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UNIVERSIDADE VILA VELHA - UVV
CURSO DE ENFERMAGEM
LARYSSA RODRIGUES PEREIRA
TRABALHO DE PARTO E PARTO
Perguntas norteadoras sobre a aula
VILA VELHA – ES
LARYSSA RODRIGUES PEREIRA
TRABALHO DE PARTO E PARTO
Perguntas norteadoras sobre a aula
Atividade sobre a aula de trabalho de parto e parto apresentado à disciplina Sistematização da Assistência de Enfermagem na Saúde da Mulher II, como requisito parcial à obtenção de nota. Professor orientador: Hércules Luz da Silva
VILA VELHA – ES
ATIVIDADE
- Como reconhecer o início do trabalho de parto?
- Dieta: em gestantes de baixo risco, é orientado a ingestão de líquido claros (água, suco de frutas sem polpa e chás).
- Deambulação: aumenta o controle do trabalho de parto, promove a distração, facilita o suporte e diminui a necessidade de analgesia e indicação de cesárea. Reduz a incidência de retenção urinaria, constipação intestinal e fenômenos tromboembólicos pós-natal.
- Alívio da dor com métodos não farmacológicos: uso de terapias alternativas como acupuntura, hipnose, audioanalgesia, aromaterapia, musicoterapia, massagem, hidroterapia, apoio e banho auxiliam no suporte do trabalho de parto. - Que forma de assistência devem ser desestimuladas no trabalho de parto e parto?
- Dieta Zero: restrição da ingesta de líquidos e alimentos durante o trabalho de
parto não garante menor conteúdo estomacal. A abstenção de líquidos e alimentos deve ser abolida uma vez que o jejum apresenta efeitos deletérios para o binômio mãe-bebê, como: desidratação e cetose, hipoglicemia materna, comprometimento do bem-estar fetal, frequente tratamento com soluções glicosada, problemas associados a infusão excessiva de soro glicosado, aumento da glicemia fetal, hiperinsulinismo fetal e hiponatremia materna e fetal;
- Manobra de Kristeller: desarranja a contratilidade uterina, produz hipertonia, repercutindo ominosamente na vitabilidade fetal; pode culminar com deslocamento prematura de placenta e embolia amniótica;
- Amniotomia: empregada isoladamente é pior dos procedimentos, pela possibilidade de longo intervalo entre a ruptura e o início das contrações;
- Tricotomia de rotina: aumenta o risco de infecção, quando mais de uma hora transcorre a tricotomia e a incisão da pele. Aumento o risco de infecção por HIV e Hepatite, para a parturiente e o profissional;
- Ocitocina: Embora acelere o trabalho de parto aumentando a intensidade e a frequência das contrações uterinas, seu uso deve ser limitado aos casos em que esta hipoativa a dinâmica da matriz, preservando então a vitalidade fetal durante o parto.
- Enema rotineiro: pode causar risco de lesão intestinal e até eliminação de fezes liquefeitas no período de expulsão. Assim não há vantagens na sua utilização.
- Episiotomia: estudos norte-americanos mostraram que a episiotomia não diminui o risco de incontinência urinaria nem assegura efeito protetor ao recém- nascido. A episiotomia mediana eleva o risco de extensão para o reto e de comprometimento do esfíncter externo do ânus (laceração do terceiro e quarto grau) e, portanto, de incontinência fecal tardia. Podem aumentar a dispareunia quando comparada a lacerações espontâneas. Pode causar sofrimento fetal, parto prematuro, parto pélvico, ameaça perineal e distocia de ombro.
- Meperidina: devido as repercussões ominosas no recém-nascido são motivos para o ACOG (The American College of Obstetricians and Gynecologists) contra indica-la
- Quais as recomendações para alimentação durante o trabalho de parto, com base científica? Com base nas diretrizes nacionais de assistência ao parto normal do Ministério da Saúde, mulheres em trabalho de parto:
- podem ingerir líquidos, de preferência soluções isotônicas ao invés de somente água.
- que não estiverem sob efeito de opióides ou não apresentarem fatores de risco iminente para anestesia geral podem ingerir uma dieta leve.
- os antagonistas H2 e antiácidos não devem ser utilizados de rotina para mulheres de baixo risco para anestesia geral durante o trabalho de parto.
- que receberem opióides ou apresentarem fatores de risco que aumentem a chance de uma anestesia geral devem receber antagonistas H2 ou antiácidos.
- Porque no Brasil as taxas de cesárea são tão altas, e porque é tão difícil ter um parto normal de verdade? O elevado número de cesarianas no país coloca o Brasil em segundo lugar no mundo em percentual deste tipo de parto. Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece em até 15% a proporção recomendada de partos por cesariana, no Brasil esse percentual é de 57%. As cesarianas representam 40% dos partos realizados na rede pública de saúde. Já na rede particular, chegam a 84% dos partos. Os motivadores do aumento variam e incluem assistência agressiva (alta taxa de intervenção dolorosa e invasiva no parto normal); desinformação da sociedade; despreparo psicológico e cultural da mulher, marido e família, para parto vaginal; falha na qualidade de informação no pré-natal; medo de sentir dor e iatrogênica; valorização da formação cirúrgica do obstetra; desestímulo ou proibição por parte do obstetrizes e enfermeiras obstetras; comodidade/ controle/rapidez; conflitos de interesses: cesárea aumenta produtividade e lucratividade; proibição da cobertura de parto normal; e, privação de diretos maior no parto normal
- Para os nascidos, quais potenciais consequências nutricionais e metabólicas associadas ao modo de nascer (parto vaginal ou cesárea), e as doenças crônicas associadas? Justifique.
- Parto pré-termo
- Baixo peso ao nascer;