (ROM é MEMORIA SOMENTE PARA LEITURA).

PROFESOR JOÃO ANTONIO

Você pode até perguntar: Quer dizer que em toda placa mãe o BIOS é armazenado em chips de memória ROM? Não! Hoje em dia, os fabricantes de placas- mãe colocam o BIOS em um chip de memória FLASH (para permitir a alteração do seu conteúdo quando for necessário).

A memória ROM mesmo está perdendo espaço porque hoje a memória Flash se mostra muito mais vantajosa (alem se não ser volátil como a ROM, permite alteração, que a antecessora não permite!).

Hoje, é comum encontrar memória Flash também em CHIPs de telefonia GSM, em Vale Transporte eletrônico e nos cartões de memória das máquinas fotográficas.

Em algumas questões de provas, eu vi menções ao fato de a memória Flash estar substituindo a memória RAM, o que não é verdade, como podemos ver (a flash é substituta da ROM, com vantagens).

Então, nós realmente não usamos efetivamente a ROM durante um trabalho (enquanto estamos digitando um trabalho, por exemplo). A ROM é mais importante no momento em que o micro é inicializado, embora apareça em outros momentos também.

Lembre-se disso: Qualquer questão que cogite a inserção de dados ou a alteração destes numa memória ROM está FALSA!!!

Memória RAM

A RAM é uma memória que armazena informações na forma de pulsos elétricos, ou seja, tudo que estiver armazenado na RAM é eletricidade, apenas!

Aí você pergunte: Ei! Se é elétrico, então é necessário que a RAM fique o tempo todo sendo alimentada por energia elétrica, senão, se ela for desligada, perderá a energia que a alimenta e, então, os dados serão perdidos (sumirão)?

Precisamente, até parece que fui eu que formulei a pergunta!!! A memória RAM é elétrica, portanto, Volátil (volátil quer dizer que os dados podem se perder facilmente). A memória RAM foi feita única e exclusivamente para armazenar informações ENQUANTO NOSSO MICRO ESTÁ LIGADO, ou seja, APENAS ENQUANTO OS PROGRAMAS ESTAO EM EXECUCAO.

Um programa que não está aberto (não está com a janela aberta), não está na RAM, mas está armazenado em outra memória (auxiliar, normalmente o HD). Quando alguém (usuário) abre o programa, suas instruções e dados são jogados na memória

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RAM, de onde a CPU passa a trazer essas instruções e dados para permitir que o programa seja executado.

Veja um exemplo de um programa aberto (até parece que voce nunca viu um!).

Lembre-se: Quando um programa está em execução (ou seja, em funcionamento), seus dados e instruções estão na memória RAM, e por isso ela é chamada também de memória de trabalho!

O computador possui outras memórias RAM (para ser RAM, basta ser elétrica – volátil), mas a RAM mais importante é essa, que é denominada “de trabalho” ou “principal”. RAM não é a classificação dela quanto à sua posição na hierarquia do computador... Uma memória é classificada como RAM quando é fabricada para ser elétrica (volátil), e isso pode ser usado de várias formas em um computador!

Então: Todos os programas abertos em um computador: Windows, Word, Excel, etc. são colocados na RAM Principal (momentaneamente) para que a CPU possa buscar os dados e instruções destes programas.

A ESAF gosta de fazer perguntas chamando-a de Memória Principal ou simplesmente memória.

Outra coisa é interessante: Como a RAM está organizada? Ela parece um enorme estacionamento de shopping! Ou seja, é formada por pequenas unidades de memória chamadas “posições” ou “espaços” (o estacionamento é divido em “vagas”). Então quando alguma informação é colocada na RAM, pode ser colocada em QUALQUER LUGAR, desde que esteja VAGO.

Sim, OK, entendi... Mas quem coloca o dado na memória? A CPU, enquanto executa um programa...

Certo, mas como a CPU vai achar o dado depois de tê-lo colocado? Como encontrar exatamente a posição onde o dado foi colocado?

É fácil!! Como você localizaria SEU CARRO em um ESTACIONAMENTO? Marcando o número da VAGA (ou, pelo menos, um PONTO DE REFERENCIA). Todas as

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1) Primeiro passo: Leia a instrução armazenada no endereço 2102 da memória A CPU lança o sinal LEIA pelo barramento de CONTROLE; A CPU lança o endereço 2012 pelo barramento de ENDERECOS; A memória envia a INSTUÇÃO pelo barramento de DADOS;

CPU

MEMÓRIA PRINCIPAL

BARRAMENTO DE ENDEREÇOS

BARRAMENTO DE DADOS

BARRAMENTO DE CONTROLE

LEIA 2012

INSTRUÇÃO

2012: INSTRUÇÃO 3000: 3010: 8 4560: 10

Depois disso, a INSTRUÇÃO é armazenada num registrador especial chamado REGISTRADOR DE INSTRUÇÃO, dentro da CPU.

2) Segundo passo: Decodifique a instrução Esse passo não requer o uso dos barramentos porque acontecerá apenas dentro da CPU. A decodificação da instrução é quando a CPU identifica que tipo de instrução é aquela, se ela precisa ou não de operandos (dados extra), se pode ser executada sem ler nada da memória, entre outras coisas.

Como resultado da decodificação da nossa instrução, a CPU vai saber que se trata de uma soma, e, portanto, requer operandos (dados)... Claro, porque não haveria sentido em dizer SOMA, sem dizer quais os números a serem somados.

Depois da decodificação, se inicia o momento da busca pelos dois dados a serem usados na instrução, começando pelo dado existente no endereço 3010.

3) Terceiro passo: Leia o dado contido no endereço 3010 da memória A CPU lança o sinal LEIA pelo barramento de CONTROLE; A CPU lança o endereço 3010 pelo barramento de ENDEREÇOS; A memória então, responde mandando o dado pelo barramento de DADOS.

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CPU

MEMÓRIA PRINCIPAL

BARRAMENTO DE ENDEREÇOS

BARRAMENTO DE DADOS

BARRAMENTO DE CONTROLE

LEIA 3010

8

2012: INSTRUÇÃO 3000: 3010: 8 4560: 10

Depois disso, o número 8 será armazenado em um dos registradores da CPU, para poder ser utilizado na execução da instrução posteriormente.

Lembre-se: registradores são pequenas unidades de memória que existem dentro da CPU para armazenar as informações de que a CPU precisa durante um processamento. As informações (dados e instruções) ficam nos registradores pouquíssimo tempo, apenas o suficiente para que sejam processadas.

4) Quarto passo: Leia o dado contido no endereço 4560 da memória A CPU lança o sinal LEIA pelo barramento de CONTROLE; A CPU lança o endereço 4560 pelo barramento de ENDEREÇOS; A memória então, responde mandando o dado (10) pelo barramento de DADOS.

CPU

MEMÓRIA PRINCIPAL

BARRAMENTO DE ENDEREÇOS

BARRAMENTO DE DADOS

BARRAMENTO DE CONTROLE

LEIA 4560

10

2012: INSTRUÇÃO 3000: 3010: 8 4560: 10

PROFESOR JOÃO ANTONIO

Gostaria de deixar bem claro que os sinais ESCREVA e LEIA são meu jeito de falar, ok? Alguns livros citam assim, alguns outros citam diferente, mas todos eles não citam a realidade (porque no barramento de controle, bem como nos demais barramentos e no resto do micro, os sinais são BINÁRIOS – Zeros e Uns).

Espero que essa explicação tenha FECHADO o assunto dos barramentos de sistema, e espero que tenham todos entendido! (se não, é só perguntar no fórum)...

Tipos de Memória RAM

De acordo com a sua fabricação, a memória RAM pode ser de dois tipos principais: a DRAM (RAM Dinâmica) e a SRAM (RAM Estática). As características sobre elas são:

- DRAM: menos rápida, mais barata e, por isso, encontrada em maior quantidade em nossos computadores. É esse tipo de memória que utilizamos como memória principal em nossos micros.

As memórias DRAM são fabricadas com capacitores (pequenas pilhas) que se descarregam com o tempo. Portanto, quando os capacitores armazenam cargas elétricas, precisam, constantemente, serem “reacordados” ou seja, seu conteúdo elétrico precisa ser realimentado. Como se um equipamento “irrigasse” constantemente os capacitores com eletricidade.

Esse processo de irrigação é chamado REFRESH ou REALIMENTAÇÃO. A memória DRAM precisa de REFRESH (não esqueça!)

- SRAM: Mais rápida (não sei quem as batizou), mais cara e, por isso, aparece em menor quantidade em nossos micros.

As memórias SRAM são muito velozes e por isso, muito caras! Nossos micros possuem pequenas quantidades de SRAM, como na Cache e nos REGISTRADORES (Sim, os registradores da CPU são memória RAM estática!).

Não há a necessidade de REFRESH nesse tipo de RAM, porque a SRAM utiliza semicondutores ao invés de capacitores.

Como se não bastasse essa divisão, ainda podemos dividir a DRAM, que é vendida atualmente em dois subtipos (um está se tornando mais comum enquanto que o outro está MORRENDO)...

A SDRAM (DRAM Síncrona) era muito comum e seu auge foi de 6 a 2 anos atrás... Essa memória tinha uma velocidade boa, e acessos com freqüências sincronizadas com a freqüência da placa-mãe (uma revolução em relação aos modelos anteriores).

Havia vários tipos de SDRAM? Sim, vendiam-se as PC-100 (com 100MHz de freqüência) e as PC-133 (adivinha...).

E Hoje em dia? Elas ainda dominam o mercado de RAM? Com certeza: Não! Atualmente as memórias mais comuns são chamadas de DDR-SDRAM ou simplesmente DDR.

Uma memória DDR (sigla de Dupla Taxa de Dados) é mais rápida que a SDRAM porque faz uma coisa interessante: utiliza duas vezes cada ciclo de sua freqüência para transmitir / receber dados. Ou seja, uma memória DDR que trabalha com uma

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freqüência real (física) de 200MHz está funcionando como se usasse 400MHz... veja o desenho a seguir:

Como se pode ver no gráfico, tanto a SDRAM quanto a DDR estão usando a freqüência mostrada no desenho (a onda AZUL MARINHO). O que acontece é que a SDRAM está realizando transferências somente no momento da subida da freqüência (setas azuis) e a DDR está realizando-as tanto na subida quanto na descida da freqüência (setas vermelhas).

Então, qualquer pergunta que diga: A DDR é mais rápida que a SDRAM porque tem uma freqüência DUAS VEZES MAIOR? A resposta é NÃO! Porque mesmo se as duas exemplares possuírem a mesma freqüência, a DDR será mais rápida porque utiliza a freqüência de forma DUPLICADA.

Ou seja, a diferença não está na freqüência em si, e sim na forma COMO as duas memórias utilizam-na! Hoje em dia, em qualquer loja de informática, encontra-se quase que exclusivamente, a DDR, em outras palavras, DDR é a mais comum atualmente!

Já estão fabricando e vendendo as memórias DDR2 (com freqüências maiores), mas por serem muito novas, não são assuntos para concursos próximos (só quando as DDR2 massificarem).

Ainda há outra coisa: Quando encontrar por aí a DDR, é comum vê-la em vários “sabores” como: DDR266, DDR333, DDR400, etc. Isso diz respeito à freqüência dessa memória. Uma DDR400, por exemplo, funciona como se trabalhasse a 400MHz, e, para isso, tem freqüência real de 200MHz.

Lembre-se: A freqüência REAL de uma memória DDR sempre é METADE da freqüência anunciada (DDR400, DDR333).

Outra coisa é que, a forma de se referir à memória DDR pode mudar de caso para caso... a DDR400, por exemplo, é conhecida como PC3200. Esse 3200 faz referência à taxa de transferência máxima de dados para a memória.

DDR RAM

SDRAM

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frase: “quanto mais memória RAM, mais rápido o micro é” esteja certa... Ela está um pouco certa, mas não totalmente.

Cada janela que se abre em um computador é um programa que começou a ser executado. Esse programa consumirá um pedaço da RAM enquanto estiver aberto e, se o usuário continuar abrindo janelas, vai chegar ao limite da RAM instalada fisicamente.

Atualmente, os micros apresentam valores variados de memória, como 128MB, 256MB, 512MB e até mesmo 1GB de RAM (é possível ter até 4GB de memória

atualmente, por causa da largura do barramento de endereços)*.

Mas, por que se diz tanto, especialmente os vendedores dizem, que “Quanto mais memória RAM, mais rápido seu micro vai ficar”?

A resposta é a seguinte: Quanto mais programas abertos, mais gasto de RAM, certo? E se eu abrir tantas janelas que chegue a utilizar toda a minha memória RAM? Tipo: tenho 128MB de RAM e abri o Windows (Claro), que ocupa uns 60 a 80 MB na RAM, o Word (mais 40) e o Excel (uns 20 a 30). ENCHEU!!!! E aí? O micro trava???

Não, o seu micro não trava só porque a RAM encheu e não há espaço para mais nenhuma outra janela... O seu micro trava porque o Windows é cheio de paranóias e crises existenciais! (ele é mal feito!).

Quando a RAM está cheia, o Sistema Operacional (windows, no caso) se utiliza de um recurso bem esperto para continuar executando programas: a Memória Virtual (ou, para a ESAF, memória Paginada, memória de Troca, etc.).

A memória Virtual é um pedaço do espaço livre o HD (Disco Rígido) que é reservado pelo sistema operacional a título de prevenção. Essa “reserva” é feita quando o Windows é carregado (inicialização), mas a área em si de memória virtual só será utilizada quando necessário.

O grande lance da memória virtual é que, quando a memória Principal (física ou real, doravante chamada assim) estiver cheia, o Windows começa, então, a fazer escritas na RAM não de dados, mas de endereços que deverão ser localizados no Disco (na memória Virtual). Em outras palavras: os dados e instruções dos programas são armazenados no DISCO (na memória virtual) e ficam, na RAM real, apenas os endereços que apontam para tais dados.

PROFESOR JOÃO ANTONIO

Ainda tem mais: Quando um programa está sendo mais usado que outro, eles trocam de lugar: o programa mais usado, se estiver na Virtual é transposto para a real e o programa menos usado, se estiver na real é transposto imediatamente para a virtual. Essa TROCA é sentida pelo usuário quando, em alguns momentos, o usuário ouve o “barulho ensurdecedor” do HD como se estivesse salvando algo: éhn éhn éhn éhn... Essas coisas... E, neste momento, o sistema ficou ocupado (mostrando aquela ampulheta).

Aí vem a pergunta: Para que serve a Memória Virtual mesmo? Para aumentar a capacidade da memória principal através de um processo que não requer a compra de mais memória. Utiliza-se o disco (que tem memória de sobra) para criar nele uma espécie de RAM de mentira, chamada de Arquivo de Troca ou Memória Virtual.

O micro fica mais rápido assim? Não! Pelo contrário! Quando a memória Virtual é utilizada, o desempenho do micro é bastante prejudicado! Ele fica MUITO mais Lento!

Pensa bem: o teu micro deixa de usar uma memória elétrica (RAM), onde é fácil e rápido colocar um bit, retirar um bit, alterar o valor de um bit.. Por que? Porque é elétrica, é só pulsar eletricidade no local certo!

Quando ele começa a usar a memória virtual, a gravação dos dados requer a rotação do disco e a movimentação de um “braço” para localizar a posição certa e pum! Colocar o bit na posição desejada! (processo mecânico-eletronico).

OU SEJA: colocar dados na RAM é muito mais rápido que colocar no Disco, portanto, quando o disco é usado como RAM, saímos perdendo em matéria de velocidade!

Sobre a Virtual: Ponto positivo: podemos usar mais programas que os que a nossa RAM real deixaria! Isso é muito bom!

Ponto negativo: Quando a virtual é necessária, seu uso torna o micro muito mais lento! Claro, porque estou deixando de ler na RAM para ler no HD!

E então? O que faço para o micro não perder desempenho? Simples: COMPRE MAIS MEMÓRIA RAM REAL!!! Vá na loja agorinha mesmo e compre mais um pente de memória RAM! Isso aumenta a RAM do seu computador e faz com que o uso da virtual seja minimizado!

Por isso aquela frase: “Quanto mais RAM, mais velocidade”.. Ela não está de todo certa, porque o certo é: “Quanto MENOS RAM, mais uso da VIRTUAL, e, consequentemente, MAIS LENTIDÃO”.

As duas frases acima são iguais!!! Não! Chega um ponto em que comprar mais RAM não vai trazer diferença porque se tem tanta que a Virtual não chega a ser muito usada. Então não se pode dizer que se AUMENTOU A RAM, AUMENTOU A VELOCIDADE!!! (Isso não está CORRETO)..

Exemplo: Se você tem 512MB de RAM e usa apenas Windows, Word e Excel, sua RAM já é mais que suficiente... Não haveria ganho nenhum, nesse caso, em comprar 1024MB de RAM... (haveria gasto de dinheiro!).

OK até aqui!?!? Só pra finalizar: Não é a quantidade grande de RAM que faz o micro ficar rápido, é sua quantidade pouca que faz o micro ficar lento, porque isso

PROFESOR JOÃO ANTONIO

Então é simples: quanto maior for o barramento de endereços, mais combinações serão possíveis, logo, mais endereços poderão ser acessados e, isso significa que a memória poderá ser maior.

Não entendi porque a memória pode ser maior... É fácil! Seu estacionamento (com manobrista) entrega um cartão com um número aos clientes do shopping. Só que o cartão que você oferece tem 4 algarismos!

Veja só: 4 algarismos, onde cada algarismo vai de 0 a 9... Se são 4 algarismos, os cartões vão de 0000 a 9999 (totalizando 10^4 cartões ou 10.000 cartões).

Com o atual sistema de registro (Cartões com 4 algarismos), seu estacionamento pode representar a entrada de 10.000 carros, não mais que isso...

Se o shopping aumentar e o número de vagas no estacionamento estiver planejado para chegar a 30.000, seu sistema de classificação e registro dos carros impedirá isso! Portanto, o que fazer? COLOCA MAIS UM ALGARISMO NO CARTAO!

Isso!!! Aumenta a “Largura” do cartão: ele vai ter CINCO algarismos e vai agora de 00000 a 99999 (10^5 possibilidades, ou seja, 100.000 carros poderão ser registrados). O estacionamento, mesmo com 30.000 vagas, pode crescer até 100. que o sistema de registro dos automóveis será satisfatório.

É isso aí: como o barramento de endereços é quem transmite os endereços, sua largura define o número de algarismos binários do endereço. Se o barramento de endereços for 16 bits, a memória para que ele aponta terá 2^16 posições diferentes, no máximo, ou seja, 65.536 posições de memória no máximo!

Como hoje em dia, a maioria dos nossos computadores (mais precisamente, placas mãe e processadores) utilizam barramentos de endereços de 32 bits, a memória que eles gerenciam pode chegar a ter 232 posições diferentes de memória que o sistema conseguirá apontar para todas elas!

2 elevado a 32 dá mais de 4 bilhões! Note... Isso não é a capacidade da memória, e sim o número de vagas que ela pode ter! Então é correto dizer que, nas memórias RAM atuais, pode-se chegar a ter até 4 bilhões de posições diferentes!

Agora sim: como cada posição é um espaço para armazenar um byte (tomando como exemplo: cada vaga no estacionamento é local para UM VEÍCULO), então as 4 bilhões de posições resultam em 4 bilhões x 1 Byte = 4 bilhões de bytes! 4 bilhões de bytes = 4GB!

Portanto, depois de uma baita prolixidade, foi provado que, hoje, nos nossos computadores, o fato de terem barramento de endereços de 32 bits de largura limita o tamanho da memória RAM para 4GB!

Há, porém, computadores com larguras maiores de barramento de endereços, como alguns Xeon e Itanium, Opteron também... Alguns possuem barramentos de endereços com 36 bits, que lhes confere a capacidade de ter até 64GB de memória RAM!

Alguma dúvida? Para lembrar: A largura do barramento de endereços define o tamanho máximo de memória principal que um micro pode ter!

A Memória Cache

Nem só de memória principal vive o micro! (ou melhor, ele até viveria)...

PROFESOR JOÃO ANTONIO

Existe, além da RAM principal, uma pequena quantidade de memória RAM estática nos nossos computadores. Essa memória é muito rápida (SRAM, né?) e fica localizada dentro do processador (dentro do chip mesmo, já é fabricada junto!). Seu nome é Memória Cache (cachê é a pronuncia certa, pois vem do francês e significa “escondida”, mas todo mundo pronuncia como “cash”).

Essa memória é engraçada! Ela não é vista pelo programador nem pelo sistema operacional (escondida mesmo). Ou seja, aquele programa que vimos no exemplo da RAM ele não cita endereços da Cache, nem poderia!

Para o programador (pessoa que faz o programa) e para o sistema operacional (programa que controla a execução dos outros programas), a cache não existe! Ou, pelo menos, não tem importância, não é acessível.

Quem controla o que entra e o que sai da cache é a própria CPU, não os programas nem o sistema operacional!

A cache serve para armazenar os dados e instruções que foram mais frequentemente trazidos da memória principal. Ou seja, se um dado está sendo requisitado na RAM, ele é armazenado na cache para que, quando for requisitado novamente, não precise ser buscado na RAM, que é mais longe e menos rápida.

A CPU sempre pergunta primeiro se a cache tem um dado antes de jogar a requisição de LEIA para a RAM. Então a execução daquele programa lá em cima (aquele com os desenhos e setinhas coloridas) seria modificada se considerarmos a presença da cache...

Alguns processadores têm uma espécie de “premonição”, pois conseguem trazer para a cache dados e instruções que ainda não foram utilizados, de acordo com a estrutura do programa que está sendo executado.

Os dois quadrados citados acima como L1 e L2 são a cache. A memória cache hoje é composta por dois níveis separados de cache: a cache primária (L1) e a cache secundária (L2) que estão presentes em todos os processadores atuais.

Alguns processadores possuem um terceiro nível (L3), como o Xeon, o Itanium e o Opteron.

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b. 33 MHz / 32 bits c. 66 MHz / 32 bits d. 266 MHz / 64 bits e. 800 MHz / 64 bits

  1. Determine a freqüência real das seguintes memórias:

a. DDR b. DDR c. PC- d. PC-

  1. Defina, com suas palavras (procure na Internet, se quiser):

a. Barramento de Controle b. Cache Miss c. Program Counter (Contador de Programa) d. Registrador de Instruções

  1. Quantas posições teria uma memória principal se o barramento de dados do processador tivesse 40 bits?

  2. E se o barramento de endereços tivesse 44 bits? Mesma pergunta acima...

Que Deus os abençoe a todos! Obrigado pela confiança! João Antonio