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Aterosclerose, Notas de estudo de Biomedicina

A Influência do Estresse Oxidativo na Aterosclerose, Revisão de Literatura

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 07/10/2014

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saronny-rose-10 🇧🇷

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Centro Universitário Uninovafapi
Curso de Biomedicina
Helena Lohanna Santana de Sousa
Layse Layanne Ribeiro Mendes
Juliana Marques da Silva
Saronny Rose Pereira
Susana Silva Bezerra
A INFLUÊNCIA DO ESTRESSE OXIDATIVO
NA ATEROSCLEROSE
Teresina, 2014
A Influência do Estresse Oxidativo na Aterosclerose.
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Centro Universitário Uninovafapi

Curso de Biomedicina

Helena Lohanna Santana de Sousa

Layse Layanne Ribeiro Mendes

Juliana Marques da Silva

Saronny Rose Pereira

Susana Silva Bezerra

A INFLUÊNCIA DO ESTRESSE OXIDATIVO

NA ATEROSCLEROSE

Teresina, 2014

A Influência do Estresse Oxidativo na Aterosclerose.

Resumo- Introdução: A aterosclerose é uma doença inflamatória e degenerativa que ocorre nos vasos sanguíneos, vários estudos mostram que a oxidação da LDL desempenha um papel crucial na patogênese da aterosclerose. A utilização de substâncias antioxidantes tem sido bastante estudada no intuito de prevenir ou reduzir o aumento da doença aterosclerótica. Objetivo: O objetivo desse estudo foi analisar a influencia do estresse oxidativo na aterosclerose. Metodologia: O estudo trata-se de uma revisão de literatura, que consiste na análise de artigos científicos. Resultados: Foram encontrados dezesseis artigos na base de dados Scielo, sendo que apenas quatro continham detalhes satisfatórios para a pesquisa, onde se encontravam no idioma português. Conclusão: Conclui-se que o estresse oxidativo é um fator primordial que precede o aparecimento de aterosclerose e que existem compostos antioxidantes que exercem um papel primordial na inibição ou prevenção da doença aterosclerótica.

Palavras chaves: aterosclerose, estresse oxidativo, antioxidantes.

Sumário

Introdução

A aterosclerose é uma doença inflamatória e degenerativa que ocorre nos vasos sanguíneos, onde resultam no estreitamento ou oclusão das artérias por um ateroma, que é o acúmulo de lipídios, elementos fibrosos e células inflamatórias no espaço subendotelial da íntima. A doença cardiovascular aterosclerótica é a principal causadora de morte no Brasil e no mundo, sendo que no Brasil é a enfermidade coronariana que acomete com maior frequência a população adulta (MARIANI; SPERETTA, 2011; TEODORO et al. 2010).

Durante muitos anos acreditou-se que a aterosclerose era apenas um acúmulo de lipídios na parede arterial, porém, nos últimas décadas estudos mostram que as lesões ateroscleróticas são respostas celulares e moleculares específicas. O processo aterosclerótico depende diretamente do depósito residual de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) na parede arterial e indiretamente por sua contribuição na geração de partículas de LDL pequenas e densas (MARIANI; SPERETTA, 2011).

Vários estudos mostram que a oxidação da LDL desempenha um papel crucial na patogênese da aterosclerose. Nesse processo, ocorre uma agressão na íntima do vaso e em resposta há a produção de moléculas de adesão para leucócitos e monócitos, que promovem o deslocamento e a adesão dessas células no vaso. Quando isso ocorre os monócitos migram para a camada íntima da artéria em resposta aos estímulos químicos atraentes, onde se diferenciam em macrófagos. Em seguida a LDL é reconhecida por receptores dos macrófagos que a internalizam formando as células espumosas, isto é, células gordurosas que originarão o ateroma (DE ANGELIS; SÉFORA, 2013).

A utilização de substâncias antioxidantes tem sido bastante estudada no intuito de prevenir ou reduzir o aumento da doença aterosclerótica. Os antioxidantes são compostos encontrados nos alimentos que tem a capacidade de inibir o estresse oxidativo, diminuindo a concentração de radicais livres no organismo e por isso estão envolvidos diretamente na prevenção da aterosclerose por inibirem a oxidação das LDL, diminuindo sua aterogenicidade e o risco da doença arterial coronariana. O objetivo desse estudo foi analisar a influencia do estresse oxidativo na aterosclerose (FERREIRA et al. 2010; MARIANI; SPERETTA, 2011).

Metodologia

O estudo trata-se de uma revisão de literatura, que consiste na análise de artigos científicos. Usaram-se como descritores as palavras aterosclerose e estresse oxidativo, no período de tempo de 2004 a 2014.

Resultados

Foram encontrados dezesseis artigos na base de dados Scielo, sendo que apenas quatro continham detalhes satisfatórios para a pesquisa, onde se encontravam no idioma português. O quadro a seguir descreve resumidamente a análise realizada:

Título do Artigo Ano de Publicação

Local Encontrado

Resumo

A perturbação do ambiente redox sistêmico em pacientes com aterosclerose.

2012 Scielo Esse trabalho foi destinado a descrever um estudo do estado redox, em pacientes com doença aterosclerótica, através da análise de marcadores do estresse oxidativo. Mecanismos moleculares de ação anti-inflamatória e antioxidante de polifenóis de uvas e vinho tinto na aterosclerose.

2013 Scielo Essa pesquisa visa investigar os possíveis mecanismos moleculares de ação dos

polifenóis de uvas e vinho tinto contra os processos oxidativos e inflamatórios envolvidos na aterosclerose. O Papel da Lipemia Pós- Prandial na Gênese da Aterosclerose: Particularidades do Diabetes Mellitus.

2007 Scielo Com esse estudo concluiu-se que a aterosclerose está associada ao estresse oxidativo, sendo um fator de risco para a progressão da doença aterosclerótica. Doença Renal Crônica, Inflamação e Aterosclerose: Novos Conceitos de um Velho Problema.

2007 Scielo A associação entre inflamação, desnutrição e aterosclerose acelerada compõe a síndrome MIA (malnutrition, inflammation and atherosclerosis), comumente detectada em urêmicos, e que está diretamente relacionada com a

Conclusão

Conclui-se que o estresse oxidativo é um fator primordial que precede o aparecimento de aterosclerose e que existem compostos antioxidantes que exercem um papel primordial na inibição ou prevenção da doença aterosclerótica. Entende-se que ainda não há um esclarecimento sobre o real papel dos antioxidantes em doenças metabólicas e sugerem-se novos estudos na área.

Referências Bibliográficas

SÉFORA, M; DE ANGELIS, Mc. Mecanismos moleculares de ação anti-inflamatória e antioxidante de polifenóis de uvas e vinho tinto na aterosclerose. Rev. Bras. PI. Med., Campinas, v. 15, n.4, p. 617-626, 2013.

ROCHE, Livan; HACES, Denet; ALÉN, Ana. A perturbação do ambiente redox sistêmico em pacientes com aterosclerose. Acta Bioquím Clín Latinoam, p. 375-83,

SIGNORI, Luis et al. O papel da lipemia pós-prandial na gênese da aterosclerose: particularidades do diabetes mellitus. Arq Bras Endocrinol Metab, p. 51-52, 2007.

DUMMER, Claus; THOMÉ, Fernando; VERONESE, Francisco. Doença renal crônica, inflamação e aterosclerose: novos conceitos de um velho problema. Rev Assoc Med Bras, p. 446-450, 2007.

FERREIRA, Rafaella et al. ; Antioxidantes e sua importância na alimentação. Revista Verde, Mossoró, v. 5, n. 5, p. 26-30, 2010.

TEODORO, Bruno et. al. A infuência da intensidade do exercício físico aeróbico no processo aterosclerótico. Rev. Bras Med Esporte, v. 15, n. 5, 2010.

MARIANI, Tiago; SPERETTA, Guilherme. Nutrição e exercício físico na prevenção dos fatores de riscos para desenvolvimento da aterosclerose. Rev. Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 5, n. 27, p. 133-144, 2011.

DE OLIVEIRA, Tânia et. al. Flavonóides e aterosclerose. RBAC, v. 42, p. 49-54, 2010.