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distância muito utilizado por diversas universidades, a fim de complementar o trabalho desenvolvido no sistema presencial. Cabe ressaltar que de maneira alguma o Atlas digital pode substituir o trabalho realizado em sala de aula, ou mesmo descartar a leitura complementar de livros textos, pois o Atlas apresenta apenas legendas relativas as imagens, portanto apenas contribui para o entendimento final.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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U C P E L
A vontade de fazer um material didático ilustrado, para auxiliar e facilitar o estudo extraclasse, surgiu à algum tempo a partir da necessidade que os alunos mostravam no reconhecimento das lâminas do acervo estudadas nos dias das avaliações. Apesar da carga horária das aulas práticas estar adequada ao volume de conteúdo e também, haver disponibilidade de utilizar o laboratório acompanhado de um professor da disciplina fora dos horários de aulas, houve interesse e motivação por parte dos alunos para estender o trabalho já realizado na disciplina. Em virtude da evolução dos meios de comunicação, tornou-se possível proporcionar aos alunos, um método de estudo à distância muito utilizado por diversas universidades, a fim de complementar o trabalho desenvolvido no sistema presencial. Cabe ressaltar que de maneira alguma o Atlas digital pode substituir o trabalho realizado em sala de aula, ou mesmo descartar a leitura complementar de livros textos, pois o Atlas apresenta apenas legendas relativas as imagens, portanto apenas contribui para o entendimento final. A tecnologia se apresenta como ferramenta indispensável nos dias de hoje, possibilitando-nos aperfeiçoarmos a dinâmica da construção do saber, desta forma nos mantemos atualizados e aptos para participar das oportunidades existentes na Internet como um todo. A possibilidade de imprimir as imagens relativas às lâminas histológicas do acervo da UCPel visualizadas diretamente do microscópio em sala de aula auxilia o processo da fixação do aprendizado feito e torna o aluno não dependente de um computador que muitas vezes não é disponível individualmente. E sobre tudo difere dos outros recursos disponíveis, pois nenhum deles é exatamente igual ao material trabalhado nesta universidade em função das diferentes técnicas histológicas existentes, dos planos de corte utilizados até mesmo na procedência do material havendo a necessidade de desenvolver um trabalho específico para esta universidade. O objetivo final será a confecção de um cd-rom, onde será encontrado tanto o Atlas contendo as imagens, quanto textos complementares visando facilitar o estudo da histologia. Enfim, o trabalho tem também como objetivo, atualizar o método de ensino utilizando-se de facilidades tecnológicas já conhecidas e amplamente utilizadas.
Profa. Paula Sequeira Vianna Bachettini Professora de Histologia Médica da Universidade católica de Pelotas. Graduação em Ciências Biológicas pela UCPel Mestrado em Fisiologia Vegetal pelo curso de Pós-Graduação em Ciências Agronômicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). E-mail: paulabachettini@yahoo.com.br
Eritrócitos: O leucócito eosinólfilo(E) aparece contendo núcleo bilobulado e com o citoplasma repleto de grânulos corados pela eosina em vermelho intenso. Devido ao acúmulo de proteína arginina no "internum" destes grânulos lisossômicos eles aparecem bem corados. A porção do "externum" apresenta-se repleta de enzimas hidrolíticas tipicas dos lisossomos. Esfregaço sanguíneo corado com May-Grünwald-Giemsa.
Preparado de um gânglio simpático corado por hematoxilina fosfotungstica mostrando o pericário do neurônio, núcleo e nucléolo (seta). A região do conjuntivo que forma a cápsula ganglionar não aparece neste campo. Os neurônios são circundados por fibras nervosas, células de sustentação e células satélites.
Corte da traquéia mostrando o epitélio pseudoextratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes (seta) que reveste a mucosa traqueal. A técnica utilizada de PAS (Àcid Periódic de Shiff) evidenciou polissacarídeos que constituem os grânulos secretores desta célula secretora mucosa (seta). O restante das células epiteliais de revestimento deste epitélio, aparecem sem coloração não sendo portanto visualizadas.
A imagem mostra um preparado de tecido ósseo corado em HE. Próximos das trabéculas ósseas localizam-se os osteoclastos, os quais participam da reabsorção óssea através da liberação de enzimas lisossômicas no meio extracelular. Os osteoclastos são células gigantes, acidófilas e multinucleadas (seta).
Corte da medula óssea preenchida por tecido mielóide onde encontram-se vários tipos de células formadoras do sangue. O campo apresenta-se tomado por estas células porém não sendo necessário distingüí-las entre si. Observar em evidência a enorme célula, o megacariócito(seta), com seu núcleo multilobulado. Técnica utilizada: HE
Corte de fígado utilizando coloração vital de azul de tripan para destacar a presença das células de Küpffer localizadas entre as placas de hepatócitos. Nesta preparação os lisossomas dos macrófagos estão repletos de corante sendo por isso facilmente identificados em azul escuro.
A presença dos plasmócitos corados por Hematoxilina /Eosina neste preparado de tecido conjuntivo é evidente e abundante. A seta aponta para um plasmócito onde se identifica um citoplasma fortemente basófilo e um núcleo excêntrico contendo a cromatina em grumos organizados.
A lâmina corada em HE mostra um corte de raiz de cebola onde se identificam vários momentos do ciclo celular, Interfase (I) e Mitose. As setas apontam para prófase (P), metáfase (M), anáfase (A) e telófase (T).
Nesse preparado histológico corado com Azul de Toluidina utilizou-se um corte de língua para mostrar a presença dos mastócitos presentes no tecido conjuntivo perimuscular. Eles estão representados por células relativamente grandes e fortemente corados em azul escuro na forma oval indicando a presença de granulações citoplasmáticas típicas deste tipo celular. Também se destaca o núcleo menos corado em lilás.
As células epiteliais esfoliadas presentes no campo foram obtidas pela raspagem da mucosa oral e distendidas em lâmina histológica. Posteriormente coradas com Shiff e Fast Green. Os campos permitem identificar tanto células isoladas quanto agrupadas, revelando uma forma irregular características das mesmas.
O revestimento epitelial interno do coração é constituído inicialmente por epitélio pavimentoso formado apenas por uma camada de células. Esta camada epitelial apresenta seus núcleos achatados acompanhando a forma da célula e está associada ao tecido conjuntivo frouxo. Estes dois tecidos formam o endocárdio.
O corte transversal foi feito utilizando-se de uma artéria de grande calibre ou elástica. O material elástico formado por lâminas elásticas concêntricas e fenestradas, aparece ondulado e corado em roxo evidenciados pela técnica da weigert.
Caracterizado pela presença de adipócitos com citoplasma não corado devido à dissolução e acúmulo de uma única gota de gordura durante a preparação da lâmina. O núcleo localiza-se na periferia da célula. Técnica histológica HE.
O campo apresenta, células adiposas contendo locos correspondente as gotas lipídicas de tamanhos variados e pouco coradas. O núcleo é central e arredondado. Técnica HE.
Este preparado mostra um corte de cordão umbelical onde se pode constatar uma abundância de substância fundamental amorfa, característica marcante nesta variedade de tecido conjuntivo. Também destacam-se muitos núcleos alongados de células mesenquimais e fibroblastos, não sendo aconselhável fazer a distinção entre estas células nesta lâmina. Técnica HE.
No corte de tendão como mostra a figura podem ser identificados os feixes de fibras colágenas fortemente acidófilas dispostas lado a lado. Entre os feixes de colágeno são vistos fibroblastos e fibrócitos com seus núcleos caracteristicamente alongados e achatados.
Este corte de pele palmar mostra o epitélio estratificado apoiado em tecido conjuntivo frouxo (seta) seguido de denso não modelado (barra). Pode-se perceber nitidamente a diferença entre o aspecto dos dois tipos de tecido conjuntivo pela aparência de ambos. No caso do conjuntivo frouxo ocorre um equilíbrio na frequência dos componentes do tecido. Entretanto no denso não modelado a quantidade de fibras colágenas organizadas em várias direções se sobressai aos núcleos e ao material amorfo. As fibras colágenas se salientam no tecido pela acidofilia conferida as mesmas neste preparado.
A lâmina mostra as fibras colágenas ordenadas paralelas entre si numa única direção. Entre os feixes de fibras colágenas estão os fibroblastos e fibrócitos. Para diferenciar estas duas células observa-se atentamente a coloração e a forma dos núcleos. Quando a cromatina mostra-se bem condensada, ela cora-se em roxo intenso e apresenta-se pouco volumosa. No caso do fibroblasto que possui um núcleo menos compacto caracterizado como vesiculoso a cromatina é mais frouxa e, menos corada. Técnica HE.
Esfregaço de sangue humano corado por May-Grünwald-Giemsa onde é possível distinguir células sangüineas e fragmentos celulares normalmente visíveis em esfregaço sangüineo denominados plaquetas. Eritrócitos ou hemáceas: corados em rosa forte e anucleadas, apresentam formato de um disco bicôncavo se apresentam em maior número. Leucócitos: agranulócitos e granulócitos.
O preparado mostra um corte transversal de traquéia onde é possível distinguir a peça de cartilagem hialina envolvida por pericôndrio. Aparecem muitos condrócitos envoltos por matriz territorial separados pelo material intercelular, a matriz da cartilagem. Em alguns pontos evidenciam-se os grupos isógenos coronários que podem ser formados por até oito células originadas do mesmo condroblasto. Técnica HE.
Linfócitos: células pequenas com núcleo grande e bem corado. O citoplasma apresenta-se escasso. Monócitos: células grandes contendo núcleo oval ou reniforme e excêntrico.
Eosinófilos: Núcleo em geral bilobulado podendo se apresentar em forma de ferradura, e citoplasma repleto de granulos grandes e acidófilos. Basófilo: Núcleo irregular em forma de “ S” e mal definido, devido as granulações azuladas presentes no citoplasma. Neutrófilos: núcleo lobulado podendo apresentar até 5 lóbulos e granulações citoplasmáticas em tom salmão.
Notam-se também osteoclastos, que são células gigantes, multinuclenadas e acidófilas que podem ser identificadas próximas as espículas, formando uma escavação na mesma, denominada lacuna de Howship. Técnica utilizada HE.
Esse tipo de ossificação dá-se sobre um molde cartilaginoso. Identifica-se a seguir cinco regiões que representam o processo de ossificação na região da metáfise óssea. Zona de Cartilagem em Repouso (R): região de cartilagem hialina típica, sem alteração morfológica. Zona de Cartilagem Seriada (S): região de multiplicação dos condrócitos. Posicionados em fileiras formam grupos isógenos coronários. Zona de Cartilagem Hipertrófica (H): condrócitos aumentados pelo depósito de glicogênio e lipídeos, com diminuição de matriz. Zona de Calcificação (C): mineralização da matriz e posterior morte dos condrócitos, lacunas vazias. Zona de Ossificação (O): Invasão do tecido mielóide e vasos sanguineos nos espaços onde se situavam condrócitos. Os osteoblastos originados de células indiferenciadas produzem matriz óssea sobre matriz cartilaginosa residual. Técnica HE.
O campo mostra feixes de fibras musculares lisas coradas em HE em arranjos transversais (seta menor) e longitudinais (seta maior). As células são fusiformes e alongadas e núcleo central. Nota-se que quando a célula muscular tem orientação longitudinal o núcleo é alongado e em forma de bastão e quando o corte é transversal o núcleo se mostra central e redondo. Entre os feixes e fibras musculares encontra-se tecido conjuntivo contendo muitos fibroblastos.
No corte longitudinal, observa-se feixes de fibras cilíndricas, multinucleadas, com núcleo periférico. Nota-se também as estrias transversais (Linha Z: encontro dos filamentos de actina). No corte transversal, valorizar endomísio (tecido conjutivo que envolve cada fibra muscular), perimísio (conjutivo que envolve os feixes musculares), e epimísio (conjutivo que envolve o músculo como um todo) não visualizado nesse campo. Nas fibras musculares esqueléticas que aparecem longitudinais é fácil identificar, quando em maior aumento, a presença de estrias transversais relativas à disposição das miofibrilas.
A peça histológica mostra-se envolvida por tecido conjuntivo seguido do periósteo. No interior das trabéculas encontramos osteócitos e circundando as mesmas os osteoblastos. As cavidades medulares são preenchidas por tecido mesenquimal onde podem ser visualizados muitos vasos sangüineos. O principal objetivo desta lâmina é acompanhar a formação do tecido ósseo a partir da membrana conjuntiva (periósteo) que o envolve.
O corte mostra feixes de fibras musculares cardíacas anastomosadas irregularmente e dispostas em várias orientações envolvidas por tecido conjuntivo. Para identificação das estrias desse tecido deve-se usar o maior aumento e movimentar o parafuso micrométrico. Os núcleos apresentam-se na região central das fibras em número de um ou dois e são facilmente observados quando elas aparecem em corte transversal. Observar também as estrias transversais e os discos intercalares (complexos juncionais).
As fibras de purkinje constituem a porção distal do feixe atrio-ventricular e situam-se no subendocárdio. São células musculares modificadas que apresentam um halo nuclear não corado evidente devido ao acúmulo de glicogênio nessa região. As fibras de Purkinje são mais curtas e mais largas que as musculares cardíacas típicas. Técnica HE.
A técnica utilizada para corar este preparado foi o Método Cajal, que permite identificar as regiões e estruturas abaixo citadas. Primeiramente, deve-se identificar a substância cinzenta em forma de “ H” no centro e a substância branca externa. Substância Cinzenta (SC): presença de corpos de neuônios (neurônio motor multipolar estrelado), contendo evidente núcleo e nucléolo. Evidenciam-se também os núcleos das células da glia e fibras nervosas. No meio do H medular encontra-se o canal ependimário revestido por epitélio cilíndrico simples podendo apresentar cílios em algumas regiões. Substância Branca (SB): consta basicamente de células da glia e abundantes fibras nervosas mielínicas.
O revestimento do córtex formado por substância cinzenta é feito pela pia-máter que apresenta células achatadas na superfície externa. Logo abaixo está uma região pequena formada exclusivamente por fibras nervosas seguida das primeiras células do córtex cerebral onde é possível identificar as células piramidais as quais emitem, cada uma, vários dentritos e um axônio por isso classificado de neurônio multipolar piramidal. A substância branca situada mais profundamente ao corte é formada por fibras medulares.
Corte de língua evidenciando feixes musculares separados pelo conjuntivo interfascicular denominado perimísio.
A coloração (H. Ortega) utilizada salienta as células e permite-nos identificar com segurança astrócitos, tanto protoplasmáticos como fibrosos e oligodendrócitos. Os astrócitos são as maiores células da neuróglia, tem muitos prolongamentos e núcleos esféricos e centrais. Os prolongamentos envolvem os capilares sanguíneos e são identificados pela formação do pé vascular. Os astrócitos protoplasmáticos localizam-se na substância cinzenta e os fibrosos nas substâncias brancas. Os astrócitos protoplasmáticos possuem núcleos esféricos e centrais com inúmeros prolongamentos curtos, grossos e muito ramificados conferindo uma aparência densa e ampla enquanto os astrócitos fibrosos apresentam seus prolongamentos finos, pouco ramificados e longos. Os oligodendrócitos são menores que os astrócitos e apresentam corpo triangular e poucos prolongamentos. São encontrados tanto na substância branca, como cinzenta.
Utilizando um corte do cérebro e aplicando a técnica da impregnação pela prata foi possível demonstrar a presença de micróglias caracterizadas por apresentar corpos alongados e pequenos, com núcleo denso e também alongado, diferenciando-a das outras células da neuróglia que apresentam núcleo esférico. As células da micróglia são pouco numerosos com prolongamentos curtos, finos e ramificados, contendo aspecto espinhoso.
Apresenta-se constituído por três túnicas: Endocárdio, Miocárdio e Epicárdio.
a) Endocárdio Túnica que reveste internamente o coração, portanto todas as estruturas que se projetam como, válvulas, cordas tendíneas e músculos papilares. Dessa forma consiste de três subcamadas embora não sejam visualizadas separadamente:
b) Miocárdio Camada formada por fibras musculares cardíacas orientadas em vários sentidos (transversal, longitudinal e oblíqua) envolvidas por endomísio onde passam vasos sanguíneos.
Superficialmente ao gânglio está situada a cápsula ganglionar e internamente a esta, as células ganglionares onde se salientam núcleos grandes e nucléolos evidentes. Circundando as células ganglionares estão as células satélites, fibroblastos e fibras nervosas. Técnica utilizada: Alúmem de ferro/Hematoxilina fosfotúngtica.
A parede deste vaso divide-se em três camadas:
Túnica íntima Essa túnica representa 20% da parede total do vaso e encontra-se revestida internamente por endotélio (tecido epitelial plano) apoiado no sub-endotélio (tecido conjuntivo rico em fibras elásticas). Presença da limitante elástica interna no final desta túnica embora não seja distinguida devido à grande quantidade de material elástico característico da artéria de grande calibre. Também pode conter algumas fibras musculares lisas dificilmente visualizadas. Túnica média Camada mais espessa formada por fibras musculares lisas entre as muitas lâminas elásticas fenestradas concêntricas, fibras elásticas e colágenas. No final desta túnica ocorre a presença da limitante elástica externa (difícil visualização). Túnica adventícia Camada pouco desenvolvida formada por tecido conjuntivo com arranjo irregular, fibras elásticas e colágenas. Presença de vasa vasorum.
Esta técnica evidencia o material elástico que compõe a parede do vaso mostrando a grande quantidade desse componente que aparece como linhas onduladas em roxo.
Podem ser observados vasos linfáticos no pericárdio visceral (epicárdio) como vasos de parede estreita, luz ampla e apresentam válvulas.
Na camada íntima podem-se ver núcleos das células endoteliais que aparecem arredondados e projetados na luz devido a retração que este vaso sofre quando o tecido é retirado. Íntima: endotélio apoiado na membrana basal seguido de tecido conjuntivo frouxo limitado pela lâmina elástica interna constituída de substâncias elásticas (laminina). Em geral ela é vista como uma linha côr-de-rosa ondulada e imediatamente abaixo do endotélio. Média: composta por células musculares lisas circularmente (helicoidalmente) dispostas. Entre as substâncias intercelulares produzidas por estas células tem lugar a elastina e as fibras reticulares. Adventícia: de tamanho variável costuma regular com a túnica média e contém colágeno e elastina. Vasos linfáticos e sanguineos podem ser vistos na adventícia deste vaso.
c) Epicárdio Folheto visceral do pericárdio. Envolvendo as túnicas anteriores está o tecido conjuntivo típico que contém vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e com bastante tecido adiposo. Esta camada é ligada no endomísio do miocárdio e revestida externamente por mesotélio do pericárdio seroso.
Obs: Periodonto: nome dado a todos os tecidos envolvidos na fixação do dente à maxila.
substâncias mais duras do corpo, 98% de material inorgânico. Cobre a porção visível do dente (coroa).
a)Parótida Glândula exócrina acinosa composta Envolvidas por cápsula de tecido conjuntivo que emite septos que sustentam e dividem o parênquima em lóbulos levando vasos sanguineos e filetes nervosos.
Porção secretora
Porção ductal
OBS: Estroma: tecido conjuntivo de sustentação reponsável pela vascularização e inervação. Parênquima: tecido epitelial de revestimento e glandular, ácinos e ductos.
Glândula exócrina tubuloalveolar composta-submandibular
Glândula exócrina tubulosa composta-sublingual
Lóbulo Hepático
Lâmina ideal para estudo, pois apresenta os septos lobulares bem definidos, possibilitando identificar o arranjo estrutural e o espaço porta.
Observar o aspecto geral do preparado e a indefinição dos limites lobulares quando comparados com a lâmina de fígado de porco.
Tecido conjuntivo contendo glândulas esofágicas mucosas. Em alguns locais aparecem ácinos mistos e serosos. Muscular Camada interna circular e camada externa longitudinal. Terço superior: Tecido muscular estriado esquelético Terço médio: Tecido muscular esquelético e liso (misto) Terço Inferior: Tecido muscular liso Adventícia/Serosa Tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e tecido adiposo contínua com a a traquéia no terço superior e médio (adventícia) e no terço inferior é limitada externamente por mesotélio (serosa). Adventícia/Serosa Tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e tecido adiposo contínua com a a traquéia no terço superior e médio (adventícia) e no terço inferior é limitada externamente por mesotélio (serosa).
Mucosa Esta lâmina representa exatamente a transição entre o esôfago e o estômago. Em alguns locais teremos a caracterização do esôfago com epitélio típico estratificado e na maior parte do estômago, ou cilíndrico simples. Lâmina própria com glândulas cárdicas e criptas pouco profundas. A muscular da mucosa em alguns locais apresenta circular interna, longitudinal e externamente outra camada circular, entretanto não se visualiza todas estas orientações nesta lâmina. Submucosa Tecido conjuntivo sem glândulas Muscular Tecido muscular liso Camada interna: obliqua Camada média: circular Camada externa: longitudinal Serosa Já descrita.
Mucosa Fossetas muito desenvolvidas e glândulas pilóricas curtas. Submucosa, Muscular e Serosa típicas já descritas. Intestino Delgado
Mucosa A caracterização do intestino delgado se dá pela presença de vilosidades revestidas por epitélio cilíndrico simples contento células absortivas sustentadas por lâmina própria onde se situam as criptas ou glândulas de Liebercküm. Também se pode identificar a musculatura de Brücke a qual é responsável pela motilidade das vilosidades. Submucosa
Tecido conjuntivo contendo vasos e nervos onde estão as glândulas de Brünner responsáveis por uma secreção altamente básica para neutralizar a acidez do suco gástrico. O plexo de Meissner pode ser vizualizado como grupos de células basófilas formadas por tecido nervoso. Muscular Circular interna: apresenta fibras musculares lisas dispostas longitudinalmente. Longitudinal Externa: fibras musculares lisas cortadas transversalmente. Presença do plexo mioentérico de Auerbach no tecido conjuntivo perimuscular encontrado entre as camadas musculares. Serosa Tecido conjuntivo contendo vasos e nervos limitado por mesotélio.
Nesta lâmina encontramos as mesmas características acima descritas, porém com a ausência das glândulas de Brünner na submucosa do Jejuno, sendo caracterizada por apresentar um tecido conjuntivo contendo o plexo submucoso de Meissner. Entretanto na porção do Íleo a submucosa apresenta folículos linfóides confluentes conhecidos nesta região pela denominação de Placas de Peyer.
Mucosa Ausência de vilosidades, criptas de Lieberkhüm bem desenvolvidas e abundância de células caliciformes caracterizam bem esta lâmina do cólon. Em alguns preparados podem ser vistos folículos linfóides e a presença de infiltração linfocitária na lâmina própria. Submucosa Tecido conjuntivo com vasos e plexo submucoso de Meissner Muscular Circular interna e longitudinal externa. Esta última é modificada e forma as tenias do cólon. Presença plexo mioentérico de Auerbach Serosa Presença de muitos vasos sangüineos.
O reto é o único local do intestine grosso que apresenta pregas da mucosa. As glândulas de Lieberkhüm são pouco desenvolvidas ou menos profundas que na lâmina anterior. A presença de folículos linfódes fixos não é muito comum nesta região. Ausência de mesotélio aparece apenas adventícia.
Neste corte da passagem anorretal identificamos parte da lâmina mantendo muitas características do reto com muitas criptas de Liberkhüm cortadas transversalmente e parte do limite anocutâneo mantendo características de pele. A região anocutânea pode apresentar anexos tegumentares como folículos pilosos e glândulas sebáceas. Na submucosa do conduto anal há muitas veias pertencentes ao plexo hemorroidário. A transição destas duas regiões é marcada pela mudança de epitélio de revestimento cilíndrico simples para estratificado plano.