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A Influência do Estresse Oxidativo na Aterosclerose, Revisão de Literatura
Tipologia: Notas de estudo
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Teresina, 2014
A Influência do Estresse Oxidativo na Aterosclerose.
Resumo- Introdução: A aterosclerose é uma doença inflamatória e degenerativa que ocorre nos vasos sanguíneos, vários estudos mostram que a oxidação da LDL desempenha um papel crucial na patogênese da aterosclerose. A utilização de substâncias antioxidantes tem sido bastante estudada no intuito de prevenir ou reduzir o aumento da doença aterosclerótica. Objetivo: O objetivo desse estudo foi analisar a influencia do estresse oxidativo na aterosclerose. Metodologia: O estudo trata-se de uma revisão de literatura, que consiste na análise de artigos científicos. Resultados: Foram encontrados dezesseis artigos na base de dados Scielo, sendo que apenas quatro continham detalhes satisfatórios para a pesquisa, onde se encontravam no idioma português. Conclusão: Conclui-se que o estresse oxidativo é um fator primordial que precede o aparecimento de aterosclerose e que existem compostos antioxidantes que exercem um papel primordial na inibição ou prevenção da doença aterosclerótica.
Palavras chaves: aterosclerose, estresse oxidativo, antioxidantes.
Sumário
Introdução
A aterosclerose é uma doença inflamatória e degenerativa que ocorre nos vasos sanguíneos, onde resultam no estreitamento ou oclusão das artérias por um ateroma, que é o acúmulo de lipídios, elementos fibrosos e células inflamatórias no espaço subendotelial da íntima. A doença cardiovascular aterosclerótica é a principal causadora de morte no Brasil e no mundo, sendo que no Brasil é a enfermidade coronariana que acomete com maior frequência a população adulta (MARIANI; SPERETTA, 2011; TEODORO et al. 2010).
Durante muitos anos acreditou-se que a aterosclerose era apenas um acúmulo de lipídios na parede arterial, porém, nos últimas décadas estudos mostram que as lesões ateroscleróticas são respostas celulares e moleculares específicas. O processo aterosclerótico depende diretamente do depósito residual de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) na parede arterial e indiretamente por sua contribuição na geração de partículas de LDL pequenas e densas (MARIANI; SPERETTA, 2011).
Vários estudos mostram que a oxidação da LDL desempenha um papel crucial na patogênese da aterosclerose. Nesse processo, ocorre uma agressão na íntima do vaso e em resposta há a produção de moléculas de adesão para leucócitos e monócitos, que promovem o deslocamento e a adesão dessas células no vaso. Quando isso ocorre os monócitos migram para a camada íntima da artéria em resposta aos estímulos químicos atraentes, onde se diferenciam em macrófagos. Em seguida a LDL é reconhecida por receptores dos macrófagos que a internalizam formando as células espumosas, isto é, células gordurosas que originarão o ateroma (DE ANGELIS; SÉFORA, 2013).
A utilização de substâncias antioxidantes tem sido bastante estudada no intuito de prevenir ou reduzir o aumento da doença aterosclerótica. Os antioxidantes são compostos encontrados nos alimentos que tem a capacidade de inibir o estresse oxidativo, diminuindo a concentração de radicais livres no organismo e por isso estão envolvidos diretamente na prevenção da aterosclerose por inibirem a oxidação das LDL, diminuindo sua aterogenicidade e o risco da doença arterial coronariana. O objetivo desse estudo foi analisar a influencia do estresse oxidativo na aterosclerose (FERREIRA et al. 2010; MARIANI; SPERETTA, 2011).
Metodologia
O estudo trata-se de uma revisão de literatura, que consiste na análise de artigos científicos. Usaram-se como descritores as palavras aterosclerose e estresse oxidativo, no período de tempo de 2004 a 2014.
Resultados
Foram encontrados dezesseis artigos na base de dados Scielo, sendo que apenas quatro continham detalhes satisfatórios para a pesquisa, onde se encontravam no idioma português. O quadro a seguir descreve resumidamente a análise realizada:
Título do Artigo Ano de Publicação
Local Encontrado
Resumo
A perturbação do ambiente redox sistêmico em pacientes com aterosclerose.
2012 Scielo Esse trabalho foi destinado a descrever um estudo do estado redox, em pacientes com doença aterosclerótica, através da análise de marcadores do estresse oxidativo. Mecanismos moleculares de ação anti-inflamatória e antioxidante de polifenóis de uvas e vinho tinto na aterosclerose.
2013 Scielo Essa pesquisa visa investigar os possíveis mecanismos moleculares de ação dos
polifenóis de uvas e vinho tinto contra os processos oxidativos e inflamatórios envolvidos na aterosclerose. O Papel da Lipemia Pós- Prandial na Gênese da Aterosclerose: Particularidades do Diabetes Mellitus.
2007 Scielo Com esse estudo concluiu-se que a aterosclerose está associada ao estresse oxidativo, sendo um fator de risco para a progressão da doença aterosclerótica. Doença Renal Crônica, Inflamação e Aterosclerose: Novos Conceitos de um Velho Problema.
2007 Scielo A associação entre inflamação, desnutrição e aterosclerose acelerada compõe a síndrome MIA (malnutrition, inflammation and atherosclerosis), comumente detectada em urêmicos, e que está diretamente relacionada com a
Conclusão
Conclui-se que o estresse oxidativo é um fator primordial que precede o aparecimento de aterosclerose e que existem compostos antioxidantes que exercem um papel primordial na inibição ou prevenção da doença aterosclerótica. Entende-se que ainda não há um esclarecimento sobre o real papel dos antioxidantes em doenças metabólicas e sugerem-se novos estudos na área.
Referências Bibliográficas
SÉFORA, M; DE ANGELIS, Mc. Mecanismos moleculares de ação anti-inflamatória e antioxidante de polifenóis de uvas e vinho tinto na aterosclerose. Rev. Bras. PI. Med., Campinas, v. 15, n.4, p. 617-626, 2013.
ROCHE, Livan; HACES, Denet; ALÉN, Ana. A perturbação do ambiente redox sistêmico em pacientes com aterosclerose. Acta Bioquím Clín Latinoam, p. 375-83,
SIGNORI, Luis et al. O papel da lipemia pós-prandial na gênese da aterosclerose: particularidades do diabetes mellitus. Arq Bras Endocrinol Metab, p. 51-52, 2007.
DUMMER, Claus; THOMÉ, Fernando; VERONESE, Francisco. Doença renal crônica, inflamação e aterosclerose: novos conceitos de um velho problema. Rev Assoc Med Bras, p. 446-450, 2007.
FERREIRA, Rafaella et al. ; Antioxidantes e sua importância na alimentação. Revista Verde, Mossoró, v. 5, n. 5, p. 26-30, 2010.
TEODORO, Bruno et. al. A infuência da intensidade do exercício físico aeróbico no processo aterosclerótico. Rev. Bras Med Esporte, v. 15, n. 5, 2010.
MARIANI, Tiago; SPERETTA, Guilherme. Nutrição e exercício físico na prevenção dos fatores de riscos para desenvolvimento da aterosclerose. Rev. Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 5, n. 27, p. 133-144, 2011.
DE OLIVEIRA, Tânia et. al. Flavonóides e aterosclerose. RBAC, v. 42, p. 49-54, 2010.